Um Amor Proibido em Hogwarts. escrita por B_M_P_C


Capítulo 35
A segunda prova.


Notas iniciais do capítulo

Bem, espero que gostem ;D
Boa leitura ;D



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Rose narrando:

         Não, não era o Voldemort, ou qualquer coisa assim, era o fantasma de Godric Griffyndor, ou algo do tipo. Eu fiquei surpresa, porque nenhum dos fundadores tinha algum fantasma, mas bem, ele estava lá, ou algo que se parecia com ele.

         Alto, forte, com cabelos castanhos meio arruivados, uma barba um pouco longa da mesma cor dos cabelos, olhos que pareciam ter um brilho de ousadia e coragem, vestes antigas, e uma espada no cinto, ou melhor, só o espectro de uma espada.

         -Prontos? Defina o que é estarmos prontos – eu falei olhando pro espectro, ou fantasma, o que quer que aquilo fosse, ele me olhou, como se me analisasse – Nós unimos três casas da Grifinória, vamos ter que enfrentar a porra de uma prova, pra depois quase matar tentando salvar Hogwarts, e sabe o que é mais legal é que estamos fazendo isso porque queremos. E não sabemos se vamos conseguir, ou se estamos prontos, mas nós queremos fazer. Todo mundo tá com medo, mas todo mundo tá pronto sim, e não é só a gente – eu falei tudo de uma vez, eu sei, eu deveria estar quase ficando louca com tanta pressão em cima de mim, mas sinceramente, eu estava com raiva da voz de duvida dele. Porque as pessoas duvidavam de nós adolescentes?

         -Bem, Grifinória, você seria uma boa aluna, se eu estivesse vivo para te ensinar, mas não respondeu a minha pergunta, você está pronta, pro que quer que vá enfrentar depois de passar por mim? – ele perguntou olhando bem em meus olhos, eu dei um sorriso torto, muito maroto, e nem precisei pensar na resposta. Eu estava pronta, mesmo que eu não soubesse o que poderia acontecer ali, eu estava pronta sim.

         -Eu estou – respondi para Griffyndor, que juro, mesmo naquela forma espectral deu um sorriso maroto, de todo Grifinório. Ele repetiu a pergunta para o Scorp, que respondeu sem pensar, pro Al que fez a mesma coisa, e pra Sophi, que olhou Griffyndor dos pés a cabeça, como se estivesse perguntando com o olhar, como ele ousava pensar que ela diria que não estava pronta. Ela assentiu.

         -Bem, a resposta de vocês é verdadeira – ele disse dando um passo atrás – Estão prontos, mais do que imaginam. É hora de prosseguirem.

-Espere senhor, você esteve mesmo aqui?  - Scorp perguntou olhando pra Griffyndor, nós dois sabíamos que ele não era um fantasma, e muito menos tinha algum feitiço que nós conhecêssemos capazes de trazer fantasmas pra Terra.

-Um espectro desenvolvido por alguém sim, mas se a pessoa que fui em vida, passou por aqui Sr. Malfoy, isso só os mistérios da magia, que nenhum bruxa desvendou ainda, pode responder, por enquanto basta acreditar, porque o impossível, é possível – e dizendo isso, o fantasma do fundador da nossa casa sumiu em uma nuvem de fumaça vermelha, e dourada.

-Isso foi... Estranho – sussurrou Al, tirando as palavras da minha boca, eu assenti, e empunhei minha varinha, aquilo só tinha sido uma distração a verdadeira prova estava prestes a começar, e eu sabia disso.

-Foi Al, e isso me lembra que a verdadeira prova está pra começar, precisamos achar um objeto perdido, e enfrentar um monte de coisas mágicas, então fiquem prontos – eu sussurrei, ouvindo um farfalhar na mata. Eu sabia que aquela prova não ia ser fácil, tanto pela dificuldade normal, tanto pelo Feitiço.

Albus narrando:

Depois do momento estranho com o espectro do Griffyndor, e Rose empunhando a varinha, eu comecei a por a minha cabeça pra funcionar. Eu sabia que nós estávamos esquecendo alguma coisa importante, e estava tentando lembrar o que era. Ah! Merda, nós teríamos que entrar na floresta.

-Rose, e Scorp, lembra que agente tem que achar a porra de um objeto perdido? – eu falei olhando pra Rose, que me olhou com uma cara de quem estava dizendo mentalmente: “Merda, se eu sair viva dessa eu mato quem fez a porra dessa prova”, e como era Rose, provavelmente até em um palavreado um pouco pior que esse.

-Ah! Merda – murmurou Rose, olhando de onde as folhas estavam farfalhando – Espero que saíamos vivos dessa, porque eu vou matar quem fez essa prova – ela sussurrou isso, acendendo a varinha e olhando pra mim e pra Sophie, e depois pro Scorp, onde os olhares trocados foram um pouquinho mais demorados.

-Certo – sussurrou Sophi – Vamos fazer assim – Rose, e Scorp olharam para ela, desviando o olhar um do outro – Nós precisamos entrar, mas deve ter um caminho certo a seguir, uma trilha ou algo assim, eu estava aqui pensando em algo que você disse Rose, sobre o pomo de prata – Rose sorriu e piscou pra Sophie, colocando a mão no bolso e tirando o pomo de prata do bolso.

-Eles ajudam os seus donos – Rose sussurrou, e fez o pomo se abrir – Leve-nos até o caminho certo pra acharmos o objeto que precisamos achar – ela disse pro pomo, que começou a voar, em direção até onde as folhas estavam se mexendo.

-Pelo menos uma vez na vida eu posso agradecer pela tua mania de andar com pomos de ouro, ou de prata no bolso, priminha – eu sussurrei pra Rose, que revirou os olhos, e nós quatro juntos começamos a seguir o pomo.

Ele nos levou por uma trilha que tinha sido feita há pouco tempo, estávamos com as varinhas acesas, as sombras da floresta faziam não ter diferença alguma, entre o dia e a noite. Estávamos andando já fazia uns quinze minutos, eu e Sophi íamos abraçados, e Rose e Scorp, com as mãos entrelaçadas, e então o pomo voou pra cima, e parou. Eu acompanhei o pomo com o olhar, e quando voltei o meu olhar pra baixo, eu pensei que nós estávamos fodidos de vez.

Tinha uma esfinge, ou melhor duas esfinges, paradas, uma pra podermos passar, e entrar dentro de uma clareira, e a outra pra sairmos, e o que tinha na clareira, nós não conseguíamos ver.

-Ah! Merda – eu, Rose, Scorp e Sophi falamos juntos, será que o pessoal queria foder de vez com a nossa vida mesmo?

-Se quiserem entrar nessa clareira terão que responder o meu enigma – falou a esfinge, eu a olhei, querendo falar, pra ela contar uma novidade, todo mundo sabia que agente ia ter que responder a porra de um enigma mesmo.

-Todo mundo sabe disso, agora fala logo essa porra antes que eu perca a paciência – falou Rose, olhando malignamente pra Esfinge. Sophi, suspirou, mas lançou um olhar um pouquinho (muito) malvado pra esfinge, e eu juro que se aquela merda fosse um menino, já tinha saído correndo delas.

Sophie narrando:

-Vocês só tem uma chance de acertar, por isso pensem bem antes de responder – ah! Sério, eu ia começar a xingar a Esfinge como a Rose ia fazer se ela não falasse logo a porra do enigma.

-Fala logo merda – eu e Rose falamos juntas, e a esfinge, nos olhou como se fosse nos comer, o que eu duvido que fosse já que os professores não deixariam nós sermos comidos por uma esfinge, deixariam?

-Em uma ponte alto três bruxos encontram a morte, um por não saber o valor da humildade, o outro por não entender a morte, e o terceiro é o único que morre encontrando uma velha amiga, qual era o nome dos três bruxos? – Droga, quem diabos, fazia a porra de uma pergunta ridícula como essa? Como eu ia saber o nome dos três bruxos?

-Ah... Droga – murmurou Rose, olhando pra mim, pro Al, e pro Scorp, nós nos aproximamos e olhamos um pro outro – Alguém pelo amor de Morgana e Merlin diz que sabe a resposta! – não eram nomes lógicos, eu sabia disso, o nome deles não eram Babaca, Frustrado, e Amigo da Morte... Peraí, o Conto dos Três Irmãos! Como eu não tinha pensando nisso antes?

-Como eu não pensei nisso antes, e você Rose, que ama esse conto – eu falei pra ela – Três bruxos poderosos criaram três artefatos, e uma história foi criada com eles, foi O Conto dos Três irmãos, eu só não lembro o nome dos três bruxos que inspiraram a história... Eram os irmãos Peverell...

-Ignoto, era um deles – falou Al, nós olhamos pra ele – A minha capa, vem dele, sou tipo, um descendente do cara, e meu pai contou essa história pra mim, já várias vezes – Ele olhou pra nós e piscou, eu tive que me conter pra não beijar Al quando ele fez isso. Ai, ele era tão fofo...

-Cadmo, era o outro nome – sussurrou Scorp – Que foi Rose, você vivia contando essa história, você não se lembra? – ele perguntou olhando pra Rose, que estava branca.

-Eu lembro Scorp, e o último se chamava Antíoco – ela sussurrou – Se a gente tiver errado, corram, eu seguro essa merda – ela murmurou e olhou pra esfinge, sorrindo, um sorriso torto, ao mesmo tempo maroto e irritante. Não sei como ela conseguia fazer aquilo.

-Rose, pode deixar que eu respondo – eu murmurei vendo que Rose estava bem pálida, Scorp a abraçou, e nós a olhamos preocupados, o que estava acontecendo com ela? – O nome dos bruxos, que na verdade eram irmãos, era Antíoco, Cadmo e Ignoto Peverell – eu levantei o tom da minha voz, e a esfinge, juro que soltou um suspiro e abriu passagem.

         -Boa sorte – ela disse enquanto nós passávamos – Vocês vão precisar – Al me abraçou, eu estava preocupada com Rose, que se soltou de Scorp e caiu no chão.

         -O que tá acontecendo? – eu perguntei olhando pra Al, e nós dois fomos até Rose, que já estava nos braços de Scorp.

         -Eu não sei, mas não é hora pra isso – ela sussurrou, levantando e tentando dar um sorriso.

         -Rose – eu falei pegando o pulso dela, e a forçando olhar pra mim – A prova não importa, não vá se matar por causa de pontos – ela deu um sorrisinho, e eu bufei – Você tá bem?

         -Eu não sei Sophi, mas vou ficar melhor se continuarmos, pelos meus cálculos, tirando a porra da outra esfinge, que não conta, temos dois animais furiosos pra enfrentar – ela disse, e se soltou, empunhando a varinha, e jogando o cabelo pra trás.

         Eu suspirei, a Rose era mais teimosa do que qualquer outra pessoa, eu só esperava que não fosse nada sério, se não ia ser pior pra ela.

         Scorpius narrando:

         Rose estava muito pálida, e quente, ela estava com febre, e eu não sei como ela ainda estava de pé, mas teimosa do jeito que ela era, só matando e olhe lá, pra ela parar agora, e o que ela falou estava certo. Eu levantei e fiquei o mais próximo que eu conseguia dela, caso ela precisasse de ajuda.

         -Scorpius – Rose sussurrou, fazendo com que eu parasse, e Al e Sophie também – Acho que agente tá ferrado... – ferrado? Sério Rose, eu acho que agente tá fodido mesmo, tinha quatro hipógrifos, trancando a nossa passagem. Bem, a Rose, o Al, iriam se dar bem, a Sophie provavelmente também, mas digamos que meu pai não tinha tido uma experiência muito agradável com aqueles animais, e eles não eram os meus preferidos...

         -Merda – eu murmurei olhando pros Hipógrifos, que aliás pareciam maiores do que os normais – E o que agente faz agora? – Eu perguntei pra Rose, que suspirou e deu um passo a frente -
Rose você é louca?

         -Não, mas meu tio sempre explica, que você deve manter o contado visual com o Hipógrifo – ela começou a manter contato visual com um alto, grande, e branco que estava no meio – Faz uma curvatura – Ela se curvou mantendo o contato visual com o bicho – E torce pra que ele se curve também – ela disse sussurrando, e tentando não piscar, o Hipógrifo fez uma curvatura, e esperou que Rose o agradasse, ela o fez, com um sorriso no rosto – Agora tentem fazer isso vocês, se não nós não vamos poder chegar até o fim, e eu acho que isso é uma prova sobre a nossa capacidade – ela sussurrou, e o Hipógrifo passou o bico levemente nas mãos de Rose, como se estivesse a agradando também.

         Al foi o segundo a tentar ele pegou um cinza, com penas brancas, que estava perto de uma árvore, e fez o mesmo que a Rose, depois foi a Sophie que pegou um com penugens douradas no outro canto. Sobrou pra mim um que era o mais alto, e completamente negro. Ele parecia ser perigoso.

         Eu suspirei, e reuni a minha coragem Grifinória, lembrando que eu não era o meu pai, eu era Scorpius Malfoy, um Grifinório que amava uma Weasley. Fui me aproximando devagar, mantendo contato visual com o Hipógrifo, eu fiz a curvatura, e ele não demorou pra responder, quase em um sinal de respeito, e então ele deu permissão para que eu passasse a mão em suas penas, e pelos, o que quer que fosse, era macio.

         -Eu sou Scorpius Malfoy – eu sussurrei , e o bicho pareceu assentir – E agora Rose? – eu perguntei a olhando, ela estava abraçada com o Hipógrifo, e sorriu pra mim.

         -Temos duas opções, ficar aqui, e enfrentar um enigma da esfinge, depois é claro de ter acabado com aqueles tronquilhos, e os explosivins – ela falou apontando pra perto da outra esfinge – Ou simplesmente subimos nesses lindos e maravilhosos animais, e pousamos do outro lado da esfinge – eu suspirei e olhei pro meu Hipógrifo, que parecia estar assentindo.

         -Que tal a segunda opção? – nós falamos todos juntos, e demos umas risadas baixinhas. Cada um montou no hipógrifo que estava a sua disposição, e eles começaram a voar. Era estranho, diferente de uma vassoura, parecia mais que eu estava tentando me equilibrar em um cavalo com asas do que qualquer outra coisa, se bem que diferente de um cavalo, acho que ali chacoalhava mais, mesmo assim, sentir o vento bater no rosto, era muito bom.

         Os Hipógrifos desceram do outro lado da esfinge, onde tudo parecia calmo, nós descemos, e com uma curvatura, eles voaram para a floresta proibida, deixando-nos sozinhos, em um campo aberto.

         -Mas que diabos é isso? – Sophie perguntou, olhando em volta, estávamos em um campo, em alguma margem do lado, onde várias bolhas de sabão estavam flutuando, misturada com outras de fogo, o pomo parecia estar voando bem louco por entre elas.

         -Ai! Não estourem as bolhas, elas queimam – falou AL, jogando água no dedo, eu olhei pra Rose, que estava de olhos fechados, e começou a caminhar por entre as bolhas. Se elas queimavam, não poderíamos ir até o outro lado, mas Rose, parecia estar dançando uma dança que só ela conhecia. E estava no meio onde não havia muitas bolhas daquelas.

         Mas qual era o objetivo daquela prova afinal?

Rose narrando:

         Algo começou a me levar até a metade daquele campo aberto, onde não haviam bolhas mágicas, eu tinha lido em algum lugar, eram uma espécie de fronteira de uns seres, só que eu não me lembrava que seres.

         -Rose Weasley – eu ouvi uma voz suave e ao mesmo tempo melodiosa me chamar, eu me virei e logo me lembrei que seres que eram. Elfos, não elfos domésticos, elfos mesmo, era uma mulher alta, com uma pele um pouco esverdeada, olhos bem azuis, cabelos compridos e verdes, uma orelha pontuda, vestida com um vestido de flores. Eram uma espécie de seres mágicos, que viviam isolados, sem contanto com os bruxos, tinham sorte os que falavam com eles. E até eram raros os que sobreviviam para contar história sobre a barreira de proteção deles. Esses tipos de elfos foram vistos oficialmente por bruxos há no mínimo uns quinhentos anos atrás – Aceitamos fazer parte dessa prova por um único motivo, você e seus amigos tem um coração puro, terão eles por muito tempo, só depende de vocês – a voz era suave, e não pedia resposta. A elfa se aproximou de mim, e colocou um colar com uma estrela de seis pontas, que na verdade, eram dois triângulos, sobrepostos, envoltos em um círculo. E depois, colocou um pequeno objeto na minha mão – O colar, é um presente nosso para você, e o segundo é o objeto que procuram.

         -Obrigada – eu falei com a voz baixinha e a elfa sorriu, dando uma piscadinha, e sumindo na mata, levando as bolhas junto. Eu estava com uma das mãos fechadas, segurando o objeto, e a outra no colar que eu ganhara.

         Eu ainda não tinha entendido aquela prova, eu pensei que seria mais difícil, igual a primeira, e foi aí que eu entendi tudo o que o pomo falara.

A prova não será igual ao do Torneio Tribruxo, ela será diferente.

         É claro que não foi igual, ela não teve tanta ação e perigo ela testou nos mesmos.   

Começará no Lago, entrará em uma floresta Proibida.

Saímos do lago, que é onde entramos por Hogwarts, entramos na floresta, o lugar proibido que todo aluno de Hogwarts, por mais certo que for, já entrou.

Três coisas enfrentarão.

A Esfinge, testou nossa inteligência, o Hipógrifo, a nossa coragem, e o nosso coração, a Elfa não nos confrontou, mas agiu bem porque nós éramos pessoas que mereciam. E também tinha o Griffyndor, mas eu não sei se aquele espectro conta como coisa, e se estava na prova ou não, mesmo assim, foram três grandes desafios, desde que começou a prova. O Griffyndor, só testou a nossa coragem, ou foi o Feitiço, mas em fim, nós enfrentamos nós mesmos, de novo.

         O que procuram é pequeno e importante.

         O objeto era pequeno e estava na minha mão. Ele pulsava magia.

Se no fim merecerem de um dos seres vocês o ganharão.

         Nós ganhamos dos elfos aquilo, então merecíamos.

         Boa sorte vencedores, vocês irão precisar.

         Nós tivemos sorte, e eu estava pensando se aquilo não era um desejo para quando enfrentássemos o Feitiço?

         -Rose – eu ouvi Scorp me chamar, eu abri os olhos, eu estava em seus braços – Você está bem? O que aconteceu aqui? – eu sorri e assenti, eu estava bem, algo havia puxado a minha força, mas depois que falei com aquela elfa, parecia que tudo estava bem, pelo menos comigo. Eu expliquei tudo, e repeti as palavras, mostrando a minha mão.

         Nós abrimos o pacote, e nesse momento, a mesma coisa que nos levou até a prova, nos levou de volta pro lago. Novamente fomos os primeiros a retornar, e algo me dizia que algo estava errado.

         Assim que chegamos nos ouvimos um grito, e vimos quatro sonserinos tentando deter um dragão enorme e vermelho, algo me dizia que os caminhos tinham sido sorteados, e que nos demos sortes de pegarmos os Hipógrifos.

         Eu empunhei a varinha, guardando o objeto no bolso, e suspirando. Al, Scorp e Sophi tinham feito o mesmo, nós nos entreolhamos e piscamos um pro outro.

         -Gente, empunhem as varinhas de vocês, e estuporem o dragão no três – eu gritei fazendo com que a minha voz fosse pronunciada por toda a platéia com um feitiço – UM, DOIS, TRÊS! ESTUPEFAÇA! – eu berrei com toda a minha força, sendo seguida por umas mil pessoas, entre alunos, pais e professores. E o Dragão, caiu estupefado, no margem do lago, poucos metros antes de chegar na arquibancada, e quase em cima do salgueiro lutador, por pouco não arrancou a árvore.

         -Estava tudo sobre controle – eu ouvi um dos sonserinos berrar com uma garota – Até você resolver tirar a porra do espelho de bolso e fazer reflexo, tirando a minha concentração e acordando o dragão – a garota estava descabelada, e revirou os olhos. E foi aí que começou uma briga entre eles, eu suspirei, e sem olhar pros meus amigos, o que podia ser um erro, eu fui até eles e mandei todo mundo calar a boca.

         -Olha aqui, vocês acordaram a porra do dragão, mas tão vivos, invés de ficarem aí se culpando, ou falando merda, não deveriam tar agradecendo a Merlin, a Deus, ou a quem quer que sejam que vocês não morreram – eu falei séria, e gritando olhando pra cada um deles – Será que vocês não vem, Hogwarts precisa de vocês, e invés de perceberem isso e darem uma chance pra conversarem com qualquer outra casa, se fecham na porra da casa de vocês, se achando os fodões excluídos do colégio? Parem de gritar consigo mesmos seus hipócritas, ajam como um grupo, vocês são da mesma casa, tem que se proteger – eu berrei pra eles, que abaixaram os olhares – A Grifinória, a Corvinal e a Lufa-Lufa, precisam falar com vocês, mas será que vocês podem nos escutar? Porque será que nós não falamos ainda, é complicado falar com vocês! É sempre assim, vocês são inteligentes, mas tem que aprender a agir em equipe – eu já estava sem fôlego de tanto brigar com eles.

         -Como assim Hogwarts precisa de nós? – perguntou um dos sonserinos baixinho, eu suspirei e olhei pro Scorp, pro Al, pra Sophi, e pros Corvinais, que tinham acabado de chegar. Acho que a nossa oportunidade de nos unir com a sonserina tinha chegado, e nós não podíamos perder.

         -Você explica Rose, ou quer que alguém explique por você? – Scorp perguntou pra mim, eu mordi o lábio e pisquei, eu tinha que contar, mas ia precisar deles.

         -Pode deixar comigo, só me ajudem, por favor – eu falei e olhei pros sonserinos, a hora tinha chegado, depois de uma prova totalmente cansativa, não por ser difícil, mas por ter algo muito importante nela, era hora de terminarmos de unir Hogwarts e dar o primeiro grande passo pra luta contra o Feitiço.


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Notas finais do capítulo

Sobre o Griffyndor, eles ainda não sabem, mas ele não deveria ter aparecido, e sobre os elfos, eu inventei, e eu sei que não tem isso no HP, mas eu achei que ficaria legal colocar, então me falem o que acharam tá?

Posto com quatro lindos reviews *--*
beijoos ;*