Um Amor Proibido em Hogwarts. escrita por B_M_P_C


Capítulo 24
Pega no flagra! Aceitação de um namoro...


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ;D



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         Lilly narrando:

         Ai meu santo Merlin! Eu não acredito que o Al contou pro papai que eu tô namorando, quer dizer não que faça alguma diferença, mas meu pai acha que eu sou a princesinha dele, a menininha pura e inocente. Eu sou pura, mas nem um pouco inocente. Se ele quisesse achar alguém inocente, fosse falar com a Rose. Porque eu já tinha ficado com um monte de meninos de Hogwarts. Não que eu fosse uma vadia igual as outras, mas eu simplesmente não me apegava muito fácil aos garotos.

         Foi aí que o Thomas apareceu, ele é simplesmente perfeito, e eu gosto muito dele, por isso, estamos namorando. Foi um dos únicos garotos que eu fiquei mais de uma vez.

         -E agora que o seu pai sabe? – perguntou Thom me acordando das minhas lamentações mentais, sobre o boca aberta, vadio do meu irmão ter contando pro papai. Por isso o James era mais legal... Não, não era não, ele era pior que um fofoqueiro, e ainda não deixava eu ficar com os garotos. Ou seja, que belos irmãos que eu tenho!

         -Eu não sei Thom, eu não sei, acho que fica tudo normal, meu pai não pode me impedir de namorar, eu tenho permissão da mamãe – fato, como todo mundo sabe, minha linda e amada mãe, teve um monte de namorados, e ela até me dava algumas dicas sobre isso. É tão bom ter uma mãe assim... Mas não é bom ter um irmão ciumento, e o outro fofoqueiro!

         -Bem, nós damos um jeito, certo Lilly, como você diz, eu sempre tenho um plano – ele falou passando a mão no meu rosto,e sorrindo. Nós estávamos no corredor, indo pra biblioteca. Eu sorri pra Thom, e tentei não me perder em seus olhos. E eu mal vi, e já estávamos nos beijando. E por Morgana a bruxa mais sensual que existiu! Aquele garoto beijava muito bem! Me deixava praticamente nas nuvens...

         -Lilly Luna Potter, que Diabos está acontecendo aqui? – esse foi meu pai, interrompendo o meu beijo com o Thomas, quebrando o meu clima e o do meu namorado. Eu nunca tinha visto meu pai com raiva, talvez algumas vezes, quando ele brigava com Al, e com o Jay, mas tipo, não daquele jeito. Ele estava com os olhos verdes super sérios, e furiosos, estava com uma expressão cruel no rosto, e muito arrogante, eu acho que é algo dos Potter, o Jay ficava mais ou menos do mesmo jeito quando me pegava ficando com algum garoto... Ou seja, eu estava muito ferrada! Meu pai ia me matar, e depois (ou antes) ia matar o Thom.

         -Nada pai – eu respondi com um sorriso amarelo apertando a mão do Thom de um jeito que eu significava mais ou menos “Ao meu sinal, você corre!”.

         -Quem nada é peixe, sereias e a lula gigante Lilly – meu pai respondeu arqueando uma sobrancelha, e olhando com muita raiva pra Thom que se encolheu.

         -CORRE – eu berrei pra Thom, e saí correndo dali, praticamente puxando Thom, que depois do susto inicial, tomou frente. Nem preciso dizer que nosso pai estava nos perseguindo né? Mas então, o Tio Ron se uniu a ele, acho que ele estava procurando a Rose e o Scorp, pra ter uma conversinha já que a mamãe e a Tia Herms (lê-se Tia Mione) estavam conversando com a Minerva McGonagall. Eu e meu lindo namorado, estávamos correndo, e rindo, apesar de estarmos correndo risco de vida.

         -Você é maluquinha, e é por isso que eu te amo – gritou Thom, e eu parei de supetão, batendo nele, e caindo em seus braços, ele me segurou e me puxou pra perto de si.

         -Eu ouvi bem, você disse que me ama? – era a primeira vez, que um garoto, falava isso pra mim, ele suspirou e sorriu.

         -Disse sim Lilly, eu amo você – vale salientar que o Thom tem a idade do James, ou seja era dois anos mais velho do que eu, só que ele parecia estar sendo sincero – E eu tô falando sério – ele murmurou em meu ouvido – Eu juro pela minha própria vida – eu sorri pra Thom, quando um bruxo diz isso, no tom que ele usou, se for uma mentira, ele morre.

         -Eu te amo Thom – eu sussurrei em resposta – Só não me decepcione – eu falei sorrindo pra ele, que me beijou.

         -Não se preocupe Lilly, eu sei que sou mais velho que você, e tecnicamente falando eu deveria ser tipo aqueles caras que só querem... sexo, só que com você é diferente – ele falou isso com tanto amor nos olhos, que meu coração pareceu que ia se derreter, eu sorri pra Thom e o beijei, o beijei com amor. Com toda a paixão que eu tinha por ele. Thom era meu amigo, e amigo de James, e eu sabia que ele era diferente.

         Eu sei, estávamos fugindo do meu pai, mas eu e ele esquecemos completamente disso, se bem que estávamos no Salão Principal, e pelo que eu notei assim que eu e Thom nos separamos, o Al, a Sophi, o Scorp, a Rose e o James estavam olhando a cena, junto da minha mãe, da Tia Herms. Tia Mi (lê-se diretora Minerva). Meu pai nos encarando com um misto de raiva e incredulidade, e o Tio Ron com um bastão de quadribol na mão, encarando o Scorp.

         -Se não tem jeito, pelo menos usem camisinha, e espere a Rose ter quinze anos – falou meu pai, fazendo com que eu corasse e que Thom risse.

         -Pode deixar a Lilly está em boas mãos – falou Thom, me puxando pra perto de si, e arrancando um sorriso dos lábios de meu pai, se bem que com minha mãe o encarando mortalmente, se ele agisse diferente, ele estava bem ferrado.

         -Scorp – eu ouvi a Rose murmurar pro loiro oxigenado que é super gente boa – Se precisar, agente saí correndo daqui – ela murmurou, e Scorp abafou a risada. A voz que Rose usou foi bem engraçada, mas eu não ri, fingi que não tinha escutado.

         -Então Sr Malfoy – começou o Tio Ron – Você e a MINHA filha Rose, estão namorando? – perguntou Tio Ron batendo o bastão de quadribol em uma das mãos. Eu sabia que isso ia acabar em confusão, por isso eu puxei o Thom pra fora dali, e nós dois voltamos pra biblioteca, onde ele estava me ensinando uma matéria de poções muito interessante. Sem contar é claro, que os lábios dele eram lindos...

         Rose narrando:

         Meu pai estava com uma expressão assassina no rosto, ainda mais segurando aquele bastão de quadribol, eu só queria saber que idiota que tinha emprestado aquele bastão pra ele. Ops, pelas iniciais do nome, que tem gravado em um dos lados do bastão, eu não vou precisar adivinhar muito. DH, em outras palavras Daniel Hauck.

         -Sim sr Weasley eu estou namorando a Rose, e a amo, eu sei que o senhor odeia o meu pai, e que ele era um canalha nos tempos de Hogwarts, e um idiota, mas eu não sou ele – Scorp falou com toda a sua coragem Grifinória, eu sorri pra ele, meio que inconscientemente.

         -Se você magoar a Rose, esse bastão, não vai hesitar em te matar – meu pai falou com uma voz até que calma e contida. Depois ele jogou o bastão em qualquer canto, e piscou pra nós, eu suspirei aliviada, e sorri pra Scorp, que me olhou confuso.

         -Seu pai é mais louco que o meu, ou simplesmente estava brincando? – boa pergunta, acho que era meio que os dois, se bem que pela cara da minha mãe, que era tipo “Ron Weasley eu vou matar você depois”, meu pai provavelmente decidiu não matar o meu namorado depois de olhar pra cara da minha mãe.

         -Ai minha sobrinha linda, você escolheu um garoto tão bonito quanto o namorado da minha filha, e meu Al escolheu uma menina linda – sim a Tia Gina falou isso, deixando, eu, a Sophie, o Al e o Scorp vermelhos, e ela saiu do Salão Principal com um sorriso – Eu vou atrás da Lilly, precisamos ter umas conversas de mãe pra filha.

         -Tia Gina – eu gritei – Lembra que a Rose só tem treze anos? – ela riu.

         -Ela tem quase a sua idade Rose, só que nasceu depois, em Setembro lembra, sendo quase um ano mais velha que o resto do pessoal do ano dela, igual a sua mãe – falou a Tia Gina ainda sorrindo – E esse garoto é tipo o Harry quase um ano mais novo que o James, mesmo tando no quinto ano, tecnicamente falando, os dois só tem um ano e dois meses de diferença – ela fez aquele cálculo em quanto tempo? Eu não sei, mas a Tia Gina saiu de lá, procurando a Lilly, ainda com um sorriso bobo nos lábios.

         -Devem ter sido os Nargulés – brincou o Tio Harry indignado, todos nós rimos.

         Ficamos mais um tempo lá, até a Minerva nos chamar, iríamos ganhar as instruções, e depois irmos almoçar, e então voltar pras aulas junto com os outros alunos.

         Seguimos a nossa diretora, até uma sala onde ela nos deixou, éramos os primeiros, praticamente como sempre.

         -Bem, e aí, o que você quer de presente? – perguntou Scorp no meu ouvido, havíamos sentado em um sofá que tinha naquela sala, estávamos abraçados.

         -Um beijo – eu falei sorrindo, Scorp me beijou, e assim que nos separamos ele sorriu.

         -De verdade, estou te devendo um presente – eu revirei os olhos e dei ombros, era só uma brincadeira. O Scorp não precisava simplesmente me dar um presente.

         -Hey Scorp, não precisa – eu falei, é claro que o meu orgulho Grifinório estava falando mais alto, Scorp bufou, mas logo depois um sorriso maroto apareceu em seus olhos.

         -Já que você não me diz – ele murmurou – Eu vou fazer uma surpresa – nisso ele beijou meu pescoço, e fez o meu corpo inteira se arrepiar, eu sorri. E nesse momento, os outros alunos começaram a achegar.


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Notas finais do capítulo

eu sei que esse cap foi meio que pra encher linguiça ashua' Mas no próximo eu prometo, que se tiver vários reviews e quem sabe uma recomendação... Eu faça um cap bem longo, e com várias emoções...
Não vamos esquecer que tem o jogo de quadribol... E ainda uma nova prova pra se desvendar...
E então contra quem a Grifinória deve jogar?
Será que o Daniel e o Scorp não vão se matar?
Só mandando reviews, e lendo pra saber!!!
Quero reviews, e se alguém quiser deixe sua recomendação *--*

beijoos ;*