Um Amor Proibido em Hogwarts. escrita por B_M_P_C


Capítulo 15
Pesando as varinhas...


Notas iniciais do capítulo

Vamos dar um salto um pouquinho no tempo...
Espero que gosteem
boa leitura ;D



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Quinze dias Depois...

         Rose narrando:

         Não tinha acontecido muita coisa depois da festa, quer dizer, eu, Al,Sophi e Scorp, estávamos mais unidos do que nunca, estávamos indo muito bem em todas as aulas, e todo dia, inclusive nos finais de semana, nós simplesmente treinávamos vários feitiços variados,e  aprendíamos vários novos, além de estarmos estudando todas as criaturas mágicas existentes. E sim, tudo isso por causa da prova, não fazíamos a menos ideia do que iríamos enfrentar, então tínhamos que estar prontos. Os pais ainda não sabiam de quem fora escolhido, hoje teria a matéria no Profeta Diário, depois da pesagem das varinhas e coisas assim.

         Então, eu acordei cedo, como já havia me acostumado a fazer, passei uma maquiagem, arrumei meu cabelo, coloquei o uniforme, poli minha varinha, peguei meus materiais e desci. Sophi desceu junto comigo, e na Sala Comunal, Al e Scorp já estavam nos esperando.

         -Bom dia – eu falei cumprimentando todo mundo, com beijinhos no rosto, e Scorp, safado, quase beijou a minha boca, eu devo ter ficado um pouco vermelha, porque Sophi, e Al sorriram marotamente, pra mim e pro Scorp, como se não fosse óbvio que os dois estivessem um a fim do outro.

         -Hey, vamos? – eu ouvi Al perguntar, pegando na mão de Sophi, e o pior é que os dois são descarados... – Temos que ir até aquela salinha que nos levaram naquele dia, pras fotos, e a pesagem das varinhas – nós quatro saímos da Sala Comunal juntos, e andando devagar. Scorp havia feito algum comentário engraçado, porque todos nós estávamos rindo muito.

         Chegamos naquela sala, e tinha dois alunos da Corvinal, ou seja, nós éramos os únicos que estávamos chegando juntos. Eu suspirei, e sentei em cima de uma das carteiras, eu estava torcendo pro pessoal não demorar muito, eu estava varada de fome.

         -Acho que você vai gosta disso – falou Scorp me dando um pedaço do meu chocolate preferido da Dedosdemel, eu o abracei.

         -Ai Scorp! Você é o melhor! – eu falei dando pulinhos, e comendo o chocolate. Ele sorriu e deu ombros, distribuindo os chocolates, entre nós, não pros da Corvinal, eles que se virem, vieram sem estar preparados a culpa não é minha.

         -Onde será que elas estão? – eu ouvi um deles falar, ele era moreno, e tinha olhos escuros, era parecido com o professor de DCAT, deveria ser William Collet.

         -Não sei, elas falaram algo, sobre sono de beleza, e de estudar um pouquinho mais pras respostas aos jornalistas – eu ouvi o outro garoto responder, ele era moreno, tinha uma pele bem pálida, e olhos verdes.

         -Até as meninas da Corvinal conseguem ser fúteis de vez em quando, eu daria de tudo pra elas serem iguais a elas – William apontou pra nós, como se não estivéssemos ouvindo nada – Olha só, elas estão muito lindas, e não estão atrasadas – eu ouvi Scorp bufar, eu virei pra ele e sorri. Scorp imediatamente sorriu, mas deu uma encarada mortal em William. Ele era ciumento, se bem que eu também era.

         O pessoal da Lufa-Lufa chegou junto, e rindo de alguma coisa. Uma das meninas parou pra olhar Scorp, ela era bonita, morena, com olhos negros, super magra, e parecia ter acabado de sair de um comercial trouxa, eu revirei os olhos, e a fuzilei com o olhar. O Scorp era muito pra ela... Então, ela que não se engraçasse, como era o nome dela mesmo? A é, Jenny Dermontt, eu bufei, e foi a vez de Scorp, me abraçar, e sorrir pra mim.

         -Vocês querem parar de fazer cena, e ficarem de uma vez? – perguntou Jenny, meio baixinho, acho que não era pra nós ouvir, mas nós ouvimos, eu fiquei super vermelha, mas a encarei, ela não tinha nada a ver com a minha vida. Que Lufana vadia, depois eu ia dar um trato nela, era tão bom ser prima de Lilly de vem em quando, com certeza minha cara prima ruiva, me ajudaria.

         Scorpius narrando:

         Acho que devo distrair Rose antes que ela pule no pescoço da garota aqui mesmo, se bem que eu ainda queria matar aquele tal de William, mas acho que ele não tinha falado por mal.

         -Rose, ignora, vamos pra lá – eu falei puxando Rose, que suspirou, lançou um sorriso maligno pra garota e depois simplesmente, me seguiu – Rose não faça nada contra ela, poderiam pensar que está trapaceando – Rose bufou, mas assentiu.

         -Você sempre dá um jeito de estragar meus planos malignos Scorp – ela falou sorrindo, e eu revirei os olhos, mas não pude evitar sorrir, a alegria de Rose era contagiante, pelo menos pra mim, ok?

         Logo depois, os Sonserinos chegaram, com o nariz empinado, só pra variar, e olharam enojados pra mim. Eu revirei os olhos, e me controlei pra não mandar um dedo do meio, que foi o que Rose fez. Sério, quando Rose acordava com o espírito dos “Gêmeos Weasley”, como ela mesma falava, ela era impossível. Aquele deveria ser um dos dias.

         Finalmente, as meninas da Corvinal chegaram, acenaram pra todos, e sentaram, colocando o brilho mais inteligente no olhar que elas tinha, eu revirei os olhos, mas tive que olhar as duas, elas eram bonitas. Mas Rose ainda ganhava delas.

         Esperamos mais um pouco, bem pouco tempo, e então a diretora Minerva entrou, alguns repórteres do Profeta Diário, o Sr Olivaras, e o seu aprendiz. O Sr. Olivaras era velho pra caramba, e só agora ele estava ensinando um aluno que ele teve muita simpatia a arte de fazer varinhas.

         -Preste bem atenção Henry, você fará isso muitas vezes durante sua carreira – eu ouvi ele falar pro aprendiz, que era uns cinco anos mais velhos que nós, e parecia interessado na coisa.

         O sr Olivaras, e o aprendiz, sentaram em uma mesa, e ele começou a analisar uma lista.

         -Vocês serão chamado, pela ordem que foram chamados pelo Chapéu Seletor, tragam suas varinhas pra serem analisadas, e depois que todas tiverem sido analisadas, vocês irão tirar a foto pro Profeta Diário, responder algumas perguntas, estarão livres pelo resto da manhã, retornando pras suas aulas apenas de tarde – nossa querida diretora anunciou, e sentou em uma cadeira, analisando a pesagem das varinhas.

         Era uma penca de gente, até chegar em mim, então, nós, os quatro grifinórios, ficamos conversando sobre qualquer coisa, enquanto os outros, iam analisar suas varinhas.

         -Albus Severus Potter – o aprendiz do Sr Olivaras o chamou, e Al foi até eles.

         -Muito bem Sr Potter, eu me lembro de sua varinha, 30 cm, Mogno, flexível, núcleo, fibra de coração de dragão – comentou o Sr Olivaras. Ele testou a varinha de Al, e praticamente bateu palmas – Uma das melhores que eu já fabriquei, vejo que cuida bem dela, Sr Potter.

         -Ela é uma boa varinha – respondeu Al, pegando a varinha, que Sr Olivaras havia devolvido e aprovado.

         -Sophia Gold – Sophi foi até lá, e entregou a varinha. O aprendiz, a olhou de cima a baixo, e eu vi Al, segurando firme a varinha, com uma crise de ciúmes, eu segurei a risada, e prestei atenção no Sr Olivaras.

         -Outra varinha incrível que eu fabriquei. 28 cm, madeira de cerejeira, maleável, núcleo com o fio da crina de um unicórnio branco – o Sr Olivaras a testou, e Sophia sorriu – É uma bela varinha, e está em bom estado.

         -Ela é incrível – respondeu Sophi, pegando sua varinha e indo sentar, era a vez de Rose, que segurou firme sua varinha.

         -Rose Weasley – chamou o aprendiz, que ficou secando Rose, eu o encarei, pensando em como Rose estava linda, e eu não precisava matar um aprendiz idiota.

         -Srta. Weasley, eu me lembro bem de sua varinha, a única que eu fabriquei com este núcleo. Madeira de roseira, flexível, 29 cm, ótima pra feitiços e poções, o núcleo, uma pétala da roseira dourada, dos jardins antigos de Merlin e Morgana – eu já tinha ouvido essa lenda, diziam que a roseira era incrivelmente poderosa, mas desapareceu assim que Merlin e Morgana se foram – Pensei que essa varinha nunca seria vendida, mas vejo que ela escolheu a pessoa certa – o Sr Olivaras testou a varinha e devolveu a Rose.

         -Obrigada por ter dado uma chance e fabricado essa varinha Sr Olivaras, ela é incrível – respondeu Rose, que foi se sentar e piscou pra mim.

         -Scorpius Hyperion Malfoy – o aprendiz me chamou, e eu o encarei, depois entreguei com um sorriso no rosto a minha varinha ao Sr Olivaras,

         -Sr Malfoy, então entrou mesmo pra Grifinória – o Sr Olivaras olhou pra mim sorrindo e pegou minha varinha, eu estava um pouco envergonhando – Lembro-me bem dessa, tão especial quanto a última que vi aqui, 29 cm, madeira de um carvalho raríssimo que foi extinto há muito tempo, e o núcleo, a pena dourada do único Hipógrifo que existiu. Ótima pra muitos feitiços, e vejo que cuida muito bem dela Sr Malfoy – o Sr Olivaras testou minha varinha e depois me entregou – Não me arrependo de ter fabricado essa varinha, só espero que saiba usá-la.

         -Ao contrário da minha família Sr Olivaras, eu agradeço pela varinha, e pode ter certeza, que se orgulhará dessa varinha – eu respondi, e sorrindo, eu peguei minha varinha, e fui até o lado de Rose, que me deu um abraço apertado, e beijou meu rosto.

         -Sua varinha é legal – nós dois falamos juntos, e caímos na risada.

         -Sorriam, aí vai a foto – eu ouvi um repórter falar, eu e Rose saímos abraçados na foto, sorrindo, feito bobos, e vi que Al e Sophi a mesma coisa.

         Nós três respondemos algumas perguntas, de um repórter sério, que tinha acabado de expulsar Rita Sketer dali. Respondemos rindo, e fomos praticamente os primeiros a sair dali, fomos direto aos jardins, onde ficamos conversando sobre o que seria a prova, e estudando um pouco mais.

         -Sei lá, acho que se ficarmos unidos, vai dar tudo certo – eu ouvi Rose comentar, sorrindo – Falando nisso tem o teste do time de quadribol Sábado...

         -Hey Sophi, bem que você podia tentar, o Jay precisa de um artilheiro novo pro time – Al comentou olhando pra Sophi que ficou um pouco envergonhada e deu ombros.

         -Eu não sou muito boa... – segundo a Rose, ela era incrível, só tinha vergonha demais pra demonstrar isso, e acho que Al também sabia disso.

         -É sim, e nunca vai saber se não tentar – ele olhou pra ela, com aquela cara que toda menina ficava com dó, e aceitava o que Al queria. Sophi revirou os olhos, deu um tapa de levinho no ombro dele.

         -Certo seu trapaceiro, eu vou tentar, mas já to avisando que se eu não passar, não fique me enchendo, ok? – Al, revirou os olhos,e  abraçou Sophi, que sorriu, e piscou pra Rose, que revirou os olhos.

         Saímos dali, rindo de alguma besteira que Al tinha dito, e fomos almoçar. Acho que nenhuma equipe estava tão unida quanto nós.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam da varinha da Rose, eu inventei, mas fazer o que... Me digam ok?
Deixem seus reviews!!!
beijoos ;*