A Casa do Lago escrita por Lady


Capítulo 35
A demônia de olhos de esmeralda


Notas iniciais do capítulo

boa leitura



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O loiro abriu os olhos devagar.

Tentou mover-se, mas era impossível. O corpo já pesava mais que o normal.

Devagar ele conseguiu se arrastar para um pouco mais perto da porta, mas no instante em que chegara perto do portal uma mão agarrou-lhe a gola da camisa e o ergueu.

O silencio reinava na sala, este logo sendo quebrado pelo som do corpo do jovem caçador indo de encontro para com o chão ao centro da sala.

Poucos segundos após chocar-se contra o chão o loiro ergueu-se o corpo pesarosamente.

Logo um gosto metálico invadiu sua boca e escapou por seus lábios. Ainda ao chão o rapaz levou as mãos ao piso abaixo de si seguindo-as com o olhar e logo deparando-se com símbolos diversos.

- Vamos começar... – ouviu-se o murmurar.

Lupus ergueu a cabeça hesitante e logo deparou-se com a ruiva abaixada próximo a si. A mesma encontrava-se seria e apenas o encarava nos olhos.

- Lupus Wild - cuspiu as palavras. – Você é tão patético... – murmurou-a erguendo a mão para acariciar a bochecha do loiro cujo tremera perante o toque.

- O q-que você q-quer b-brux-xa...? – indagou-o cuspindo sangue.

Ela não sorriu.

- Nada... – murmurou-a. – Me diga você. O que você quer?

As orbes scarlets de ambos encontraram-se por breves minutos.

O que ele queria? Rey, apenas isso....

O silencio prevaleceu, mas logo fora quebrado pelo som de passos pesados.

Logo a figura imponente do demônio fez-se presente a soleira da porta.

Apesar da nova presença o olhar da ruiva não desviou-se do jovem loiro.

Rey...

- Elesis... – chamou o demônio. – Esta na hora.

Pela primeira vez em séculos a ruiva sorrira de forma verdadeira.

Elesis ergueu-se bruscamente.

- Meus caros depois de muitos séculos de espera, enfim nossa hora chegou – a ruiva abriu os braços os esticando para cima. – E nada melhor que começar um ritual de selamento com um sacrifício...

Do que ela esta falando eu ainda estou vivo... o loiro arregalara os olhos ao lembrar-se de sua parceira. Rey...

- Por que não junta-se a nos querida – pediu a ruiva esticando a mão para a porta onde Dio encontrava-se encontrado.

Logo o ruivo afastou-se e o olhar de todos, exceto pelo loiro, voltaram-se para a porta.

Lupus estava desolado. Eles não podiam ter a matado... pensava-o.

- Olhe-a... – murmurou a ruiva novamente abaixada próxima ao loiro. – Olhe  se arrependa por ter sido fraco – mandou-a segurando o queixo do loiro e erguendo a cabeça do mesmo para fazê-lo encarar a dera realidade que agora lhe assombrava.

A sua frente, levitando há alguns centímetros do chão, estava a pessoa ao qual ele JAMAIS imaginaria se tornar tal abominação.

O sorriso largo que estava estampado nos lábios da jovem o assustava. O desprezo que aqueles olhos cor de esmeralda mostravam estavam matando-no por dentro. 

Mas o que mais fazia com que  loiro perdesse toda e qualquer esperança eram os tres pequenos chifres que se erguiam do lado esquerdo da cabeça da jovem, ja no lado direito um chifre negro se fazia presente tendo como unico detalhe uma pequena argola dourada.

Era impossível aquilo! Como? Por que?

- R-Rey... 


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Notas finais do capítulo

desculpem a demora
nao esqueçam de comenta
bjos



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