A Casa do Lago escrita por Lady
Notas iniciais do capítulo
boa leitura =3
– O que esta procurando? – perguntou o moreno desviando seu olhar de Lass, cujo encontrava-se deitado do sofá.
– Meu isqueiro – disse a azulada jogando tudo que havia dentro de sua bolsa sobre a mesa.
– Pensei que tivesse posto na sua bolsa – murmurou Ronan.
– E coloquei... Ai essa não – murmurou-a com desgosto. – Deve ter caído o porão... Vou lá buscar.
– Espere não vá... – disse Zero voltando-se para onde a azulada estava a poucos segundos - ...sozinha. Francamente – suspirou-o – Sieghart vá atrás dela.
*
A jovem azulada apenas caminhava pelo extenso corredor. A mesma ignorava o fato de ter saído sozinha, de o lugar estar escuro e também o fato de que em um daqueles quartos, uma de suas amigas se matara, sem contar a idéia de haver um fantasma assassino na casa.
Suspirou.
– Ok Mari. Fantasmas não existem. São apenas ilusões de optica criadas a partir de uma distorção minima da matéria contida no ar... – disse a si mesma em uma tentativa inútil de acalmar-se.
A jovem apenas continuou seu percurso e logo chegou ao fim do corredor lugar onde aporta para o poro se encontrava.
Tomou fôlego logo entrando no local, mas claro sem antes ligar a luz do mesmo.
Deixou a porta aberta e desceu as escadas que rangiam a cada degrau. Assim que seus pés chegaram ao fim a porta fechou-se fortemente. A jovem não conterá o susto que levara e logo seu olhar voltou a vagar pelo local ainda iluminado.
Engoliu em seco notando que ao centro da sala havia uma cadeira com varias correias presa a mesma.
Sua respiração vacilou no momento em que as luzes piscaram e logo uma figura fez-se presente no local.
Não uma figura qualquer.
Um rapaz alto de cabelos vinho escuro encontrava-se sentado sobre a cadeira encarando fixamente a jovem azulada. O mesmo possuía chifres em sua cabeça enquanto sua mão esquerda variava entre tons de azul e roxo sendo que esta era como uma garra. O jovem em si trajava roupas exóticas em tons de negro e vermelho sendo que varias correntes e pracas metalicas em suas vestimentas davam ao seu visual um tom macabro.
– Q-Quem é? – murmurou Mari ainda mantendo seu olhar fixo sobre os chifres que o garoto possuía.
Um sorriso brincou nos lábios do rapaz.
– Não importa – murmurou-o fazendo sua voz ecoar de forma sobrenatural pelo cômodo. – Quero lhe propor um trato minha jovem.
– Q-Que tipo de t-trato? – indagou-a engolindo em seco.
O sorriso nos lábios do rapaz apenas alargou-se enquanto o mesmo apenas caminhava para perto da jovem.
– É simples – iniciou. – Eu quero as almas que existem nesta casa, mas para isso os atuais residentes devem morrer. Mais se a jovem senhorita aceitar você e alguém de sua escolha poderão sair ilesos daqui e ainda terão uma longa vida pela frente... – o jovem encarou-a por alguns segundos.
Aquela era uma proposta tentadora. Ela sairia viva... ela e Lass. E jovem albino não precisaria saber de nada, certo?
Então por que não aceitar?
– O-O que eu preciso fazer? – indagou-a por fim.
*
O moreno caminhava em passos cuidadosos pelo corredor. Não podia vacilar por um segundo naquele local.
– Melhor voltar para os seus amigos... – murmurou uma voz brincalhona enquanto o jovem moreno apenas sentia uma brisa gelada tocar sua bochecha.
O rapaz hesitou por um instante, mas logo voltou a caminhar. Não podia voltar sem Mari.
Antes de chegar ao fim do corredor pode ver a porta de o porão se abrir e de lar sair uma Mari seria, e também, com um cigarro entre os lábios.
– Achei você – disse-o correndo ate a menina sorrindo leve.
A jovem apenas rodou os olhos.
– Sieg... tenho que te mostrar uma coisa – disse-a chamando-o em direção ao quarto.
– A Mari não pode deixar para outra hora? Eu to com fome já – disse-o fazendo cara chorosa.
– É rápido – falou-a.
Assim que o moreno adentrou no quarto a azulada apenas o seguiu e logo fechou a porta atrás de si. Não podia perder um minuto se quer.
Enquanto o moreno apenas encontrava-se de costas para a jovem esta puxou a faca que havia presa, escondida, em seu jeans e, no momento em que o moreno virou-se para perguntar a menina o que ela queria o mostrar, a jovem azulada apenas cravou a arma no estomago do rapaz fazendo-o cair de joelhos.
– M-Mari? O-O q-que est-ta f-fazendo? – indagou-o enquanto o sangue lhe invadia a boca.
– Me salvando e salvando ao Lass – murmurou-a puxando a faca e deixando que o corpo do rapas pendesse para trás.
A jovem apenas caminhou ate o armário e o abriu logo deparando-se com um rolo de fita adesiva.
– Não tenho coragem para matá-lo, mas nada me impede de deixá-lo para morrer – murmurou-a pegando a fita.
Primeiramente ela prendeu os pés do rapaz, logo as mãos frente ao corpo e os braços junto ao tronco. Por fim ela vedou a boca do moreno para que o mesmo não gritasse.
Ao fim disto ela apenas arrastou o corpo fraco do jovem moreno desacordado para o armário e o jogou la fechando a porta logo em seguida, mas sem antes – claro – jogar a faca dentro de uma caixa que havia debaixo da cama.
Respirou fundo já saindo do aposento e se dirigindo para a sala. É claro que ela teria de mentir sobre ter visto o moreno, e também era verdade que a mesma sentia-se suja por ter feito aquilo, mas no fim ela estava fazendo por um bom motivo.
Pelo menos era isso que ela pensava.
A jovem apenas caminhou pelo corredor rumando para onde seus amigos se encontravam.
Será mesmo que a traição é um modo de salvação?
Mari não sabia, mas acabaria por descobrir...
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ento.... gostaram? =o
kero coments u=u
bjinhuss ;*