Amor Inesperado escrita por Bruninha


Capítulo 46
46° Capítulo: Noite das Garotas Parte 2




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_ _ (19h23min) _ _ Quarto da Magali

Depois de muito que falar, a mãe de Magali finalmente a convence de ir à casa de Mônica para ter uma noite das garotas. Na noite seguinte, ela já estava no quarto arrumando suas coisas para poder ir.

Sua mãe, entrou lá dentro enquanto ela colocava algumas coisas na mochila. Ao ver a Lili, fica séria.

– Não me olhe assim, você acabar me agradecendo...

– Aham... – diz pegando sua escova de dentes. – Só acho um absurdo você se juntar com a Mônica pra me obrigar em uma coisa que eu não estou afim de fazer.

– Magali, você precisa sair um pouco... Faz tanto tempo que você não se diverte com as suas amigas... Elas estão fazendo isso para o seu próprio bem.

Magali resolveu não discutir e continuou o que estava fazendo.

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_ _ (19h57min) _ _ Casa da Mônica

Chegando lá...

– Magá! Você veio! – diz a dentuça abraçando-a.

– Nem precisa fingir estar surpresa, Mônica! – diz ignorando o abraço e entrando.

– Que bom te ver também – diz irônica.

Magali entrou na sala e lá estavam as meninas. Marina, Aninha e Denise.

– Oi meninas...

– Magá! – sorriu ao vê-la.

– Que bom que veio – diz Marina.

– Não tinha outro jeito... – se joga no sofá como se estivesse cansada.

Mônica finge que não ouviu e bate uma palma.

– Bom, já que chegaram todas... Vamos começar?

As meninas gritam sim e Magali fez um ‘uhu’ sem ao menos sorrir. Todas subiram para o quarto para colocarem seus pijamas.

A comilona tinha pego seu baby-doll de seda rosa e branco, Mônica estava com sua camisola vermelha, Denise também, só que uma azul. Aninha usava também um baby-doll, e Marina estava com seu pijama de calças compridas e brancas.

A festa então começou, e elas colocaram uma música bem alta. Seus pais estavam jantando fora, por isso não foi problema. Enquanto as meninas dançavam, Magali ficou deitada na cama mexendo no seu celular, de repente alguém pega de sua mão e a puxa para dançar. Ela hesita, mas acaba cedendo, pois as meninas estavam a fazendo rir com cocegas.

Depois de muitos minutos... Já estavam suadas e cansadas.

– Ai gente chega... Tô morta... – diz se jogando na cama.

As meninas concordaram com a cabeça deitando ao lado dela.

– Também né... Dançamos por quase uma hora... – diz Marina ofegante.

– Agente bem que podia fazer isso mais vezes – diz Denise rindo.

– Concordo!

– Gente... Bateu uma fome – diz Marina.

– Também to começando a sentir...

– Então vamos comer, oras!

As meninas foram até a cozinha e trouxeram algumas comidas para dentro do quarto. Ao contrario do que Magali pensou, ela ficou com vontade de comer, e comeu... Comeu bastante. Como se estivesse passado fome durante dias, fazendo as amigas rirem.

– Deu nostalgia é Magá? – perguntou Aninha.

– Ahm? – diz ela com a boca cheia.

Elas deram risadas e continuaram comendo, fofocaram muito, mas Magali estava fora da conversa, pois só fazia comer naquele momento.

Após a refeição, elas se jogaram para trás esticando as pernas. Estavam cheias, principalmente a comilona.

– E ai, o que vamos fazer agora? – perguntou Mônica.

– Eu não sei vocês, mas eu vou tomar banho... – diz Magali se levantando para ir ao banheiro.

A comilona saiu, deixando as garotas no quarto.

– Vocês acham que está dando certo? – perguntou Denise.

– Ela dançou e comeu bastante… Já é bom um sinal – respondeu Aninha.

– Mas não podemos parar agora, ainda temos diversas formas para reanima-la.

Mônica e as meninas ouviram um barulho vindo do banheiro e ficaram preocupadas. Se levantaram imediatamente para ver o que estava acontecendo. Bateram na porta, mas Magali não respondia, e Mônica foi obrigada a abrir assim mesmo.

Ao entrarem, se depararam com Magali de frente para o vaso... Vomitando.

Elas abriram a boca perplexas... Magali tinha colocado tudo que tinha comido... Pra fora?

– Magali... O que você...?

– Ahm... Eu... Ahm... – ela limpou a boca, envergonhada.

– Não me diga que você estava fazendo o que eu estou pensando que você estava fazendo... – diz Mônica pasmada

– Então eu... Não vou dizer – mordeu o lábio inferior, sabia que tinha sido descoberta.

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Na sala...

– Magali você perdeu todos os neurônios do cérebro que ainda te restavam? – perguntou Mônica que estava lhe dando broncas desde que saíram do banheiro.

A garota estava sentada na poltrona com as mãos cruzadas, com cabeça baixa de vergonha.

– Como você chegou a esse ponto? Andou recebendo conselhos da Maria Mello por acaso? – perguntava a dentuça furiosa, que andava de um lado para o outro.

– Mô, pega leve... – diz Denise, com pena.

– Pegar leve? É claro que não! Você não viu o que ela estava fazendo?

– A Mônica tem razão, Magali... – Marina foi até a comilona e segurou as suas duas mãos. – Você não podia ter feito aquilo... Vai acabar doente.

– E-eu não fiz de proposito... Eu só senti um enjoou por ter comido tanto e...

– Ora Magali! Desde quando você enjoa por comer demais? – pergunta Aninha.

– Se ficou enjoada devia ter falado com agente, e te daríamos um remédio!

– Mas...

– Sem mas, Magali! Vamos ter que contar pra sua mãe sobre o que vimos hoje...

– O que?! – levantou a cabeça, assustada.

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Na casa do Cascão...

Cascão estava deitado em sua cama jogando no seu celular e Cebola estava do lado da cama dele insistindo...

– Vaaamoooss Cara!!

– Pela milésima vez, Cebola... NÃO!

– Por que não?

– Porque, eu não estou a fim! Que coisa!

– Você é um chato isso sim!

– Que graça tem ficar ouvindo aquelas fofoquinhas? E vendo essas colocarem aquelas mascaras na cara? E outra, a Cascuda deve estar lá...

– Ela não está, a Mônica não convidou ela por causa da Magali.

– Eu.Não.Quero! E ponto final.

– Aff – revirou os olhos impaciente.

– Por que você não vai sozinho?

– O que a Monica vai pensar se me pegar lá na casa dela só pra vigiar as meninas de camisola?

– Por que não vai com o Titi? Ele vai adorar ir com você...

– Por que você é meu melhor amigo ué!

– Aham... Agora o real motivo.

Cebola ficou sem graça, colocou as mãos no bolso e abaixou a cabeça.

– O Titi viajou

– Ah é?

– E ai você vem comigo????

– Pela ultima vez! NÃO!

– Ok, ok, não vou mais insistir!

– Graças a Deus... – levantou as mãos pra cima.

Cebola caminhou até a porta e antes de sair se virou novamente pro amigo.

– Se você quer perder a chance de ver a Magali com roupas intimas... Azar o seu. – Cebola virou a maçaneta já sabendo que ele iria mudar de idéia em três... dois...

– Perai! – Cascão se levantou da cama... – A-acho que eu vou com você... A-afinal se você se meter em confusão, sou eu que vou ter que te salvar...

– Aham, claro... Então vamos!

Cascão calçou o tênis e seguiu o careca.

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– V-vocês não podem fazer isso!

– Como suas amigas, é o nosso dever avisar os seus pais sobre o que está acontecendo com você – diz Marina.

– Mas isso é um problema meu! – se levantou da poltrona, irritada. – Vocês não podem se meter na minha vida desse jeito!

– Tanto podemos, como vamos! – diz Mônica. – Amiga... Só queremos o seu bem. Por que você acha que resolvemos dar essa noite das garotas?

– Não importa... – Magali se volta a se sentar e começa a deixar as lagrimas caírem.

Vendo que deixaram a garota triste, as meninas se ajoelham perto dela.

– Magá... O que foi?

Do lado de fora...

– Olha! Eu tô vendo a Magali ali... – diz Cebola apontando pela janela e se escondendo entre uns arbustos.

Cascão percebe que havia algo errado, pois ela estava com a cabeça baixa, e as meninas estavam alisando o seu cabelo.

– Será que a Mônica tá usando aquela camisola vermelha que...

– Perai careca, fica queito... – Cascão se aproxima da janela para tentar descobrir o motivo pelo qual ela estava chorando. Os dois se abaixaram e começaram a escutar tudo...

As meninas que continuavam enchendo Magali de perguntas, pararam ao ver que aquilo só fazia piorar.

– Magali... Se abre com agente, somos suas amigas! Podemos ajudar você! – diz Denise.

– Eu... Não posso... - diz com a mão na cabeça.

– O único jeito de se livrar dessa dor que você está sentindo... É desabafando – diz Mônica.

Magali respirou fundo e começou...

– Depois que o Cascão entrou na minha vida... Tudo mudou... Absolutamente tudo. Perdi minha amiga, e o meu namorado, fiquei insegura e o pior... Fiquei com baixo auto-estima...

As amigas ouviam atentamente o que Magali dizia, não só elas, mas os dois garotos do lado de fora.

– Eu não sei... Mas esse sentimento chegou em péssima hora. Ter me apaixonado por ele foi uma das coisas mais difíceis que tive que suportar esses últimos meses... Eu me arrependo tanto...

Cascão sente uma pontada no seu coração ao escutar a comilona se lamentar daquele jeito, ele não sabia que ela tinha odiado tanto assim ter se apaixonado por ele. Sentiu como se estivesse atrapalhando a vida dela de verdade

– Calma Magali... – diz Aninha limpando as suas lagrimas.

– O Cascão não tem culpa de nada, muito menos você... – diz Marina. – Agente não consegue controlar essas coisas.

– Mas se eu soubesse que iria ser assim... Eu preferia ter evitado e continuado amiga dele – Magali colocou as duas mãos na cabeça, voltando a chorar. – Tá tudo se repetindo, Mônica! Eu não vou aguentar passar por tudo de novo... – Mônica se levantou a abraçou forte enquanto as outras três ficaram sem entender nada. Pois desta história, elas não sabiam.

– Magali, o Cascão não é igual a ele... Ele nunca iria te abandonar, você sabe o quanto ele é louco por você – diz baixinho no ouvido da garota.

– Mas eu não quero, Mônica.... – diz chorando. A dentuça começou a deixar algumas lagrimas caírem também, pois não suportava ver Magali daquele jeito.

Cascão estava em pedaços, mas não chorava. Continuava ali, sentado quieto. Enquanto Cebola olhava para o amigo.

– Não fica assim, cara... – diz o careca colocando a mão em seu ombro.

– Olha – Mônica enxugou as lagrimas dela, e da comilona. – Vamos fazer o seguinte, a noite das garotas ainda não acabou... Eu quero ver você sorrir agora!

– Valeu Mô... Mas... Eu vou ficar um pouco lá fora...

– Amiga, você precisa da gente agora...

– Eu só preciso ficar uns minutos sozinha, já, já eu entro de novo... – Magali caminhou em direção à porta da saída, deixando as meninas sozinhas.

– Eu não queria deixar ela só, mas... Vamos respeitar, ela está mal – diz Marina.

– É, vamos para cozinha limpar a bagunça que fizemos no quarto – sugeriu Denise.

As meninas continuaram conversando sobre a comilona, lamentando-se por ela estar naquele estado, enquanto Cascão e Cebola tentaram se esconder quando ouviram a porta se abrir.

Magali cruzou os braços e fechou os olhos para sentir o vento. Estava frio, afinal ela ainda estava de baby-doll, mas não tinha ninguém avista, por isso não ligou em continuar ali. O vento enxugou as lagrimas da garota com um tempo e ela acabou relaxando.

Após poucos minutos, ela abriu os olhos ao ouvir um barulho vindo de trás dos arbusto que ficavam em frente a janela da sala. Ela sentiu um medo repentino achando que fosse ladrão e pensou em voltar para chamar as meninas.

Infelizmente a sua curiosidade falou mais alto e ela tentou descobrir quem era por si própria. Começou a caminhar lentamente em direção à janela. O medo aumentava a medida que se aproximava, mas ao chegar atrás do arbusto, não encontra ninguém. Ela suspira aliviada, e começa achar que estava maluca.

Quando ia voltar pra dentro, uma mão tapa a sua boca e ela arregala os olhos. A garota batia os pés apavorada achando que fosse um sequestrador outra vez.

– Hmmmm! – a garota tentava gritar, mas era impedida pela mão que a cobria.

Depois de debater, os dois caem no chão na grama.

Magali tira o cabelo da frente de seu olho, e quando abre... Era Cascão?!

Ela se espanta ainda mais de ver o sujinho ali em cima dela e fica de boquiaberta.

A comilona não sabia se chorava, se ria, ou se espancava o garoto com todas as forças, mas não foi possível fazer nenhuma dessas opções, pois ela não se mexia.

Eles não conseguiam dizer nada, estavam como duas pedras. E Cascão permanecia em cima da garota

De repente dois pés aparecem ao lado deles, tirando-os do transe infinito.

– Sem querer atrapalhar esse momento lindo... Mas eu acho melhor irmos embora, cabeção.

Só ai Magali acorda, e empurra bruscamente, ficando em pé em seguida.

– Foi mal ai... – diz com a mão na nuca, envergonhado.

– O que vocês dois estão fazendo aqui, posso saber?! – pergunta enquanto limpava a sua roupa, que estava coberta de grama verde.

– Agente... – dizem os dois se entreolhando.

– O Cebola veio ver a namorada... – respondeu Cascão

– E por que você veio junto?

– P-porque... porque... – Magali ergueu uma sobrancelha esperando resposta. – Oras porque eu quis!

– Sei... E porque não usaram a porta da frente, e sim a janela?

Cebola e Cascão se entreolharam de novo, mas desta vez não tinham resposta. Notando o silêncio e o constrangimento dos dois, ela acabou sacando tudo.

– Não me digam que vieram aqui... Só pra verem as meninas de camisola?! – perguntou pasmada.

– Não só de camisola... – diz Cebola com um sorriso malicioso, olhando para Magali de cima a baixo.

Cascão percebeu e deu um tapa na cara do amigo.

– Eu não acredito! Vou contar pra Mônica agora! – Magali se virou, mas foi impedida pelos dois.

– P-perai Magá, podemos explicar!

– Não tem explicação pra isso! Vocês dois são uns safados! E você Cebola, principalmente.

– E-eu?

– Você sim, tá com a Mônica, e invade a casa dela pra ver outras garotas! Que tipo de amiga seria eu senão contasse?

– Por favor, Magalizinha – diz ficando de joelhos. – Eu faço o que você quiser mais não conta pra Mônica! Pleeease!

– Tudo mesmo? – cruzou os braços.

– Tudo, tudo!

– Hum... – diz colocando a mão no queixo e sorrindo.

– Careca, não cai nessa! Ela vai mandar você fazer tudo que ela quiser!

– Eu faço, contando ela não conte!

– Tudo bem Cebola, eu não vou contar...

Cebola abre um grande sorriso e se levanta dando um forte abraço na comilona. Deixando Cascão enciumado.

– Valeu Magali! Você me salvou a vida!

– Mas eu posso mudar de idéia se você não me soltar agora mesmo...

Ele a largou imediatamente.

– Eu não vou falar, mas só com uma condição.

– O que você quiser!

– Eu quero que você me prometa que nunca mais vai fazer isso...

– Só isso? – perguntou sorrindo.

Magali afirmou com a cabeça deixando Cebola ainda mais contente.

– Por isso que você é minha melhor amiga! – diz o careca, fazendo Cascão e Magali revirarem os olhos. – De qualquer forma, nem deu pra ver nada mesmo, já que vocês estavam sentadas conver...

Cebola leva uma cotovelada do sujinho no mesmo estante, fazendo ele calar a boca.

– Opa...

– P-perai... – diz começando a ficar preocupada. – A quanto tempo vocês estão aqui?

Cebola olha para Cascão, que abaixa a cabeça. Magali percebe que eles já estavam tempo o suficiente ali, e que escutaram tudo. Ela fechou os olhos levantando a cabeça pra cima, não querendo acreditar no que estava acontecendo.

– Bom eu... Vou deixar vocês conversando aqui... Eu vou pra casa tá Cascão?

O sujinho assente e o careca vai embora, deixando os dois sozinhos.

– Cascão… - ela começa. – Esquece... Esquece tudo que você ouviu, por favor...

– Magali... – interrompeu. – De boa, tá tudo certo... Não se preocupa.

– M-mas eu preciso te explicar por que... – ela parou um estante, e apertou os olhos. – Eu não quis dizer aquelas coisas... Só disse porque estava nervosa. As meninas estavam me pressionando demais.

– De certa forma eu me sinto mesmo... Culpado... Por ter feito a sua vida virar de ponta a cabeça e...

– Não, Cascão... Você não é! – a garota diz com as duas mãos no rosto de Cascão. Sem pensar ela se aproxima e lhe dá um beijo na boca. – Você não é... – repetiu.

O sujinho abre um leve sorriso, mas volta a ficar sério.

– Eu não vou te fazer sofrer, Magali...

– Eu sei que não... – responde olhando para baixo.

– Então fica comigo, caramba!

Magali não conseguiu dizer nada, e abraçou o garoto. Ele retribui a abraçando o mais forte que podia. A única coisa que precisava naquele momento, era daquele gesto de carinho.

Com seus corpos extremamente grudados, o ar começou a mudar de repente. Um calor... Aquele calor...

Cascão afastou um pouco seu rosto, tentando olhar para a comilona, roçando seus lábios de forma suave nos dela. Os dois se beijaram intensamente, como sempre faziam, por estarem tão apaixonados.

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– Gente, que demora da Magali! Ela vai acabar pegando um resfriado se continuar de baby-doll naquele sereno – diz Aninha que lavava os pratos.

– Será que ela deitou na grama e pegou no sono? – perguntou Denise.

– Aimeudeus! Será que ela foi sequestrada de novo? – Mônica largou o copo que estava segurando prestes a correr para o lado de fora, mas Marina as impediu de irem.

– Meninas, por favor né? A Magali continua lá fora... Ela precisa de um tempo pra ficar sozinha, vamos respeitar!

As garotas se entreolharam chateadas, mas decidiram deixa-la quieta por mais um pouco.

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Do lado de fora... Magali e Cascão foram para a frente da casa, e ficaram encostados na árvore que eles tinham ficado presos, quando foram espionar Mônica e Cebola.

– É impressão minha ou você começou a ficar assanhado, ultimamente? – pergunta Magali rindo, pois percebeu que os beijos de Cascão estavam saindo um pouco da linha.

– Não é todo dia que eu me deparo com você de baby-doll né? – diz beijando seu pescoço.

– Ei! – bate em seu braço querendo rir.

– Que foi? – diz parando para olhar em seus olhos. – Só to falando a verdade, oras...

– Pois então eu vou entrar e você vai pra casa... – diz pronta para se virar, mas Cascão a puxa lhe dando outro beijo daqueles que não podia rejeitar.

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– Ai! Não aguento esperar... A Magali deve ter morrido lá fora, não é possível – Mônica caminhou até a janela e foi seguida pelas meninas.

Ao se avista algo, fica de boquiaberta, não só ela, mas como todas ali.

Cascão e Magail aos beijos debaixo de uma arvore.

Todas fizeram um coral de “Awwwwwn!”

– Ai jesus me belisca... – diz Denise. Dito e feito, Aninha lhe deu um beliscão e ela gemeu. – Ai sua doida, não pedi pra você!

– Que lindo... – diz Marina se colocando as mãos no queixo.

– O que será que ele veio fazer aqui? – perguntou Mônica desconfiada.

– Provavelmente veio atrás dela...

– Vamos lá? – perguntou Aninha.

– E atrapalhar esse beijo? Tá maluca? – responde Mônica.

– Falando em beijo... Que beijo... – diz Denise abanando.

– Foi o que eu disse pra vocês agora cedo... A Magali pode estar sofrendo por magoar a Cascuda e o Quim... Mas ela só vai consegue ser feliz, quando tá perto desse garoto…

– Eu percebi – diz Marina, sorrindo. – No começo achei estranho... Mas o amor pega agente de supresa.

– Tomara que eles fiquem logo juntos!

– Vem meninas – diz Mônica puxando as três. – Já assistimos o suficiente.

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– Chega... – diz parando o beijo ofegante.

– Só mais um pouquinho...

– Cascão as meninas podem aparecer na janela e...

– E você acha que elas já não fizeram isso? – perguntou rindo.

– O que?! – empurrou Cascão, olhando pra trás, mas elas não estavam mais lá.

– No mínimo estranhou a sua demora e foi ver onde você estava...

– E-elas viram tudo?

– Tudo, tudo... - Cascão pegou na nuca de Magali dando mais um beijo.

– Para... Já tá bom...

Cascão revira os olhos impaciente.

– Tudo bem! – levantou as duas mãos se afastando dela. – Eu me rendo... Mas e ai? Quanto ao nosso lance?

– Ainda não é a hora pra falar sobre isso, Cascão...

– Não Magali! – começou a se alterar. – Não é hora e nunca vai ser. Por causa desse seu sentimento de culpa que não deixa você viver a sua vida em paz!

– Cascão, eu já falei que...

– Chega! Chega, chega, chega... – diz o garoto com as duas mãos na cabeça, perdendo a paciência. – Eu não te quero pela metade... E muito menos ficar com você as escondidas, eu não aguento mais essa brincadeira, Magali!

A garota se assusta um pouco com a mudança do sujinho e começa a ficar nervosa.

– O que... O que você quer dizer com isso... ?

– Que eu to cansado, Magali... Cansado de te esperar. Ou você fica comigo agora, eu não precisa mais...

Magali se desespera, pois ele queria uma resposta naquele exato momento, e ela não tinha idéia do que responder.

Tocou no seu rosto, mas Cascão tirou brutamente em seguida. Ela engoliu em seco, percebendo que ele estava falando sério.

– Eu não tenho nenhuma resposta pra te dar nesse momento... – ela abaixa a cabeça, triste.

Ele respira fundo, fechando os olhos.

– Se é assim... Então... Me esquece.

Cascão vai embora, e Magali fica parada lhe olhando até sumir de sua vista. Depois um tempo sem saber o que fazer, ela volta a entrar, cabisbaixa.

As meninas ao verem, abrem um sorriso, mas desmancham no mesmo estante, quando ela começa a chorar.

Mônica vai abraça-la, já imaginando o que aconteceu.

– Brigaram de novo?

– Como assim? Vocês estavam aos bei… - Denise começa, mas leva uma cotovelada.

– Vem, vamos assistir o filme que trouxemos, vai te fazer melhor.

– Eu... – diz limpando o rosto com as costas das mãos. – Não quero assistir nada agora...

– A noite das garotas ainda não acabou... – diz Marina.

Eles fazem Magali subir, e todas deitam na cama, e ligam o DVD. O filme era “O contador de histórias”, mas a comilona não quis ver, fechou os olhos ainda chorando, recebendo carinho em sua cabeça, por Mônica.


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Notas finais do capítulo

Ufa... Fiz três capítulos de três história... To com os dedos vermelhos, rsrsrs! Brincadeira!

Bom, o próximo talvez demore um pouco, por que esses dias vou ter que estudar por causa da minha provaa =(

Mas assim que der eu posto ok?

Beijuuss!!!



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