Amor Inesperado escrita por Bruninha


Capítulo 28
28° Capítulo: Como Terminar um Namoro




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_ _ (14h46min) _ _ Casa de Mônica

Magali chegou até a casa da amiga e subiu as escadas, chegando lá a porta estava entreaberta, por isso ela foi abrindo devagar.

Ao entrar lá dentro, se depara com Cebola e Mônica aos beijos, deitados na cama dela. Ela ficou tão chocada com a cena que já ia sair do quarto, mas era tarde de mais, pois Mônica já tinha lhe visto.

– Er... P-pode entrar amiga... – disse se levantando rapidamente concertando a roupa que estava amarrotada, e o mesmo fez Cebola.

– Ahm... – Magali virou o rosto para o lado, envergonhada, não só por ela, mas como por eles também.

– C-Cebola... Depois eu passo na sua casa... A-agora eu preciso falar com a Magali.

– T-tudo bem – disse calçando os tênis. – Er... Tchau Magali! – disse passando por ela, sem graça.

– Tchau... – Cebola saiu e Magali fechou a porta.

Mônica se sentou na cama, morta de vergonha por ter feito sua amiga flagrar aquela cena.

– Sorte não ter sido outra pessoa a encontrar vocês dois aqui... – diz se aproximando.

– M-mas... Agente só estava se beijando...

– Sei... Fechem a porta da próxima vez, pelo menos.

– Foi mal amiga, prometo que não vai acontecer de novo.

– Você não precisa prometer isso pra mim – diz sentando ao seu lado e rindo.

– Você não morre mais, eu já ia na sua casa... Ontem não deu porque o Cebola me chamou pra sair.

– Tudo bem...

– O que foi? – estranhou a sua expressão mudar de repente.

– O Quim…

– Ah já sei... O término deve ter sido de difícil... Me conta como foi.

– Eu... Eu não conseguir terminar com ele?

– O que?! Como assim, Magali? Agente já não tinha conversado tanto sobre isso?

– É, eu sei... Mas ele estava tão carinhoso comigo que... Perdi a coragem.

– Ah Magali, faça-me um favor! Você tinha que terminar com ele logo! Tudo que você está sentindo por ele é mais pena.

– Mônica, tenta entender! Ele foi o meu primeiro e único namorado. Namoramos já faz dez anos... Como você acha que vai ser pra mim terminar um relacionamento de tantos anos? É difícil, cara.

– Ai... – diz suspirando. – Foi mal amiga... Você tem razão…Mas me conta, como foi acabou a conversa ontem?

– Bom – diz colocando uma mecha atrás da orelha. – Depois que eu desmaiei ontem, o Quim ficou...

– Você desmaiou?! – perguntou se desesperando. – Como assim?! Você tá bem?! – diz segurando no rosto da garota.

– Eu to bem Mônica. – disse tentando tranquiliza-la. – Fica calma...

– E como foi isso? – perguntou preocupada.

– Ontem, eu sai de casa e encontrei o Cascão... Você sabe do resto. Dai eu fui pra padaria disposta a terminar com o Quim, mas ele começou a ficar dizendo umas coisas lá, que mexeram comigo... Tais como, o dia no nosso aniversario de namoro, o dia em que agente se conheceu, etc. – diz suspirando. – Eu que já estava achando difícil antes, ouvir aquelas coisas só fez piorar tudo. – Mônica assentiu com a cabeça, entendendo o dilema da amiga. – Eu só sei que depois eu não conseguir mais dizer nada e quando levantei estava tonta... Por isso acabei desmaiando.

– Espera ai... Vamos com calma... Em primeiro lugar... POR QUE você desmaiou?

– Acho que porque eu não tomei café da manhã, algo assim... O que fez causar minha tontura.

– Você não tomou café?! Por quê?!

– Ai Monica, sei lá... Não tomei por que não estava com fome.

– Você? Sem fome? Ha-ha só acredito vendo. Em segundo lugar só porque o cara fala do aniversario de namoro, é motivo pra você não conseguir terminar?

– Mônica, você não tem sentimentos? Eu estou com ele há ANOS! Isso já é motivo o bastante, você não acha?

– Eu sei, Magali, mas vocês eram crianças! CRIANÇAS!

– Qual o problema?

– O problema é não era namoro de verdade! Era namorico.

– Aham... – diz revirando os olhos. – Tudo bem, Mônica. mas e ai? O que eu faço?

– Eu já falei e vou repetir! Você NÃO pode ficar com ele por pena!

– De novo esse papo?

– De novo sim, de novo e de novo! Você também concorda comigo, e só não fez ainda porque está com medo.

– Você está sendo muito injusta comigo... – diz com voz de choro e cruzando os braços.

– Deve ser porque eu sou a sua melhor amiga, bobona – diz rindo. – Eu quero ver você feliz, e eu to vendo que seu relacionamento com o Quim não tem mais futuro, por mais que você tente ver... Você já se apaixonou por outro, Magá... Não tem nada do que você possa fazer.

– Maldita hora que eu resolvi pedir ajuda pro Cascão pra juntar você o Cebola. O que eu ganho em troca? Essa situação que parece não ter fim... E ser obrigada há presenciar toda hora uma agarração de vocês dois.

Mônica começou a rir das reclamações da amiga e a abraçou.

– Já te disse como eu te amo?

– Para... – disse empurrando a amiga, tentando parecer brava. – Eu to falando sério...

– Você veio aqui pra me pedir mais conselhos, não foi?

– Na verdade... – diz baixando o olhar. – Foi... Eu não sei terminar um namoro, principalmente um longo como o meu. Queria sua ajuda...

– Há! Pois você está diante de uma profissional no assunto!

– Que profissional o que, Mônica – diz começando a rir. – O Cebola é o seu primeiro namorado de verdade.

– E dai? O que não me impediu de ter outros casos… Mas era sempre que eu acabava.

– Aham... Sei...

– Bom, a primeira coisa a se fazer... É olhar fundo no olhos dele... E dizer as seguintes palavras: Está tudo acabado entre nós. E sair antes de ter o azar de ver ele chorando. – diz sorrindo.

Magali abriu a boca chocada, e em seguida começou a rir alto.

– O que foi? Falei alguma piada?

– Foi tipo uma!

– Não vejo onde – diz cruzando os braços. – Essa é melhor maneira. É rápido e pratico.

– Amiga, como é insensível! Eu duvido que você terminaria assim com o Cebola.

– E você quer terminar como?

– De um jeito que ele não saia magoado...

– Ah mas não importa o jeito que você termine. Seja doce, seja hostil... Ele vai sair magoado de qualquer jeito, afinal ele te ama.

– Ai... – Magali colocou as duas mãos no rosto, se sentindo derrotada.

– Tive uma ideia! Vem cá! – Mônica puxou Magali até a frente do computador.

– Quer que termine com ele por email? – perguntou assustada.

– Claro que não, ficou doida? Só quero fazer uma pesquisa…

Mônica começa digitar no teclado: "Como terminar um namoro"

Magali começa a rir do titulo, negando com a cabeça.

– Não era você, a profissional no assunto?

– Cala boca, e me ajuda aqui.

Entrando em vários sites, Magali vê uma das maneiras e começa uma gargalhada.

– Não, na boa... Foi você quem escreveu esse aqui não foi Monica? É a sua cara!

“Termine o namoro normalmente com ele, apenas diga: “Olha aqui, estou cansada de você! Você é uma pedra bem grande no meu sapato!”. E se a pessoa não quiser terminar ou fizer um escândalo no meu da rua a única coisa que você faz é deixá-lo falando sozinho ou simplesmente dar um soco na cara dele!”

– Eu não! Imagina se eu vou fazer uma coisa dessas!

– Essa é muito engraçada! Mas, nossa... Que grosseria, eu nunca iria terminar com alguém desse jeito!

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Depois de muitas pesquisas, nenhuma das maneiras convencia Magali, ela queria terminar do melhor jeito possível.

– Ai Mônica , eu não aguento mais! Minha cabeça já tá começando a doer – diz se levantando e se deitando na cama da amiga.

– É...– diz deitando ao seu lado. – Mas, amiga, eu vou te dar outro conselho...

– Manda...

– Não importa como seja a maneira ideal que você escolher. O Quim vai sim ficar triste, vai sofrer... Eu sei que você também vai, por pouco tempo. Mas términos são sempre difíceis, não tem um jeito especifico de terminar um namoro de longa data, sem os dois saírem tristes na história. Então, é melhor acabar com tudo de uma vez, e deixar ele sofrer o que ele tiver que sofrer logo... Quanto mais você demorar, mais complicado vai ser.

– É... Você tem razão... Você sempre tem, né? – diz abrindo um meio sorriso.

– Eu faço qualquer coisa pra te ver feliz, sua comilona! Por isso eu quero que você evite deixar pra depois, o que você pode fazer, tipo... Agora! – diz rindo.

Magali se levanta e dá um beijo na bochecha da amiga.

– Eu acho melhor esperar até amanhã...

– Tudo bem, você que sabe. Só não demora muito.

– Eu vou tentar... – Magali acenou pra dentuça e saiu de seu quarto, fechando a porta em seguida.


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