Amor Inesperado escrita por Bruninha


Capítulo 14
14° Capítulo: O Encontro




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_ _ (12h36min) _ Saída

Sem escolha, na saída da escola, Cascão e Magali tiveram que ir juntos.

– Pra que flores?

– Como assim pra que? Qual parte do a ‘Mônica é romântica’, você não entendeu?

– E como você vai entregar?

– Eu dou o meu jeito... – diz enquanto atravessavam a rua.

– Você acha mesmo que a Mônica vai encontrar esse cartão na mochila a tempo da reserva?

– A Mônica sempre tira as coisas da mochila quando chega em casa, depois daquele dia em que colocaram um rato morto lá dentro, ela ficou traumatizada.

Cascão começa a rir baixinho se lembrando daquele plano do Cebola, onde ele também havia participado. Pelo visto acabou dando certo, mas terminou em coelhadas no final, para variar.

– Eu também fui esperta e coloquei no bolso onde ficava o celular dela...

– Séra que ela já achou?

– Pelo meus cálculos – diz Magali tirando o celular do bolso. – Em três... dois... um.

TRIIMM!

O celular de Magali começa a tocar, e ela sorri para Cascão mostrando a tela.

– Alô? Ah oi amiga... O que? Achou um cartão na sua mochila? - diz empurrando o sujinho de leve – Serio? Tá, to indo pra ai.

– Vocês se conhecem tanto, que até me assusta... – diz o sujinho ao Magali desligar.

– Eu sei! – diz orgulhosa.

– Eu vou pra casa. – diz ele ao chegarem na rua onde teriam que se separar.

– Me liga, depois pra dizer se o Cebola também achou o dele.

Cascão afirma com a cabeça e Magali vai até a casa de Mônica, que só era duas casas depois da dela.

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– Ahhhh!! Eu tenho um admirador secreto! – grita Mônica rodopiando pelo quarto.

Magali tentou parecer bem surpresa também, pra que ela não desconfiasse.

– E ai? Você vai até esse tal encontro? – pergunta Magali que estava sentada na cama de Mônica.

– Não sei... Você acha que eu devo...? – diz sentando ao seu lado.

– Ué… Acho que sim.

– Mas e o Cê?

– Esquece o Cebola agora, Mônica! Se concentra ai no seu admirador...

– Mas... E se ele for feio? Pior, se ele for um sequestrador?! Acho que eu não vou não!

– Sequestrador na escola, Mônica? Por favor né?

– É... Deve ser maluquice minha... – diz rindo.

– Eu acho que talvez valha a pena...

– Você iria?

– Aham... – diz tentando parecer confiante na resposta.

– E o Quim?

– S-se eu não tivesse comprometida, eu iria sim. Mas como você não está... Nada te impede.

– É... – diz se levantando da cama. – Você tem razão... Eu vou!

Magali bateu palminhas vitoriosa, e Mônica foi até o seu guarda-roupa!

– Só não conta nada pros meus pais. Eles não vão deixar se souberem que é um admirador secreto. São cheios de paranoias.

– Pode deixar. – diz fazendo um gesto de zíper na boca.

– E você... Vai me ajudar a ficar bonita pra esse encontro! – diz sorridente.

– Eu?!

– Você sim, você que está me convencendo a ir. Portanto, irá me ajudar.

Magali abre um sorriso, e aceita ajudar a garota.

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Mais tarde, Magali aparece novamente na casa de Mônica como prometido. E começou a ajuda-la escolher uma roupa para o encontro.

Minutos depois, a campainha toca, e como só estava as duas sozinhas em casa, Magali se ofereceu para atender, pois já sabia de quem se tratava.

– Oi Cascão. – diz ao abrir a porta.

– Tá aqui as flores, ela resolveu ir?

– Aham, e o Cê?

– Er... Ainda não falei com ele...

– Como assim, Cascão?! – diz sussurando irritada. – Esse jantar está reservado para as sete EM PONTO. Se o Cebola não tiver lido esse cartão, nunca vai chegar a tempo.

– Eu sei, eu sei... Eu estou indo pra casa dele, agora. Relaxa.

– Acho bom, agora vaza daqui! – diz Magali fechando a porta.

Magali entra no quarto com as flores na mão, e Mônica que estava se olhando no espelho, ao ver aquelas margaridas, leva um susto.

– Que lindas! De quem é?

– Nem sei. – riu sem graça. – Mandaram entregar na porta.

– Tem algum bilhete? – pergunta já com as flores na mão. – Ela acha um papelzinho dentro delas, e começa a ler.

– “Flores para uma flor, estarei te esperando para o nosso jantar... do seu admirador secreto” - Mônica só faltou ficar emocionada.

– Nossa, parece que esse rapaz não brinca em serviço. – diz Magali cruzando os braços, sorrindo.

– Ai que tudo! – diz se jogando na cama, segurando as flores. – Perai! – voltou a se sentar. – Se ele sabe onde eu moro... Com certeza, é alguém que eu conheço....

– É, mas…

– M-Magali... séra que é o Do Contra?

– Er... Não acho que faça o gênero dele, mandar flores, Mônica...

– O Toni, talvez? – arregalou os olhos com a possibilidade.

– V-vamos continuar aqui com a maquiagem, Mônica? Depois você pensa nisso! – diz Magali nervosa pegando um dos lápis de olho.

Mônica obedece e Magali continua sua tarefa.

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– E ai, careca? – diz Cascão aparecendo do lado de fora da janela do quarto de Cebola.

– Fala! – responde o garoto tirando os fones de ouvido, ao ver seu amigo.

– O que faz?

– Nada, só, jogando, já que o senhor resolveu desistir das nossas partidas de futebol. Pra “estudar”. – fez aspas no ar.

– Ah foi só porque estava em semana de prova. – diz o garoto entrando no quarto.

– E desde quando isso virou um motivo pra você.

– Desde que eu tirei aquele lindo dezão na prova de história!

– Também fiquei surpreso... Acho até que vou convidar a Magali pra estudar comigo também... – diz enquanto girava na cadeira, se lembrando do beijo da comilona. Que pelo visto foi bom suficiente para não deixa-lo esquecer.

Cascão sentiu tão incomodado ao ter que lembrar daquilo, que já nem sabia mais o que tinha que fazer.

– P-por que isso agora, careca?

– Mano, você nem imagina o que aconteceu hoje na cantina...

– É? – diz começando a mexer nos bonequinhos que tinham na prateleira. Era o único jeito de disfarçar o nervoso que estava sentindo. - E o que aconteceu...?

– A Magali ela...

CRASH!

Uma das coisas de vidro que Cebola tinha no quarto foi partido em mil pedacinhos.

– Cascão! – diz Cebola se levantando.

– Foi mal, cara! Tava distraído.

– Justo o quadro do meu avô! Tá no mundo da lua é? – diz o garoto pegando os cacos do chão.

– Desculpa, sério mesmo. Na verdade eu só vim aqui pra pedir o seu caderno emprestado, porque me esqueci de fazer o dever de física.

– Tá ai na mochila. – aponta o garoto pra cama.

– Valeu careca... – o sujinho vai até a mochila do garoto, e finge estar procurando o caderno. – Ei olha só... – diz Cascão pegando um cartão.

– O que é isso? – pergunta se aproximando.

– Sei lá, tava aqui dentro.

Cebola abre o papel, e lê atentamente o que estava escrito.

– E ai? O que tem nele?

– O endereço de um lugar… dizendo pra eu ir até lá..

– Quem mandou?

– Parece ser uma admiradora secreta...

– Humm, quem diria, hein? – Cascão tenta parecer surpreso com a noticia. – Você vai?

– Por que não? – diz se jogando na cama. – Parece ser uma boa... Vai que é bonita.

– Assim que se fala, meu chapa! – sorri ele vitorioso.

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Faltava apenas vinte minutos para as sete, Mônica estava nervosa, e Magali tentava acalma-la.

Enquanto arrumava a bagunça que tinha feito no banheiro, Com Mônica, ouviu um barulho vindo do seu bolso, e era uma mensagem do Cascão.

“Tudo pronto, o careca já saiu daqui!” – ela abre um sorriso e volta até o quarto.

– Mônica, eu acho que já é melhor você ir.

A garota estava vestindo um dos seus vestidos tomara que caia vermelho, e acima do joelho. A maquiagem que a comilona lhe fez, tinha ficado um arraso.

– Você acha?

Magali afirma com a cabeça e Mônica corre para o espelho.

– Como eu vou saber que é ele?

– Ai no cartão já não diz todas as informações necessárias? Não tem erro.

– É... Você tem razão. – ela pega a bolsa em cima da cama. – Me deseja sorte?

– Com certeza. – diz sorrindo.

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Magali leva a dentuça até a esquina e cruza os dedos para que desse tudo certo.

– E ai? Ela já foi? – apareceu Cascão ao seu lado.

– Sim. Ela estava meio nervosa, mas espero que dê tudo certo no final.

– É, eu também acabei de despachar o Cebola pra lá.

– Então... Vamos?

– Vamos.

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Os dois seguiram os amigos até o restaurante, e pediram uma mesa. Mas só para vigia-los.

Escondendo-se atrás do menu, Magali e Cascão avistaram Mônica sentada na mesa sozinha.

– Você não disse que o Cebola já tinha ido? – diz dando lhe um tapa no braço.

– Se eu bem que conheço o Cebola, ele deve ter se perdido.

Magali já ia responder, mas Cebola apareceu perto da mesa onde Mônica estava, com uma expressão assustada.

– Olha, olha! Ele chegou! – diz Cascão apontando discretamente

– Mônica?

– Cebola?

– O que você ta fazendo aqui? – perguntam os dois ao mesmo tempo.

– Eu recebi um cartão de um admirador secreto e disse que era pra eu encontrar com ele aqui.

– Ué, mas eu também...

– Recebeu de um admirador?

– Não! De uma admiradora!

– Humm... – diz Mônica pensativa – Isso não está me cheirando nada bem.

Percebendo que Cebola continuava em pé, e Mônica desconfiada, os dois começam a se preocupar.

– Séra que eles desconfiam da gente? – pergunta a comilona, ainda atrás de um menu.

– Não sei… Mas eu fui bem discreto.

– É alguma indireta…?

– Imagina…

– Por que eu iria dar com a língua nos dentes em uma coisa que eu mesma inventei?

– Só acho que as garotas adoram um segredo...

– Ah Cascão! Para de me acusar! E vê se consegue escutar o que eles dizem.

– Ta doida? Estamos muito longe.

– Já ouviu falar em leitura lábial?

O garçom que estava passando viu que dois clientes estavam demorando de mais para fazer o pedido.

Aproximou-se da mesa e os encarou. Pois viu que eles não estavam nem olhando o menu e sim tentando cobrir-se com eles.

– Posso anotar o pedido de vocês?

– Er... A gente ainda não escolheu.

O garçom então sacou a deles e permaneceu sério.

– Já vou logo avisando que se não forem pedir, é melhor que se retirem.

Magali e Cascão se entreolharam com medo. Eles estavam duros... Cascão principalmente. Mas Magali lembrou que tinha consigo um pequeno dinheiro que tinha salvado. Se não pagasse alguma coisa para comer, teria que ir embora e não iria saber se os dois se acertaram.

– T-tudo bem moço... Me vê então, um... bife com fritas. – Viu que era o prato mais barato dali.

O garçom voltou a sorrir satisfeito, e começou a escrever em seu caderninho.

– Mais alguma coisa?

– Não, não... Obrigado.

– Ei! Mas eu também quero... – diz Cascão, mas novamente seu pé é massacrado pelo tênis que Magali estava usando. – Auuu! – geme.

O garçom se retirou dali, e com os menus na mão. Agora eles não tinham mais nada pra se esconder.

Cascão teve uma ideia, e foi até a mesa vizinha que estava fazia e pegou um pote de flores de plásticos.

– Acho que isso serve... – diz se encolhendo.

Enquanto isso em uma mesa...

– Vai ficar ai parado? Senta logo!

– Tem certeza que você não é a minha admiradora secreta? – cruza os braços sorrindo.

– Olha bem pra minha cara, Cebola! Eu tenho mais o que fazer.

– É, eu to vendo... Se encontrar com o seu admirador, acertei?

– Olha quem fala, o que você veio fazer aqui então? – pergunta irritada.

Cebola cora e se senta.

– Então se não foi você, quem foi?

– Não faço a menor idéia...

– E ai? O que fazemos, vamos embora ou…?

– Se está reservado… Eles pagaram, então não vamos fazer essa desfeita. – diz Mônica pegando o seu menu. Cebola sorri contente e faz o mesmo.

Lá...

– Você viu? Eles estão começando a escolher! – diz Magali sorrindo. – Na certa não desconfiaram da gente.

– Será que esse prato vai demorar...? To ficando com fome... – diz Cascão.

– Eu acho deviam acrescentar o seu titulo para sujinho e comilão. – diz a garota.

– Há-há! – diz fazendo careta para ela.

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Ao chegar o prato dos dois, Magali não tirava os olhos da mesa de Mônica. Ela não via nenhum progresso, apenas algumas risadinhas sem graça e nenhum avanço de Cebola.

– Mas será possível...?

– O que? – pergunta Cascão de boca cheia. Ele tinha ficado com o prato que Magali pagou, pois ela se recusou a comer dizendo que não estava com fome. Fazendo o sujinho estranhar.

– O Cebola e a Mônica nessa lerdeza....

– Deixa Magali, já não trouxemos eles aqui? Agora é só esperar…

Magali colocou a mão no queixo decepcionada, até que ela avista algo e abre um sorriso.

– Cascão olha aquilo! – aponta para frente.

Cascão vira a cabeça e vê um cara tocando violino bem longe.

– Você não está pensando em...

– Garçom!

– Ai...

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– Mônica não olha agora... Mas esse cara com um violino na mão está vindo diretamente para a nossa mesa

– Onde? – a dentuça procura com os olhos e avista um homem de terno se aproximando.

Ele então começa a tocar o seu violino, deixando os dois constrangidos.

De longe, Magali comemorava.

– Sei não Magá, parece que eles não ficaram muito contentes... Pelo menos não o Cebola.

– Cala boca, Cascão! Só faltava uma musica romântica para sugir algum clima...

Cascão revira os olhos, achando uma má ideia aquilo tudo.

De volta à mesa, nem Mônica, e nem Cebola conseguiam terminar o jantar devido aquela musica triste que estava sendo tocada a centímetros de seus ouvidos.

– Não seria melhor a gente pedir pra ele parar? – cochicha o garoto.

– Tá louco, seria uma falta de educação.

– Falta de educação é vim tocar essas musicas de velório na mesa dos outros. – diz Cebola já se enfezando.

– Cebola, o que você...

– Oi desculpe... – começa o garoto, fazendo o musico parar. – Será que você pode tocar esse instrumento... Longe daqui?

Mônica põe a mão na cabeça morrendo de vergonha.

O violinista olha para Cebola, confuso, e aponta para uma mesa da frente.

– Mas foram eles que pediram...

Magali e Cascão notam que foram descobertos e tentam ao máximo se afundar na cadeira, escondendo a cara. Mas não deu nem um pouco certo.

Mônica e Cebola caminharam até a mesa de seus amigos com uma cara, nada, nada boa.

– Comecem a se explicar! – exigiu Mônica.

Cascão levanta a cabeça devagar e olha para comilona que estava prestes a ter um ataque nervoso.

– Viu só, bobona! Eu falei que era um péssima ideia!

– Eu?

– Não eu! – Ele falou irônico!

– Estamos esperando... – diz Cebola.

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Os quatro caminham até o corredor do banheiro e começam a “se explicar”

– A culpa foi toda dele! – A culpa foi toda dela! – Dizem ao mesmo tempo.

O careca e a dentuça lançam um olhar de reprovação nos dois, que abaixam a cabeça envergonhados.

– Então... Foram você dois, que armaram essa palhaçada! – diz Cebola.

– Essa palhaçada cara você quer dizer! – diz Cascão olhando para Magali.

– Tudo bem – Magali começa. – É verdade. Foi tudo um plano (nosso) pra fazer vocês jantarem juntos essa noite.

– Que ideia mais maluca foi essa, hein Magali? Me fez ate acreditar que tivesse um admirador secreto! Onde vocês estavam com a cabeça?

– A gente... Só queria que vocês tivessem a chance de passar essa noite juntos, e se reconciliassem de uma vez. – explica Cascão.

Magali afirma com a cabeça sorrindo, esperando eles dizerem alguma coisa.

– Mas e o... beijo? – perguntou Cebola. Hora impropria para essa pergunta, Cebola. Muito impropria.

Magali arregalou os olhos, e Mônica não entendeu.

– Perai, que beijo?

– N-nenhum beijo, Mônica – responde Cascão. – Olha só, por que vocês não aproveitam que já gastamos o nosso querido dinheirinho com vocês e aproveitam o resto da noite?

Mônica e Cebola se entreolham, tímidos.

– O Cascão tem razão, Mô… Faz isso por vocês… - diz dando uma piscadela.

A comilona e o sujinho nem esperam a resposta de nenhum dos dois, e começam a andar em direção a saída.

– Divirtam-se! – diz os dois.

Os dois amigos ficam parados se olhando por um tempo, e Mônica resolve voltar para a mesa, seguida por Cebola.

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Do lado de fora...

– Tomara que dê certo, Cas...

– Eu mato os dois se não der.

Magali começou a rir e eles foram conversando até a casa dela.

Chegando lá...

– Nossa, nem reparei que a gente chegou... – diz entre um suspiro.

– É...

– Bom então... Eu vou entrar...

– Ok... – diz ele se encostando à parede com as duas mãos no bolso. – A gente se vê amanhã?

Magali afirma com a cabeça e quando já ia entrar, Cascão segura em sua mão e lhe dá um beijo. Um beijo bem demorado na bochecha.

Ela fechou os olhos ao sentir aqueles lábios em seu rosto. Ela usava o mesmo perfume do dia em que se beijaram pela segunda vez.

Ainda com a mão no portão, Magali mal conseguia respirar direito. Cascão continuava com seu rosto colado nas bochechas de Magali, mas se afasta lentamente ao perceber que aquele beijo estava demorando demais.

Com a respiração ofegante, Cascão tenta olhar para os olhos de Magali que permaneciam fechados.

– Eu... Vou indo... Então.

Cascão dá os primeiros passos para ir embora, e Magali ainda estava lá, com o rosto queimando olhando ele ir.

Quando ele desaparece, Magali finalmente toma folego e começa a entrar, mas... É impedida por duas mãos masculinas, que calam sua boca sem dar tempo de pedir ajuda.


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