A Lost Memory Of a Lost Time escrita por Bella, diAngelo


Capítulo 1
Tudo estava bem...


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capitulo de muitos ^~^



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Capitulo 1 – Tudo estava bem...

POV Godric

Aquela manhã tudo estava lindo! Bem, era meu aniversario de onze anos, nada sairia errado! Hoje que eu ganharia minha primeira varinha... A Rowena vivia se gabando da dela, mas agora eu também teria a minha!

Coloquei meu suéter vermelho e dourado, e olhei pela janela, observando um dragão Dorso-Cristado Norueguês sobrevoar a vila levando algum troxa azarado... Era comum ver eles por aqui, minha mãe sempre me falava: “Nunca faça cócegas em um dragão adormecido” e eu sabia que era melhor obedecer.

Desci para tomar café-da-manhã, comi a comida deliciosa de minha mãe, e meu pai entrou na cozinha, trazendo consigo uma caixa comprida.

– Ai esta filho – ele arremessou a caixa, que eu peguei no ar... Não queria nenhum arranhão na varinha.

A abri, e era simplesmente como eu sempre imaginei... (http://lh5.ggpht.com/_b1OxftvRsQU/S1X87q6BeYI/AAAAAAAAAw4/GZDN0iBl8NI/hpnbwandww_08%5B4%5D.jpg)

– De que é feita pai? – perguntei.

– Núcleo de escama de dragão com ameixeira-brava, revestida de Mogno, 26 centímetros. – ele me apresentou as características da varinha, que eu amei.

– Oi Godric, chegou...? – Rowena entrou pela casa usando seu habitual suéter azul com bronze – ah, oi tia Lea, oi tio Jordan.

– Chegou! Olha só! – eu mostrei a varinha para ela.

– Ah, a minha é mais bonita – ela disse tirando a varinha dela da meia (http://1.bp.blogspot.com/_lxuZKfsnevo/TFsd_iyBGbI/AAAAAAAAADY/ViYYJb5cQ-I/s1600/Produto-0097.jpg)

– Ta doida? A minha é mil vezes mais bonita!

– Só no seus sonhos Godric, agora vamos testá-la – ela me puxou até a entrada, onde ela colocou a varinha novamente na meia, e eu fiquei sem onde esconder.

– Onde eu guardo a minha? – pedi.

– Sei lá, na meia, na cueca... Se vira! – é, eu tinha uma melhor amiga louca...

– Godric! Espera um minuto – minha mãe veio atrás de nós. – me da seu suéter.

– Ann? – perguntei.

– Me da logo – ela tirou o meu suéter vermelho e dourado de mim, fazendo eu ficar sem nada... maldita hora em que eu sai correndo do quarto para pegar minha varinha...

Minha mãe acenou com a varinha dela para meu suéter, onde apareceu um bolso interno, de uns 29 centímetros, ideal para guardar minha varinha.

Ela me entregou e eu vesti, guardado a varinha no bolso interno.

Rowena deu umas risadinhas, e então ela me puxou para fora, enquanto minha mãe gritava:

– JUIZO CRINÇAS!

Ro me levou até a floresta, onde brincamos de fazer transfigurações e feitiços simples até tarde, quando o sol já havia se posto, vimos ao longe uma grande fogueira... Rowena me encarou, e sabia que ela havia pensado o mesmo que eu.

Corremos desesperadamente pela floresta, corremos como jamais correremos novamente...

Ao chegar a cidade, lá estavam os troxas sorrindo para uma fogueira, onde haviam quatro corpos, os corpos que pertenceram a Lea e Jordan Gryffindor, e Axel e Alex Ravenclaw.

Nossa primeira reação foi a paralisação, não conseguíamos mexer um músculo, apenas sustentar a cratera que havia no lugar de nossos corações, lagrimas rolavam por nossos rostos. Rowena começou a dar alguns passos, ela queria ir até eles... Eu não ira deixa, se ela fosse vista também morreria!

Fiz o máximo de força com as pernas, e comecei a andar devagar atrás de Rowena, que começava a correr, a sorte é que minha passada sempre foi maior que a dela, consegui a prender entre meus braços, e ela gritou:

– NÃO! ME SOLTA! – e ela começou a me chutar e socar, mas não doía muito.

Eu procurei pela minha voz, e demorei um tempo até a encontrar:

– Calada, Ro, vão achar agente!

– ALI ESTA OS OUTROS DOIS! – gritou alguém entre os troxas, e todos olharam para nós.

– PEGUEM-OS! – ordenou outro.

Fechei os olhos e pensei em algo que nos salvaria... Logo lembrei da aparatarção, meu pai havia me falado que só devia usar em caso de estrema necessidade, e se esta hora não é agora, eu juro que não sei qual é... Pensei em uma floresta onde eu, minha família e a família da Ro acampamos em um verão, e desaparartei.

Escutei o barulho dos passos furiosos em nossa direção sumirem, sentia o corpo de Rowena ainda preso ao meu, a única coisa solida.

Paramos na floresta que eu lembrava da infância, e então meu joelhos cederam junto aos de Ro, e caímos no chão, incapazes de fazer outra coisa que não seja chorar.

Ela chegou mais perto de mim e me abraçou:

– Godric? Promete que nunca vai me abandonar? – ela perguntou aos soluços.

– Prometo – sussurrei também aos soluços, fazendo carinho nos cabelos negros dela.

Continuamos a soluçar no silencio da noite, até os dela se acabarem.

Tomei coragem e olhei para ela, seu rosto encharcado agora estava adormecido.

Transfigurei um travesseiro, e apoiei a cabeça dela nele, e lembrei do meu primeiro pensamento de hoje: “Nada sairá errado” uma ova, olha só no que da ser otimista...

~ na tarde daquele mesmo dia, porém em outra vila ~

POV Salazar.

– Hey! Helga! Volta aqui! – gritei para minha melhor amiga que corria a minha frente.

– Vai ter que me pegar! – ela acelerou o passo.

– Você quem pediu! – acenei a varinha para ela, que caiu no chão (varinha: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://img196.imageshack.us/img196/917/15244005.jpg&imgrefurl=http://incantatem.forumeiros.com/t582-olivaras-artesaos-de-varinhas-de-qualidade-desde-382-ac&usg=__a9a7ydwcUnnb4uLYgE_mrtmp7ME=&h=250&w=250&sz=7&hl=pt-BR&start=4&sig2=t26EVhsiPuQKacypzdIfRQ&zoom=1&tbnid=8MNapoGH6WLDgM:&tbnh=111&tbnw=111&ei=mz2qTamNEIrv0gHIjZWGDw&prev=/search%3Fq%3Dvarinhas%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1362%26bih%3D553%26gbv%3D2%26tbm%3Disch&itbs=1)

Esse era o bom de ter morar em uma vila unicamente bruxa... Magia a vontade...

– Ei! Não vale! – ela falou enquanto eu a alcançava.

– Comigo vale tudo, querida...

– Me solta agora Salazar Slytherin! Eu estou falando serio!

– Ta legal nervosinha – acenei a varinha novamente para ela, que pode se levantar.

– Vou ir trocar de roupa, pode me esperar na floresta.

– Claro – ela voltou para casa, e eu segui para a floresta.

Depois de alguns minutos, nenhum sinal de Helga... Já estava ficando preocupado, então decidi ir atrás dela.

Quando voltei a cidade, não encontrei o que esperava... Vários troxas ateando fogo nas casas. Pensei rápido, apartei para dentro da casa de Helga... Má idéia, estava tudo queimando, porém consegui ver minha amiga desmaiada sem ar em um canto, corri até ela, e a joguei nas costas, olhei para os lados, e achei a varinha dela, que eu peguei e coloquei no bolso junto com a minha (Varinha da Helga: http://4.bp.blogspot.com/_78t1Wo43KMk/S0NjWm5IS8I/AAAAAAAAT6M/hVmwfSfmBXw/s400/harry.jpg)

– Quando ia correr para procurar pelos pais dela, o fogo aumentou, e pude ver do outro lado a mãe de Helga, em prantos me chamando:

– Salazar! Salazar! Fuja! Não volte! Salve Helga, mas não volte! – o teto cedeu acima dela, e naquele momento, eu jurei vingança aos troxas, mas antes salvar a Helga era preferência.

Lembrei de uma velha floresta do qual eu e Helga apartamos sem querer a alguns anos.

O ultimo barulho que escutei foi o teto ceder, mas meu corpo já não estava mais lá, nem o meu e nem o de Helga, estávamos na mesma floresta de anos atrás. Fiz alguns feitiços de cura em Helga, e ela acordou:

– Salazar? O que aconteceu? – o pavor transparecia de seus olhos negros.

– Eu sinto muito, Helga – foi a única coisa coerente que saiu dos meus lábios.

Ela correu para se deitar no meu colo, e ela chorou no meu ombro, enquanto eu a consolava, sem derramar uma lagrima... Eu iam me vingar... E se não, meu nome não é Salazar...


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Notas finais do capítulo

Gostaram???

bjz