Everybody Loves Blood: The Beginning escrita por VampireHistory


Capítulo 2
Dor imcomparável




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Nunca me interessei em saber sobre tal assunto, até que me transformei nesse assunto. A rua que eu andava era deserta, silenciosa, e extremamente escura. Eu não entendia porque precisava voltar da escola a pé, se minha mãe tinha um carro, mas ela insistia em que eu "conhecesse" melhor a cidade, para, quando fosse adulta, saber o nome de cada Rua de Labbel. Andava arrastando os pés, pois estava extremamente cansada - não era fácil marcar a Amanda Riller no futebol - e não via à hora de chegar em casa para tomar um banho e me atirar na cama. Até que ouço alguns passos - isso me surpreendeu, pois a rua estava sempre deserta - e, automaticamente, olhei para trás para ver quem era. Não havia ninguém, mas os passos continuavam... Então pensei:
-Puxa, devo estar cansada mesmo... Nossa, já estou imaginando coisas.
Até que de repente a velocidade dos passos aumenta, e parece estar correndo atrás de mim. Tive vontade de correr, mas continuei com a idéia de que aquilo era coisa da minha cabeça. Senti uma pele fria encostar-se ao meu ombro, e quando tentei olhar para quem me tocava - na verdade me segurava - dentes afiados perfuraram minha pele e sugaram boa parte do sangue do meu pescoço. A dor era incomparável, inexplicável, e parecia estar me matando. Caí - já sem forças - e não consegui nem olhar para o ser sobrenatural que me tinha "atacado" com seus dentes afiados. Ouvi sua voz dizendo:

-Precisa realizar seu desejo, ou morrerá.

Aquilo soou bastante besta, e fiquei completamente confusa... Afinal, que desejo era para eu realizar? De repente uma sede me dominou, dominou cada órgão em meu corpo. Mas não era uma sede comum, era sede de sangue. Comecei a entender algumas coisas... Será esse o tal desejo que eu tinha que realizar? Eu teria que morder alguma pessoa? Eu tinha me tornado uma vampira? Eram tantas perguntas sem resposta... E quem saberia me respondê-las? Se eu perguntasse diriam que eu sou louca. Levantei-me do chão e segui andando, mas agora, eu andava quase correndo. Quando fui em direção á Nona Avenida - que estava sempre lotada, devido aos trailers de lanche - cada pessoa que passava por mim, me enlouquecia, e era quase incontrolável a vontade de beber o sangue de alguém.


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