Entrelaçadas pelo Amor escrita por Kaah_CSR


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Meus caros leitores, lamento pela demora. Eu nunca pensei que trabalhos de escola eram tão trabalhosos! Enfim, aqui está mais um. Aproveitem!



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Catherine havia passado a noite inteira acordada. Impaciente, passava seu tempo ligando para os investigadores ou conversando consigo mesma. Depois de outros vinte minutos andando de um lado para outro, Catherine finalmente se sentou, cansada. Cada minuto de espera era uma tortura e os segundos demoravam a passar. Onde estaria sua Sara naquele momento? Como ela estaria? Será que estava mesmo nas garras de Hank?

    Ela não sabia. E não tinha como descobrir, a não ser pelas poucas informações de seus amigos, mas não era como estar lá. O idiota do Ecklie a havia demitido. Mas mesmo perder o emprego tinha valido a pena. Só pelo prazer de descontar sua raiva no Ecklie diminuía parte de sua culpa.

    Catherine olhou para seu celular novamente. Nenhuma novidade. Será que haviam conseguido chegar na casa onde Sara estava? Será que Sara estava lá? Catherine grunhiu e se levantou, recomeçando a andar. Lindsay estava sentada no sofá assistindo sem interesse algum um programa na TV ao lado dela e a observava andar como um tigre enjaulado.

    - Mãe, relaxa, falou? O Greg vai lig... – antes mesmo de terminar sua frase, o celular de Catherine tocou.

    - Alô? – ela atendeu, desesperada.

    - Cath? Aqui é o Brass, só estou ligando para dizer que estamos indo na casa onde supostamente está Sara.

    - Graças a Deus – sussurrou ela. Uma notícia boa. Aquilo significava que existia uma boa chance de eles encontrarem Sara antes que seu sequestrador fizesse uma loucura. – Brass, onde fica?

    - Catherine, você não está pensando em...

    - Estou! – Catherine gritou, a razão novamente fugindo de sua racionalidade. – Eu tenho que saber onde Sara está! Eu tenho que... que... estar lá quando ela for salva daquele monstro...

    - Cath, se acalme. Nós vamos encontrá-la.

    - James Brass – Catherine sibilou e sabia que agora tinha toda a atenção do detetive. Ela nunca o chamava pelo nome completo sem um motivo grave. – Diga qual é o endereço. Por favor.

    Jim suspirou. Se ele não respondesse àquela pergunta, a loira daria um jeito de consegui-lo de outra maneira. Decidido, ele passou o endereço e pediu para que ela ficasse longe de encrenca.

    - Tá bom, eu... Vou esperar notícias. Tchau Brass e boa sorte.

    Catherine desligou antes que o detetive pudesse ter a chance de responder e se recostou no sofá, suspirando. Pelo menos agora eles sabiam onde Sara estava e com quem. Hank. Aquele cara ia se ver com ela quando se vissem. E era bom que ele pegasse uns bons anos na cadeia, seria melhor ficar preso e seguro do que solto e aprisionado nas mãos de Catherine.

    Tudo o que ela mais queria naquele momento era encontrar sua Sara.

    A relação delas havia se desenvolvido bem depois de quase sete anos de briga e discussões. Sara a ajudara muito quando Lindsay fora sequestrada e quando seu pai, Sam Braun, havia morrido. Depois disso, elas finalmente começaram a se conhecer e Catherine descobriu coisas sobre Sara que ela nunca imaginara que pudessem existir. Além do seu passado tenebroso, Sara era engraçada, e não aquela viciada em trabalho, que quase nunca sorria e que ficava noite após noite trabalhando em um caso que ela conhecera no LVPD. E desvendar o lado sentimental de Sara foi o suficiente para que ela descobrisse que estava apaixonada pela morena. E aquela situação era ao mesmo tempo complicado e difícil. O complicado foi admitir isso, mais do que para ela mesma, e o difícil era se declarar. Ela não sabia se Sara sentia a mesma coisa.

    Mas felizmente, para ambas, Sara sentia. Depois de uma descobrir coisas sobre a outra, elas perceberam que tinham muitas coisas em comum, e depois do primeiro beijo, elas construíram uma relação extremamente sólida, que não havia sofrido nenhum contratempo grave. Até agora.

    - Mãe? – a voz de sua filha a trouxe de volta para a realidade.

    - Hum?

    - Vai deixar assim?

    - Do que você está falando?

    - Vai deixar o Brass pegar o cara? E vai ficar aqui sentada esperando?

    Aquela sentença deu novas forças à Catherine. Ela sorriu alegremente e se levantou.

    - Claro que não.

    - Ótimo – disse Lindsay e já estava quase chegando à porta quando Catherine a impediu. – Que foi?

    - Aonde pensa que vai?

    - Ah... Comprar Coca. – Catherine olhou estranhamente para ela. – É claro que não, né? Vou ajudar você a salvar Sara.

    - Mas nem pensar! – Catherine discordou. – Você vai ficar aqui.

    - Mãe... – Lindsay tentou protestar.

    - Não, não, não. Você fica. Eu vou.

    Lindsay emburrou e protestou mais algumas vezes, mas Catherine não se deixou levar pelos pedidos, embora fosse difícil resistir quando Lindsay fazia biquinho e olhava igual Sara quando queria alguma coisa.

    Catherine suspirou e abraçou sua filha.

    - Fique longe de encrenca, está bem? – sussurrou Cath, embora soubesse que de um jeito ou de outro Lindsay faria alguma coisa em relação aquilo. – Não se meta em perigo, não se deixe levar por conversas de estranhos e não aceite caronas de estranhos.

    Lindsay se afastou.

    - Eu não tenho mais doze anos.

    - Tem certeza?

    - Claro. E eu quero um aumento por ficar em casa.

    Apesar de tudo, Catherine riu e se dirigiu à porta.

    - Mas nem pensar! – e com isso, saiu.

    Lindsay ficou parada e vendo pela janela até que o carro de sua mãe virasse a esquina. Com um sorriso travesso no rosto, ela pegou o celular.

    - Sem aumento, sem ficar em casa – ela discou um número e esperou uns momentos até que alguém atendeu. – Oi. Preciso de sua ajuda.

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    Hank estava furioso. Sua amada havia fugido para voltar para aquela vadia. Mas isso não ia ficar assim, ele daria um jeito de resgatar sua Sara. Levantando se com dificuldade por causa da recente batida na cabeça, Hank fez seu caminho até o andar de cima, agarrando-se nos móveis até chegar onde ele sabia que estaria seu telefone.

    - Mas o que... – ele olhou para a mesinha. Não havia celular algum ali, na certa Sara o havia pego. Ele viu alguns cacos de vidro no chão e ergue o rosto, apenas para ver sua janela de vidro quebrada e uma cadeira do lado de fora da casa. – Merda. Preciso de um telefone e não tenho nenhum aqui. E agora? Vou atrás de Sara ou atrás de um telefone?

    Hank inclinou a cabeça para trás e grunhiu de raiva. Quando voltou a fixar seu olhar na janela, ele viu alguns pedaços restantes sujos de sangue. Ele sorriu.

    - A Sara se feriu aqui. – Ainda sorrindo, Hank abriu a porta, saiu e olhou na direção de onde talvez Sara tivesse ido. Não havia ninguém em nenhum lugar por ali. – Bom, com aquela pancada na cabeça ela não vai longe. Mas na certa ela vai chamar seus amiguinhos. É melhor eu ir atrás de um telefone e rápido.

    Ele ligou o carro e começou a dirigir na direção oposta a que Sara havia ido. Se havia alguém que poderia ajudá-lo, seria essa pessoa em quem ele estava pensando. Hank não estava realmente disposto a ir atrás de Sara naquele momento, ele tinha algo mais importante para fazer. Ele tinha que dar um corretivo naquela mulher que se atrevia a se meter na vida dele e de Sara. Mas era só uma questão de tempo. Logo, logo Catherine teria o que merecia.

    Sara estava correndo a toda, querendo ficar o mais longe possível de Hank. Ela havia ouvido o barulho de um carro e olhou para trás apenas para ver um carro sair da casa de onde ela estava. Na certa era de Hank. Ótimo Sara, porque não esperar para ver se havia algum carro por ali, mas não. Correr é melhor opção. Meus parabéns. Agora fique perdida.

    Infelizmente, o carro estava indo na direção oposta de onde ela estava, o que só poderia significar que a cidade de Las Vegas era no lado contrário. Grunhindo por causa da dor que recomeçava a sentir em sua cabeça, Sara começou a fazer seu caminho para Las Vegas, torcendo para que Hank não pensasse em voltar naquele exato momento.

   Um barulho fez seu bolso tremer e foi quando ela se lembrou que havia roubado o celular de Hank. Pegado emprestado sem permissão, ela corrigiu mentalmente. Sara olhou na tela para saber quem era e ergue uma sobrancelha em dúvida.

    - CE. Quem é CE? – perguntou ela para si mesma em voz baixa. – Seja quem for, é melhor eu atender.

    Sara atendeu, mas não falou nada. Poderia seu algum amigo de Hank e se soubesse que ela estava com o celular, na certa perceberia que havia algo errado e então seria definitivamente seu fim.

    - Hank? Hank, é você? – o queixo de Sara caiu e ela quase ofegou quando ouviu a voz de Ecklie no outro lado da linha. Ela se estapeou mentalmente. CE. Conrad Ecklie. Como é que ela não pensou nisso antes? – Hank, você sabe quem é. Estou ligando para dizer que tudo está começando a sair do controle. Ouvi alguns rumores e acho que sabem que é você. Tire Sara de onde ela está imediatamente, está me ouvindo? Tire ela imediatamente daí! – e desligou.

    Sara estava chocada. Então aquela crápula também estava metido nisso? Ah, mas aquilo não ia ficar assim. No instante em que ela chegasse perto de alguma pessoa do LVPD acusaria aquele rato.

    E que história era aquela de que tudo estava saindo do controle? Será que seus amigos finalmente descobriram que se tratava de Hank? Tomara. E por que Hank deveria tirá-la dali?

    Sara olhou em volta, tentando reconhecer onde estava. Areia, nenhuma vegetação exuberante, um calor insuportável; só podia estar em um deserto de Las Vegas. Bom, tomara que eu ainda esteja em Nevada. E vamos ver se esse celular pode fazer ligações. Se o aparelho havia recebido uma ligação, significava que ele estava em condições de uso e principalmente, que havia sinal.

    Antes que digitasse algum número, Sara sentiu um violento latejar na sua cabeça e o cobriu com a mão instintivamente. Retirou-a e viu que havia sangue.

    - Ah. Ótimo. Bom, eu tenho que ligar para alguém. Antes que aquele idiota volte.

    Mesmo com forte a dor de cabeça e a queimação de seus pequenos cortes pelo corpo, Sara sentia que nem tudo estava perdido; a esperança voltara para ela. Depois de discar o número, Sara suspirou e torceu pare que sua amada estivesse com o celular por perto.

    Sofia abriu a porta do seu carro para que Lindsay entrasse. Ela ainda não sabia por que a filha de Catherine Willows havia ligado para ela e muito menos porque ela mesma aceitara vir até ali.

    - O que foi, Lindsay? – perguntou Sofia, ainda um tanto surpresa.

    - Sofia, preciso falar com você. Na verdade, com mais gente melhor.

    - E por que você me ligou?

    - Porque você é uma detetive – Linds respondeu de imediato, como se fosse apenas uma resposta para silenciá-la. – Sofia, você falou com Brass?

    - Sim, ele me pediu para verificar as chamadas de Ecklie, mas... Como você sabe que eu falei com ele?

    - Tenho minhas fontes.

    - Sei – disse Sofia sarcasticamente. – Desde quando Greg Sanders é uma fonte?

    - Posso ver as chamadas?

    - Você é igualzinha a sua mãe – Sofia sorriu e lhe passou as chamadas.

    Lindsay leu a enorme tabela cuidadosamente, tentando não deixar passar nada de importante para trás. Enquanto isso, Sofia observava a pequena jovem com um misto de dúvida e admiração no rosto. Ela devia ter o que? Catorze, quinze anos? Pelo jeito a convivência com Catherine e Sara havia surtido um grande efeito nela, e pelo que parecia, muito positivo.

    - Sofia – Lindsay a trouxe de volta à realidade, ainda sem tirar os olhos do papel. – Essas chamadas aqui são para um tal de Gary... eu ouvi o Warrick dizer que as digitais em um pedaço de papel eram dele e de Hank. E aqui tem algumas chamadas para o Hank... e para esse cara com o sobrenome de Melton... O Ecklie é culpado – concluiu a pequena.

    Sofia olhou para ela, com um leve sorriso no rosto.

    - Como você... – sua pergunta foi interrompida por um toque de celular. Ela tateou os bolsos e ao perceber que não era o seu, Lindsay tirou o dela do bolso.

    - Chamada desconhecia – ela olhou para a detetive. – Atendo?

    - Atenda.

    - Alô? – Lindsay esperou alguns segundos e Sofia viu sua expressão mudar de entediada para contente em segundos. – Sara? Sara! É você mesmo? Meu Deus, como você está? – alguns momentos e silenciosos e Lindsay se virou para Sofia, erguendo o polegar em gesto de 'legal'. – Minha mãe? Ela está... Ela foi atrás de você! Onde você está, Sara?

    - Sua mãe o que? – sussurrou Sofia.

    Lindsay fez um gesto para ela se calar. Sofia girou os olhos e estendeu a mão para ela.

    - Ah, Sara... Tem uma pessoa que quer falar aqui com você.

    - Lindsay? Você ainda está aí? – a voz de Sara do outro do lado do telefone parecia preocupada e um tanto fraca.

    - Sara, aqui é a Sofia – disse a detetive com um tom profissional. – Onde você está?

    - Eu não sei! Acabei de fugir da casa de onde estava. O... o Hank me aprisionou, Sofia. Ele... ele... eu sei que isso vai parecer idiota, mas o Ecklie está com ele. E... e... e... – Sara parecia estar nervosa. Aquilo não ia acabar bem se ela continuasse a se exaltar.

    - Sara, respire. Se acalme.

    - Eu estou bem – disse a morena depois de algumas inspirações. – Onde... Como está Catherine? Ela está bem?

    - Sim, ela está bem – respondeu Sofia, meio impaciente. – Sara, diga o que está vendo, talvez eu possa saber onde você está. O Brass está indo para a casa onde você estava e...

    - O Hank entrou no carro e fugiu!

    - O que?

    - Ele... eu atingi ele... ele caiu e bateu a cabeça. Acho que ele não vai conseguir ir muito longe. Avise o Brass! – ela pediu.

    - Está bem, está bem. Mas onde você está?

    - Devo estar perto da casa... espere, eu estou vendo a casa, eu estou perto dela!

    - Ótimo, vá para lá e... Sara, o que foi?

    Lindsay sussurrou um 'o que está acontecendo?', mas Sofia limitou-se a abanar a mão e pedindo para ela ficar em silêncio.

    - Ai meu Deus... É ele, o Hank está voltando... E com mais dois carros acompanhando ele!

    - Sara, não saia daí, eu já estou indo! Sara? Sara!

    Ela havia desligado.

    Sofia olhou chocada para Lindsay, que parecia que ia pular no pescoço de alguém de tanta ansiedade.

    - O que houve?

    - Lindsay, desça do carro. Entre em casa e não saia. A vida de Sara está correndo perigo e a sua também se você for junto comigo. Por favor, Linds, fique em casa. Prometa-me isso. Por favor.

    - Mas...

    - Sua mãe não vai aguentar ver você ferida.

    Com isso, Lindsay assentiu e saiu do carro.

    - Promete que vai me avisar?

    - Sim. Por favor, fique em casa.

    - Tá. Vai, vai!

    Sofia acenou e pisou fundo no acelerador. Lindsay suspirou e entrou em casa. Embora não fosse o que ela queria, era certamente o melhor a fazer.

    - Eu odeio esperar – murmurou ela depois de trancar a porta e sentar no sofá, torcendo profundamente para que Sara fosse salva.

    No carro da detetive, Sofia estava se debatendo mentalmente para lembrar em que direção Brass havia ido e tentando decidir para quem ligar primeiro: Brass ou Catherine. Momentos desesperados pedem medidas desesperadas. Melhor ligar para Brass, o dever em primeiro lugar.

    - Brass?

    - Sofia, você já está com os resultados da...

    - Brass, eu acabei de falar com Sara! – Sofia o interrompeu. – E ela me disse que o Hank a prendeu, e que ele está perto dela! Ela fugiu, mas Hank voltou, e acompanhado. Onde você está?

    - Já estou a menos de um quilômetro da casa. Ligue para os policiais, solicite reforços! Diga para a Catherine ficar e...

    - Ela também está indo atrás de você! – gritou Sofia, cortando a fala do detetive novamente.

    - O que?! Tente falar com ela, vou fazer o possível para salvar Sara – e desligou.

    Sofia encerrou a chamada rapidamente e discou o número de Catherine, depois lembrou que o celular dela estava com Lindsay. Talvez o rádio... Droga, ela não estava dirigindo a SUV!

    - Como é que eu vou falar com ela? – perguntou ela para si mesma, exasperada.  – Tenho que alcança-la.

    Como que se o mundo estivesse investindo contra sua ideia, Sofia olhou para o sinaleiro a cem metros à sua frente e viu que estava amarelo. Um sinal vermelho em Vegas não era bom, muito menos naquele momento. Decidida a infringir uma lei, Sofia invadiu a pista contrária para evitar os carros à sua frente e pisou no acelerador com toda a força que teve naquele momento, fazendo seu carro se lançar para frente. Tudo bem até aquele momento, exceto pela curva. Se sentindo um ás no volante, Sofia virou a curva sem menos tentar desacelerar, cantando pneus e voltando a pista normalmente de tal forma que qualquer dono de uma Ferrari morreria de inveja.

    Então ela suspirou. Estava viva depois daquilo e tudo estava perfeitamente bem. Tudo bem até dois minutos depois, quando duas viaturas apareceram do nada e começaram a segui-la.

    - Brass, consegui os seus reforços – murmurou ela sorrindo antes de trocar a marcha e pisar no acelerador novamente, fazendo o velocímetro do carro chegar a 110 km/h.

    De repente, seu rádio foi ativado.

    - Detetive Curtis? Temos uma informação de um carro...

    - Eu sei – respondeu ela ao pegar o comunicador. – Sou eu nesse carro, infringindo as leis de trânsito, mas continuem me seguindo, temos um chamado.

    As viaturas ligaram suas sirenes mais alto – se é que fosse possível – e os carros à frente abriam espaço para eles passarem.

    - Aguenta aí, Sara. Estamos indo – murmurou Sofia. 


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Notas finais do capítulo

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