–--Qual o seu nome? ---perguntou.

–--Lucinda, por que? ---ela falou.

Foi aí que eu me lembrei.

*** POV Lucinda ***

---O que foi? Algo errado? ---perguntei.

---Não, nada... --- respondeu.

---E você? Quem é? ---indaguei.

---Sou o prin... Sou Daniel. ---ele falou.

---Ah. Então olá Daniel. Pode me dar licença agora? Estou tentando passar se você não está vendo. --- falei.

---Claro. Vê se não se esbarra nas pessoas. ---falou ele.

---E você vê... Olha deixa para lá. Tchau. --- falei irritada e sai.

Começei a andar pela floresta para ver se clareava meus pensamentos. Lembrei-me do sonho que tive há pouco... Eu não sei por que mas tenho quase certeza de que aquilo não foi um pesadelo... Foi uma lembrança. Certo, acho que é um bom começo. Eu falei para Campry que não me lembrava de como consegui as armas, mas eu sabia claramente. O tal do Ancião se desintegrando, quem esqueçe de uma pessoa se desintegrando na sua frente e falando coisas sem sentido?! Bom, pelo que sei já terei que frequentar as aulas teóricas a partir de amanhã. Eu serei a única aluna nova aqui, que horror. Não quero nem pensar em todo mundo olhando para a minha cara... Espero que o Greg e a Kali estejam na minha sala. E esse Daniel? Quem pensa que é?! O pior é que eu acho que já vi ele em algum lugar... Mas deixa para lá. Já está entardecendo, quanto tempo fique vagando nos meus pensamentos? Acho melhor voltar para o Prin.

*** POV Daniel ***

Ela saiu irritada e adentrou na floresta. Então é assim que ela agradece por eu tê-la salvado, que garota ingrata. Se ela soubesse que sou um princípe com certeza não me trataria daquele jeito. Mas achei melhor não contar-lhe. Resolvi voltar para o meu Prin e lá fiquei até escurecer, quando Greg voltou.

---Iaí parceiro? Quer ir agora no chalé das meninas? ---ele perguntou.

---Já tive a honra de conhecer a garota nova, a Lucinda. --- falei em tom de desprezo.

---Hã... Como assim? ---ele perguntou confuso.

---Esquece. Lembra daquela noite que eu achei uma garota? Ela é a garota. --- falei.

---Sério? --- ele falou surpreso.

---Sim. ---respondi. --- E você? Estava com a Kali? ---perguntei.

---Bem. Sim. ---falou.

--- E...? ---indaguei.

---Foi legal. --- disse. ---eu mandei umas indiretas... Mas acho que ela não percebeu. ---ele falou dando de ombros.

---Você que sabe. ---falei sorrindo e jogando um travesseiro nele.

---Ei! --- ele reclamou e jogou outro de volta.

*** POV Kali ***

Entrei correndo dentro do mim e fechei a porta. Lucy me olhou assustada.

---O que aconteceu? ---ela perguntou.

---Eu não sei. ---falei pensativa.

---Certo, você entra feito uma maluca e não sabe o que aconteceu...? ---falou sorrindo.

---Sabe eu e o Greg já fizemos... Hãm. Passeios, sabe? Andando por aqui e conversando. --- ela falou.

---E...? ---Lucy perguntou.

---Só que dessa vez, ele falou coisas diferentes. --- falei.

---Hm... Indiretas... --- ela falou.

---Não, eu não consigo acreditar! --- falei.

---E por que não? E se ele gostar de você também? --- ela disse.

---Por que você acha isso? --- perguntei.

---Mesmo eu não conhecendo direito, deu para ver nos olhos dele que estava caídinho por você... --- ela falou como se fosse óbvio.

---E você? Alguma novidade? --- perguntei.

---Acho que não. ---falou.

---Já está de noite, acho melhor nós deitarmos, teremos que acordar cedo amanhã. ---falei.

---Sim. --- Lucy falou.

Então fomos nos ajeitar para dormir.

*** POV Lucinda ***

Após a maluca crise da Kali nós nos deitamos. Ela dormiu logo, mas eu demorei um pouco para conseguir esse feito. Quando cai no sono tive a sorte de ter mais um sonho estranho.

Eu estava andando em um bosque cheio de pedras. Até que vi um homem maduro sentado em uma delas. Aproximei-me do mesmo.

---Lucinda. --- ele falou sério.

Como eu não respondi ele continuou.

---Você ainda tem muito o que descobrir... Mas não se esqueça: os ventos sempre estarão ao seu favor. --- ele falou

Depois que ele disse as pedras começaram a voar e quando eu vi elas estavam sendo sugadas por um furacão. Eu me agarrei a uma delas para me segurar e não ser puxada também. Mas os ventos estavam muito fortes e acabei sendo levada e de repente tudo ficou preto.

Convenhamos, não foi tão assustador assim. Mas foi confuso, até demais. Não sei o que aquele velho maluco quis dizer com "Os ventos sempre estarão ao seu favor" e não sei se estou muito a fim de descobrir. Acho que estou enlouquecendo, ou estou virando um imã para atrair senhores que me falam coisas sem sentido. Nossa, meu nível de atração deve ser imenso para não se falar ao contrário. Depois disso não consegui mais dormir, mas sorte que já estava amanhacendo. Não demorou muito e Kali acordou.

---Ah Lucy... Já acordada? --- ela perguntou com uma voz sonolenta.

---Bem... Sim. ---falei. --- Acho que vou tomar banho. 

Assim, me levantei, peguei minhas coisas e fui ao banheiro. Ao terminar vesti-me com uma calça jeans, uma camiseta preta e um tênis. Prendi meu cabelo em um rabo-de-cavalo e sai do banheiro.

---Gostei. --- falou Kali já de pé.

---Obrigada. ---agradeci.

Então ela pegou as coisas dela e se dirigiu ao banheiro. Enquanto eu aguardava-a fiquei olhando pela janela. Sinceramente, morar no meio da floresta tem suas qualidades, você se sente mais em paz e hamornia... Essas coisas enfim. Fiquei olhando até que vi um passáro branco em cima de uma galho de uma das árvores. Legal, eu estou pirando de vez, por que eu tenho certeza que  esse passáro estava me encarando. Então Kali abriu a porta do banheiro e eu a olhei, quando voltei meu rosto novamente para o tal passáro, ele não estava mais lá. Certo, agora eu fiquei assustada.

---O que foi? --- ela perguntou.

---Nada... Achei que tinha visto um passáro. --- falei.

Ela me olhou como se eu fosse maluca, mas não comentou nada. Ela estava de calça jeans também, só que com uma camisa verde-clara e All Stars vermelhos.

---Bom, já estamos prontas. Vamos. --- ela falou.

Então saímos do nosso Prin. Começamos a caminhar e em poucos minutos saímos da floresta, passamos por uma boa parte do acampamento até chegar a um prédio bem largo. Logo vimos vários adolescentes iguais á nós. Entramos por um portão e dei de cara com um pátio com várias pessoas. Tinha uma fonte no meio do pátio, com quatro estátuas unidas: uma chama, uma gota de água, um redemoinho e o último eu acho que era um pedra.

---Vamos. --- Kali me chamou. --- por aqui.

Então viramos á direita e subimos uns dois lances de escadas. E então vi um corredor com várias salas.

---Ei Kali, quem é sua amiguinha? ---perguntou um cara que estava em um grupo de garotos.

---Saí fora Jeffrey, deixa ela em paz. --- falou Kali irritada.

---Ela é uma gracinha. --- falou ele me olhando.

Eu o fuzilei com os olhos e depois me virei. Dessa vez eu que tive que chamar Kali. Enquanto andávamos ouvi o tal Jeffrey falar.

---Não vai soltar bolhas em mim Kali? --- falou e seus amigos deram risada.

Para nossa sorte, Kali ignorou.

---O que ele quis dizer com aquilo? Além de ser um insulto claro... ---perguntei.

---É por que meu elemento é da água. --- falou.

---Ah, entendi. ---falei.

---Aqui! --- ela exclamou olhando para um mural.

---O que foi? --- perguntei.

---Você, o Greg e o Daniel são da minha sala. --- ela falou contente.

---Legal. --- falei apesar de não achar muito divertido que o tal Daniel estivesse na mesma sala que eu.

---Vamos. --- ela falou me puxando pela mão.

Entramos na sala. Tinha muita gente na sala. Todo mundo na sala me encarou e começou a sussurrar. Eu morri de vergonha.

---Meninas! Aqui! --- chamou Greg.

Então fomos nos sentar perto dele, mas isso não mudou o fato das pessoas continuarem me olhando.

---Iaí? Como estão? ---Greg perguntou. 

---Bem. ---respondemos.

---Lucy, relaxe, com o tempo eles vão se acostumar com você. ---falou Kali percebendo meu nervosismo.

---Assim espero. ---falei.

Então um cara de meia-idade entrou na sala. Todos fizeram silêncio. Ele era alto, estava vestido com calça jeans e camisa social azul e usava óculos. Parecia um típico professor mesmo.

---Olá. --- ele falou.

---Olá. --- todos da turma falaram em uníssomo.

---Bom, como todos vocês já sabem eu sou Steve, professor de história geral dos elementos. --- ele disse olhando os alunos da sala, até que parou o olhar em mim.

---Hm... Aluna nova, qual o seu, querida? --- ele perguntou me olhando.

---Lucinda. ---falei e todo mundo na sala voltou a me encarar.

---Seja bem-vinda. ---ele falou. 

Todos aguardaram.

---Bom, como todos vocês sabem, os elementos não são só forças da natureza que podemos controlar, eles fazem parte do equilíbrio natural do mundo. Cada um de nós tem um elemento que está interligado á nossa alma. Todos vocês já devem saber quais os seus elementos. Aqui com certeza encontram-se dominadores de água, de terra e de fogo. --- ele começou a falar, quer dizer, a dar aula eu acho.

Eu fiquei um pouco constrangida quando ele mencionou que todos já deviam saber seus elementos. Eu não tinha a menor ideia de qual era o meu. Me lembrei da estátua que eu havia visto no pátio lá embaixo, eram quatro elementos, por que ele mencionou somente três? E o elemento ar? Achei estranho.

---O meu elemento é a terra como vocês sabem. Lembrando que os dominadores de terra daqui terão aulas práticas comigo. --- Steve falava.

Então ele começou a filosofar sobre os elementos e o papel de cada um no mundo, porém ele só falava de três. Ele nunca mencionava o ar. Eu fiquei entretida no que ele falava e quando percebi a aula já havia acabado.

---Graças a Rhipez! Só mais três aulas. --- Kali falou.

Quem era Rhipez? Eu não tinha a menor ideia. Senti alguém me encarando, quando virei-me para ver quem era, vi Daniel já virando a cabeça. Porra, qual o problema com essas pessoas?! Que saco!

As aulas seguintes foram de: "Como conviver com outros elementos", "O que fazer com o seu elemento" e "Colocando em prática o seu elemento", com Borges, Hanna e Michael, respectivamente. Eu não vou mentir, eu gostei, era tudo muito novo para mim. Acho que meus olhos estavam brilhando de tanta curiosidade. Eu parecia ser uma das únicas que prestavam realmente atenção nas aulas. Elas passaram tão rápido.

---Finalmente! Vamos almoçar que estou com fome. ---falou Kali fazendo eu e Greg rirmos.

---Daniel você vem? --- perguntou Greg.

---Não... Vou fazer uma coisa. ---falou. --- Kali e Greg posso dar uma palavrinha rápida com vocês?

---Tá bem. ---falou Kali.

Então eles foram e conversaram rapidamente. Eu fiquei, como de custume, perdida.

---E então, o que foi? --- perguntei.

---Nada demais, típico do Daniel. ---falou Greg. --- Vamos.

Quando estávamos saindo, olhei de relance para ele e vi uma garota se encostando nele.

---Oi Dani... Posso te visitar hoje á noite...? --- falou ela.

---Hoje não. --- ele falou, se virou e saiu.

Então eu, Greg e Kali fomos até o refeitório. Nós ficamos na fila e depois pegamos nosso almoço, saímos e nos sentamos em uma mesa.

---Você parecia interessada nas aulas. ---falou Greg.

---É que é tudo muito novo para mim. ---falei.

---Lucy, você nunca ouviu falar de nada do os professores falaram? --- perguntou Kali confusa.

---Não... ---falei sem graça. --- Talvez no passado eu já tenha ouvido falar... Mas não me lembro.

---Você não se lembra do seu passado? --- perguntou Greg.

---Não... ---falei 

---Tudo bem, nós estamos com você aqui e agora, então pode contar sempre com a gente! --- falou Kali sorrindo calorosamente.

---Obrigada. --- falei sincera.

Então eles começaram a me contar várias coisas sobre os elementos, eu realmente deveria estar com uma cara de retardada, mas estava fascinada com tudo aquilo!

---Espera, Kali, quem é Rhipez? --- perguntei.

Greg e Kali se entreolharam.

---É o Deus de todos os elementares. Dizem que ele é um dragão coberto de vários tipos de pérolas, solta criatis pela boca. Só quem o viu foi o exército e... ---falou Kali.

---Calma, deixa ela assimilar uma coisa de cada vez! ---falou Greg rindo.

---Ei... Tem uma coisa que eu achei muito estranha. Certo, eu sei que existem quatro elementos: terra, fogo, água e ar. Mas, por que os professores não mencionam nada sobre o elemento ar? --- perguntei confusa.

Kali e Greg se entreolharam de novo, só que dessa vez sérios.

---Bom, os dominadores de ar eram chamados de avatarianos. Mas teve uma guerra no passado entre eles e os chamas, que são tipo os foguinos do mal. Dizem que esses exterminaram todos os dominadores de ar, inclusive o Avatar. --- falou Greg.

---Quem é o Avatar? --- perguntei.

---Quem era o Avatar você quis dizer... Era ele quem mantinha o equilíbrio no mundo, que separava e evitava guerra entre os elementares... Pode-se dizer que era uma das pessoas mais fortes do mundo. ---falou Kali.

---Exterminaram todos? --- perguntei chocada.

---Sim, a população civil, o Rei, a Rainha, os Anciões, o Avatar... ---ela disse. --- Desde então evita-se falar nesse elemento. --- ela terminou.

Senti um choque quando ela falou a palavra Anciões. Será que...

---Anciões? Existiam só do ar ou tinham de outros elementos também? --- indaguei.

---Existe o Conselho dos Anciões, existem Anciões de todos os elementos. Eles reconciliavam os elementares...São muitos boatos á respeito desses assuntos. --- falou Greg.

---Vocês são ótimos professores.---falei fazendo-os rirem.

---Agora nós teremos aula prática. ---avisou Kali.

---E o que eu irei fazer? --- perguntei.

---Você pode ficar com um de nós, mas garanto: no início é chato, eles não nos deixam fazer praticamente nada com nossos elementos. Venha com a gente, Campry provavelmente vai estar lá, você pode conversar com ele á respeito. ---falou ela.

---Certo. ---falei.

Então nos levantamos e nos dirigimos ao que Kali chamou de Campo de Treinamento. Realmente era um imenso campo... Mas sem nada! Não tinha todas as coisas que vi, paredes de escalada, arco e flecha, travessia de rios, luta de espadas... Essas coisas devem ser do outro lado do acampamento. O senhor Campry estava lá como dito. Tinham três grupos divididos, um em cada canto do campo.

---Bom, eu vou ficar com o Steve lá no canto esquedo. Falou meninas, até mais tarde. ---falou Greg e dirigiu-se ao lugar ao qual havia referido-se.

---Eu vou falar com o senhor Campry. ---anunciei para Kali.

---Tudo bem, nos vemos mais tarde no Prin? ---perguntou.

---Sim! ---falei.

Então ela saiu e foi até o grupo que encontrava-se na extrema direita do campo. Deve ser o grupo da água. O senhor Campry me viu. Fui até sua direção.

---Menina vá logo para o seu grupo. ---falou um cara alto e careca, ele tinha uma cara de malvado.

---Eu vim falar com o senhor Campry. ---falei.

---O senhor Campry não vai falar com você garotinha... ---ele foi interrompido.

---Senhor Griff, pode deixar a senhorita Lucinda por minha conta. Venha. --- ele falou e me chamou.

---Para onde estamos indo? ---perguntei.

---Vamos dar um passeio na floresta. ---falou ele.

Então caminhamos e adentramos na floresta.

---Então Lucinda... Você tem algo para me contar? ---o senhor perguntou.

Eu estava hesitando em contar-lhe as coisas, mas algo dentro de mim dizia que eu devia confia nele. Então contei-lhe tudo, sobre o pesadelo, lembrança, sobre o sonhos estranho de ontem a noite, sobre o passáro. Ele me ouvia atentamente. E então resolvi contar-lhe sobre o como consegui as armas, que um Ancião havia me dado e desintegrado na minha frente. Ele fez um olhar preocupado e se virou para mim.

---Tem certeza disso? --- ele perguntou.

---Sim. ---falei.

---Perdemos mais um... E o aviso que esse outro Ancião lhe deu... Me intrigou. ---ele falou pensativo e preocupado novamente.

---O quê? --- indaguei.

---Esqueça minha menina. Então, alguma pista sobre qual o seu elemento? --- ele perguntou.

---Bem... Acho que ainda não. --- falei triste.

---Talvez não demore muito para você descobrir. Vamos juntar as peças com calma para termos certeza. --- ele falou.

---Como assim? --- perguntei.

---Isso pode ser muito arriscado. --- ele falava como se estivesse sozinho.

---Lucy, está dispensada. E lembre-se, qualquer coisa pode me contar. Vamos descobrir juntos o seu elemento. Pode confiar em mim irei te ajudar. ---ele falou sincero.

---Tudo bem. Obrigada senhor Campry. ---falei e retirei-me de volta para o meu Prin.

Eu entrei no meu Prin e sentei-me na janela para pensar em tudo o que eu havia aprendido e descoberto hoje. Me perdi nos meus pensamentos e quando percebi já estava de noite.

*** POV Daniel ***

Não vou emntir, fiquei um pocuo intrigado com a tal Lucinda. Ela ouvia atentamente tudo o que o professor falava com os olhos brilhando de curiosidade, como se estivesse ouvindo tudo aquilo pela primeira vez na vida. Acho que ela percebeu que eu a encarava e se virou, virei minha cabeça tentando disfarçar. Assim que acabou a aula Greg e Kali me convidaram para almoçar com eles e Lucinda, eu recusei, estava a fim de treinar um pouco as habilidades do meu elemento. Então me lembre de uma coisa e os chamei para conversar.

---O que foi? --- perguntou Greg.

---Não contem para Lucinda que eu sou um princípe. ---falei direto.

---Por que? --- perguntou Kali confusa.

---Só não quero que ela saiba. ---falei.

---Tudo bem então, pode deixar. ---falou Greg.

---Obrigado. ---agradeci e sai.

Quando estava prestes a sair da sala Megan barra minha passagem perguntando se poderia mever hoje á noite, é claro que eu recusei e percebi que Lucinda olhava a situação. Então saí da sala e fui até o meu Prin, fiquei lá praticamente a tarde toda. Sim, eu havia filado a aula prática. Essas aulas incias são um saco. saí e fiquei treinando na floresta o meu elemento. Quando percebi já estava anoitecendo, voltei para dentro do Prin para me deitar, eu estava exausto. Amanhã eu tentaria conversar com Lucinda, estava disposto a saber mais ao seu respeito. Tomei um banho me deitei e dormi, sem ver se Greg já havia chegado.

*** POV Lucinda ***

Quando Kali chegou eu já havia tomado banho e me preparava para dormir.

---Como foi? ---perguntei.

---Chato. --- ela falou decepcionada.

---Bom... Boa noite. ---falei.

---Boa. --- ela falou e foi no banheiro tomar banho.

Enquanto isso eu me deitei e adormeci, tendo novamente o incomodo pesadelo que mais me parecia uma vivída lembrança...