Georg

-Cheguei – meu Deus o Tom precisa parar com isso.

- Sabia que já inventaram a campainha? – sarcástico eu eiin.

- A Gezão nem vem – falou atirando-se sobre o sofá, como se a casa fosse dele – O que me conta?

-Nada, acho que nada – só estava fazendo um mistério.

-Como assim acho que nada. Ou você tem. Ou você não tem. – idiota que chega doer, mas pelo menos ele sentou no sofá e não continuou deitado.

-Tom, pelo amor de Deus. Isso não é pergunta que se faça a mim. – eu convencido, magina... Menos que o Tom – Eu sempre tenho. – ele ficou me olhando com uma cara de “WTF?”

-Está esperando o quê? – apressadinho, só pra irritar me levantei e fui levar as mãos. –Anda logo Rapunzel.

-Tom cala a boca. – irritei Rapunzel? Pegou pesado. – Adivinha quem eu e o Gust encontramos na academia esses dias?

-Como é que eu vou saber? Ainda não virei adivinha. – grosso

-A Ariih – deu vontade de rir da cara que ele fez.

- Quem? A Ariih? Aquela Ariih? – está demorando pra processar ein.

-Não está Ariih aqui ó – afastei o braço e escostei-o na escora do sofá. – Não está vendo ela aqui? – debochei.

-A Georg eu estou falando sério – falou cruzando os braços. Tadinho.

-Ui – falei mexendo os dedos. – Sim Tom, é aquela Ariih. – ele arregalou os olhos.

-E?

- E nada? – me fiz de desentendido.

- Ai Georg, como ela está? – interessadinho eiin.

- Ela está bem. Ela e a Ave estão morando aqui em Hamburgo, lá para os lados da sua casa. Elas montaram uma banda e adivinha quem é o produtor? – fiz uma pausa e ele levantou os ombros – o David. Você está perdendo pra ela. Ela tem três tatuagens e cortou os cabelos, ela está muito bonita. E Tom ela mudou muito, ela virou você em versão feminina. Ou seja, está pouco se lixando para os sentimentos.  -expliquei

-Hum... –o quê? Ai ele ta tirando com a minha cara eu falo tudo e ele responde hum? Isso de fato me irrita.

- Viu só, ninguém mandou você ser preconceituoso com pessoas bissexuais. Perdeu a gata. - se eles tivessem continuado juntos eu iria dar tanta risada. Por que a Ariih que era sempre a chefona, era ela que organizava as enrascadas pro Tom.

- Não sou preconceituoso. Eu só acho que ela valoriza muito OS amigOS dela. –tentando explicar.

- Tom você é muito burro, ou se faz... –ele me olhou com um olhar de desentendido –o Yu era o melhor amigo dela – amigo com ênfase – Você disse que ele era gay e travesti na frente dela. É o mesmo que ela chegar pra você e falar... O Bill é um baita de um boiola, gayzão parece mulher e pra esconderem isso falam que ele é “andrógeno” – falei com uma voz de mulher, fazendo aspas com as mãos quando falei andrógeno.

-Não é a mesma coisa.

-Claro que é. Só você não quer aceitar que errou e se desculpar. – filosofei agora.

 - Ta Georg, o que você sugere?- que pergunta é essa eu já não acabei de falar... Bufei.

- Vai pedir desculpa.

- Tah, mas eu não tenho contado com ela. – desatualizado

-Mas eu tenho – passei o telefone dela e o e-mail pra ele. – Aproveita que o Yu e o Strify estão aqui na cidade e fala com eles também.

-A não, não, não, não. Nem pensar – por que será que eu já sabia a resposta?

- Tah então espera eles irem embora. Pelo que a Ariih falou, acho que eles vão embora final de semana- ele me pareceu aliviado.

- Ok – aiai – Mudando de assunto. Vamos sair hoje?

- Hoje eu não to afim, to muito pra baixo.

- Eu também não to muito afim só que to sem assunto – idiota

Autora

Gente só pra esclarecer algumas dúvidas que ficaram no ar por ai... A Ariih e o Tom tiveram um lance no colegial. Naquela época o Tokio Hotel não existia. A Ariih terminou com o Tom por que ele falou merda do Yu. Do colegial até o tempo suposto da fic. Passou-se dois anos. A Ariih virou o Tom em versão feminina e o Tom continuou o mesmo idiota de sempre. As Pettersons, os Kaulitz, os Gust, o Ge, a Domi, a Chris foram colegas de classe, o Yu e o Strify eram mais velhos.

 Bill

Eu estava sentado no sofá muito concentrado no meu filme com um pote de pipocas no colo. E do nada o Tom entra com a maior cara de idiota.

-Oi Bill – ele foi abduzido por alienígenas que fizeram experimentos cerebrais e devolveram-no agora. Ele nunca me fala oi.

-Oi – respondi acompanhado ele com a cabeça. Quando ele ia subir as escadas – Tom, vem cá. – chamei-o. Dando pause no filme. – Você tem três minutos cronometrados pra falar o que aconteceu, agora!

- Ok – disse sentando-se no sofá – eu estava lá no Georg e adivinha só o que ele me contou? –ergui uma sobrancelha – a Ariih e a Ave estão morando aqui em Hamburgo.

- Ai! – disse colocando a mão na garganta, engasguei com essa – as Pettersons estão aqui?

-Aqui não, em Hamburgo – Lesma.

-Sim, sim, fazendo o quê? – não custava saber mais dados. – Parece que elas montaram uma banda o David é o produtor. O Georg quer que eu peça desculpa pra Ariih por ter falado aquilo tudo do Yu no colegial... Lembra? – afirmei com a cabeça.

- E você vai se desculpar né? –lógico que vai.

- Vou claro. Só semana que vem por que essa semana parece que o Yu e o Strefy estão por lá. – entendi.

-Ok, agora pode subir. –tentei me livrar dele. Mas o desgraçado pegou uma mãozona de pipoca. – Agora vai. – e sumiu da sala.

- Meine Gott as Petersons estão aqui – sussurrei baixinho –vou confirmar. –peguei o celular e disquei o número do Georg.

-Alô... Bill? – atendeu no outro lado da linha.

- Oi Georg, o Tom chegou agora aqui, dizendo que as Pettersons estão aqui em Hamburgo, me confirma isso?

- É... Sim. Eu e o Gust encontramos com a Ariih na academia.

- Legal.

- A e foi bom você ter ligado... A Ariih comentou conosco que nós poderíamos fazer um jantar na casa delas depois que o Yu e o Strify voltarem pra Berlim, pra comemorar os velhos tempos ou algo assim. Você topa?

-Claro, achei bem legal da parte dela nos convidar, ainda mais depois de o Tom ter falado aquelas besteiras todas do amigo dela.

- Sim foi, acho que ela já absorveu tudo isso.

- É verdade, ela compreenderia o Tom. – será?

- É... Posso confirmar o jantar com ela? –perguntou

-Sim. Está previsto pra quando?

- Acho que semana que vem depois que as visitas se despedirem.

-Ok, certo. Tchau Ge até mais. – terminei de falar desligando o telefone.