Cheguei em casa alegre, saltitante e serelepe(?), quando vi uma criatura (Itachi) falando ao telefone: - COMO NÃO TEM COMO REMOVER ESSA TINTA, PORRA??? – Parece que pintei o quarto dele com tinta permanente sem querer.

Fash Back ON

- Olá, senhor, você quer comprar alguma coisa? – O velhinho dono da loja me perguntou.

- Sim, quero fazer uma surpresa pra minha irmãzinha. Tem tinta para parede rosa?

- Tem só aquela. – Ele falou apontando para um pote enorme onde estava escrito em letras garrafais: “TINTA PERMANENTE COR DE ROSA. É PERMANENTE!!! NÃO SAI!!!”, não dei muita importância para aquilo na hora.

- Quero três dessas!

- Relembrando, senhor. Se sua irmãzinha não gostar não poderá trocar a cor. A tinta é PERMANENTE.

- Tem razão... – Coloquei a mão no queixo como qualquer cara que finge repensar em alguma coisa. – Vou querer três!

Flash Back OFF

Sem querer... ¬¬

Subi as escadas lenta e silenciosamente, esperando que ele não escutasse o barulho de quando quebrei dois vasos e de quando caí da escada gritando loucamente. – AAAAAAAAAAAAAAAH!!!

- Sasuke? – Itachi veio correndo em minha direção, aparentemente preocupado. – Você está bem?

- Sim, estou. – Dei um de meus sorriso de canto.

- Não vai ficar bem por muito tempo. – Ele avisou e eu imaginei que a cena ficaria ainda mais assustadora se uma musiquinha de suspense começasse a tocar. Eis que eu começo a escutar uma música de suspense tocar na casa vizinha. – Foi você, não foi? – Olhar maligno.

- O que?  - Acho que me borrei todo agora.

- Meu quarto... O que você fez com ele?

Iiiiiih... Tô fudido, véy!

Analisando rotas de fuga. Janela, fechada. Porta, trancada. Escada... Não custa nada tentar, não é? Corri em disparada subindo a escada, ouvi passos pesados, Itachi me seguia. Dobrei a direita, à esquerda, subi outra escada, desci outra e aqui estou, no mesmo lugar de onde tinha saído. É isso que dá morar em uma casa tão grande. ¬¬

Subi novamente as escadas, pelo visto eu o despistei, então teria um tempinho de me tomar um banho, me arrumar, pegar meu carro e partir em disparada atrás de morangos. Consegui chegar ao meu quarto sem ser visto por minha “irmãzinha” e entrei no banheiro indo direto para a minha enorme banheira de hidromassagem.

Pois é... Eu posso e vocês não, morram de inveja! HAHAHAHAHA.

Durante meu banho pensei sobre coisinhas muuuuito importantes, uma delas era que eu preciso arranjar coisas importantes para pensar, por que ocupar minha mente com programas de TV e minhas crises EMOtivas (em que escuto Fresno incessantemente quase cortando os pulsos) é realmente deprimente.

Me levantei, enrolei-me da cintura para baixo com uma toalha branca. Saí do quarto e fui ao meu closet procurando algo para vestir. Escolhi uma blusa de mangas curtas azul escura, uma bermuda e uma sandália masculina qualquer. Quanto ao meu cabelo? Penteei todo para trás e depois o baguncei todo com a mão.

Eu sou muito lindo, caramba! Se eu tivesse um gêmeo eu me tornaria homossexual e cometeria incesto. Érh... Isso tá ficando esquisito... ¬¬

Sasuke Pervertido: Olha um novo Sasuke surgindo em você! Vamos, se abra para nós!

Sasuke do mal: Assim que ele surgir o jogo na frente de um caminhão. Mwahahahaha

Sasuke Tarado [Antigo Sasuke do bem]: Eu o jogo é em cima da minha cama. HEHEHE.

Sasuke do mal: Droga! Agora são dois para me perturbar!

Tá... Ficou mais esquisito!

Saí em disparada e encontrei meu carro na garagem [Autora diz: Mas garagem não é de carro?]. Ignorei a autora desta fic completamente e entrei no carro e saí cantando pneu.

Parei em um mercantil, entrei e procurei a seção de frutas. – Com licença, tem morangos neste supermercado? – Perguntei a um moço que trabalhava ali.

- Não estamos em tempo de morangos, senhor.

Saí de lá apressado e parei em outro supermercado. – Tem morangos aqui? – Perguntei e o carinha acenou negativamente com a cabeça.

Atravessei a cidade quase toda e a resposta era sempre não. – Ah, Sakura, olha o que eu estou fazendo por você... – Murmurei enquanto entrava em outra rua daquela maldita cidade. Li um leitreiro de supermercado com o nome: “Tem de tudo”.

Entrei lá. – Senhor, vocês tem morangos? – Perguntei esperando ouvir um sim, afinal o nome do estabelecimento era TEM DE TUDO!!!

- Sim. – Ele falou.

- Pode repetir? Acho que escutei errado.

- Sim, temos morangos.

- AMÉM, SENHOR, VOCÊ ESCUTOU MINHAS PRECES! – Gritei me ajoelhando no chão levantando as mãos aos céus. O cara para quem eu perguntei me olhou com aquela cara de “Você é louco de nascença ou já nasceu assim?”.

Respondi com aquele olhar de “Sacoméné"? Mamãe não tinha plano de saúde.”.

Caminhei saltitante pelos corredores, coloquei os morangos em uma sacolinha e voltei super “cuti cuti” para o caixa. – Qual será a forma de pagamento, senhor? – Uma moça com a voz fina de doer a alma me perguntou.

- Dinheiro. – Como se eu fosse pagar com bombons. Dã. *¬*

- Cartão de crédito, dinheiro vivo...?

- Dinheiro vivo. – Tateei meus bolsos em busca da minha carteira e percebi que havia esquecido em casa. – Droga!

- Algum problema, senhor?

- Vocês vendem fiado? – Perguntei com um sorriso amarelo.

- Ah, já conheço caras como você. – Ela falou. – Espere um pouco. – Eu sorri pensando que ela iria resolver meu problema, mas meu sorriso sumiu assim sua voz irritante foi ouvida por todo o supermercado. – Meliante no caixa 4-D. Venham logo, seguranças!

- Quem é o meliante? – Perguntei confuso e antes que ela me respondesse fui levado por dois brutamontes para fora do estabelecimento. – Ferrei-me. – Falei me encolhendo em posição fetal e
balançando para frente e para trás e dizia “Não liga, sou autista.”, para quem quer que passasse.

- Olha, um emo! – Ouvi uma voz conhecida. Levantei o olhar e vi, nada mais nada menos que meu melhor amigo... Ursinho Pooh! Olhei direito e era só o Naruto. – Narutooooo! Vem aqui, meu amigo!

- Iiiiih... O que você quer? – Ele perguntou desconfiado de minha falsa simpatia.

- Nada, meu caro. Só por que estou te tratando como meu amigo mais precioso não é por que quero alguma coisa.

- Claro... Sei... ¬¬

- Sua desconfiança me ofende, sabia? – Falei.

- Me desculpe, é que sempre que você vem com esse papo eu acabo fazendo alguma coisa pra você.

- Anh... Compra três dúzias de morangos pra mim? *-* - Pedi com os olhinhos brilhando de esperança.

- EU SABIAAAA!!! – Ele gritou com o dedo indicador na minha cara. - Okay, Teme, mas você fica me devendo!

- Tá, tá, vai logo! – Depois de dois minutos ele voltou com os morangos numa sacolinha. – Obrigado, Dobe. Até mais!

Saí correndo, entrei no carro e olhei no relógio: 19:38. Acelerei cantando musicas como “Vai dar tudo certo”, mas sabe de uma coisa? Não estava ajudando.

Sakura Pov

Tentei fazer alguma coisa comestível para hoje a noite, mas estava meio difícil porque tudo que eu tentei fazer (miojo) queimou. Tentei fazer um Yakisoba, queimou. Tentei ferver um ovo, não deu certo... Será que eu deveria ter acendido o forno? ‘-‘

Ah, e agora? O que eu faço?

Olhei pela janela e havia um letreiro enorme escrito: “Restaurante Japonês. Comida boa e de qualidade. Entregamos em domicílio.”.

Hum... Inner, está pensando o mesmo que eu?

Inner: Você vai comprar no restaurante e pedir para entregarem em
domicilio!

Não, eu estava pensando em ir à bodega da esquina e comprar uma quentinha, mas isso serve também.

Liguei para lá e pedi porções para três pessoas, afinal eu como por duas.

Depois disso fui tomar um banho de chuveiro, já que banheira é coisa pra gente rica. Saí do banho e escolhi um vestido simples, branco e esvoaçante de alcinha. Passei maquiagem, calcei minhas sapatilhas e eu já estava pronta.

Quando a comida chegou, coloquei-as em uns recipientes de vidro e joguei as embalagens fora.

Pronto! Perfeito!

Olho para o relógio e vejo o horário: 19:59.

A campanhia toca e eu abro a porta vendo um Sasuke ofegante. – Quero uma boa recompensa por ter achado esses benditos morangos. - Eu o beijei intensamente e paramos por causa do maldito oxigênio. – Wow. Acho que deveria lhe dar morangos mais vezes.

Nós dois rimos.

Quem diria que um jantar seria tão complicado? Eu diria!

Comemos em silêncio, um ótimo silêncio ao meu ver. Eu examinava Sasuke pegar desajeitadamente o hachi e tentar comer. – Do que está rindo?

- Nada, querido. – Continuei rindo como uma hiena não domesticada (?) enquanto ele não entendia o motivo de minhas crises de riso.

Bem, fosse o efeito que aquela franja tinha sobre mim... Fosse o efeito das drogas que consumi [Tô brincando, nunca tomei nenhum baseado, manolo!]... Fosse o efeito de uma noite sem trabalho estivesse exercendo...

- Acho que estou esquecendo alguma coisa. – Falei.

- O que?

- Se eu soubesse não teria esquecido. – Respondi sorrindo. – Olhei ao redor e senti falta de uma criatura de cabelos longos e loiros... Alguém que talvez morasse comigo... Alguém... Deve ser impressão minha.

- Porca!!! – Exclamei.

- Nossa, não sabia que eu estava tão mal. – Sasuke falou se defendendo.

- Não, você não. Estou falando da Ino!

Agora estava preocupada com três coisas:

1 – Ino.

2 – A louça que eu teria depois da janta.

3 – O novo episódio de Glee. *-*

Lógico que a prioridade era Glee, mas acho que a louça também é importante... Porém tem a Ino, e não posso esquecer que ela é minha porquinha favorita (e a única que eu conheço).

Liguei para ela: Fora de área ou desligado.

Liguei para Gaara e ele disse que nem a viu hoje.

- Sasuke... – Chamei preocupada – Me leva até uma delegacia? – Murmurei preocupada.

Se ela tinha desaparecido iria reaparecer alguma hora... Só espero que apareça cedo como nos circos em que eu vou, onde o mágico tira um coelhinho da cartola e recebe milhares de aplausos. Isso me levou a pensar que preciso de um coelho... Um coelho rosa de manchinhas azuis.

Mas primeiro a Ino. Depois meu coelho.