Ao Acaso escrita por Laura Penha


Capítulo 18
Morangos e Sasuke Uchiha


Notas iniciais do capítulo

Novo capítulo. Só quatro reviews recebidas.'-'

Farinemaaaaaaa! Cadê você?
Saudades. T.T

Capítulo um pouco mais longo.u.u

Obrigada por acompanhar esta história, mesmo que não deixem reviews.

~ Boa leitura.



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Desta vez a vaca ruiva estava sozinha, então não era mais um problema.

Um verdadeiro problema seria se meu namorado estivesse me chifrando, se minha melhor amiga tentar me matar, ou se minha maionese light acabar. Se bem que... O mais importante... O problema mais grave... Seria não ter maionese.

– Suas amigas te abandonaram? – Perguntei sorrindo.

Ela pareceu não gostar de meu comentário, pois logo depois avançou para cima de mim com a mão aberta, querendo me encher de tapas. Segurei sua mão antes de entrar em atrito com meu rosto e, com a minha mão livre, dei-lhe um soco.  Caiu no chão com o olho avermelhado, que logo ficaria roxo.

Suspirei e olhei ao redor. Umas cinco pessoas observavam a briga e nenhuma delas se ofereceu para ajudar Karin. – Como se atreve, Haruno? – Ela perguntou se levantando novamente e recomeçou a falar: - Sua mãe ficaria decepcionada.

“Como ela sabe sobre minha mãe?”, me perguntei para no momento seguinte sentir uma mão atingir meu rosto. De repente eu não vi mais nada, só o intenso desejo de fazê-la calar a boca. Empurrei-a fazendo suas costas baterem fortemente contra o chão. – Não fale sobre o que não sabe. – Gritei tentando dar mais um murro naquela cara nojenta da ruiva oxigenada, mas meu punho encontrou o chão em vez de seu rosto.

- Você matou seu pai! – Outra tentativa, o chão novamente. – Você os abandonou. - Postei minhas duas mãos em volta do seu pescoço e apertei esperando fazê-la parar de falar, respirar...  – E agora... V-Você q-quer me matar... T-também.

A soltei assustada comigo mesma e saí de lá o mais rápido possível. O que ela quis dizer com aquilo? O que você quer me tornar, mãe? Eu não sou uma assassina... Não é?

Me sentei em um dos bancos do campus com a cabeça entre as mãos, como aquele homenzinho sofredor da propaganda de remédio pra dor. Não era momento para lembrar das propagandas de remédio barato, mas o cara tinha uma franja tão linda que... - Sakura? Sakura? – Levantei meu olhar até alcançar o seu. – O que...? – Ele não terminou a frase e passou o polegar de leve onde Karin havia me dado o tapa.

- Karin. – Respondi. O trote era comum, uma prática que é “inofensiva” às pessoas que vêem de fora, mas não é tão simples assim. Sofro trote desde que entrei na faculdade, não só da Karin como de outras garotas que, por chegarem aqui antes de mim, se acham as donas do campus, e nos obrigam a fazer coisas constrangedoras, e às vezes até perigosas, que elas chamam de ritual de passagem.

Não fiz esse ritual e, até hoje, elas pegam no meu pé.

- Você está bem?

- Minha mãe me odeia, meu pai morreu e Karin, de algum estranho modo, sabe que minha mãe me odeia e usa isso contra mim. – Suspirei e encarei sua cara horrorizada. – Achop que vou ficar bem. – Baixei minha cabeça tentando pensar em algo para me distrair.

A musica mais irritante do mundo veio em minha mente e contagiou toda minha alma com aquela profunda mensagem de carinho, paz e amor: “Mo-Mo-Mo-Moranguinho. Mo-Mo-Mo-Moranguinho chegou!”. – Quero comer morangos. – Falei mudando de assunto totalmente.

- Se você jantar comigo hoje à noite eu posso comprar morangos.

- Ah... Sasuke-kun... Você acha que vai me convencer com essa chantagem barata? – Ele levantou a sobrancelha duvidando. Ah, é assim? Ele pensa que eu vou me render tão fácil? Cruzei os braços e num sussurro perguntei:  – Vai ter chocolate também? *-*

- Sim. – Revirou os olhos.

- Vai ter creme de leite? *--*

- Sim. – Suspirou e revirou os olhos, abri minha boca novamente e ele falou: - Vamos jantar ou não?

- Depende... O que eu ganho com isso?

- Além dos morangos? – confirmei me levantando e passando os braços em volta de seu pescoço. – Ah, Sakura... Tem chocolate, creme de leite, leite condensado... E eu... – Opa! Alarme piscando.

Comerei Sasuke Uchiha? Sim ou claro? Eis a questão!

Inner: Depois eu que sou a tarada.

- Onde e que horas? – Perguntei.

- Você escolhe.

- Hoje, às oito, na minha casa. Você leva os morangos.

- Combinado. – Nos beijamos e caminhamos de mãos dadas (que gay) até chegarmos ao carro.

Ele parou o carro em frente ao condomínio em que eu morava. Tentei abrir a porta e, por mais irônica que seja a situação, a mesma estava trancada. – Sasuke-kun, abra a porta.

- É assim que você se despede de mim? – Ele perguntou com um sorriso maroto no rosto e logo em seguida me puxou repentinamente para mais um beijo. Sua mão pousou em minha coxa e foi subindo até...

Sasuke Pov

A onomatopeia mais precisa para o que acabou de acontecer é: Pá!

Simplesmente: Pá!

Bem... Tudo começou com aquele beijo. Aquele beijo desencadeou uma coisa que eu chamo de “empolgação”. A empolgação gerou vontade. A vontade gerou a ação. E a ação me levou a um tapa.

O tapa nos leva a essa maldita onomatopeia: Pá!

- Já é o segundo tapa que você me dá, Sakura. Com o terceiro eu perco a cara.

- Me desculpe, mas ser tocada assim... – Ela cruzou os braços como forma de defesa.

Com esse gesto criei algumas hipóteses sobre Sakura:

a) Ela é virgem

b) Ela já foi (quase)vítima de estrupo.

c) A primeira vez dela deve ter sido horrível.

d) Ela é uma emo antissocial depressiva que sofre por antecipação.

e) Y soy rebelde, quando non sigo los demas

***Votações Liberadas***

Sasuke Pervertido: item (c)

Sasuke do bem: item (d)

Sasuke do mal: item (e)

Sasuke do bem: F, J, K, L, M, N... Putz. ‘-‘

*** Votações encerradas***

- Minha mãe me queimava com cera de vela quando suspeitava que eu fazia algo errado. – Ela sorriu tristemente enquanto apontava para uma cicatriz próxima ao joelho. – Ser tocada me lembra o que ela fazia. Tanto que... – Ela baixou a cabeça – Até hoje...

Coloquei uma mão ao lado de seu rosto e pedi: - Olhe para mim. – Ela obedeceu. – Vamos fazer o que você quiser, quando você quiser. Não quero que se sinta forçada a tomar decisões, certo?

- Uhum... – Ela revirou os olhos.

- Então até hoje à noite.

Ela me beijou e avisou: - Só apareça aqui com meus morangos, Sasuke-kun. – Eu a beijei novamente e destranquei a porta observando-a sair.

Cada vez mais me descubro ainda mais encantado por ela. Embora sejamos diferentes, algo nos atrai e acredito que esse “algo” seja o destino.

Definição de destino: Carinha gordo com um saquinho de cheetos do lado assistindo em que transformou a vida das pessoas com um simples estalar de dedos.

Liguei o carro e acelerei lembrando-me:

O quanto Sakura me deixava abobalhado (e empolgado); Que preciso urgentemente de morangos; E que Itachi me matará quando vir a obra que desenhei na parede do seu quarto.

Será que ele tem alguma coisa contra a Barbie?

- Olha, Papai Noel! - Gritei olhando pela janela. - Ah, não. É só o  Dumbledore!






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Notas finais do capítulo

Aí está.
Postei o mais rápido possível.
Deixem reviews e plantem uma arvore.
Primeiro a review, né?
Bj*



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