Na Escola Aprendi a Amar escrita por nafrancine


Capítulo 6
Quando olho nos seus olhos posso ver você e eu


Notas iniciais do capítulo

Own, essa parte é fofinha *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/135662/chapter/6

Guardou seu último livro dentro da mochila e já estava pronta para sair da sala. Desta vez não carregaria os livros na mão. O azar estava seguindo-a ultimamente e não queria que ele a atropelasse novamente. Tranquilamente foi caminhando pelo corredor, passou pelo pátio e chegou à escada. Parou por um instante e apoio sua mão no corrimão. Olhou cada detalhe para certificar-se de que não foi um sonho. Sorriu. “Como sou boba. Parada aqui lembrando um momento tão simples.”

- Com medo de alguma coisa cair hoje de novo? – Era ele.

- Que susto! – Ela deu um salto e colocou a mão no peito. – Se quiser me matar de ataque cárdia é só me avisar ok? – Sorriu sem graça pra ele, mas um pouco séria.

- Desculpe, não era a minha intenção, eu juro – se desculpou aos risos. – E cadê seus livros?

- Ah, hoje eu os guardei dentro da mochila... Sabe como é né? – deu de ombros. Passou a mão nos cabelos, que hoje estavam soltos. Um milagre.

- Isso foi uma indireta?

- Hã? Como assim?

- A passada de mão no cabelo. Primeira vez no mês que vejo seu cabelo solto. É uma indireta para eu reparar? – risos.

- É claro que não seu doido! – Falou em desespero. “Será que ele descobriu que isso foi um charme? Ai meu Deus, to pagando outro mico?” Seus olhos se agitaram tentando explicar o que não precisava.

- Relaxa Nanda, estou brincando com você ow. Eu sei que não foi uma indireta... Eu acho. – Disse olhando para o céu, disfarçando.

- Se toca Leandro, eu deixo meu cabelo do jeito que eu quiser. Apenas acho mais prático deixá-lo preso do que solto. Fica caindo no meu rosto e isso me irrita profundamente. – Disse revirando os olhos. E justo neste momento uma mecha de cabelo caiu no canto de seu rosto.

- Permita que eu retire para você. – Ela consentiu e ele se aproximou. Seu perfume exalou entorno dela e por um segundo o mundo não existiu. Ela fechou os olhos sem perceber e ele sorriu ao ver. Levou sua mão até o rosto dela, acariciou discretamente sua face enquanto guardava a mecha teimosa atrás da orelha. Sentiu uma imensa vontade de beijá-la, mas não podia naquele momento. Não naquele momento.

- Prontinho senhorita, acho que agora ela não cai mais.

- Ah, muito obrigada... – comentou um pouco infeliz. O momento estava sendo o que ela jamais conseguiu imaginar e já acabou. – Bom, acho que já deu a minha hora. Tchau Leandro.

- Hey, espera um pouco. – Segura o braço dela.

- Eita, o que foi?

- Na verdade eu queria te pedir uma coisinha... – o sorriso mais bobo que ela já vira, mesmo sabendo que era um disfarce para pedir algo.

- Pode falar.

- Estou precisando de uma força na matéria de português e a professora recomendou você para esta missão impossível. – Os dois riem.

- Missão impossível? Me senti importante agora. Saiba que para mim não existe o impossível tá? Eu vou te ajudar e você vai ser o cara mais fera no português. Depois de mim é claro né? – Uma risadinha maléfica e um olhar.

- Sim senhorita! É.. Então podemos marcar um lugar e uma hora? O que for melhor para você.

- Tudo bem. Pode ser aqui na escola mesmo? Fica mais fácil.

- Claro, sem problemas.

- Às três horas?

- Às três horas. – Faz gesto militar colocando a mão na cabeça. Risos.

- Seu bobo... Então tudo bem, três horas estarei aqui no portão te esperando.

- Eu estarei esperando você Nanda. – Pisca. O coração dela quase voou pelos ares. Os dois se despediram com um beijo no rosto e Nanda só faltou dançar no meio da rua de tanta felicidade. E mais uma vez o olhar dele fixo nela partir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai, estão gostando?