A Fonte da Juventude escrita por cacast99, kiaraw001


Capítulo 28
Baile a Fantasia


Notas iniciais do capítulo

Estamos de volta! Vocês já devem ter percebido isso, né!?! O outro capítulo foi mais uma "prévia" para este". Virei a noite escrevendo o início e, hoje, a Cacást leu e gostou e conseguimos terminar! Esperamos que gostem
Bjbj
Kiara e Cacá



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Bárbara

Era o dia do baile, não estava muito animada não. Mas ia ser engraçado ver as pessoas todas estranhas. Querem me forçar a ir de Isabela (Phineas e Ferb). Mas não gosto muito dessas coisas, ainda mais por que ela usa saia ou vestido e não gosto de usar nenhum deles. Todos estavam animados e ansiosos. Eu não. Acordei com a Bia me chamando, como sempre. Era muito tarde e todas elas já estavam prontas, ou quase... A maioria estava sentada esperando ou conversando.

Lavei o rosto, escovei os dentes, troquei de roupa. Fomos tomar café e, adivinha o que os meninos estavam fazendo? Jogando queimado na quadra de vôlei! Quem poderia imaginar?

Todos diziam que o dia estava passando devagar e que o baile não chegava e coisa e tal. AH! Ninguém merece! Só estou ansiosa para uma coisa: ver as pessoas fantasiadas!


Bia


Assim que Babi ficou pronta, nós saímos do quarto. De tarde, ela voltou para sua cama e só acordou de novo, quando eu a chamei para se arrumar para o baile.

Nós levantamos mais ou menos na hora do almoço, tomamos drinks e ficamos olhando os meninos jogando e suando, no sol quente. Umas 15h, fomos almoçar e depois disso, nos juntamos à Babi. Ficamos apagadas até 16h, quando Ana Carol acordou gritando! Dizendo que estávamos atrasadas!

–AAAAH! Estamos muito atrasadas! Muito! Muito! Por que vocês não acordam?

–AHNNNN!-gememos

–Meu Deus! Vocês querem perder o baile?

Levantamos a cabeça, achando que era, realmente, muito tarde. Quando alguém disse:

–Ana Carol, são 16h! O baile é às 19h!

–Já viu quantas somos?

–Por que você não começando a se arrumar? Vai tomar banho, se vestir, e tudo, e depois nós vamos?

–Ok, ok!

Ela foi e só voltou horas depois! Toda produzida no glitter, vestida de vampira, totalmente estilizada! Sua maquiagem era escura, mas o batom era rosa brilhante, era uma vampira totalmente moderna! Depois dela Ana B foi e voltou vestida com sua fantasia de Dorothy!

Babi foi a última e, para que o quarto não ficasse lotado, fomos indo em grupos. Eu fui com Cacá e Kiara. Eu estava de Mônica, com a maquiagem clarinha, e passei um batom rosa clarinho. Estava com uma blusa preta de bolinhas brancas, uma jaqueta e uma saia rosa. E uma boina. Cacá estava com uma maquiagem roxa, bem escura, com um batom marrom. Seu vestido era de um ombro só, preto, com detalhes roxos e usava sapatilhas pretas. Kiara estava de Mulher Gato. Sua maquiagem era muito escura, usava um batom vermelho, saltos muito altos, o que a fez parecer bem mais alta que o normal. Quando chegamos ao salão meu namorado ainda não tinha chegado, então eu e Cacá ficamos um tempo conversando. E Kiara foi falar com seu namorado, que estava vestido de Arthur Pendragon.

Babi foi a última a deixar o quarto. Estávamos achando que poderia ter acontecido alguma coisa. Quando ela apareceu no salão, vestindo roupas normais. Vestida de Babi. Ela usava uma blusa rosa e uma calça, daquelas que se parecem com jeans, mas são legging, com sapatilhas rosa. Ana Carol ficou chocada e deu chilique:

–Eu perdi tanto tempo escolhendo uma roupa linda, glamurosa, maravilhosa e ela vem usando...

–Escolho o que quero usar e o que me sinto confortável usando, Ana Carol- Babi replicou, antes que a menina pudesse sequer terminar a frase. Ela se virou e foi falar com as pessoas. Acho que no fim, ela acabou se divertindo. Na verdade, todos estávamos. O baile estava muito divertido. Com músicas animadas, tinha até karaokê! Essas eram as melhores férias da minha vida! Nunca havia me divertido tanto em tão pouco tempo! É só uma pena que em alguma hora, tudo tem que acabar. E eu receava que a hora de acabar estivesse próxima. Fomos informados, que deveríamos aportar no domingo. Tínhamos apenas mais dois dias de férias, antes de voltar para o Acampamento.

Quando começaram as músicas lentas, eu saí para tomar um ar, odeio essas músicas. Meu negócio é rock mesmo. Eu saí e fiquei olhando o mar. Ele estava estranho. Agitado e tinha uma estranha mancha preta, assim do nada. Os animais estavam agitados, pois ficavam pulando que nem loucos. Poseidon devia estar irritadinho. Na realidade isso era estranho, mas tudo bem. Estava olhando a Lua quando senti mãos nas minhas costas. Ao me virar vi o Rafael. Ele estava lindo de Cebolinha.

–Poseidon ta ilitadinho, né?

–Ilitadinho?

–Eu sou o Cebolinha, oras.

–Então, sim, meu Cebolinha. Estou preocupada, isso não deveria acontecer.

–Deixa isso de lado, minha nerd. – ele me abraçou pela cintura – A noite é só nossa.

Sorri.

–Me concede essa dança?

–Assim que tocar Iron Maiden, sim.

–Ótimo. Tenho uma nerd rockeira. Agora vem dançar.

–Eu vou pisar no seu pé...

–Não vai não.

Dançamos por uns cinco minutos e eu não pisei no pé dele nenhuma vez. Depois me encostei-me nele e ficamos observando a noite por ótimos minutos.


Kiara


O baile estava demais! Estava tão divertido! Todo mundo dançando que nem louco, sem se importar com o dia de amanhã. Grande notícia: o DJ AP é ninguém mais ninguém menos que APOLO! Putz, só teve música boa. Tocou de tudo, todos os gostos. Já eram quase 3 da manhã quando começaram as músicas lentas. Nessa altura só tinha a gente no baile. Na primeira música que tocou, Daniel me chamou para dançar. Ficamos dançando coladinhos por umas três músicas. Ele é tão fofo!



Cacá


O navio se virou fortemente para a esquerda e caímos uns por cima dos outros. A princípio não entendemos nada, e conseguimos nos levantar. Até que o navio virou bruscamente para a direita. Tentamos ficar perto, para não nos perdermos. O navio virava de um lado para outro. O desespero crescia dentro de mim. Eu olhava em volta e via o terror nos olhos das pessoas e de meus amigos. Mas não havia nada que eu pudesse fazer para que seu sofrimento diminuísse, eu estava impotente. Incapaz de me mover um centímetro por conta própria. Era uma sensação horrível, que me angustiava cada vez mais.

Em certo momento, o navio se estabilizou e pudemos ficar de pé. Eu e Kiara nos debruçamos uma em cima da outra, a fim de levantar. Os outros também se puseram de pé. Entreolhamos-nos, assustados, mas não proferimos nenhuma palavra. Até que um homem, fantasiado de general se apresentou. Pelo menos eu pensei que fosse um general.

– Meio-sangues aqui presentes, minha mensagem é para vocês - seus olhos se dirigiram a nós. Quem mandaria aquela figura estranha e desconhecida falar conosco? Nós nunca o havíamos visto. Pude perceber isso pelo modo que meus amigos se olhavam e como olhavam para o portador da tão estranha mensagem. –Minha Senhora, manda lhes dizer que isso foi apenas um aviso, para que vocês se retirem e deixe seu caminho livre - ele fez uma breve pausa, examinando nossas reações e emendou- Caso escolham lutar, morrerão! Todos vocês!

–Quem é sua Senhora?- Ouvi Bia perguntar, ela estava atrás de mim. Sua voz era firme e não demonstrava medo. Embora, eu achasse que todos estavam com medo.

–Vocês logo descobrirão! Se escolherem servi-la, terão muitos privilégios e uma vida maravilhosa, como estes dias que passaram aqui. Mas se não escolherem... – Um olhar ameaçador atravessou seu rosto sinistro.


Duda


–Estou esperando... – o general ficava repetindo. Não tinha me dado conta de que estávamos em silêncio por tanto tempo. Eu estava muito assustada, primeiro com as voltas do navio e depois com o deformado mensageiro diante de nós. Ele usava uma farda desbotada, seu rosto era disforme. Ele era careca, tinha grandes orelhas e olhos desproporcionais. Sua voz soava como facas sendo afiadas, cortando nossos tímpanos e pensamentos. Por fim, respondemos em uníssono, como se tivéssemos ensaiado por dias a cena de uma peça de teatro:

–Não serviremos ninguém além de Zeus e nossos pais. A quem juramos lealdade e não trairemos por alguém, cuja identidade não é revelada. E nos pede lealdade por meio de ameaças.

O rosto do mensageiro deformado se contraiu no que pensei ser um sorriso e disse:

–Já esperava. Mas vocês não podem fazer muito para que minha Senhora derrube todos. Logo ela se libertará e nada restará do Olimpo.

Ele se virou e, dentro de alguns instantes já não podia vê-lo. Agarrei-me a todos que estavam a minha volta, num ato de desespero, quando o navio começou a mover-se novamente. Mas não era como antes, de um lado para outro. Sentia-me puxada para baixo.

Corremos para a proa, para ver o que acontecia. Uma cena de filme de terror se desenrolava ante meus olhos: o navio estava afundando e não tínhamos como nos salvar, aparentemente. Comecei a seguir meus amigos! Não sei a quem seguiam, mas não queria ficar sozinha. Agarrei-me ao braço de Thiago. Corremos pelo navio, até que minhas pernas já estavam cansadas demais. O naufrágio parecia correr rápido demais, dando-nos pouco tempo para pensar no que fazer, em meio à multidão. Tínhamos de ajudar aquelas pessoas. Elas não tinham nada haver com a história, estavam apenas curtindo suas férias. A tripulação colocava as pessoas em barcos salva-vidas. O único problema era que estes eram escassos e nem todos puderam se salvar. Nós éramos deste grupo pouco afortunado. Em certo momento tivemos de pular na água. Nadamos o máximo possível, a água estava gelada! Encontramos os pedaços do navio e subimos neles, tentando aquecer-nos. Remamos horas a fio, até que chegamos a uma ilha deserta.

Já estava amanhecendo, quando chegamos à praia. Não fazia a menor ideia de onde estávamos ou de como me localizar. Meus amigos também pareciam desnorteados.

Ainda vestíamos nossas fantasias. Mas, estas estavam encharcadas e esfarrapadas. Não conseguimos salvar nada!

Resolvemos ficar pela praia mesmo, pelo menos até nos estabilizarmos. Dividimos-nos em dois grupos. O primeiro deveria achar suprimentos e o segundo deveria arrumar um jeito de passarmos, pelo menos, aquela noite na praia.

Trabalhamos até o meio da manhã. Depois de tudo pronto, todos apagaram profundamente. Acordamos com fome, comemos um pouco e resolvemos o que fazer dali em diante. Já descansados e alimentados, resolvemos explorar a ilha e achar um jeito de voltar para casa. As ordens eram: não se separar, permanecer como um grupo para que pudéssemos nos defender melhor de um possível contratempo.

Andamos por um longo tempo, na floresta. Todos já estavam cansados.

–Podemos voltar? –perguntou Babi, sua voz demonstrava imenso cansaço.

–Alguém sabe como voltar para a praia? Eu estou sem o menor senso de direção- perguntei. Era verdade. Estava abalada emocionalmente. Não compreendia o que estava acontecendo. Não sei quem era aquele general tosco, não sei quem é sua Senhora. Não sei quem poderia querer tirar Zeus do Olimpo e acabar com o meu Papi.

Todas essas perguntas estavam entaladas em minha garganta, formando um nó tão apertado, que eu quase sentia dor. Comecei a chorar, desconsolada. Não conseguia fazer as lágrimas pararem de rolar por minhas faces. Meus amigos olharam para mim, sem me entender. Thiago veio e me abraçou. Senti-me segura em seus braços. Longe de qualquer perigo. Mas as lágrimas ainda encharcavam minhas bochechas.

Ali perto, havia uma clareira e lá eles me sentaram.

–Duda, o que houve?

–Eu não sei. Não compreendo- eles se entreolharam, preocupados. Acho que não entenderam que eu estava falando do navio, continuei - Não compreendo o que está acontecendo. Não sei quem era aquele general tosco, não sei quem é sua Senhora. Não sei quem poderia querer tirar Zeus do Olimpo e acabar com o meu Papi. Não quero ficar sem vocês, não quero morrer...

Thiago me interrompeu:

–Você não vai morrer. Nem vai nos perder. Não vamos deixar o Olimpo ser destruído. Vamos dar um jeito de sair daqui- Ele sorriu, mas pude perceber que ele não tinha certeza do que estava falando. Me obriguei a acreditar em tudo que ele dizia. Sorri.

–Duda, eu te entendo por ficar preocupada e confusa. Todos nós estamos. Mas, desde que fiquemos juntos tudo vai dar certo. Não é possível que ninguém habite essa ilha. Vamos encontrar ajuda e voltar a Long Island! Preparar reforços e fazer a paz retornar ao Olimpo e tirar férias decentes! –rimos.

–Acho que Bia está certa! - olhamos para Daniel, confusos, ele apontou para uma montanha. Não era uma montanha! Era um castelo! –Devemos chegar lá à tardinha.

Continuamos a caminhar, passamos por muitas árvores diferentes com formatos engraçados! Passamos por um rio, num lugar cheio de pedras, difícil de andar! Até que chegamos ao castelo.

Era enorme! Imponente e muito bonito. Empurramos as pesadas portas, a fim de pedir ao dono comida e descanso e, talvez algum auxílio. Entramos numa sala gigante e muito luxuosa, as paredes tinham detalhes em ouro. Muitas estátuas de diferentes cores, tamanhos e faces povoavam o aposento. Ficamos parados contemplando a ostentação da sala. Até que um ser pequeno veio nos cumprimentar:

–Boa noite, senhores. Há algo que posso fazer por vocês?- ele perguntou com uma educação espantosa. Procurando por nossos casacos.

–Nós precisamos de abrigo.

–Ah! Por que não pensei nisso? É claro. Os senhores não parecem daqui. Venham comigo- nós o acompanhamos até um quarto enorme. Era maior que hall, pelo qual entraram. Tinha camas suficientes para todos! Elas eram grandes e macias! Nunca fiquei tão feliz por ver alguém abrindo a porta de um quarto!

–Podem instalar-se aqui. Vejo que não têm pertences! Podem descansar banhar-se, há roupas no armário, imagino que alguma possa ser de seu tamanho. Vossa anfitriã vos aguarda para o jantar às 21h.

–O senhor pode informar-me as horas?-tentei ser tão educada quanto ele. Mas não sabia como ficar pronta às 21h se estava perdida no tempo. Ele simplesmente apontou para um relógio que marcava 17h.

–Se precisarem de alguma coisa toquem o sino e um dos empregados virá aqui para servi-los. Agora, se me derem licença, preciso organizar os preparativos para o jantar.

–Nós já éramos esperados?- perguntou Kiara, que permanecera calada durante toda a viagem.

–É o que parece-respondeu Ana B

–Muito estranho- seu rosto se contraía numa expressão de desconfiança e cansaço.

Mas na verdade, ela estava certa. Isso era realmente muito estranho.

–AAAH! –ouvimos um grito do outro lado do quarto, corremos até lá, ficamos correndo por alguns minutos, por causa da extensão do “pequeno” quarto. Era Ana Carol- Olhem quantas roupas! E sapatos! Olhem esse banheiro! Que divino!

Nossa! O banheiro era realmente enorme! Tinha uma banheira gigante, um chuveiro, uma bancada MUITO grande cheia de perfumes e maquiagens... O paraíso para uma filha de Afrodite! Babi se jogara na cama! Todos tomaram banho e se vestiram. Eu me sentia revigorada, por causa do longo banho escaldante que tomei.

As roupas e sapatos eram muito lindos! Thiago estava maravilhoso nas roupas que escolhera do armário que parecia poder comportar uma infinidade de roupas. Eram roupas de várias épocas. Lá eu vi vestidos medievais e suas armações, armaduras, todo tipo de estilo.


Dantas


Depois da confusão do navio e de ter de nadar e remar até chegar a uma praia deserta e caçar. Descansamos um pouco na praia. Todos estavam calados tentando compreender o que se passava. Duda explodiu e, chorou muito. Tentamos consolá-la, quando Daniel avistou o castelo. Sua previsão estava certa, chegamos ao castelo às 17h. Ele era sinistro! Muito maneiro mesmo! O empregado anão nos levou a um quarto mais legal ainda! As camas eram macias e confortáveis, todos passaram muito tempo na banheira, se reconstruindo.

Só fiquei abismado com aquele armário. Ele continha roupas de festas, de princesas e príncipes, de pessoas nobres, de camponeses, de índios e chineses, de japoneses, de todos os povos e civilizações que conheço e até das que nunca ouvi falar. De todos os tamanhos possíveis. Tinha até roupas de crianças. Depois acabei esquecendo, quando um criado veio para nos levar para o salão do jantar.

Passamos por um corredor que parecia não acabar nunca! Em suas paredes haviam pinturas de rostos, para mim desconhecidos. Diferentes fisionomias e feitios, diferentes penteados, em baixo havia uma assinatura e o ano, no qual a pintura havia sido feita. O mais estranho era que era sempre a mesma assinatura, mas as datas vinham desde os tempos antes de Cristo até os dias atuais. Eu reconhecia as roupas, foi quando me dei conta de que eram as roupas do armário.

Chegamos ao salão, onde havia uma grande mesa repleta de pratos coloridos e bebidas exóticas. Na ponta da mesa, uma mulher estava sentada na maior das cadeiras, era luxuosa e vermelha, as bordas eram de ouro, incrustada de pedras preciosas. Era nossa anfitriã. Quando nos viu, ela se levantou. Seus longos cabelos dourados chegavam a sua cintura. Seus olhos claros eram doces e nos examinaram, minuciosamente. Seus finos e delicados lábios se abriram num sorriso. Ela usava um longo vestido roxo, de mangas longas. Ela usava pesadas jóias, que tornavam sua aparência mais divina e maravilhosa. Eu podia ficar ali, comtemplando sua beleza. Nada mais parecia me bastar!

–Sou Felícia! Estou muito satisfeita que vocês estejam aqui comigo! Normalmente, vivo sozinha e não gosto muito da solidão! Sentem-se, vocês devem estar famintos! O banquete foi feito especialmente para vocês! Só estávamos esperando o momento de sua chegada!


Desconhecido


Eu esperava que Gunther, não falhasse desta vez! Ele me implorou para que eu lhe desse uma roupa de general para ir à importante missão que lhe incumbi, como uma última chance.

–Minha Senhora! Minha Senhora!- ele chegou esbaforido a meus aposentos.

–Recomponha-se criatura! E me diga, cumpriu bem sua missão?

–Sim, Senhora! Mandei os jovens heróis para a ilha da Femme Fatale!

–Ótimo! Agora ela deve acabar com eles de uma vez por todas! Para que o Acampamento fique desprotegido! Envie as tropas e extermine todos que não aceitem permanecer ao meu lado! Certifique-se de que o centauro, Quíron não fique em meu caminho! Tudo está dando certo!

–Err... Senhora... Hum... Não se esquece de algo?

–Ah! Claro, Gunther, você desempenhou bem sua função. Merece sua recompensa!

–Obrigado, Senhora. Farei tudo que me mandar. Como seu leal servo!

–Muito bem! Já recebeu sua recompensa, agora vá!




Ana B


Felícia era realmente maravilhosa! Era linda demais! E eu vi o jeito como ela olhava para os garotos! Fiquei pensando quantos anos ela teria. O castelo dela era simplesmente... MARAVILHOSO!

E a comida estava deliciosa, nunca tinha provado nada como aquilo e as bebidas? Meu Deus! Elas estavam melhores que os drinks coloridos do navio!

–Ana B, você já reparou o jeito que ela está olhando para os garotos?- Duda me perguntou.

–Eu já - respondeu Louise- e não estou gostando muito.

Do outro lado da mesa, Kiara, Cacá e Babi conversavam sobre a mesma coisa:

–Que mulher estranha! Ela já não é mais tão sinistra assim. Quero só ver se ela olhar daquele jeito para o meu namorado- disse Kiara, indignada.

–É, cara, que mulher mais estranha, ainda bem que não chegou ao Rafa.

–Isso é só questão de tempo- respondeu Cacá, pensando no que Kiara havia dito mais cedo, que achou estranho o fato de já serem esperados- Por que nós já éramos esperados?

–Não sei, mas é muito estranho - respondeu Babi, que estava sentada ao lado de Bia.

As meninas murmuravam entre si, achando tudo muito estranho. Os meninos estavam encantados pela beleza de Felícia.

Ficamos ali por algum tempo. E a cada dia mais de nossos amigos nos ignoravam e ficavam mais perto da Felícia.


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Notas finais do capítulo

E aí? Ficou bom? Postem reviews, por favor!
Bjbj
Kiara e Cacá



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