In My Arms Forever You Will Be Strange. escrita por JullyKaulitz


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Acho que dos cap. que eu já postei.... esse foi o melhor.Sem mais nenhum comentário adicional.Enjoy ;D



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[BILL]

- Quando o médico me disse que você estava em coma e talvez não acordasse eu... Pirei. Eu não iria suportar te perder, não iria suportar nunca mais ver teu sorriso, sentir o gosto dos seus lábios quentes contra os meus. – Disse sem a olhar, as palavras estavam saindo automaticamente. – A culpa estava me consumindo. Cada dia que eu passei ao seu lado no hospital durante aqueles três meses, cada intervalo entre seus batimentos cardíacos me matava lentamente, todas as vezes que eu segurei a sua mão e sussurrei em seus ouvidos para que me desse um pequeno sinal de vida, mesmo sabendo que você não me ouviria, eu tinha esperança.
E então veio a notícia...

*flashback on*

- Senhor Kaulitz? Senhora Miller? – O médico, que tinha acabado de sair da sala dela, nos chamou. Levantamos. – Podemos conversar um minuto, por favor? 

- Por favor... Não diga que ela não... – A mãe de Sammy estava desesperada, assim como eu. Todas as vezes que o médico dava notícias ficávamos assim.

- Na verdade senhora Miller, a recuperação da sua filha está cada vez melhor. – Disse ele com um sorriso sincero no rosto. – Suponho que ela acorde amanha. Apesar de que, como eu já havia dito, suas memórias mais recentes demorem um pouco para voltar.

Quando ele disse aquilo eu simplesmente não acreditei. Foi indescritível a sensação que me preencheu naquele momento. Meus joelhos fraquejaram e por pouco eu não cai no chão.

Me lembrei do plano e me afastei lentamente, sentando em uma das cadeiras da sala de espera. Pensando em como eu iria executá-lo.

*flashback off*

- Plano? Que plano? – Ela disse. Só então me dei conta que continuava falando, mesmo que a minha mente estivesse em outro lugar, em outro tempo. 

Minha mente estava naquele dia.

- Quando o médico disse que você acordaria, eu ainda me culpava. Se você nunca tivesse me conhecido nada daquilo teria acontecido. – Me xinguei internamente pela rima idiota que eu fiz. – Nem você e nem sua mãe teriam que passar por tudo o que passaram durante aqueles três meses. 

Eu jamais a teria magoado como eu prometi que não faria. Mas a minha promessa ainda estava de pé. 

- Naquele dia no hospital, logo após o médico nos dar a notícia de que você acordaria, eu arrumei minhas coisas e fui ao seu quarto.

*flashback on* (de novo ¬¬')

- O que você está fazendo Bill? – A senhora Miller me perguntou. – Você não pode ir embora agora.

- Brenda, você já pensou que se sua filha e eu jamais tivéssemos nos conhecido, nada disso estaria acontecendo agora? – Ela confirmou.

- Eu penso nisso com uma freqüência quase absurda. Mas eu não tenho raiva de você Bill. Porque, ao contrário do que pensa, você trouxe uma alegria imensa para a Samantha. – Abaixei a cabeça, envergonhado e receoso com o que diria a seguir.

- Outra pessoa poderá dar essa alegria a ela a partir de agora. Pois eu não posso me dar ao luxo de deixar que algo como isso ocorra novamente. – Ergui os olhos. - Haja com sua filha como se eu jamais tivesse existido. – Disse, frio.

Brenda me olhou com espanto. Mas logo sua expressão se suavizou e ela compreendeu o que eu quis dizer.

- O que eu direi a ela sobre aquele dia? - A olhei com uma expressão reconfortante e ela entendeu. – Eu pensarei em alguma coisa. 

Assenti calmamente e me aproximei da Samantha, depositando um beijo em sua testa, seguido de outro em seu nariz e um selo em seus lábios, o último beijo. 

- Eu sempre te amarei. – Sussurrei em seu ouvido.

Me afastei novamente e segui em direção a porta do quarto. Antes que pudesse sair Brenda disse palavras que me reconfortaram.

- Sentiremos muito sua falta Bill. Nós duas. – Olhei levemente para trás e abri um semi-sorriso. – Adeus. 

Ouvi a porta se fechar atrás de mim. Havia acabado de deixar amor da minha vida, junto com toda a minha essência, ali naquele quarto. O quarto de número 483.

*flashback off* 

- Mas quando eu te vi hoje na cafeteria... O impulso de esclarecer as coisas, de te ter novamente em meus braços, por mais que fosse por apenas um segundo, foi maior que eu. E por isso resolvi te contar.

Ouvi um longo suspiro vindo de Sammy e percebi que ela estava chorando. Seus olhos estavam fechados e ela estava totalmente encolhida ao meu lado no banco.

- Sammy, não espero que você aceite meus atos. Só quero que saiba que eu fiz o que fiz por... Amor.

[/BILL]

Confesso que senti raiva dele enquanto ele contava. Senti raiva dele ao vê-lo em minhas lembranças ao lado dela. Mas quando ele acabou de contar a história, toda a raiva já tinha se esvaído de meu coração, fragilizado por aquela conversa. 

- Bill seu... SEU IDIOTA! 


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Notas finais do capítulo

Deixei muita gente curiosa agora certo?? Até o próximo capítulo, liebes. :*



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