Angels Cry escrita por SnakeBite


Capítulo 30
Capítulo 30: Conspiração Negativa Part. II


Notas iniciais do capítulo

Isso aí, pessoal, as férias acabaram D: Acabaram as molezas, os passeios, os capitulos novos quase todo dia... Voltamos a nossa rotina, atualização só terça e quinta D: BOOOOOOOM, apesar de td isso, como eu nao sei quando vou escrever o proximo capitulo, fiz um bem legalzinho :D espero que gostem :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/135432/chapter/30

-Seu babaca! Tire as mãos da minha irmã!

  Chad disse, erguendo um dedo, vermelho de raiva.

  E eu só conseguia pensar no que poderia dar errado. Meus pensamentos não eram nada amistosos.

  Brian suspirou, provavelmente já esperando o pior.

-Olha, cara, não sei se...

-CALA ESSA MALDITA BOCA, SEU PIVETE! SAIA DE PERTO DA Lisa AGORA MESMO!

  Brian começou a ficar com raiva.

-Você não tem nada a ver com a vida da Lisa! Acha que ela se importa para o que você pensa? Acha que ela vai deixar de ficar comigo só por que você não gosta de mim?

-Vou quebrar a sua cara!

-EI, EI, EI! Vocês dois, parem!

  Eu disse, me colocando entre os dois.

-Lisa, sobe.

  Chad disse, sem me encarar.

-Não vou subir porra nenhuma, e cala a sua boca, não manda em mim, Chad!

-Suba, Liss, ele não vai encostar em mim.

  É, ele provavelmente não sabia que meu irmão era faixa marrom em caratê, a penúltima faixa.

-Vai, amor.

-NÃO A CHAME ASSIM, PORRA!

  Chad gritou, sua veia da testa pulsando.

-Lisa, ele é só um playboyzinho marrento que quer se aproveitar de você, e jogar-lhe fora depois! Ele não te contou as coisas que fez com as antigas namoradas?

  Franzi a testa.

-Não dê ouvidos a ele, Lisa, ele só quer fazer sua cabeça contra mim.

  Chad deu uma risada maléfica.

-Vamos lá, Lisa, você sabe quais são os boatos sobre esse aí!

-Porra, seu merda, cala essa boca!

  Brian gritou, avançando e puxando-me pelo braço, colocando-me atrás dele.

-Não, Syn!

-Se encostar na minha irmã, eu mato você!

-Encosta um dedo em mim pra ver o que te acontece, seu filinho de papai!

-Não, parem vocês dois, parem!

  Chad encarou Brian profundamente, com um olhar de dar medo.

-Me chamou de que?

-De merda, de filinho de papai! Você não tem vergonha de ainda morar com o seu pai? Isso mostra o quão miserável você é.

  Aí foi como se partissem meu coração em dois.

  Chad avançou até Brian e lhe acertou um soco. Tapei a boca com as mãos, encarando Syn, que cambaleou para o lado.

-PAREM AGORA, AHHHH!

-Seu filho da puta...!

  Brian acertou um soco na cara de Chad, e ambos começaram a brigar. E eu a gritar que nem retardada, e a ficar nervosa.

  Aí papai apareceu na escada, junto com vovó, e correu até os dois, separando-os com dificuldade. Ele empurrou o Syn e o encarou, ordenando sem palavras que parasse.

  Brian, com o rosto vermelho, a sobrancelha e a lateral da boca cortada, sangrando, e alguns arranhões, camabaleou para trás, ainda encarando Chad com um olhar de fúria. Corri até ele, me colocando a sua frente e levando as mãos ao seu rosto.

-Shhhh, shhhh, não olhe para ele, hm? Olhe para mim, sou eu, shhhh.

-Aquele filho da...

-Shhhh, Syn, olhe para mim, olhe para mim. Lisa.

  Ele me encarou e em seguida soltou o ar preso nos pulmões, abaixando os ombros.

-Suba. Vai, tome banho e me espere. Vou lá assim que acabar verbalmente com aquele babaca. Vai lá, hm.

  Disse, virando-o. ainda com os olhos em Chad, ele subiu em fim as escadas. Aí eu me virei e andei até Chad.

-SEU BABACA MISERAVEL! EU ODEIO VOCÊ, ODEIO!

  Eu disse, erguendo o dedo e gritando para ele.

-Não grite comigo, Lisa!

-VOCÊ BATEU NO MEU NAMORADO SEM MAIS NEM MENOS!

  Papai me encarou perplexo. Merda, teria que explicar mais tarde.

  Vovó se meteu até mim e segurou-me pelos braços, encarnando meus olhos.

-Hey, flor, acalme-se.

-Ele é um babaca, vó. Eu odeio esse filho da...

-Ele sabe disso. Por que não sobe? Vamos, vou lhe dar algo para se acalmar.

  Ela disse.

  Em seguida, depois de meros minutos, eu estava sentada na cadeira da cozinha, bebendo um copo de água.

  Silencio.

  Silencio.

  Mais silencio.

  Olhei para vovó.

-Preciso ver se ele está bem.

  Ela assentiu.

-Pode ir, falo com seu pai.

  Abracei vovó e saí, descendo as escadas. Cheguei até a porta de Brian e a encontrei aberta. Girei a maçaneta e entrei, indo até seu quarto.

-Hey.

  Disse, metendo a cara no quarto, entrando. Fechei a porta e cruzei os braços, encarnado Syn, sem blusa, passando um algodão com algo nos ferimentos.

-Você está bem?

  Ele me encarou e sorriu.

-Seu irmão não é tão forte quanto aparenta. Deixei algum estrago marcante nele?

-Um olho roxo, cortes e provavelmente ematomas pelos braços, peito e etc.

-Yes!

  Ele disse, comemorando. Rimos, e depois mais silencio. Engoli a seco e apertei os dedos das mãos.

-Me desculpa?

  Ele me encarou, de testa franzida.

-Não teve culpa do que aconteceu lá embaixo, sabe disso, não é?

  Não, eu não sabia.

-Lisa, não foi sua culpa. Hey, venha cá.

  Ele disse, ndo até mim e me dando um abraço. Abracei-o e fechei os olhos, respirando fundo.

-Não estou magoado com você, Smurfete.

  Ri.

-Ainda não gosto desse apelido.

  Ele me soltou e me encarou, uma mão na barra da minha calça, a outra em minha bochecha.

-Ah, eu gosto. É sexy.

  Rimos juntos. Eu amava a risada dele. Era fofa, baixa, calorosa. Sempre que ele ria ou sorria, parecia que algo em mim despertava. Toda vez.

-Me dê isso, deixe-me ajudar.

-Não...

-Quero me sentir útil, cuidar de você.

  Ficamos em silencio. Provavelmente ele nunca tinha ouvido alguém dizer isso a ele, e eu com certeza nunca esperei dizer isso a alguém. Principalmente a alguém como ele.

  Peguei o algodão e ele se sentou na cama. Ergui sua cabeça com uma mão, passando o algodão nos arranhados.

-O que você vai fazer quando chegar em casa?

-Tentar me controlar para não tacar um cinzeiro na cabeça dele, provavelmente.

  Brian riu.

-Minha garota.

  Fiquei vermelha, e tentei disfarçar colocando uma mexa do cabelo atrás da orelha.

-Eu adoro quando você faz isso, sabia? Você acaba se denunciando.

  Sem querer, passei forte demais numa das feridas.

-AI, cuidado aí, porra.

-Desculpa.

  Ri, e ele sorriu.

  Logo já tinha se passado em bom tempo. Me levantei da cama, onde Brian estava deitado, e me pronunciei:

-Vou embora agora, fazer o que.

  Ele me encarou, entrelaçando os dedos com os meus.

-Você pode não ir, se quiser.

  Encarei-o, sua feição seria, não brincalhona.

-Syn, já disse que eu não vou...

-Não é isso; eu não quero que você fique perto dele. Não estou com segundas intenções, sério. Pode dormir no outro quarto, se quiser.

  Encarei-o por segundos. Engoli a seco. Realmente era muito melhor do que dar de cara com Chad. E eu estava disposta a ser rebelde pelo menos uma vez e não dar satisfação ao meu pai.

  Não que eu não fosse rebelde, eu só falava sempre o que iria fazer por eu meu velho fica preocupado.

  Mas ele não vai morrer se eu ficar fora por essa noite.

-Ok.

  Ele sorriu, me puxando novamente.

-Syn, vou dormir na outra cama.

-Eu sei. Fique aqui um pouco.

  Encarei-o, erguendo uma sobrancelha. Ele me lançou um olhar encorajador e em seguida eu me deitei a sua frente, rindo, meio nervosa.

-Você não deu ouvidos ao que seu irmão falou naquela hora, não é?

  Engoli a seco.

  Na verdade, eu não sabia o que pensar.

  Não saia mesmo.

-Não.

  Mas era melhor mentir. Eu não estava em condição de discutir agora. Tratei logo de mudar de assunto.

-Syn, vou precisar de roupas.

-Precisar, precisar não, né, mas...

  Dei um tapa no seu ombro.

-Tem umas roupas de umas primas minhas que vieram aqui no Natal. Elas não tem o seu corpo, lindo, maravilhoso, desejável e...

-Syn. Eu já entendi.

  Ele riu, e se levantou, falando:

-Tá ali, na segunda gaveta. Vá trocar de roupa que eu vou arrumar as coisas.

  Assenti, caçando algo que de em mim. Havia um short de ursinhos medonhos, e uma blusa cor-de-rosa. Peguei tudo e rumei o banheiro.

-Syn?

-Eu.

  Ele disse, aparecendo no outro quarto.

-Hm... Eu não me importo de dormir na cama debaixo da sua.

  Ele me lançou um olhar sugestivo.

-Depois eu que sou o safado.

  Revirei os olhos e entrei no banheiro, trocando de roupa.

  Quando voltei, Brian já estava deitado, e a cama debaixo armada. Subi na cama e me sentei, olhando para ele.

-Boa noite.

  Ele sorriu.

-Boa noite.

  Me deitei e encostei a cabeça no travesseiro.

  Cinco segundos depois eu subi na cama de Brian.

-Seu quarto é muito escuro.

  Me deitei do seu lado, encostando a cabeça em seu braço. Senti sua risada abafada em meus ouvidos, arrepiando-me.

-Pensei que não confiasse em mim. Sei lá, eu poderia fazer outras coisas a tão pouca distancia.

-Eu confio em você.

  Eu quase pude sentir sua expressão mudando. Em seguida, ele me abraçou, me dando um beijo em meus cabelos.

-Eu amo você.

  Foi quase como ficar sem ar. Fechei os olhos, sentindo borboletas no estomago.

-Também te amo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews pela fofura do Syn e por ele ter arrebentado o Chad O/