Angels Cry escrita por SnakeBite


Capítulo 29
Capítulo 29: Conspiração Negativa Part. I


Notas iniciais do capítulo

eeeeeeeeeeeeeee chego na parte que eu queria! -QQQQ
espero que voces gostem desses proximos 3 capitulos -Conspiração Negativa I, II e III- , pq eu adorei escrevê-los. Tomara que vocês imaginem como eu imaginei (yn



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  Uma musica rolava suavemente pela sala, e eu agora estava apreensiva com uma coisa: Chad.

  Ele iria surtar se visse Syn aqui.

-Então, mocinho, pode se sentando aí, vamos começar.

  Avril disse, puxando uma cadeira na cozinha, onde não tinha ninguém e estava mais calmo. Ele revirou os olhos, e em seguida June riu. Cruzei os braços, acompanhando-os.

-Conhece a “C.P.M.T.O.Q.A”?

  Ele fez uma cara de confusão vezes dez.

-Que merda é isso?

-Conte Para Mim Tudo O que Acontecer.

-Como diabos você conseguiu memorizar isso?

  Ela revirou os olhos.

-Carol tem muitos namorados. Mas prosseguindo, a “C.P.M.T.O.Q.A”, é um titulo auto-explicativo: vocês vão ter que me contar tudo o que acontecer, e...

  O meu celular tocou, e eu falei:

-Já volto.

-Pode ir, eu cubro a sua parte, oficial Lisa. Continuando...

  Avril falou, e June fez um não com a cabeça. Me afastei e olhei na tela do celular. Uma mensagem de Dean.

  “Não acredito que não me chamaram para a festa da vovó Mary! Me sinto traído. Venha abrir o portão para mim agora mesmo, Liss.

            D.”

  Oh, cara, isso pode me causa problemas.

  Eu mato a desgraça que contou a ele da vovó Mary.

  Eu deveria abrir? E se Syn nos visse lá embaixo? Não, eu não poderia. Poderia fingir que não recebi a mensagem. Mas aí ele iria tocar o intefone, e não teria como disfarçar.

  Suspirei e peguei as chaves, fechando a porta atrás de mim. Desci as escadas e abri o portão, dando de cara com Dean e seu sorriso enorme.

-Ah, me sinto excluído, Lisa.

  Ele disse, fazendo biquinho.

  Ergui uma sobrancelha.

-Não vou me comover.

-Gostou das flores?

  Ele perguntou, balançando as sobrancelhas rapidamente.

  Continuei encarando-o,s em saber o que falar. Respirei fundo e depois cocei a cabeça, falando:

-Gostei, mas eu iria agradecer se não as mandasse mais.

-Por quê?

-É que, bom, você já causa ciúmes no Syn sem fazer nada e...

-Syn?

-Brian.

  Ele franziu a testa.

-E por quê? Você mesma disse que ele não era seu namorado.

  Merda, isso seria constrangedor.

-É, ele era... até essa manhã.

  Ele ergueu as sobrancelhas.

-Ok, estou me sentindo o burro. Como é?

-É, eu estava solteira até hoje de manhã.

  Ele deu uma risada nervosa.

-Está namorando aquele cara desde essa manhã?

  Mordi o lábio inferior e assenti. Ele balançou a cabeça, sorrindo consigo mesmo, e depois me encarou.

  Ah, merda.

  Eu odiava aquele olhar.

-Vou indo, então.

-Não, Dean...

-Está tudo bem, criança. Não estou com raiva de você.

  Ele disse, e forçou um sorriso. O fato de que Dean era dois anos mais velho que eu levava-o a pensar que eu era uma criança.

  Engoli a seco.

-Dean, não faça essa cara. A ultima vez que você a fez, foi quando teve que se mudar, não gosto dela.

-Diga “oi” por mim á vovó Mary.

  Disse, beijando a minha testa e dizendo um “tchau” quase mudo.

  Eu realmente me senti mal com isso. Não o queria magoado comigo, Dean estivera tanto tempo longe, e agora estava triste por minha culpa.

  Fechei o portão e vi vovó parada do meu lado. Tomei um susto.

-Ah, que susto, vó.

-Por que não deixou o pequeno barulhento entrar?

  Vovó chama-o assim por que, quando pequenos, eu e ele fingíamos ser estrelas de rock, e ele fazia os solos de guitarra com a boca. Não, não era algo agradável de se ouvir.

-Brian.

-AH, ciumento, o seu garoto?

  Assenti com a cabeça. Vovó deu uma risadinha, e falou:

-Se ele pretende te deixar feliz, como irá conseguir fazer isso se afastar seus amigos?

-Ele sabe que Dean e eu éramos namorados e, embora isso tenha acontecido na primeira serie, quando eu nem sabia beijar ainda, ele ainda está com um pé atrás. Isso o deixa... inseguro, não sei.

  Dei de ombros.

-Devia falar com ele.

  Vovó disse, me olhando ternamente nos olhos. Sorri, e ela me deu um abraço. Quando chegamos novamente no apartamento, Syn jogava Guitar Hero contra papai.

  Sorri.

-And if the real thing don't do the trick /You better make up something quick /You're gonna burn, burn, burn, burn, burn into the wick, Ooh, Barracuda! Oh-oh-ohh...yeah!

  Avril gritava, cantando Barracuda, quase se esgoelando.

-Quem perder, sou eu!

  Eu disse, me sentando.

  Nossa, papai estava perdendo. Que milagre, ele sempre ganhava de mim, nem deixava eu me safar por ser filha dele e coisa e tals.

  A musica terminou e papai riu.

-Sorte de iniciante, sorte de iniciante.

  Deu-me a guitarra e Syn disse para mim:

-Pode escolher a musica.

-Eu sei disso.

  Ele riu, enquanto eu escolhia Welcome to the Jungle.

  Quando a musica começou a tocar, Avril, que estava antes no banheiro, veio correndo e subiu no braço do sofá, cantando.

  Ela era mesmo uma abusada, mas isso não é novidade para ninguém.

  No final, Syn perdeu para mim, com uma diferença pequena.

-Deixei você ganha´r.

-Ah, ta bom, me engana que eu gosto.

  A noite foi passando, Avril e June já tinha ido para casa, e papai estava arrumando o quarto de hospedes para vovó.

  Eu acabei de fechas a porta para poder acompanhar Syn.

-Não, não vou dormir aqui hoje.

  Ele disse, quando eu parei na sua porta.

  Franzi a testa.

-Caso você não se lembre, você é um homem comprometido agora, e eu não gosto dessa de dividir com...

  Ele riu, enquanto íamos para o estacionamento. Paramos em frente a seu carro.

-Vou ter que buscar a minha guitarra na casa de uma pessoa.

-Que pessoa? Endereço? Idade? CPF? Numero de casa? Numero dos avós, ela fuma?

  Perguntei, de braços cruzados. Ele sorriu de novo, e depois ergueu a mão, tocando a minha bochecha.

-Vou na casa do Zacky. Nós tocamos lá, só vou buscar a guitarra. Se quiser, pode ir.

-Não, obrigada. Estou cansada. Pode ir, amanhã nos falamos.

  Ele puxou meu rosto e me beijou ternamente, se despedindo.

  Foi aí que tudo explodiu.

  Chad estava parado ali, nos encarando.


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