Angels Cry escrita por SnakeBite
Notas iniciais do capítulo
eeeeeeeeeeeeeee chego na parte que eu queria! -QQQQ
espero que voces gostem desses proximos 3 capitulos -Conspiração Negativa I, II e III- , pq eu adorei escrevê-los. Tomara que vocês imaginem como eu imaginei (yn
Uma musica rolava suavemente pela sala, e eu agora estava apreensiva com uma coisa: Chad.
Ele iria surtar se visse Syn aqui.
-Então, mocinho, pode se sentando aí, vamos começar.
Avril disse, puxando uma cadeira na cozinha, onde não tinha ninguém e estava mais calmo. Ele revirou os olhos, e em seguida June riu. Cruzei os braços, acompanhando-os.
-Conhece a “C.P.M.T.O.Q.A”?
Ele fez uma cara de confusão vezes dez.
-Que merda é isso?
-Conte Para Mim Tudo O que Acontecer.
-Como diabos você conseguiu memorizar isso?
Ela revirou os olhos.
-Carol tem muitos namorados. Mas prosseguindo, a “C.P.M.T.O.Q.A”, é um titulo auto-explicativo: vocês vão ter que me contar tudo o que acontecer, e...
O meu celular tocou, e eu falei:
-Já volto.
-Pode ir, eu cubro a sua parte, oficial Lisa. Continuando...
Avril falou, e June fez um não com a cabeça. Me afastei e olhei na tela do celular. Uma mensagem de Dean.
“Não acredito que não me chamaram para a festa da vovó Mary! Me sinto traído. Venha abrir o portão para mim agora mesmo, Liss.
D.”
Oh, cara, isso pode me causa problemas.
Eu mato a desgraça que contou a ele da vovó Mary.
Eu deveria abrir? E se Syn nos visse lá embaixo? Não, eu não poderia. Poderia fingir que não recebi a mensagem. Mas aí ele iria tocar o intefone, e não teria como disfarçar.
Suspirei e peguei as chaves, fechando a porta atrás de mim. Desci as escadas e abri o portão, dando de cara com Dean e seu sorriso enorme.
-Ah, me sinto excluído, Lisa.
Ele disse, fazendo biquinho.
Ergui uma sobrancelha.
-Não vou me comover.
-Gostou das flores?
Ele perguntou, balançando as sobrancelhas rapidamente.
Continuei encarando-o,s em saber o que falar. Respirei fundo e depois cocei a cabeça, falando:
-Gostei, mas eu iria agradecer se não as mandasse mais.
-Por quê?
-É que, bom, você já causa ciúmes no Syn sem fazer nada e...
-Syn?
-Brian.
Ele franziu a testa.
-E por quê? Você mesma disse que ele não era seu namorado.
Merda, isso seria constrangedor.
-É, ele era... até essa manhã.
Ele ergueu as sobrancelhas.
-Ok, estou me sentindo o burro. Como é?
-É, eu estava solteira até hoje de manhã.
Ele deu uma risada nervosa.
-Está namorando aquele cara desde essa manhã?
Mordi o lábio inferior e assenti. Ele balançou a cabeça, sorrindo consigo mesmo, e depois me encarou.
Ah, merda.
Eu odiava aquele olhar.
-Vou indo, então.
-Não, Dean...
-Está tudo bem, criança. Não estou com raiva de você.
Ele disse, e forçou um sorriso. O fato de que Dean era dois anos mais velho que eu levava-o a pensar que eu era uma criança.
Engoli a seco.
-Dean, não faça essa cara. A ultima vez que você a fez, foi quando teve que se mudar, não gosto dela.
-Diga “oi” por mim á vovó Mary.
Disse, beijando a minha testa e dizendo um “tchau” quase mudo.
Eu realmente me senti mal com isso. Não o queria magoado comigo, Dean estivera tanto tempo longe, e agora estava triste por minha culpa.
Fechei o portão e vi vovó parada do meu lado. Tomei um susto.
-Ah, que susto, vó.
-Por que não deixou o pequeno barulhento entrar?
Vovó chama-o assim por que, quando pequenos, eu e ele fingíamos ser estrelas de rock, e ele fazia os solos de guitarra com a boca. Não, não era algo agradável de se ouvir.
-Brian.
-AH, ciumento, o seu garoto?
Assenti com a cabeça. Vovó deu uma risadinha, e falou:
-Se ele pretende te deixar feliz, como irá conseguir fazer isso se afastar seus amigos?
-Ele sabe que Dean e eu éramos namorados e, embora isso tenha acontecido na primeira serie, quando eu nem sabia beijar ainda, ele ainda está com um pé atrás. Isso o deixa... inseguro, não sei.
Dei de ombros.
-Devia falar com ele.
Vovó disse, me olhando ternamente nos olhos. Sorri, e ela me deu um abraço. Quando chegamos novamente no apartamento, Syn jogava Guitar Hero contra papai.
Sorri.
-And if the real thing don't do the trick /You better make up something quick /You're gonna burn, burn, burn, burn, burn into the wick, Ooh, Barracuda! Oh-oh-ohh...yeah!
Avril gritava, cantando Barracuda, quase se esgoelando.
-Quem perder, sou eu!
Eu disse, me sentando.
Nossa, papai estava perdendo. Que milagre, ele sempre ganhava de mim, nem deixava eu me safar por ser filha dele e coisa e tals.
A musica terminou e papai riu.
-Sorte de iniciante, sorte de iniciante.
Deu-me a guitarra e Syn disse para mim:
-Pode escolher a musica.
-Eu sei disso.
Ele riu, enquanto eu escolhia Welcome to the Jungle.
Quando a musica começou a tocar, Avril, que estava antes no banheiro, veio correndo e subiu no braço do sofá, cantando.
Ela era mesmo uma abusada, mas isso não é novidade para ninguém.
No final, Syn perdeu para mim, com uma diferença pequena.
-Deixei você ganha´r.
-Ah, ta bom, me engana que eu gosto.
A noite foi passando, Avril e June já tinha ido para casa, e papai estava arrumando o quarto de hospedes para vovó.
Eu acabei de fechas a porta para poder acompanhar Syn.
-Não, não vou dormir aqui hoje.
Ele disse, quando eu parei na sua porta.
Franzi a testa.
-Caso você não se lembre, você é um homem comprometido agora, e eu não gosto dessa de dividir com...
Ele riu, enquanto íamos para o estacionamento. Paramos em frente a seu carro.
-Vou ter que buscar a minha guitarra na casa de uma pessoa.
-Que pessoa? Endereço? Idade? CPF? Numero de casa? Numero dos avós, ela fuma?
Perguntei, de braços cruzados. Ele sorriu de novo, e depois ergueu a mão, tocando a minha bochecha.
-Vou na casa do Zacky. Nós tocamos lá, só vou buscar a guitarra. Se quiser, pode ir.
-Não, obrigada. Estou cansada. Pode ir, amanhã nos falamos.
Ele puxou meu rosto e me beijou ternamente, se despedindo.
Foi aí que tudo explodiu.
Chad estava parado ali, nos encarando.
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