Her Last Song escrita por Lully Cvic


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Aaawn,vou mandar um beijinho bem gostoso pra Geem,que é minha fofurinha amada de todo o mundo! (L)

E pra ninguém ficar com ciúmes ou se sentir injustiçada...beijinhos na bochecha de cada uma.

É só que a Geem tem todo um porquê...

Quem está indo assistir ao show do MCR na MTV?
Vou terminar de postar e correr pra ver.

Bom show pra vocês,gatinhas!

Beijokas!



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Emy’s Pov.

A idéia do Gerard de sair de Nova York por algumas semanas,até que o clima naquela cidade melhorasse um pouco,foi ótima.As coisas estavam pesadas por lá,o ar era pesado e qualquer ambiente se tornava sufocante.Aquela não era a minha Nova York.E eu temia que ela jamais voltasse a ser a mesma cidade encantadora de sempre.

Mas quando chegamos à Jersey...que diferença!O ar estava mais leve,havia uma brisa calma agitando as folhas das árvores e o sol que passava por entre elas,iluminava a grama verde das calçadas,deixando tudo mais bonito,como num dia de primavera.

Quando entramos na rua da casa do Gerard,-que era a minha rua favorita em toda Jersey,não por ser a rua aonde meu namorado morava,mas pela paisagem e pelas casas familiares e repleta de árvores,como nos comercias de automóveis- eu me senti tão bem,como há tempos não me sentia.Eram quase 9 da manhã e a rua já estava movimentada.Alguns vizinhos molhavam a grama,outros passeavam com seus cães e um casal de velhinhos caminhavam juntos.Retribuímos quando eles acenaram pra gente.

Antes de subir os degraus da escadinha de madeira da varanda,Donna abriu a porta rapidamente nos sufocando com um abraço caloroso.

-Ah,meu Deus!Que bom que estão aqui!Que estão bem...deixe-me olhar pra vocês!-ela nos soltou e nos fez virar de costas,para nos observar.

-Mãe...-Gerard disse,impaciente,sem conter um sorriso.

-Eu só estava preocupada...mas vamos entrar,tem um ótimo café esperando por vocês!-ela avisou nos puxando pela mão.

-Cadê meu pai?-Gerard perguntou ao olhar para as escadas que davam pro segundo andar.

-Está saindo do banho e seu irmão já deve estar descendo.-ela respondeu,enquanto tirava as malas de nossas mãos.

-Vem...-Gerard sussurrou e me levou para a cozinha,aonde se sentou ao meu lado na mesa.

-Mikey!-Donna deu um grito estridente,chamando meu pequeno cunhado para descer.

Donald desceu e logo falou conosco,se sentando na cabeceira da mesa,após beijar minha testa e me dar um longo abraço e bagunçar levemente o cabelo de Gerard.

-Senti falta de vocês...andaram sumidos!Não gostam mais de Jersey,ou o problema é com a gente?-ele perguntou,rindo.

-Estão se distanciando pra fugirem pra casar escondido,pai!-disse Mikey ao entrar na cozinha e se sentar ao lado do pai.

Gerard o encarou sem entender.

-Sabe que ele não precisa disso,James!-Donna disse ao terminar de pôr uma jarra de suco sobre a mesa e alguns talheres para o bolo de laranja à nossa frente.

-Não mesmo!-Donald riu,enquanto abria seu jornal.

-Já estamos casados,não é,amor?-ele disse,beijando meu rosto em seguida e enchendo a minha xícara com suco.

Olhei pra ele,ruborizada.

-Estamos?-resolvi embarcar na brincadeira dele.

-Semi casados...-ele riu.

-Deus me livre disso!-Mikey resmungou ao cortar uma fatia do bolo.

Gerard,Donald e eu nos entreolhamos e encaramos Mikey que não estava nem aí pra gente.

-Ele ainda não descobriu a magia do amor...ou está desiludido por uma garota das redondezas.-disse Donna,provocando-o.

Mikey olhou imediatamente pra ela,censurando-a.

-Magia do amor...-ele repetiu debochadamente.-Pra que vocês querem casar?Casamentos são um saco!E terminam em questão de tempo!Nada contra,Emy...mas casamento é sinônimo de rotina e prisão.Vocês já estão juntos mesmo...pra que...

-Oficializar uma união,te dá estabilidade,Michael!Mas não adianta explicar,você só vai entender quando acontecer com você.-disse Donna.

-Emy,fiz seu bolo favorito!-cortou Donald,afim de evitar uma discussão em plena manhã.

-Ah,obrigada.Foi uma gentileza incrível!-agradeci.

Era uma pena ele não saber que meu bolo favorito era de côco,mas eu não fazia questão de deixar ele saber naquele momento.Eu gostava de bolo de laranja.

Gerard me olhou,segurando uma gargalhada.

-Pai...-ele chamou.

Eu toquei sua mão,por baixo da mesa e ele entendeu que eu não queria que ele comentasse nada.Estava um clima ótimo,pra terminar com um comentário dispensável.

-Sim?

-Ah...o bolo está com uma cara ótima!-eu disse,por Gerard.

-Então prove!É todo seu...fique à vontade.

-Ah,que isso...-eu sorri,tímida.

Gerard beijou minha bochecha novamente e a mordeu com carinho em seguida.

-Ah,que nojo!Quer parar com essa melação?-Mikey disse de repente.

Gerard parou com a boca semi aberta na minha bochecha e olhou pra Mikey sem acreditar.

-Deixa der ser chato!Parece um velho de 80 anos reclamando de tudo!Arranja uma garota e não torra minha paciência!-Gerard disse,tacando uma bolinha feita de guardanapo,em cima do irmão.

-Vamos parar com isso?-Donna tentou pôr ordem.

-Mikey...o que há de errado com você?-perguntou Donald.

-Isso é a síndrome do “não-como-ninguém-há-muito-tempo”.-Gerard disse,se levantando da mesa.

-Arthur!-Donna o repreendeu.-Isso é coisa que se diga na mesa?

-Ah,esses garotos...estão terríveis agora que estão crescidos!Isso é culpa da Elena...daquelas férias que ela os pegou pra passar com ela.Liberdade demais,dá nisso!-Donald suspirou.

Eu fiquei ali no meio,sem saber o que fazer.

-Não culpe a minha mãe,Donald!Não comece com isso!Se você tivesse tido uma boa conversa e algumas palmadas antes,nada disso estaria acontecendo!

-Palmadas não é da minha parte!-ele rebateu.

-Ah!Sabe muito bem que não bato nos meus filhos!

-Deveria...olha aí!

Mikey teve um acesso de riso,de repente,quase cuspindo o café que estava tomando.Até cheguei a desviar da direção da boca dele,com medo do banho que iria tomar.

-James!-Donna e Donald disseram juntos.

Ele começou a rir e não parou mais.

-Que...discussão...mais ridícula!Parece coisa de TV!-ele dizia enquanto ria.

-Emy...-Gerard chegou da porta,me chamando com o dedinho.

-Com licença...-eu pedi ao sair da mesa.

-Desculpe por isso,querida...-Donna pediu,envergonhada.

-Não se preocupe...acontece nas melhores famílias!-eu pisquei pra ela.

E ela sorriu mais aliviada.

Donna estava mais receptiva,eu confesso,do que das outras poucas vezes em que estive aqui.Não sabia o motivo da mudança...

Subi com Gerard pro quarto dele,pra arrumarmos as coisas e quando terminamos,Donna apareceu no quarto pra lhe entregar o telefone.

-É o Ray.-ela sussurrou.

Gerard pegou o telefone e se sentou na cama,me puxando pela cintura pra me senta em uma das pernas dele.

-Toro...me conte as boas novas!-ele disse,com um enorme sorriso infantil e belo,no rosto.


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