Edward POV

    Na manhã seguinte eu estava morrendo de sono, ainda mais depois daquela festa que teve ontem. Eu fiquei à noite inteira pensando em um negócio que eu já devia ter feito a muito tempo. Mais a muito tempo mesmo, eu me sentia um idiota por fazer aquilo. Um canalha! 

Assim que eu me levantei da cama eu me arrumei e fui correndo para a casa de Tânia. Eu cheguei e toquei a companhia. Assim que ela abriu eu entrei correndo.

- Edward você aqui essa hora?

- Desculpa Tânia, mais a gente precisa conversar. E não dá para esperar tem que ser agora.

- Você está com uma cara péssima. Aconteceu alguma coisa?

- Tânia, eu passei a noite inteira acordado pensando. Eu estava tomando coragem para te falar. - Suspirei.

- Hoje era para ser um dia feliz para nós dois. Faz sete anos que eu te vi e você me viu pela primeira vez. e desde de então tenhamos vivido uma história de cumplicidade e felicidade.

- Claro. Claro, Tânia, de fato a gente foi muito feliz.

- Foi?

- Não dá mais Tânia. Eu acho que está na hora da nossa história acabar.

- Como é que, que é Edward? Então você acha que a nossa história está na hora de acabar?

- Tânia eu gosto muito de você, você é muito importante para mim. Muito do que eu sou eu devo a você, mais... Mais eu me sinto incomodado com essa situação.

- Que situação?

- Essa de ter um caso com você e trair a Alice.

- Mais, esse conceito de traição é tão pequeno e burguês. A gente já conversou tanto sobre isso.  Amor é uma coisa sexo é outra. Você sabe disse. Ou você acha que a Alice não vai se sentir traída por outra pessoa? É obvio que vai! E você acha que ela vai separar de você por causa disso? É evidente que não! E se você tiver cada um o seus segredos cada um a sua história. Isso só ajuda no seu casamento.

- Tânia, mais isso não é muito cínico?

- Cínico não. Isso é preventivo, sabe por quê? Porque não tem cilada maior que um casal ficar responsabilizando o amor pelas suas frustações. O que está acontecendo Edward? Qual o problema. - Falou se aproximando de mim e passando a mão em meu cabelo. - Você pode gostar da Alice e pode gostar de mim também. O amor é assim, ele tem muitas faces e você não precisa se sentir culpado por causa disso. Ainda mais você, que sempre foi um menino tão maduro, tão acima dessas caretices todas. O que está acontecendo Edward? Porque você mudou tanto depois da morte de seu irmão?

- Eu não sei até que ponto a morte do meu irmão tem a ver com tudo isso, mais de repente tudo ficou muito esquisito. - Falei me afastando dela. - Tânia, eu não deixei de gostar de você, eu quero que você entenda isso. Eu sei que amor é uma coisa e sexo é outra. Mais não é só o fato da infidelidade que me incomoda. Às vezes eu tenho a sensação de que nossa relação é por elemento sexual. Ok, somos amigos nos divertimos e só. Eu me sinto como um brinquedo, um passatempo. Só, sei lá Tânia. 

- Mais como você pode me dizer uma causa dessas? A gente está juntos à sete anos. Sete anos. Se fosse só sexo teria durado só o que? Sete dias?

- Mais não foi amor que sustentou a nossa relação até hoje. Foi jogo. 

- Que jogo Edward?

- Eu vejo o prazer que você tem em enganar. De fazer a Alice de idiota! Seja como frases de duplo sentindo, seja se esfregando em mim quando a Alice está por perto, Tânia. Não é por causa de mim que você gosta. É do jogo! É da sensação de estar arrumando o homem de outra mulher. Fala que não é isso! Fala que não é isso que te excita?!

- Então está dizendo que eu só estou com você pelo secreto prazer de ser a outra? A quanto tempo você está com a Alice, Edward? Há um ano e meio? E os outros cinco seis anos que você teve solteiro? O que alimentava o meu prazer?

- Talvez o fato de eu ficar com outras meninas? Muito das quais que você me apresentava. Não foi assim com a Alice?

- Você quer que eu me sinta suja? Quer que eu me sinta culpada por te deixar livre? - Disse chorando. - Se foi justamente essa liberdade que te ligou a mim? Ou você acha que se eu tivesse te exigido fidelidade você teria ficado comigo esses anos todos? Responde Edward! - Gritou. 

- Não sei Tânia. Não sei, não tem como saber. Sei lá, de repente se a gente tivesse criado uma coisa mais sólida. - Falei sentando. 

- E o que te faz pensar que a nossa história não é sólida?

- Esperai Tânia, eu estou falando se sentimento. Tudo entre a gente é tido muito leve, mais ao mesmo tempo muito preciso, muito matemático! Tânia, eu sei que eu sou mais jovem que você, é muito para mim, mais... Mais eu quero ser muito mais do que a hora do recreio.

- Edward...

- Você não me leva a sério. - Falei quase chorando. - A Alice só quer saber da festa de casamento. E eu? Tânia, eu só queria ser importante de verdade para alguém.

- Mais você é Edward. Você não vê que o que a gente tem é seríssimo, que eu gosto muito de você. Você sabe. Você sabe Edward o que eu sinto por você.

- Não Tânia, eu não sei. - Falei, ela suspirou e se levantou nervosa.

- Se depois de sete anos. Você não sabe. - Ela chorava mais. - Eu acho que esteja mesmo a hora da gente parar por aqui. Eu acho que seria uma pena, por que... - Parou enquanto chorava. - Que ao contrário do que você pensa Edward. Eu sempre achei a nossa história muito forte, muito sólida, muito bonita. - Ainda chorava. A história de duas pessoas que não precisam de um contrato civil. Duas pessoas que estão juntas porque... Porque se gostam. - Ela não conseguia falar direito por causa de seu choro. Eu não estava mais aguentando tudo aquilo. - Porque se desejam, porque se querem bem...

- Tânia espera aí.

- Se você quiser terminar eu vou entender. O que me magoa. o que me fere é o fato de você não enxergar o que, que nós temos. O que a gente construiu até aqui... Eu não sei mais nem o que te dizer... Eu acho melhor você ir embora. - Disse caminhando até a porta e a abriu, eu suspirei e me levantei. Eu caminhei até a porta e parei fora de costas para ela.

- Me desculpa Tânia. - Falei voltando. Eu não sei o que deu em mim para fazer isso agora. - Desculpa... - Falei fechando a porta. - Eu não sei o que está acontecendo comigo. - Falei me aproximando dela e a beijei.

1 hora depois

- E agora você acha que a nossa história é uma atração passageira? - Disse passando a mão em meu peito enquanto estávamos deitados na cama.

- Tânia, eu nunca achei isso Tânia. - Falei passando a mão em seu ombro.

- E pensar que já faz uns sete anos que eu te vi pela primeira vez. Saindo daquele cinema, do shopping.

- E me chamou para ser modelo. - Falei sorrindo e ela riu.

- Você foi para Londres e eu pensei que você não voltava mais.

- Mais eu nunca falei que eu queria fazer carreira de modelo.

- Hm mm, eu preferia ouvir, que você voltou porque morreu de saudades de mim.

- Tanto senti saudades que eu te chamei para ser minha sócia não é?

- Foi generoso da sua parte, considerando que eu não tinha um centavo. - Disse rindo.

- Mais tinha experiência. Confesso que sem você eu nunca ia tocar aquela agente. - Falei sorrindo e massageando seus cabelos.

- Edward, você se dá conta da importância que a gente tem um na vida do outro? - Balancei a cabeça.

- Mais você falou que não se casaria comigo. - Disse me virando para ela. 

- Ai, eu não casaria com você nem com ninguém. - Falou. - Eu sei uma peça de uma esposa, você é detestável. - Disse e me beijou. - Agora você não, eu acho bom que você se case, que você tenha seus filhos. No fundo você é um cara muito família. Você precisa dessa estrutura. - Passou a mão em meu rosto.

- Mais ainda me incomoda o fato de eu trair a Alice.

- O que realmente conta não é a relação, é o que se faz pela pessoa. E você vai fazer a Alice muito feliz. Você pode ter certeza disso. - Falou. - Eu prometo que eu vou pegar mais leve com a Alice tá? Combinado?

- Combinado. - Sorri e me beijou.

- Hoje à noite eu quero você aqui para comemorar o nosso aniversário. 

- Nossa! Eu já tinha esquecido! - Comecei a rir.

- É... Mais eu não. - Riu junto comigo. - Foi até bom essa nossa briga. Que o lado ruim de estar tudo muito bem, que a gente quer fazer as pazes. - Falou e eu a beijei.

Bella POV

Eu estava comendo chocolate pela sala quando eu vejo Edward entrar na sala.

- Hm mm, o sol está brilhando lá fora hein? - Falei enquanto mastigava um chocolate. - Falei sorrindo.

- Você saberia disso se não passasse o dia aqui comendo. - Falou e meu sorrindo sumiu do rosto. - Cuidado em Bella, daqui a pouco você vai virar um bucho. - Disse rindo.

- Vai sair hoje à noite? - Perguntei.

- Vou. Por quê? Você quer alguma coisa da rua? Uns hambúrgueres, cachorro quente, um ovos com bacon?

- Caramelo.

- Ah. Você quer um caramelo?       

- Hum-hum.

- Tá bom. Eu trago um caramelo bem gostoso para você. Tá bom? - Disse e subiu para o seu quarto. Eu esperei ele subir tudo, limpei meus dedos que estavam sujos de chocolates e peguei o telefone. Eu disquei o telefone de Alice.

- Alice? - Perguntei. 

- Quem é?

- É a Bella, jóia? - Sorri.

- Tudo bem?

- Tudo. - Sorri. - É que o Edward chegou agora pouco e ele estava meio abatidinho sabe?

- Aconteceu alguma coisa com ele? Precisa de alguma coisa?

- Não, não, precisa se preocupar nada não. Não é nada sério não. - Falei. - Então, é que eu pensei se você vir fazer uma visitinha surpresa aqui para ele. - Falei sorrindo.

- Claro eu vou.

- Porque homem adora ser paparicado não é? - Comecei a rir.

- É verdade. Eu vou sim.

- Então vem!  Vem, ele vai adorar.

- Obrigada Bella.

- Que isso, não precisa agradecer nada não. - Falei ainda sorrindo.

- Mais tarde eu vou ok? Beijinho.

- Tá bom, beijinho para você tá?

- Para você també. - Disse e desliguei o telefone. - É Sr. Edward Cullen. Vamos ver a noite inesquecível que o Sr. vai ter. - Falei para eu mesmo.

5 Horas depois.

Eu estava com Julius e Esme na sala fazendo um sapatinho para meu bebê.

- Nossa o Julius fez tão bem, ele aprendeu tão rápido. - Disse e Julius riu da minha dificuldade de fazer.

- Aqui olha... - Disse me ajudando colocar a agulha.

- É isso aí Julius aprendeu a fazer rápido.

- A Bella, eu sou uma pessoa de múltiplos talentos.

- Olhai aí eu não consigo fazer isso. A hora de voltar eu me embolo. - Falei rindo.

- Vai sair filho? - Disse Esme perguntando para Edward que descia. 

- A eu combinei com... - Eu vi Alice entrando.

- Oi... - Disse indo para o lado de Edward, que se virou para ela indignado. - Boa noite para todos.

- Boa noite. - Sussurrou Esme.

- Oi amor.

- Alice? - Riu sem graça. - Que surpresa você aqui. - Me deu vontade de rir daquilo.

- Eu vim cuidar de você, você estava dodói.

- Dodói?

- A Bella me contou que você andava gripadinho aí eu vim passar a noite contigo. - Falou colocando a cabeça em seu ombro. Ele me olhou bravo e eu sorri para ele.

- O Edward gripado? - Perguntou Esme. - Mais ele estava de saída.

- Pois é Bella eu também quero saber. - Disse bravo e cruzando os braços. - Que história é essa de eu estar doente?

- Ué pela sua cara eu achei que você estivesse. Você estava meio para baixo.

- É mais você está mesmo com uma carinha cansada, abatida. - Disse Alice puxando o rosto de Edward para ela ver.  - Se você não está gripado, está gripando. Se você tomar um chazinho com vitamina que eu trouxe amanhã você está novinho. - Sorriu ela.

- Mais Alice eu tenho que te falar um negócio sério.

- Mais não... Tem mais e nem mais. Essa noite eu vou cuidar de você.

- Alice você sabe que eu não tenho nada contra você vir aqui à hora que você quiser mais vocês dois juntos, dormindo no mesmo teto... É... Uma coisa que eu não acho certo.

- Não... Magina se eu ia desrepeitar a senhora Esme. Eu fico no quarto de hospedes.

- Mais o quarto de hospedes agora é da Bella.

- Eu cuido do Edward até ele dormir depois eu vou para o quarto da Bella. - Disse sorrindo, eu olhei para o Edward e vi que ele me encarava bravo. - Não tem problema não, não é Bella?

- Não, não tem problema não. - Falei indignada.

- Sabe que reparando agora mesmo, você me parece um pouco pálido filho. - Disse Esme se levantando e indo até o Edward que ainda me olhava. - Nossa você está soando. Como que você ia sair assim? 

- Sair? Mais para onde você estava indo? - Perguntou Alice.

- Eu pensei assim... Você sempre reclama que eu não faço surpresa para você... E hoje eu pensei em fazer uma.  - Falou sorrindo.

- Pena que a Alice te surpreendeu primeiro não é Edward? - Falei sorrindo. 

- Vem meu doentinho. Eu vou fazer um chazinho e um mingau que a Carmen me ensinou. Você está almoçando direito? Ah eu vou pedir para a Tânia cuidar de você direito. - Disse tagarelando e saindo da sala.

- Ai ainda bem que o Edward tem uma noiva que cuida bem dele.

- É... Com a Alice de um lado e a Tânia de outro o Edward está bem assistido. - Falei sorrindo com aquilo. 

Depois de um tempo nós fomos jantar. Edward estava sério o jantar inteiro.

- Então quer dizer que está de molho hoje? -Perguntou Carlisle.

- Pai eu já disse que eu não estou doente. - Disse bravo.

- Não está porque eu vim cuidar de você. - Disse Alice. - Olha Esme aquele mingau que eu fiz para ele fez bem. Ele está até mais coradinho.

- É verdade meu filho. Quando a Alice chegou você estava bem mais abatido.

- Ainda bem que a Bella percebeu e ligou. Quer sorte em amor. - Disse sorrindo. - Agora você tem dois anjos da guarda. A Tânia na agência e a Bella. Em casa. - Eu comecei a rir da cara dele e da frase que Alice disse.

- Que isso Alice.

- Mais é verdade Bella, eu achei impressionante como você reparou o meu estado. - Disse olhando em meus olhos.

- É que eu reparo tudo o que acontece em minha volta.

- E pelo jeito não passa nada, não é? 

- É Alice, eu estava ensinando tricô para a Bella e para o Julius antes de você chegar. - Disse Esme quebrando o momento. 

- Você não quer aprender? Assim você pode fazer roupinha para os seus filhos.

- Ihh, Esme, é melhor você primeiro curtir o filho da Bella, porque os nossas ainda vai demorar. - Disse. - Amor, eu trouxe uns filminhos para a gente ver depois do jantar.

- Não me vai falar que é comédia romântica? - Disse sério.

- Ué quando a gente começou a namorar você...

- É mais eu não gosto mais! - Disse ainda sério. Eu comecei a mastigar para não rir. - Se vocês me dão licença eu vou para o meu quarto. Eu estou muito cansado. - Disse jogando o guardanapo dele e saindo bravo.

- Espera... Ai que mal educado. – Disse Alice se levantando desesperada. – Ai gente desculpa.

- É realmente o humor do Edward está cada vez mais instável.

- É coitada da Alice...

- É coitada mesmo. – Falei e todos me olharam.

Depois de um tempo nós fomos dormir. Eu encontrei Alice no corredor sorrindo, ela veio até ao meu lado e cruzou meu braço ao dela.

- Ai é tão divertido dormir aqui com você Bella. Eu me sinto de volta a adolescência, quando eu ia dormir nas casas das minhas amigas.

- Ah... O Edward já foi dormir?

- Já estava em um ótimo sono quando eu fui dar eu beijinho de boa noite. – Disse. – Ai eu nem consigo dormir direito, só de pensar no meu casamento.

- Ai você sonha muito com isso não é mesmo? – Falei me sentando na cama.

- É claro. É o dia mais importante de qualquer mulher. – Falou se sentando junto comigo na minha cama. – Você e o Osman não planejavam se casar?

- Ah assim... Eu já me sonhei em me casar. Mais isso nunca foi o principal para mim, sabe? Eu queria ter um homem que me amasse a vida inteira, essas coisas...

- Pois para mim o mais importante é a cerimônia, o Buffet, a música, a festa... – Disse se levantando e batendo palmas. – Mais não vai contar para o Edward.

- Não. – Falei sorrindo.

- É claro que eu dei sorte de encontrar um noivo legal. O Edward é muito fofo, você não acha?

- Acho. Mais e depois?

- Como assim?

- Assim, você se casou, fez uma festa linda, realizou o seu grande sonho e aí? O que, que você pensa para você depois do casamento?

- Ah... Eu e o Edward vamos viajar. Vamos curtir nosso romance por um tempo, mais aí vira uma coisa automática como qualquer casamento. Filhos, essas coisas normal. – Disse. – Eu espero que depois de dez, vinte anos de casado ele me trate com o mesmo respeito como o Carlisle com a Esme.

- Mais assim Alice... Assim... Hã... Igual você disse... Fica essa coisa normal, automático, normal. É isso que você quer?

- Sabe que eu não pensei muito nisso. Mais o que importa para mim agora é casar e vamos ver como fica. –Disse feliz. – Ah, semana que vem eu já marquei para ir provar o seu vestido de madrinha.

- Ai Alice... – Falei passando as mãos no rosto.

- E não adianta vir com essa desculpa de que está grávida. Você vai ser minha madrinha sim. – Disse rindo e eu ri junto com ela. – Você, a Ângela e a Tânia.

- Você gosta muito da Tânia não é? – Perguntei me levantando da cama.

- Muito. A Tânia é tudo, ela vive livrando a cara do Edward lá na agência só para a gente poder se ver.  Tadinha... Às vezes eu fico com um pouquinho de dó, trinta e seis anos e ainda solteira judiação. – Eu comecei a rir. – Deve ser triste ficar encalhada não é? Ainda mais ela que é tão legal e é tão bonita. Eu queria muito que ela encontrasse alguém, ai torço tanto por isso. – Eu suspirei.

- Quem sabe ela já não encontrou?

- Ah não. Eu já saberia. O Edward já teria me contado, ele sabe tudo da vida da Tânia.

- Ah isso é mesmo.

Depois dessa conversa que tivemos nós fomos dormir. Eu ainda estava meio acordada quando ouvi um barulho de carro sendo ligado, eu me levantei rapidamente e olhei para a janela.

- Ai, mais que cachorro! – Sussurrei para Alice não ouvir.

- O que foi Bella? – Disse Alice se virando para mim.

- Não, nada não. Um cachorro que estava latindo, mais já ficou quieto já. – Falei e ela se virou para dormir e eu andei pelo quarto.

Edward POV

Depois que Alice saiu do quarto, eu esperei uma hora e saí. Eu peguei o meu carro e fui para o apartamento de Tânia. Assim que cheguei, eu desci do carro.

- Abre para mim aí. – Falei para o porteiro. Eu entrei.

- Boa noite, a Tânia não está.

- Como não está?

- Ela saiu e ainda não voltou. O senhor quer esperar? – Apontou para o banco.

- Não... – Falei bravo. Eu me aproximei do portão e peguei meu celular, eu disquei o número dela, mais não atendeu. – Eu não acredito... Eu não acredito... – Falei sorrindo mais ainda bravo.