Driver escrita por Carol Cullen


Capítulo 2
Capítulo 1




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Hey pessoas que leram a sinopse da Driver, um salve pra vocês, muito obrigada pelo apoio, gostaria dedicar esse capítulo de hoje a minha amigona Gabbie, pessoa qual me ajudou muitão e sem ela mais da metade desse capítulo nem existiria, Muito obrigada Gabizinha.

Respondendo os reviews, obrigada e agradeço muito que estejam gostando da história me deixa muito feliz e respondendo a pergunta da vickrobsten, sim, fui eu que fiz a capa dessa fanfic, ah e faço para os outros, busque informações no meu perfil, é só isso por hoje... aproveitem o capítulo.

Capítulo 1.

Oito meses, 15 dias e algumas horas, era o tempo exato do meu “castigo”. Ajeitei a camisa polo azul, baguncei o cabelo, desci as várias escadas enferrujadas, eu morava em uma daquelas casas que eram divididas em apartamentos minúsculos, onde eu tinha que aguentar muitos vizinhos fumantes e barulhentos.

-Bom dia Sra. Johnson.

-Bom dia menino Edward – a senhora Agatha Johnson era uma das poucas pessoas com quem eu mantinha afinidade naquela rua, ninguém ali sabia realmente quem eu era, o “herdeiro” Cullen deserdado por um ano, meu pai fez questão de manter essa história em total sigilo, principalmente da imprensa, pra eles e para o resto do mundo eu estava em algum lugar do planeta, talvez em uma ilha particular comendo muitas gostosas enquanto meu pai fazia questão de aumentar minha futura e gorda poupança.

Entrei no táxi amarelo vibrante, coloquei a chave na ignição e ouvi o motor velho e cansado responder depois de alguns segundos de espera, eu odiava esse carro, não via a hora de voltar para “casa” e pegar meu antigo volvo prateado de volta, novinho em folha. Dizem que não há nada melhor do que trabalhar e ter seu próprio dinheiro, e quer saber? É tudo mentira, trabalhar é um porre e viver sozinho é pior ainda, o pior de tudo quando se é taxista, são alguns passageiros, principalmente os incoerentes fedendo a bebida e os caloteiros que quase nunca aceitam o valor do taxímetro, a pouco quase dei um soco na cara de um velho que queria me dar apenas metade do valor e ainda saiu me xingando.

Meses passem logo, como isso demora!

Dirigi pelas ruas, o transito em New York é insuportável, são tantos carros pra lá e pra cá, e a poluição. Mas que merda, está parecendo um velho, relaxe Edward, relaxe.

Ouvi um assobio, parei o táxi, ouvi alguém entrar, mais uma metida a granfina, e como eu sabia disso? Bom, eu tenho uma irmã, apesar de não vê-la há alguns meses, eu sei bem identificar uma garotinha mimada de longe, analisei pelo espelho retrovisor, altura média, cabelos loiros, passava maquiagem exageradamente,usava roupas mais curtas que uma vadia de esquina qualquer, não me julgue, não sou gay, longe disso, eu sei valorizar as curvas de uma mulher, mas prefiro valorizar as que não saem por aí, esfregando no nariz de qualquer um essas tais curvas.

- Broadway, 5ª avenida* preciso que vá o mais rápido que consiga, estou atrasada – cliente é cliente, girei a chave na ignição, ela pediu para ir rápido não é... hum...

Acelerei o carro, comecei a lembrar dos atalhos que consegui descobrir nesse meu tempo no táxi. Estava andando rápido e me diverti ao ver pelo retrovisor a cara assustada da passageira. Ótimo.

Parei o carro exatos 10 minutos depois do inicio da corrida e ela jogou o dinheiro na mesma rapidez em que saiu do carro. Pelo menos não contou o dinheiro e me deu uma gorjeta gorda. Argh, maravilha, agora estou pensando como um perrapado que conta cada centavo do dinheiro. Odeio meu pai por me fazer passar por isso. Liguei o carro novamente e estava em busca de passageiros quando quase atropelei uma jovem. Fiquei estático por um tempo olhando a morena com as mãos espalmadas no capô e olhos arregalados. Sua respiração parecia desregular e seus cabelos castanhos estavam jogados no seu rosto, provavelmente ela estava correndo. Mas toda essa analise durou três segundos, pois logo ela entrava no carro me pedindo pra arrancar dali.

- Se queria pegar o táxi era só fazer sinal, não precisava se jogar na frente dele. - ironizei, mas ela não mostrou reação só olhava pra trás alerta. - Então, pra onde quer ir?

- Qualquer lugar longe desse mundo! - ela murmurou tapando o rosto com a mão e apoiando os cotovelos nos joelhos. Por um momento me identifiquei com essa estranha. Eu também queria ir para um lugar longe desse mundo.

- Acho isso meio impossível. - falei soltando uma risada sarcástica.

Fui pego de surpresa quando ela começou a chorar e o carro foi preenchido pelo som dos seus soluços. Encostei o carro rapidamente e me virei, não sabia o que tinha dado em mim, mas eu sentia a necessidade de consolar essa garota. Ela tinha uma beleza tão angelical e me doía ver seu sofrimento, o que tornava tudo ainda mais estranho. Nunca fui altruísta.

- Hei, calma! - afaguei seus ombros. - Qual seu nome?

- Bella. - ela sussurrou ainda chorando.

Agoniado dei meu jeito de dentro do carro mesmo, ir para o banco traseiro. Afaguei seus ombros novamente e ela levantou o rosto secando as lagrimas.

- Está sentindo alguma dor? Quer que eu te leve ao médico? - perguntei segurando acariciando sua mão num aperto solidário. Desci um pouco a mão e ao sentir um relevo estranho em sua pele, levantei seu pulso vendo marca de cortes. Percebendo o que eu acabara de ver, ela puxou a mão escondendo-a no bolso do casaco.

- Eu... eu vou andando. - então ela saiu do carro. Eu rapidamente saí atrás dela e segurei em seu braço.

- Hei onde pensa que vai?

- Desculpa, mas eu não tenho dinheiro pra pagar seu táxi. Se for isso...

- Não, não é isso! - ela se mostrou surpresa e até eu mesmo estava. - Você tem certeza que não precisa de nada? Se quiser te levo até sua casa de graça, não me importo em te ajudar.

- Não... Não tenho uma casa. - franzi o cenho. - Olha cara, não esquenta comigo. Segue sua vida, não se preocupa.

- Hei. - insisti. - err... se quiser eu tenho um lugar pra você passar a noite. O tempo vai esfriar e lá você vai poder tomar um banho, comer e dormir. Topa?

- Não quero ajuda de ninguém. - dessa vez ela pareceu brava e se virou andando, mas eu me postei em sua frente.

- Calma, eu disse que não me importava em te ajudar. - dei de ombros. Percebi que apesar de um rosto angelical cansado, ela parecia ser uma pessoa que não se importava com mundo e nem com ela mesma. Algo dentro de mim, talvez meu lado bom, estava gritando para que eu fizesse alguma coisa.

- Não tenho nada a perder. - deu de ombros.

- Isso é um sim?

- Se não incomodar... - deu de ombros abaixando a cabeça. - É um sim.

- Ótimo venha. - a chamei e abri a porta do passageiro para que ela entrasse.

Não sei se foi engano meu, mas vi um vestígio de sorriso aparecer em sua boca com meu ato de cavalheirismo. Dei a volta e entrei no carro ligando-o e partindo pra minha casa ou quase isso. É você pode me achar louco, mas eu estava levando essa desconhecida chamada Bella para o lugar onde eu estava vivendo esses últimos tempos. E pensando bem, assim como ela, eu não tinha nada a perder.



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Notas finais do capítulo

Beijos a vocês lindas que leram, não se esqueçam de comentar dizendo o que acharam do capítulo, sua opinião é super importante para mim... beijos.



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