Pertencemo-nos escrita por Joearmstrong


Capítulo 5
Tudo o que precisávamos dizer


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora novamente, mas estou fazendo de tudo para fazê-los com certa freqüência.



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- Rony você podia comer mais devagar ao menos? – Bradava Harry frente a minha furiosa fome pela manhã.

- Não consigo me controlar Harry. Preciso parar. Hm, amanhã eu começo.

- Idiota. – Falava Harry mostrando um sorriso sarcástico.

Duas semanas haviam se passado do jogo e o sentimento de vitória quase fora esquecido. Talvez porque eu tinha caído na real, ou por simples desleixo. Eu e Hermione mal nos encarávamos, mas que culpa eu tinha se ela sentia-se nervosa por não ter um namorado, ou por eu ter arranjado uma? Em se tratando de mim, eu estava mal, a Lala era louca! Não me deixava um instante e eu não sei me dar bem com isso.

- Olha Rony, não é a mon-mon que vem ali? – Falou Harry abertamente.

- Ah Droga, Harry me esconde, essa menina não é normal, ela precisa de um animal de estimação. Olhe meus lábios, estam secos.

- Sai Rony. – Empurrou-me Harry, depois de meu bico ao seu lado.

- MEU ROM-ROM! – Lançou-se Lala aos meus braços com muitos beijos e sorrisos.

- Com licença. – Disse Harry antes de sair.

Tive um longo café da manhã tediante, aquela menina era completamente deslexa, ela tentou me beijar até de cabeça para baixo. Prefiri ir a aula de Herbologia do que agüenta-la mais um pouco.

Chegando lá a primeira pessoa que encontro é a Hermione sentada lendo um livro enquanto a professora não chegava. Meu primeiro impulso foi ir lá e perguntar qual o problema dela, já que eu não tinha feito nada demais para ela se mostrar tão rígida a mim mas pensei melhor e decidi deixa-la com sua instigante leitura.

- Muito bem alunos, hoje vocês aprenderão a fazer a poção alificio explosivo usado para o tratamento de terras infestadas de ervas daninhas, é bastante pratica. Mas antes preciso de um pouco de flor ninfadora verde, mas tenho que pega-las rápido, esqueci hoje de manhã de as colher a tempo para aula, já que meu gato passou a noite preso pela cabeça na porta, e quando percebi estava quase roxo. Preparei uma poção para ele melhorar mas o transformei em um pato. Falando nisso quase o esqueci de tirá-lo de meu bolso.

- quaqua. – Um pato “falava” dentro da roupa da professora.

Os alunos ficaram perplexos diante do pequeno gato-pato. Mas ela indiferente continuou:

- Por isso, a dupla Rony e Hermione irá buscar para mim, sim?

- É, mas professora... – Eu tentava pensar em uma desculpa, mas depois de uma grande refeição e alguns beijos não há trouxa que agüente.

- Obrigada, agora VÃO! – Frizou a professora principalmente o vão.

Saímos em silêncio da sala e nos dirigimos ao local propício as ninfadoras que a professora havia nos dito. No caminho o silêncio predominava, sorte que achamos rapidamente as flores. Na volta Hermione mostrava-se como uma estátua. Mal olhava para mim. Eu não pude me conter:

- Qual o seu Problema Hermione?

- Meu problema? De que você está falando?

- É, você é totalmente misteriosa. Fica nervosa porque eu estou namorando, Qual o seu problema?

- O que Rony, você só pode estar blefando. Eu não tenho problema nenhum com você e muito menos com sua namorada!

- Então para que tudo isso? Você e o McLaggen até parecem um casal perfeito para estar se jugando assim para mim.

- Rony, você não fala coisa com coisa. Eu não tenho nada com o McLaggen, e mesmo que eu tivesse não era da sua conta!

- Não era mesmo, nada que venha de você me interessa, é assim desde o primeiro ano Hermione Granger!

Ela deu uma pausa olhando em meus olhos e concluiu:

- Se é assim que você pensa Ronald Weasly eu pouco me importo com o que faz ou fez. Só quero – fez mais uma pausa olhando para o chão. – Quero distância de você, sai Rony, saia daqui. – As pausas cessaram mas vieram lágrimas em seu lugar, intermináveis descendo sobre seu rosto, ela logo virou-se de costas para mim.

Eu parei a observando por um instante mas estava tão irritado com tudo aquilo que preferi ir adiante com as flores e deixa-la lá com o seu pranto. Cheguei a estufa e entreguei as flores para a professora.

- Ah, Obrigada Rony. Mas onde está a senhorita Granger? – Disse a professora com um gato metade pato em suas mãos fazendo um som parecido com um : miaquia, miaqua.

- Ela sentiu-se mal no caminho, preferiu ir deitar-se.

- Ah sim, claro, claro. Então alunos vamos a poção.

Passei um tempo tentando prestar atenção na aula, mas as palavras ditas pouco antes não saiam da minha mente.

- O que aconteceu, Rony? O que houve com a Hermione? – Falava Harry cochichando em meu ouvido.

- Eu disse o que devia dizer e ela fez o mesmo. – Respondi-lhe.

Harry apenas aceitou as palavras e voltou a seu lugar.

Depois da aula de Herbologia assim que chegamos ao castelo ficamos sabendo da notícia que todos faziam questão de falar: a fênix de Dumbledore atacou um estudante do segundo ano que por acaso era trouxa. O castelo parou diante disso, afinal, que figura poderia melhor simbolizar a paz que uma fênix. Algo estranho estava acontecendo em Hogwarts e até mesmo os professores não sabiam dizer o que e especificamente como estavam ocorrendo.

As aulas da manhã foram canceladas para uma reunião dos professores. E por inv´rivel que pareça isso não era bom.

Algum tempo depois eu e Harry fomos à biblioteca, mas de subto Gina aparece nos indagando:

- O que aconteceu?

- Eu não sei bem, algo sobre um aluno da manhã... – respondia-lhe Harry.

- Não, isso eu soube. Estou falando da Hermione, ela passou quase toda a manhã trancada no dormitório chorando.

Ao termino das palavras da Gina era como se uma faca houvesse transpassado meu corpo, não sei como nem porquê. A minha primeira atitude foi ir ao quarto tentar falar algo com ela. De algum modo eu precisava daquilo.


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Notas finais do capítulo

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