Gi Lalbero Di Ciliegio... escrita por thamy_depaoli


Capítulo 3
Capítulo 3




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    Quando entramos no restaurante, as poucas pessoas que estavam ali nos observaram e logo nos ignoraram. Estava tocando uma musica baixa e calma, devia ser algo clássico, mas enfim... Sentamos-nos em uma mesa ao fundo, perto da parede, longe das pessoas. Cada um pediu algo para comer e beber, e enquanto esperávamos, começamos a conversar sobre o show do dia anterior. Kai sempre sorrindo, e Uruha rindo alto, às vezes até demais, porque algumas pessoas nos olhavam com vontade de nos mandar calar a boca!

            Quando terminamos de comer, e fomos pedir a sobremesa, Reita se levantou, foi até a maquina de musicas, colocou uma musica clássica, que devia ser do tempo dos nossos avós. Quando voltou a mesa, ele estendeu a mão para mim, me convidando para dançar. Fiquei corado, mas aceitei (pela cara que ele fez, ou eu aceitava ou ele me pegava a força).

            Ele me conduziu até o centro da pista que tinha, e começamos a dançar. Aoi não parava mais de rir alto, ele quase caiu da cadeira umas três vezes. As pessoas começaram a olhar, algumas ignoraram, outras meio que cochichavam, e eu ficando cada vez mais ruborizado. Uruha, vendo o quanto eu estava constrangido por Aoi estar rindo, se levantou e pegou Aoi a força e o puxou para a pista, fazendo o mesmo dançar. Foi à vez de Reita rir de Aoi, o fazendo mostrar o dedo do meio, enquanto praguejava alguma coisa que não consegui escutar. 
            Quando acabou a musica, Reita sorriu para mim, como se fosse fazer algo “inesperado”, mas apenas disse que eu tinha dançado bem, já que eu nunca fui bom na dança. Voltamos a se sentar à mesa. Kai já estava na segunda sobremesa, enquanto nós começamos a comer a primeira. Em seguida, nos levantamos, pagamos à conta e saímos do restaurante. Ficamos ali na frente, parados, sem saber para onde ir.

            -Aoi... Vamos até o parque?? - Uruha falava com uma voz manhosa, dando a entender que, se não fossemos ao parque, ele iria encher nosso saco o dia inteiro e nos culpar por qualquer coisa que acontece-se.

            -Vamos! - Reita estava mais empolgado do que nunca para ir ao parque. Ele nunca gostou muito de parques, já que segundo ele, sempre tem aquelas crianças chatas que jogam a bola em cima da ‘gente’, e ficam enchendo o saco dele perguntando se ele tinha quebrado o nariz para usar aquela faixa. Enfim... Talvez ele tenha visto que não é bem assim... 
            Fomos caminhando, já que o parque era perto dali. O parque estava lindo! Como era primavera havia flores por todos os lados, o céu estava limpo, com um sol tão gostoso, as sakuras estavam radiantes, pena que suas flores não durariam por muito tempo, não havia muitas pessoas ali, devia ter uns dez adultos e umas sete crianças brincando. Uruha e Aoi estavam correndo pelo parque inteiro como duas crianças felizes, Kai se sentou em um banco um pouco mais distante, pegou seu celular, e ligou para alguém (esse alguém devia ser o Miyavi). Sentei-me embaixo de uma sakura para observar tudo e todos, e senti alguém sentar ao meu lado, pensei que fosse Reita, e quando me virei, me assustei. Era apenas uma criança, mas pelo fato dela estar me encarando e eu ter achado que era o Reita, acabei me assustando mesmo.

            -O que foi? - Perguntei sorrindo para a criança.           -Nada tio, eu só achei estranho você estar usando maquiagem. -Fiz uma cara de poucos amigos porque aquele menino havia me chamado de ‘tio’. Eu não sou tio dele!
            - Porque você não vai brincar com as outras crianças, ein? - Falei para ele, com uma cara seria torcendo que ele fosse e não me incomodasse mais.

            O menino me olhou, e percebendo que estava ‘enchendo’, foi em direção do balanço, para brincar com as outras crianças.

            -Eae tio! Tudo bom? - ouvi alguém atrás de mim falando, quando eu fui me levantar para ver quem era a criança insuportável, vi que era uma pessoa conhecida, que só estava tirando uma com a minha cara.

            -Reita seu baka! - Olhei para ele, ele olhou para mim, e começamos a rir. Era tão bom estar com ele, sem preocupações, se divertindo.

            Sentei novamente em baixo da sakura, e ele fez o mesmo. Ao longe podíamos ver Kai rindo enquanto falava ao telefone, Uruha e Aoi rolando na grama (não sabíamos se estavam brincando ou brigando, mas não iríamos atrapalhar). Reita passou o braço por cima de meus ombros me abraçando forte, fiquei corado com a ação, mas não quis demonstrar porque estava tão bom ficar ali abraçado com ele. Reita começou a aproximar sua face da minha, ficamos tão perto, que eu sentia sua respiração se misturar a minha. Resolvi partir para o ataque, não querendo nem saber o que poderia acontecer depois. Quando fui o beijar, Kai começou a gritar por socorro, porque Uruha e Aoi estavam quase se matando.


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