Aventura Celestial escrita por alex3000


Capítulo 18
Contra-Ataque!


Notas iniciais do capítulo

No capítulo anterior, depois de todo o longo treinamento, finalmente os nossos heróis estão prontos para a batalha. Além de se fortalecerem fisicamente e mentalmente, também aprimoraram suas habilidades de poderes, devido o treinamento que tiveram com os mestres dos elementos. Antes de nos encontrarem com os nossos heróis, vejamos uma reunião dos nossos vilões, na sua base. Todos estavam em uma sala com uma mesa oval e cumprida no centro. E bem no meio da mesa, havia um enorme diamante.



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Aventura Celestial. - Capítulo 18. - Contra-Ataque!

– Já faz quatro dias que nós os atacamos... - Disse o jovem de antenas longas com a mão sobre o queixo. – Eles não vão vir retrucar?


– Eles ficaram com medo da gente! - Gargalhou Juja fitando Diva que estava inconsciente e presa em um enorme cristal. – Parece que seus amiguinhos te abandonaram Kalis. - Sorriu passando a mão levemente pelo diamante. 


– Talvez eles tenham morrido. - Completa o negro com um sorriso colgate.


– Ou se perderam no caminho. - A jovem elástica da de braços. 


– Não creio. - Negou Droops, fazendo um sinal negativo. – Nós deixamos o Jack com eles. Ele pode guiá-los. 


– Eles virão. - Afirmou Tanooki sem desviar os olhos do cristal. – Vocês deveriam ocupar os seus postos, ao invés de ficarem aqui falando besteiras. Com certeza, virão com o Hankaruko ou o tal Richter. 


– Não há o que temer pessoal. - Chegou uma garotinha misteriosa, no fundo da sala, a mesma que carregava aquela bola de cristal, que apareceu outras vezes atrapalhando os nossos heróis em suas jornadas: Bloody Mary. – O Vessel já está pronto, se eles vierem, basta ativá-lo. E não se esqueça que vocês têm a minha ajuda também. - A menor olhou para Fiorani, que tremia no canto da sala e levantou um leve sorriso. – Tanooki posso falar com você a sós? 


O mais rápido estava escondendo o seu corpo dos parceiros, ele não queria que o vissem, apesar de estar ali junto com eles, cobria o seu corpo com um manto vermelho, para não revelar nada. Sua aparência não era mais a mesma, estava cheio de bolhas e feridas em seu corpo. Também de seus braços saiam vários tubos estranhos.


– Quanto ao acordo que fez com essa Mary, tem certeza que podemos confiar nela? - Interveio Honey.


– É uma pena ver que seus companheiros ainda não confiam em mim. - Bufou a garotinha.


O guaxinim olhou-o repreensivo, fazendo o maior se encolher. E com um simples gesto em direção a saída, Honey entendeu que devia sair sem dizer mais nada. Quando cada um se dirigiu para os seus postos. Ambos começam a conversa.


– Então vocês conseguiram Diva. - Disse a jovem de braços cruzados fitando o cristal. – Eu vou emanar energia das sombras para dentro deste cristal, fazendo com que ela caia na escuridão, e assim seja mais fácil de manipulá-la. - A loirinha proferiu algumas palavras e uma densa névoa negra cobriu o diamante. – Preciso que me dêem cobertura, posso demorar aqui.


– Excelente! - Riu o líder dos Anti-Randons satisfeito. – Vamos botar o nosso plano em ação! 


Desviemos nossa atenção para os nossos heróis agora:


– Miruki! Há quanto tempo! - Exclamou Cax todo empolgado, abraçando o jovem que os recebe.


– Sejam bem vindos de volta amigos! - O espadachim cumprimentou a todos. 


– Quanto tempo se passou Richter? - Perguntou a atiradora mostrando-lhe o braço. 


– Passaram-se dois dias lá fora, o que equivale para nós: Dois meses. - Afirmou o mais velho com um sorriso no rosto.


– Beleza! - Bradou o músico contente. – Agora nós vamos contra-atacar e resgataremos Diva e Alex de volta!


– Um problema é saber onde eles estão. - Desanimou a loira.


– Deixem isso comigo rapazes! - Saya tomou à dianteira e levantou sua pulseira, que estava pendurado em seu braço. Ela era um tipo de diamante. A navegadora concentrou a sua energia no pendulum e este apontou para o norte. – Se formos nessa direção, chegaremos ao nosso pintor.


– Nossa! - Ambos entreolharam-se surpresos. – Como sabe disso Saya? 


– Ah é a minha técnica nova. - Colocou uma mão sobre a cabeça, corada. – Com isso, poderemos saber onde todos estão. Não importa a quão longa pode ser à distância, se eu concentrar a energia da pessoa que procuramos nesta pulseira, ela apontará para onde esta pessoa está. 


– Interessante. - Diz Hankaruko com a mão sobre o queixo. – E agora temos mais uma tarefa para lhe pedir certo?


– Eu já sei. - Balançou a cabeça positivamente, então pediu para que Jack contasse como é o castelo dos Anti-Randons para que ela fizesse um mapa para todos. 


– Enquanto isso, Richter... - Aproximou-se o construtor, parecendo lhe contar alguma coisa.


– Pode dizer Cax. - Olhou-o compreensivo. – O que há?


– Eu queria mostrar-lhes uma surpresinha que eu e a minha irmã construímos, nós guardamos aqui no castelo mesmo. - Sorriu. 


– Está falando daquilo? - Naty se ajuntou. 


– Aquilo é? - O arqueólogo estranhou. – Muito bem, leve-nos. - Colocou a mochila que carregava no chão e seguiu os dois menores. 


Naty e Cax levaram os outros heróis até o estacionamento, onde ao abrir a garagem, viram um imenso tanque de guerra. Ele é de cor esverdeada, próprio para uma camuflagem no meio de uma selva... Também têm metralhadoras e bombas instalados. Sem contar o canhão, é claro.


– Essa é a bugiganga explosiva. - Disse o construtor apresentando o veículo. 


– É nosso. - Retrucou o taichou com um sorriso maléfico no rosto. – Vamos lá parceiros! - Chamou Orange, Mr. L e Cobal. – Muito rox boliviano! Ensine-nos a usar isto! 


– Boliviano? - Estranhou o menor dando de braços. – Um momento... Ainda não terminei. - Em seguida apontou para o lago do castelo. – Ali está o Sub NC. - Com um controle remoto, o jovem apertou alguns botões e um enorme submarino emergiu na superfície da água. Ele é pintado de azul marinho com alguns detalhes de azul claro, muito bonito por sinal, também pode se camuflar na água e disparar raios místicos. 


– Que massa! - Disse Diddy dando pulinhos de alegria. – Deixa esse comigo! E falta ver mais quem pode me acompanhar...


– Excelente Naty e Cax! Meus parabéns! - Aplaudiu o mais velho satisfeito. – Um ataque terrestre e um submerso! Pegaremos o inimigo de jeito!

– Foi graças ao treinamento, nós aprendemos a trabalhar juntos quando precisamos. - Concordou o construtor estralando os braços. 


– Não acabou ainda. - Interveio a atiradora apontando para o alto. – Vamos para o topo do castelo. Temos mais um presente!


– Puxa, mais um? - Richter e Joel os acompanharam. – Estamos ansiosos para vê-lo.  


Chegando lá, se deparam com um helicóptero enorme, grande e bonito. É escuro, e está desenhado fogos nele, também tem alguns detalhes de amarelo. O veículo tem vários mísseis e bombas. 


– Este é o Megacop N. - A morena apresentou o veículo para os companheiros que ficaram boquiabertos. – Não venham que não tem! Sou eu quem o pilotará. - Bufou e cruzou os braços. 

– Surpreendente Naty. - O espadachim a parabenizou. – Agora só resta dividir a equipe em grupos e preparar para o contra-ataque.


– Uma dúvida, e você Miruki? - Perguntou o cozinheiro olhando nos olhos do menor. – Você não tem um elemento não é...


– Sim, mas graças ao duro treinamento que tive aqui no castelo... - Afirmou o loiro mostrando-lhe outras espadas que carregava. – Eu pude me lembrar de algumas coisas. - Sorriu.


– Muito bem pessoal! - Bradou Richter entusiasmado. – Hora de descarregar as energias dos nossos treinamentos nos inimigos! Vamos lá!
Jack guiou os seus amigos para onde os Anti-Randons se reuniam. O castelo onde os inimigos se reuniam era localizado na comunidade anônima sobre nada, no arquipélago sul da cidade. Mais parece uma torre enorme, cuja estrutura foi feita a base de ossos humanos. Ela é densa e fria, não tem cores, totalmente sem vida. O esquadrão dos Anti-Randons penduram as cabeças de seus inimigos em lanças e as coloca logo na entrada, para intimidar quem vier-lhes contrariar. A base secreta fica no meio do mar e só há uma ponte para a entrada. 


A equipe ACD foi divida assim: Cax comanda o submarino, junto com Diddy, Saya e Joel. O helicóptero que circula pelo lugar está: Naty controlando-o, Gabriel, Miruki e Richter. E por último o veículo terrestre que se aproxima da entrada da torre: Hankaruko, Orange, Mr. L e Cobal. Eles estão sendo guiados por Jack, que sobrevoa pelo local com as suas asas. 


– Muito bem pessoal! - Avisou Richter preparando a todos. – Quando eu disser atacar, todos nós invadimos a torre de uma vez! Preparados? Atacar! 


O helicóptero pousou sobre a torre, já o submarino foi por baixo dela, e o tanque de guerra arrebentou a porta de entrada, pegando os inimigos de surpresa. Primeiramente, vejamos o que houve com os três que iam por terra. Inúmeros insetos gigantes surgiram no caminho do quarteto Hankaruko. Buracos enormes surgiram no chão, quase derrubando o tanque de guerra, e então, formigas saúvas apareceram e atacaram os nossos heróis. 


– Ah! Sumam da frente! - Exclamou Orange irritado, saindo do tanque de guerra e mirando nos inimigos com uma metralhadora. – Metralha-Choque! - Os tiros disparados eram de sua própria energia, que na velocidade da luz, atravessava os inimigos.


Contudo as coisas não pararam por ai. Besouros grandes e fortes agarraram o veículo e chacoalhavam-no tentando destruí-lo. Borboletas soltavam pó de suas asas para tentar cegá-los. 


– Fonte de luz! - Cobal não teve opção senão sair do tanque, então ele levantou a palma da mão para o alto, fazendo uma poderosa iluminação, cegando todos os insetos. – Isso ai!


– Terremoto! - Mr. L por dentro do veículo, controla o caminho que eles caminham, removendo a terra junto com os insetos no caminho dando-lhes passagem. 


– Chegamos. - Confirma o ceifeiro parando o veículo na entrada do castelo. – Daqui nós vamos a pé. - Saiu do veículo e destruiu a porta apenas com sua energia. – Ourlah! - Gritou o taichou batendo um chicote negro sobre o chão arrebentando-o todo. – Surpresa!

O primeiro andar é uma sala aberta, com enormes buracos no chão que levam até o térreo, também tem muitas folhas e móveis antigos, todos empoeirados, tudo estava muito velho. Eles tiveram que sair do tanque de guerra para poder caminhar à frente.


– Nossa! Não fazem uma limpeza aqui há quanto tempo? - Perguntou o elementalista da terra, impressionado com as teias de aranha. 


– Como eles recebem mal as visitas... - O ceifador cuspiu no chão e apontou para adiante. – Avante! Bem que podíamos destruir tudo aqui, ai a torre iria cair... 


– Isso é que é uma recepção calorosa hein. - Ao ouvirem uma voz afeminada, ficaram espertos. Olharam para os lados, mas nada viram. Nem com os brilhos que os elementalista das luzes emitiam, eles conseguiram ver quem estava lá. – Vocês não nos pegaram de surpresa. Já sabíamos que vocês viriam, por isso, deixamos tudo aberto, para que vocês caíssem na nossa armadilha.


– Onde está maldito? - Reclamou o cientista. – Apareça! 


Então, insetos enormes saíram dos escombros destruídos. Lagartas, formigas, escorpiões, aranhas, abelhas, borboletas... Os mais variados insetos e de diversos tamanhos, cercavam os nossos heróis.


– Eu me chamo Honey. - Se apresentou. Era o jovem de cabelos verdes, que tinha seu corpo metade de inseto. – Prazer em conhecê-los.


– O prazer é todo seu. - Debochou o ceifador levantando o dedo indicador para o alto. – Muito bem! Orange! Cobal! Vocês cuidam desse babaca, eu e o Mr. L seguiremos em frente!


– Estão me subestimando... - Disse o rapaz com suas antenas vibrando. – Eu não deixarei vocês passarem. - Nisso, o maior contra-atacou os nossos heróis com toda a fúria dos insetos. Suas criações partiram para cima dos quatro companheiros, mas quando este percebera Hankaruko e Mr. L não estavam mais lá. Orange defendeu do ataque das criaturas, formando uma torre de alta voltagem a volta de si, eletrocutando todos os que vieram em sua direção. 


– Contamos com vocês amigos. - Ao perceber, Hankaruko e Mr. L já tinham ultrapassado o primeiro estágio, seguindo para o próximo andar.


– São mais ágeis do que pensei, mas não será o suficiente para me derrotar. - Sorriu. – E quanto aos seus outros dois amiguinhos... A morte espera por eles. - Gargalhou o inimigo.


Desviemos nossa atenção para o grupo: Cax, Diddy, Saya e Joel estavam no submarino, passando por baixo do território inimigo. O castelo estava em cima de uma ilha, que estava sobre o mar. Nossos heróis tinham em mente, o plano de atacar por baixo, enquanto o quarteto Hankaruko ataca por terra e os outros agem com um ataque aéreo. Porém... Também encontram dificuldades. 


– Estou avistando uma lula gigante a poucos metros do submarino! - Avisou a morena olhando fora do veículo por um periscópio. 


– Saya-chan, desvie um pouco para a direita. - Falou o cozinheiro distraído.


– Como desviar para a direita se quem controla é o Cax? - Perguntou sem entender e ao olhar para seus companheiros, viu Joel olhando-a babando, enquanto Diddy e Cax discutiam o que fazer. – O que você pensa que está fazendo em uma situação como essa?! - Gritou esmurrando o homem de pele escura.


– Acalme-se Saya-chan! - Chorou o maior. – É que você está tão sexy com essa roupa... 


– Ela está certa! Isso não é hora para paquerar! - Concorda a loira dando um pedala no rapaz.


– Joel, assuma sua posição. - Disse o moreno controlando o submarino. – Vamos emitir ondas místicas para apavorar o inimigo à frente.


– Ih lá vem, sempre tem que ter alguém para atrapalhar nos momentos amorosos! - Bufou o negro segurando uma alavanca. – Preparado? Vou emitir os poderes!


– Vamos lá! - O submarino abriu uma plataforma, parecia um tubarão abrindo sua boca. Então raios místicos saíram do veículo, cobrindo o kraker (nome da lula gigante) à frente, que correu apavorada, todavia não pode escapar, e ficou muito bem torrada! – Excelente! Agora vamos emergir! 


Ao subirem, encontraram uma entrada por baixo do castelo e invadiram-no então. Entretanto, câmeras estavam espalhadas por todos os lugares, logo, já sabiam de suas presenças e onde se encontravam. O castelo era dividido em vários andares, desde o subsolo até o teto. No subsolo, eles passam por um enorme corredor cheio de portas, que dão em salas onde fazem experiências com animais e seres humanos. É tipo um laboratório, ao deparar-se com uma porta enorme e toda trancada eles pensam em como abri-la. 


– Vejamos, para nós chegarmos à sala de núpcias, precisamos passar por esta porta. - Disse Saya confirmando o seu mapa. 


– Deixa comigo. - O cozinheiro estralou as mãos fitando a porta. – Vou usar a força da minha mente para destrancá-la. - O jovem colocou os dois dedos indicadores sobre a testa e passou a meditar profundamente, abrindo a porta que estava trancada. Ao abrir-se, se chocam com o construtor que já estava do outro lado. – Maldito! Como fez isso? - Joel rangeu os dentes irritados. – Era a situação perfeita para Diddy e Saya admirarem minha nova habilidade! - Enforcava Cax.


– Acalme-se Joel. - Gargalhou o outro sem jeito. – É o teletransporte. Posso teleportar para qualquer lugar como se desse um pulo. 


– Entendi! - A loira bateu uma mão sobre a outra surpresa. – Que poder genial! 


– Por que não nos teleporta direto para onde está Diva? - Perguntou à maior.


– Não posso teleportar muito longe, apenas alguns metros adiante. - Desanimou o moreno.


– Ah, mas já é alguma coisa. - Consola a navegadora. - Partirmos em frente!


A próxima sala é a sala de construção, onde normalmente os Anti-Randons deixam materiais e armas para serem reconstruídos. Ela é quadricular, também há várias máquinas e engrenagens.


– Que legal meu! - Disse o elementalista místico, pegando as bugigangas caídas sobre o local e tentando criar alguma coisa. – Quanta coisa eles têm aqui...


– Pra mim isso não passa de sucata. - Retrucou Joel em um tom de deboche.


– Você tem um péssimo gosto para as coisas amigo. - Ao levantarem a cabeça, vêem Panzer. Em cima de uma enorme estátua de guaxinim. – Eu sou o construtor da equipe Anti-Random, e vocês estão no meu território.


– O rival do amor! - Bradou o cozinheiro fazendo posição de luta. – Vou lhe mostrar o quanto melhorei nesses quatro meses!


– Dois meses? - O jovem de armadura tirou seu capacete e coçou a cabeça confuso. – Pra mim se passaram apenas quatro dias!


– Você nunca entenderia se eu te dissesse... - Sorriu o cozinheiro segurando duas espadas. – Você não tem inteligência o suficiente para isso.


– Outro construtor? - Disse Cax entusiasmado. – Que massa! Você tem uma ótima preferência para as coisas amigo!


– Puxa... Você também? - Desviou o olhar para o menor, ao lado dos companheiros e aproximou-se cumprimentando-o. – Muito prazer, o meu nome é Panzer!


– O prazer é meu. - Retribuiu Cax com um sorriso. – Que tipos de construções você faz? Eu criei um helicóptero, um submarino e um tanque de guerra, com a ajuda da minha irmã Naty. 


– Não faça amizade com o inimigo, seu debilóide! - Gritou o homem de pele escura, estapeando o seu parceiro.


– Cax! Joel! - Ao desviarem a atenção, viram ambas as elementalistas do fogo, subindo algumas escadas, indo para o próximo andar. – Deixaremos esse com vocês! 


– Ah que droga! - Clamou o cozinheiro deprimido. – As duas pombinhas não poderão me ver em ação! - Enxugava as lágrimas.


– Ei... Ele está bem? - Cochichou o Anti-Random com o outro herói.


–Ah sim, não se preocupe. - Cax fez um sinal positivo. – Ele é assim mesmo.


– Maldito! É tudo culpa sua! - Bufou o negro vindo para cima do rapaz como um touro faminto.


– Mas eu não fiz nada! - Gritou Panzer, já irritado e também pasmado. – Tudo bem mano! Vamos resolver essa parada agora!


Enquanto isso, as duas garotas chegam à outra sala, a cozinha. A mobília é feita de couro nobre, o chão e as paredes combinando com os móveis. É grande e espaçosa. E quem cuida desta área é: Devaneio, a elfa de cabelos rosa, que se aproxima das nossas heroínas agora vestida com uma armadura negra com detalhes de cor Pink. 


– Quão tolas vocês são de invadir a nossa torre! - Disse a rapariga em um tom sarcástico. – Não nos derrotaram daquela vez, por que acham que iriam vencer agora?


– Daquela vez, vocês nos pegaram desprevenidos! Desta vez, nós que os pegamos! - Retrucou a navegadora com os olhos fixos na menor. – E também não estávamos preparados!


– Vocês não nos pegaram de surpresa coisa nenhuma, queridinha. - Debochou a jovem. – Nós sabíamos que vocês viriam, inclusive, deixamos o Jack com vocês, para que ele os guiasse até aqui, para uma armadilha. - Sorriu. – Não tem como se prepararem em apenas quatro dias...


– Isso é o que você vai ver! - Saya partiu para cima da jovem elástica. 
Pulemos agora para a cena que está no ar. Naty controla o Megacop N. Junto, estão Richter, Gabriel e Miruki. E Jack também, que está sobrevoando o local com suas asas.


– Me deixa ver se entendi. - Diz o loiro. – Gabriel precisa se encontrar com Hankaruko no caminho, para conseguirem usar melhor os poderes das trevas... Você Richter, precisa do Mr. L para que possa realizar a obra da areia... Naty vai com Jack que usa o elemento ar... E eu? O que eu faço? 
– Você saberá quando for à hora Miruki. - Respondeu o mais velho acariciando os cabelos do jovem. – Siga o que o seu coração diz, e encontrará a resposta para sua pergunta.


– Que filosófico Richter. - Gargalhou a elementalista do ar.


– Sei... - O espadachim fez bico.


– É hora de contra atacarmos. - Disse o arqueólogo se levantando. – Naty! Pouse o helicóptero, eu e o Mr. L vamos descer.


– E nós? - Perguntou o guitarrista junto ao espadachim.


– O que fazem aqui ainda? - O mais velho empurrou ambos os jovens, que caíram desesperados do veículo. – Já expliquei o que devem fazer!


– E-Ei! Espera, não! - Gritou Gabriel ao cair. – Eu sou muito novo para morrer! 


– Acalme-se Gabriel. - O loiro tentou acalmá-lo. – Faltam muitos metros ainda para chegarmos ao chão.


– E o que será de nós quando atingirmos o chão Miruki? - O menor abraçou o mais velho em lamento. – Eu ainda nem dei o meu primeiro beijo! Não posso morrer aqui!


Ambos estavam próximos à metade da torre, quando o espadachim resolveu agir. Empunhando sua espada para trás e concentrando sua energia na mesma, ele da uma cambalhota no ar e dispara um corte no ar, fazendo com que apenas com o movimento de sua arma destroce parte do meio da torre dos Anti-Randons. Formando uma abertura para que eles pudessem pousar. 


– Cresça claymore! - O rapaz aumenta grandemente o tamanho de sua espada, alcançando-a no chão e com uma manobra, se joga junto com o músico, para aquela abertura que ele criou na torre dos inimigos.


– Obrigado Miruki. - Agradece o jovem se recompondo. – Eu vi minha vida passar diante dos meus olhos. 


– Não se preocupe Gabriel. Agora, vamos fazer assim como foi ordenado pelo Richter. - Desviou sua atenção para os corredores. – Você procure o Hankaruko, eu vou seguir por aqui.


E assim foi feito. O músico se dirigiu para a sala de controle, onde encontrou seu parceiro do mesmo elemento e aquele homem pálido de sobretudo inteiro preto, que o havia derrotado da última vez: Droops. O conselheiro dos Anti-Randons. Enquanto isso, Miruki aproveita que os principais inimigos estão distraídos e tenta resgatar Diva. Agora, vejamos o que houve com o último grupo que ataca no ar: Naty e Jack que atacam o topo da base inimiga, enquanto Richter procura por Mr. L para realizarem os seus objetivos. 


E não muito longe dali... Um jovem misterioso observa todo o contra ataque.  Aproveitando este momento, avança com tudo para a base inimiga. Continua...


Obs: Subsolo: Cax e Joel enfrentam Panzer. Cozinha: Diddy e Saya lutam contra Devaneio. Térreo: Orange e Cobal VS Honey. Primeiro andar: Richter e Mr. L VS Fiorani. Segundo andar: Hankaruko e Gabriel VS Droops. Terceiro andar: Não se sabe. Quarto andar: Tanooki à espera. Quinto e último andar: Jack e Naty VS Juja. E a sala secreta: Kalis e Bloody Mary.


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Notas finais do capítulo

Bem pessoal, desculpem pela demora. Finalmente está postado o capítulo do contra-ataque. Ultimamente o trabalho tem comido muito do meu tempo, e sempre chego em casa cansado, nem tenho vontade de fazer a fic... Mas darei o meu melhor para cumprir essa promessa à vocês, e concluir a fic com êxito. xD Sempre que puder eu a farei e postarei.

Se eu não tiver reviews, vai demorar mais um século para postar o capítulo 19! ò.ó *apanha* (/zoa) -QQQ



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