Última Chance, Judd. escrita por FrannieF


Capítulo 12
Capítulo XI


Notas iniciais do capítulo

Um dos meus capítulos preferidos até agora (se não o preferido mesmo x_x). Enjoy!



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Capítulo XI: Encontro, recordações e uma cama.

No instante em que o táxi dobra a esquina e entra na rua da casa dos meus pais, eu me sinto estranhamente diferente – de uma maneira quase... Contente. Os meus olhos mecanicamente caçam pela casa branca de janelas azuis e dois andares na qual morei a minha infância inteira e logo me pego esticando os músculos do rosto em um sorriso bobo, pura e simplesmente feliz. Tenho que admitir que, após ficar afastado da minha família durante alguns anos (é praticamente impossível visitá-los em época de trabalho; o Natal e outras datas comemorativas são as minhas únicas oportunidades), a minha saudade em vê-los acabou se tornando cada vez mais ridiculamente deplorável. Acho que nunca desejei tanto ver Chaz e suas loucuras, Kara e sua cumplicidade, mamãe e as suas melhores comidas de todo o mundo, papai e seus conselhos e até mesmo Leo e seus sermões. Definitivamente deplorável.

É exatamente por causa desse pensamento que aguento calado às broncas de Andi a viagem inteira, ao ar desapontado de Dougie a viagem inteira, ao falatório sem fim do taxista de sotaque engraçado a viagem inteira – por que ele simplesmente não consegue calar a boca mesmo? É também exatamente por causa desse pensamento que pago sozinho a corrida (que é praticamente um eufemismo, já que meus pais moram do outro lado da cidade), incrivelmente sem reclamar uma só vez.

Nós mal pomos os pés na calçada de casa – uma sensação nostálgica e ao mesmo tempo contente rodeando pela minha cabeça – e logo posso ouvir um grito estridente cortar o silêncio parcial da rua. Eu nem ao menos preciso olhar de fato para a entrada de casa para saber quem está ali, já que no momento seguinte há alguém pendurado aos meus ombros, fazendo tanto peso que eu acho por um momento que vou desabar no concreto da calçada.

"Ei, Big Kay", murmuro contra o cabelo parte castanho parte azul de Kara, afagando seu pescoço com o nariz, no instante em que ela me rodeia com os braços em um abraço apertado.

"Seu merda!", é a sua contestação, no mesmo tom baixo de voz que o meu, forçando cada vez mais os braços em torno dos meus ombros. "Eu senti saudade!"

Não posso deixar de rir. Não uma risada meio forçada, meio esquisita, meio incômoda como venho fazendo há algum tempo, mas sim uma risada real. Porque, honestamente, a única coisa que consigo sentir no momento é uma felicidade estúpida e incontrolável.

Kara não demora a me soltar, meio relutante, partindo para Andi em seguida e depois para Dougie – com quem engata em uma conversa animada sobre algo que nem me permito prestar atenção. Os meus olhos caminham apressados pelo jardim da frente (sempre bem cuidado, é bom saber que papai não perdeu alguns hábitos) até recaírem sobre o espaço da pequena varanda ali e a porta da frente de casa. E lá estão Chaz e mamãe.

"Oh, Harry!"

E isso é o necessário para eu sair em disparada até eles, largando minha mochila pelo chão em algum momento da minha pequena e eufórica corrida, apenas para segundos depois ser novamente rodeado por braços e abraços acolhedores.

xxx

"Dougie, como você cresceu!" 

"Há quanto tempo que não víamos você!"

"E os seus pais, como estão?"

Pensativo, eu me recosto sobre o balcão de mármore da pia, a caneca fumegante de Chaz (aquela com "Comer, Dormir & Pornô" escrito na frente) firme entre as minhas mãos. O vapor denso do chá sobe pesado pelo ar por um instante e logo eu me vejo o soprando para longe, fazendo o meu máximo para conseguir beber o chá sem ganhar uma queimadura de segundo grau depois. Os meus dedos estão entrelaçados em torno da caneca e o jardim de trás de casa é a minha única visão, já que eu estou o observando à procura de alguma mudança, qualquer mudança. Felizmente, ele parece continuar o mesmo de anos atrás.

As vozes que enchem a sala de estar estão cada vez mais altas, o que me faz sentir menos culpado por estar escutando a conversa da minha família com Dougie tão descaradamente. Quero dizer, não que eu tenha lá alguma culpa, porque mamãe e Chaz são simplesmente tão altos falando que seria impossível eu não escutar a sua conversa.

"O que você está fazendo aqui sozinho?"

Mecanicamente, torço meu pescoço para o lado e lá está Kara parada à porta da cozinha, uma expressão engraçada em seu rosto. Os seus cabelos soltos caem sobre os seus ombros e, depois da altura deles, a cor castanha está dando lugar a um azul chamativo e petróleo, meio desbotado. Ela está metida em um pijama curto demais, mas não me arrisco a dizer alguma coisa, já que bem provavelmente ela me ralharia infernalmente depois.

Como resposta, ergo minimamente a caneca de chá antes de voltar meu olhar para o jardim. Tudo já está escuro demais para eu conseguir reparar em detalhes, mas por algum motivo eu continuo o olhando e olhando. Talvez eu só queira recuperar um pouco do que eu perdi em todos esses anos... Talvez.

"Ei..."

"Hmm?"

"É muito bom ter toda a família reunida aqui."

"É, Big Kay, é sim."

"Nós deveríamos vir para cá mais vezes. Você sabe que Leo quase não vem visitar os velhos, você também e eu... É meio complicado. O meu trabalho está consumindo mais tempo do que eu esperava."

"Eu suponho que ser uma chef de cozinha não seja lá tão tranquilo como imaginava", comento em uma entonação divertida.

"De fato", ela rebate no mesmo tom de voz antes de começar a rir.

E logo nós caímos em um silêncio confortável. Eu ainda estou estupidamente observando o jardim pela janela por sobre o balcão da pia, vez ou outra subindo a caneca em mãos para bebericar um pouco do meu chá. Não sei exatamente por quanto tempo nós ficamos em silêncio, mas logo vejo, pelo canto dos olhos, Kara ziguezagueando pela cozinha, puxando da geladeira e dos armários à nossa volta algumas embalagens de comida aleatórias.

"Quer que eu te faça algo para comer?", ela pergunta contente enquanto atira tudo o que apanhou sobre o balcão, logo ao meu lado. Ergue então o olhar para mim e fica esperando por alguma reação.

"Não, Kay, mas obrigado, de qualquer maneira", bato em um dos seus ombros antes de me curvar para frente e depositar um beijo mínimo no topo de sua cabeça morena. A expressão tranquila e alegre nunca deixa seu rosto, no entanto, mesmo quando eu sorrio meio cansado e deixo a caneca agora vazia sobre a pia antes de me afastar um pouco.

Os meus olhos vagam pelas paredes da cozinha até eu finalmente encontrar o cuco pendurado em um canto, marcando exatamente meia-noite e meia. O tique-taque do relógio ecoa vagamente dentro da minha cabeça. O meu cansaço parece aumentar subitamente, por um momento. A conversa no cômodo ao lado volta a ficar alta demais, por algum motivo que desconheço, mas eu decido simplesmente ignorá-la.

"Boa noite, Kay", me despeço e estou pronto para sair dali quando Kara torna a falar comigo, agora com um ar meio desapontado, meio culposo.

"Você sabe, Chaz é bem sortudo..."

Eu paro por um momento para pensar sobre o que ela acaba de me dizer. Com um sorriso igualmente desapontado, concordo com a cabeça antes de responder.

"Por ainda morar com nossos pais? É... Ele é sim."

xxx

Pela primeira vez desde que cheguei à casa de meus pais, tudo está no mais completo silêncio. Não há risadas, conversas, gritarias e nem qualquer outra coisa parecida. Na verdade, há apenas os roncos absurdos de Chaz no quarto ao lado.

É engraçado ver o que eu meu antigo quarto virou. Um pequeno quarto de hóspedes que, depois de um tempo, se tornou apenas um lugar para jogar as quinquilharias de meus pais. Há algumas caixas lacradas num dos cantos do quarto, a pintura uma vez azul está desbotada e toda lascada, as marcas de fita-crepe na parede (que uma vez foram usadas para prender os meus milhares de pôsteres) ainda são visíveis e tudo simplesmente parece vazio demais, de alguma maneira. A minha cama fora retirada da sua posição original e agora eu me vejo deitado nela quase ao lado de uma das paredes, olhando debilmente para o teto, ainda cheio de colantes em forma de estrelas que brilham no escuro – eu suponho que ninguém tenha conseguido alcançá-los para conseguir tirá-los dali.

A minha mochila está aberta sobre a única poltrona do cômodo, juntamente com a mochila de Dougie, completamente desarrumada e escancarada aberta. Há algumas poucas peças de roupas espalhadas pelo chão – minha calça jeans, dois pares de meias (um meu e outro de Dougie) e um moletom antigo que usava na minha adolescência.

Tudo está quieto.

Mas eu simplesmente não consigo dormir. Com um grunhido cansado, me ergo da cama e pulo Dougie no chão, acomodado em um colchão fino demais, parecendo dormir tão tranquilamente que eu quase fico com inveja dele. Eu fuço na minha mochila pelos meus remédios, evitando fazer muito barulho, enquanto murmuro os palavrões mais chulos que conheço apenas por não conseguir encontrá-los de jeito algum. Os meus pés me arrastam para fora do quarto, o que me faz seguir molemente pelo corredor, eu inconscientemente checando cada quarto pelo caminho até chegar ao banheiro.

Kara e Andi parecem dormir tranquilamente, assim como Dougie. Eu nem preciso olhar por Chaz para saber que ele está ferrado num sono profundo, porque os seus roncos estão tão altos que atualmente chegam a denunciá-lo. Embora não faça a mínima ideia sobre Leo (a porta do seu quarto está trancada), suponho que esteja dormindo também, já que não há nenhum mínimo som vindo dali.

Não demoro a chegar ao banheiro no final do corredor. Para não atrapalhar o sono de ninguém, deixo as luzes apagadas enquanto caço ligeiramente desesperado por algum remédio no armário debaixo da pia, rezando por um Frontal, Rohypnol ou qualquer tranquilizante que o valha. Infelizmente, não há nada ali.

Bato os punhos fechados nas beiradas na pia, causando um ruído abafado que parece reverberar pelo banheiro aos poucos. Eu simplesmente preciso de um remédio. Apenas preciso.

Tento procurar pelo armário mais uma vez somente para encontrar a mesma resposta de antes.

"Porra", resmungo, finalmente desistindo de procurar por algum remédio. "Merda de insônia. Merda, merda, merda de insônia."

Eu me vejo correr as mãos, apressado, por entre os cabelos pela reflexão do espelho por cima da pia. Os meus próprios olhos me devolvem um olhar derrotado, aborrecido e ligeiramente desesperado e acho que eu somente fico durante alguns instantes ali, quieto e sozinho, olhando para mim mesmo, esperando que alguém me acorde para dizer que isso é somente um sonho. Um sonho ruim.

Obviamente, nada acontece.

Os meus pés me levam de volta para o que antes fora meu quarto, dessa vez eu nem me dando ao trabalho de checar pelos outros, porque aparentemente ninguém é tão fodidamente complicado quanto eu. A minha surpresa vem, no entanto, no momento em que meto meus pés para dentro do quarto: Dougie está acordado. Acordado e sentado sobre a beirada da minha cama, de pernas cruzadas feito índio, os cabelos desgrenhados e os olhos inchados de sono.

"O que você está fazendo acordado numa hora dessas?", pergunto apenas para ser um pouco educado, já que conversar nesse momento não é algo que eu esteja procurando por.

"Você ainda sofre de insônia?", me ignorando categoricamente, Dougie pergunta enquanto coça os olhos com os punhos fechados. "Já faz muito tempo..."

"Já te disse para parar de agir como se me conhecesse de cabo a rabo."

"Não", ele ri sonolento, enrugando o nariz no processo, antes de continuar. "Não conheço seu cabo e muito menos rabo." 

"Ah, muito engraçado", resmungo. "Vá dormir, Poynter."

Mas ele continua sentado na mesma posição sobre a minha cama. Incrédulo, o lanço um olhar ameaçador, mas ele parece não se intimidar nem um pouco – ou então finge não estar intimidado. Preguiçosamente, Dougie se espreguiça sentado e estica as pernas, levando as mãos para trás do corpo para deixá-las sobre sua lombar ou coisa assim. Ele solta um grunhido em reprovação, aparentando estar com alguma dor, mas não comenta nada sobre, simplesmente se erguendo para voltar para o seu colchão.

Eu, estupidamente, o paro no caminho.

"Tudo bem. Você pode ficar com a cama."

Ele me olha abobado, ainda sonolento, parado em uma posição esquisita, meio curvado para frente. Eu apenas reviro os olhos antes de dizer mais uma vez, mais baixo que o normal, bem parecido com um novo resmungo.

"Vá logo para a cama antes que eu mude de ideia."

"Mas... Mas a cama é sua", ele contesta, baixo e ligeiramente confuso, um tanto receoso.

"Eu não me importo em dormir no chão."

"Mas, Harry–"

"Eu nem vou conseguir dormir mesmo, então não tem problema."

"E as suas costas? Dormir no chão dói as costas."

"Poynter, cale essa droga de boca e durma logo."

Logo eu vejo de esguelha Dougie revirar os olhos e, derrotado, cair sobre a minha cama. Ele se aninha ali em uma velocidade impressionante, se emaranhando todo no meu edredom e se fazendo completamente confortável. Sem mais nenhuma palavra, me agacho sobre o colchão ao lado da minha cama e me deito nele, de estômago para cima, voltando a fazer a mesma coisa que fazia há alguns instantes: olhar para o teto de maneira tediosa.

O silêncio, feliz ou infelizmente, não dura muito.

"Você fica uma graça quando está irritado, não?", Dougie comenta, meio abafado pelas cobertas. Ao não ganhar nenhuma resposta minha, ele continua, em uma entonação aparentemente envergonhada. "E eu quis ser irônico, aliás."

Por algum motivo, eu me pego tentando refrear uma risada vinda do fundo da minha garganta, porque toda essa situação é tão estupidamente ridícula que simplesmente me faz querer rir. Mordendo meu lábio inferior para não começar a gargalhar, somente arrisco concordar com a cabeça, sem ter uma noção exata de se Dougie pode me ver ou não.

"Não foi como se eu estivesse dizendo mesmo isso... Você entendeu", ele tenta se explicar mais uma vez, eu estranhamente podendo senti-lo cada vez mais envergonhado pelo meu próprio silêncio. Que dura pouco, aliás, já que no instante seguinte eu estou tentando abafar, no travesseiro de Dougie e sem sucesso algum, uma risada incontrolável. "Bastardo."

Ao escutá-lo me xingar, estico um sorriso ordinário no rosto e me reviro o colchão para me deitar de lado, um dos braços flexionado servindo de apoio para minha cabeça. Subo com os olhos até minha cama simplesmente para ver Dougie ali, em uma posição muito parecida com a minha, apenas me observando de volta. Há um sorriso sonolento estampado em seu rosto e os seus olhos ameaçam se fechar por completo algumas vezes.

"Suas costas doem?", ele pergunta em um fio de voz.

"Feito o diabo", admito finalmente com um grunhido cansado. "As suas estão doendo ainda?"

"Elas estão bem melhores agora, obrigado."

"Não é uma surpresa..."

"Quer subir aqui?"

Formo uma careta no rosto ao escutar a pergunta de Dougie.

"Com você?", pergunto, confuso. "Dormir com você na mesma cama?"

"Bom, desculpa, eu não achei que isso fosse uma coisa tão ruim assim... Mas você tem sempre o colchão então."

"Você se remexe muito no seu sono", comento antes de voltar a me revirar no colchão à procura de uma posição melhor, uma que não doa minhas costelas como se fossem parti-las em milhares de pedaços. "Eu me lembro daquela vez que fui dormir na sua casa quando nós éramos dois moleques e tive que dividir sua cama. Você não parou de me chutar por um instante sequer. Fiquei todo roxo no dia seguinte."

"Você está tentando arranjar alguma desculpa para não dormir na mesma cama que eu ou é só uma impressão minha?"

"Não são desculpas, são fatos", corrijo Dougie em um tom propositalmente metido de voz somente para aporrinhá-lo o saco.

"Vá à merda", ele rebate, ainda com um sorriso estupidamente sonolento no rosto, antes de se remexer na cama e me dar as costas. Com a voz abafada, continua, impaciente. "E suba logo antes que eu decida te fazer dormir mesmo no chão."

"Você não vai parar de me encher o saco até eu me deitar aí, não é?", pergunto, com um suspiro derrotado.

"Não é como se você fosse dormir alguma coisa mesmo... Então quer dizer que eu tenho toda a noite para te encher a paciência."

"...É um bom ponto."

"Eu sou bom em convencer as pessoas", Dougie murmura e boceja em seguida, ainda virado de costas para mim, enquanto eu finalmente começo a me erguer sem pressa alguma do colchão.

"Não me diga...", dando a volta pelas beiradas da minha cama, paro em pé ao lado de Dougie, o observando concordar molemente com a cabeça. Reviro os olhos e, meio vacilante, me aproximo um pouco mais, sem saber ao certo o que fazer. "Vá um pouco mais para o lado, Poynter, ou eu vou acabar acordando com o seu pé enterrado na minha cara."

Dougie grunhe alguma coisa sem muito sentido antes de se remexer um pouco mais e me dar as costas pela segunda vez, se acomodando em uma das beiradas da cama, agora me dando um espaço completo para poder dormir tranquilamente (ou ao menos tentar). Eu, receoso, me acomodo ao seu lado, instintivamente me mantendo o mais afastado de Dougie possível, apenas por uma questão de segurança. Uma ideia absurda, é claro, mas ainda assim, não deixa de ser uma possibilidade ele tentar... Me abusar de alguma forma. Um pouco de precaução às vezes nunca faz mal. 

E com essa desculpa pouco convincente martelando o fundo da minha mente, fico apenas observando as costas de Dougie subirem e descerem à medida que sua respiração se torna compassada e ele cai em um sono tranquilo.

Eu logo vejo minha noite se tornar aos poucos em uma tortura sem fim. Até o começo do amanhecer, eu não sou capaz de pregar os olhos nem por cinco minutos sequer.

Malditos remédios!


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Notas finais do capítulo

E uma pequena nota: estava pensando em subir a classificação da UCJ (Harry e Dougie também precisam de uma diversãozinha de vez em quando). Sim? Não? Talvez? Faça isso por favor senão eu te caço e te ameaço até a morte?