Hey Dad, Look At Me escrita por letmeloveyouzayn


Capítulo 5
Capítulo 5 - 1ª parte


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo vai ser dividido em duas partes, para aumentar o suspense
Sou malvada, eu sei.
Espero que gostem ;D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/134755/chapter/5

Capitulo 5

- Você é... gay? – Murmurou Hermione.

- É apenas Alan sabia, eu tenho medo de contar para o meu pai. – Respondeu Dylan.

- Dylan, eu sinto muito por ter confundido as coisas – Falou ela.

- Tudo bem, Mione – Ele passou as mãos pelos cabelos e se virou para ela – Eu vou ser o seu amigo gay, afinal, toda garota precisa de um, não é mesmo?

Hermione riu e abraçou-o.

- É verdade.

- Agora, vamos, você não pode abaixar a cabeça para um garoto mimado qualquer – Falou ele, ficando de pé.

Dylan levantou Hermione e começou a mexer no cabelo da morena.

Em Durmtrang...

Alan estava em seu segundo dia lá, pouco alunos falavam com ele.

Estava a caminho da aula de transfiguração quando esbarrou em algo, virou-se preparando para xingar a pessoa com os piores nomes possíveis e deparou-se com uma menina branca e de longos cabelos cacheados e escuros juntado livros que haviam se espalhado pelo chão

- Você não olha por onde anda, não? – Reclamou ela, raivosamente.

- Desculpe-me, estava distraído – Retrucou Alan.

- Dá próxima vez, preste mais atenção... – Ela olhou para ele, tentando saber  seu nome.

- Alan. Alan Dickerson. – Estendeu a mão, esperando que ela apertasse.

- Clarice Christie.

- Você estuda... Aqui? – Perguntou ele.

- Estudo, sou filha do diretor – Disse ela, dando de ombros.

- Aquele velho tem uma filha?

Clarice riu e afirmou com a cabeça.

- E dois filhos – Acrescentou. – Logan e Tobby, meus “queridos” irmãos.

- Logan Christie é seu irmão? – Questionou Alan, com uma das sobrancelhas levantada.

- É sim, por quê? – Indagou ela.

- Porque ele é meu colega de quarto – Explicou ele.

- Você tem aula de que agora? – Clarice olhou para seu relógio, percebendo que estava começando a ficar atrasada.

- Transfiguração.

- Vamos, estamos atrasados – Exclamou ela, puxando Alan pelo braço e correndo pelos corredores.

Hogwarts...

Assim que Jared viu o que Hermione havia feito, correu e foi socorrer Draco.

- Ai merda, vou para a ala hospitalar de novo – Resmungou Draco, gemendo de dor logo em seguida.

- Não durma, por favor – Pediu Jared.

Draco bufou e começou a lutar contra a vontade de dormir.

- Eu vou matar aquela sangue-ruim filha da puta – Berrou Pansy.

- Você não vai matar ninguém! – Afirmou McGonagall, se aproximando do aluno ferido.

Malfoy foi transportado para a ala hospitalar e Jared foi encarregado de encontrar Hermione.

Dormitório, nada.

Torre da grifinória, nada.

Jardins, nada.

Onde essa menina se meteu, Merlin? – Pensou Jared.

Então ele foi em direção ao banheiro do monitores, onde ficava a murta-que-geme.

- Eu não quero pegar uma detenção – Ele ouviu alguém murmurar.

- Mas vai e o Malfoy também – Disse ele, entrando no banheiro.

- Merda.

- Quem é você para aplicar uma detenção nela? – Questionou Dylan, sem saber que Jared era professor.

- Eu sou Jared Rolphie, professor de Defesa Contra as Artes das Trevas – Explicou Jared.

- Como é que é?

- Eu sou...

- Eu entendi – Cortou Dylan – Mas, você não deve ter nem 25 anos!

- Cacete, será que vocês só se importam com a idade?! – Falou Jared.

- Quanto tempo de detenção? – Perguntou Hermione, absorta a briga dos dois.

- Dois meses – Falou Jared. – Na floresta negra.

-O QUE? – Gritou Hermione.

- Quem fez a merda foram vocês, arquem com as conseqüências – Jared terminou de falar e saiu. – AAH e menos 50 pontos para a Grifinória.

- AAAAAAAAAAAAARGH!

Na ala hospitalar mais uma vez...

- Aquela. Vadia. Vai. Pagar. Por. Tudo. Que. Ela. Fez. – Falou Pansy, ao lado de Draco.

- Cala a boca, Pansy. – Resmungou ele.
- Mas Draquinho... – Reclamou ela.
- CALA A BOCA, CACETE!

- Caralho, Pansy, vai encher o saco de quem te curte – Falou Blaise. – AH esqueci, ninguém te curte.

Os dois garotos sonserinos começaram a rir e ela saiu correndo para fora de lá.

- Além de ser atingido pela sangue-ruim, ainda vai ter que cumprir detenção com ela.

- Cala a boca você também, Blás. – Falou Draco.

- Mais uma vez aqui, senhor Malfoy – Falou alegremente Madame Pomfrey.

- Não enche, velha doida

A senhora olhou incrédula para o loiro que olhava para ele com de um jeito superior e Pomfrey adicionou um ingrediente a mais na poção que teria que entregar para ele.

- Tome – Entregou ela.

Draco bebeu e apagou instantaneamente.

- Vai dormir feito uma pedra até amanha – Disse Pomfrey, sorrindo.

Zabine revirou os olhos e saiu da ala hospitalar, deixando Draco adormecido em sua cama.

A caminho das masmorras, Blaise avistou uma garota sentada em uma janela, observando o salgueiro lutador. Era muito bonita e estava vestida com roupas trouxas.

- Oi – Murmurou ele timidamente, parando ao lado dela.

Ela apenas respondeu com um pequeno aceno de cabeça.

- Blaise Zabine – Apresentou-se ele, estendendo a mão.

- Miranda Parker – Falou ela, apertando a mão do rapaz.

- Você é da Grifinória? – Perguntou ele, observando a tatuagem de leão que ela tinha no pulso direito.

- Sou sim e você é da Sonserina. – Afirmou ela.

- O que faz fora de seu dormitório tão tarde, cara Grifinória?

- Vim pensar na vida, longe daquele lugar cheio de corajosos. – Explicou ela.

- Você não é corajosa? – Questionou ele, ficando cada vez mais interessado no que ela falava.

- Não, tenho medo de muitas coisas, nunca fui do tipo corajosa.

Blaise e Miranda ficaram conversando por um bom tempo, quando viram já estava quase amanhecendo.

Miranda deu um beijo no rosto dele e foi para seu dormitório.

Blaise ficou estático por alguns segundos, mas logo saiu de seus devaneios e foi para as masmorras.

Hermione acordou vagarosamente e foi para o banheiro fazer sua higiene matinal sem se preocupar com o horário, já que seu carma não estava lá.

Foi para as suas aulas calmamente, recebendo alguns olhares estranhos, uns com admiração e outros de raiva.

- Hermione, estou muito feliz pelo quê você fez no Malfoy – Exclamou Ron, abraçando-a.

- Eu não, Ron – Resmungou ela. – Estou de detenção por  dois meses.

- Dois meses?! Aonde? – Perguntou.

- Floresta proibida.

Sprout entrou na sala e mandou que todos botassem seus itens de segurança para então começarem a aula.

Draco foi liberado por volta das 14h, pegou suas coisas e foi para o dormitório que era obrigado a dividir com Granger.

Chegou lá e encontrou uma cena que nunca esperaria ver.

Granger estava com um short jeans muito curto e uma blusa de algodão colada ao corpo, deitada de bruços no chão, provavelmente, lendo alguma coisa.

Draco pigarreou e Hermione olhou para trás, assustada por ele ter voltado tão cedo.

- Sentiu minha falta, Granger? – Perguntou ele, sarcasticamente.

- Não imagina o quanto – Respondeu ela, no mesmo tom brincalhão.

- Todas são assim, todas me amam.

- AAAH Claro – Ironizou ela. – Temos detenção as 19h.

- Ook, vou pro meu quarto. – Resmungou ele.

É, o garoto é bipolar – Pensou Hermione.

As 19h...

Draco foi em direção a cabana de Hagrid, onde iria encontrar ele e Hermione para entrarem a floresta negra.

- Boa noite, Malfoy – Cumprimentou Hagrid.

- Boa noite.

- Vou explicar o que terão que fazer está noite – Começou Hagrid – A professora Sprout precisa de uma planta para fazer uma poção, o nome da planta é Retilis Bells, ela tem apenas três folhas e nasce perto de arvores grandes. Vocês tem uma hora e meia para encontrarem dois exemplares desta planta. Hermione vai para o norte e Draco para o sul – Instruiu ele.

- Tudo bem. – Murmurou Hermione, começando a andar na direção em que o guarda caças havia dito.

- Vou indo – Reclamou Malfoy.

Hermione estava andando calmamente para o norte, a procura das malditas plantas para a maldita poção de Sprout.

Para quê aquela velha queria aquelas merdas de plantas? Para dar para suas mandragonas? – Pensou ela.

Ouviu um trovão ao longe, apertou o paço e os braços, um ao redor do outro, levantou um pouco a varinha, para iluminar melhor o lugar.

Draco acertou algumas arvores com feitiços de tanta raiva que estava.

Estava no meio desta merda de floresta, cumprindo ordens de um aspirante a gigante tudo por conta de Granger.

Aquela sangue-ruim, filha de uma égua, sabe-tudo irritante, junto com aquela boca bem desenhada e PUTA QUE PARIU, O QUE EU TO PENSANDO?

Avistou a planta ao longe e começou a andar mais rápido. Quanto antes se livrasse disso, melhor.

De repente ouviu um trovão e, instintivamente,  olhou para trás, mas tudo estava muito escuro.

Ouviu o barulho de um galho se partindo ao meio, com o tempo que passou treinando para ser um comensal, sabia que estava sendo seguido.

- Granger? – Chamou ele, rezando mentalmente para que fosse ela ou Hagrid.

O barulho de alguém correndo por entre as arvores fez com que ele se virasse de novo para a direção onde Granger estava.

- GRANGER? CADE VOCÊ? – Gritou ele.

Nenhuma resposta.

- HERMIONE!

Draco começou a correr, procurando por ela.

- Malfoy, por favor, me ajuda – Ele ouviu Hermione chamar ao longe.

Ele correu mais um pouco até encontrar ela encostada em uma arvore, com a blusa toda suja de sangue e a varinha quase caindo da sua mão, já que a outra estava na barriga.

- Tem um lobisomem aqui, ele me atacou – Falou Hermione, deixando um gemido de dor escapar.

- Calma eu... Eu vou te proteger – Falou ele, firmemente.

Draco carregou Hermione e olhou em volta, a procura do tal lobisomem, avistou uma cabana não muito longe de onde estavam. Os trovões começaram a aumentar e Draco percebeu que ia começar a chover.

Hermione reclamava da dor e o sangue que escorria do ferimento em sua barriga estava indo lentamente em direção a camisa branca de Draco.

Ele chegou a porta da cabana e deu graças a Merlin por ter conseguido abrir com o pé no exato segundo em que a chuva começou a cair.

Deitou Hermione em um sofá que havia no meio da sala, pegou sua varinha e começou a lançar alguns feitiços para que o lobisomem não entrasse na cabana.

A única luz que havia naquele lugar era gerada pela lua, que estava cheia.

Draco passou os dedos pelo cabelo emaranhado e foi em direção à ela, que ainda sangrava muito.

- Vai ficar tudo bem – Murmurou ele, se ajoelhando ao lado do sofá e levantando a blusa dela até a altura do busto, expondo um grande ferimento. – Já percebeu que toda vez que estamos juntos, algum de nós se machuca?

Hermione esboçou um sorriso e contraiu o abdome quando Draco murmurou alguns feitiços para estancar o sangue, limpar o ferimento e fechar a patada que o homem lobo deu na morena.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

As vezes eu tenho uma recaida e faço o Draco ficar fofo, mas é inevitavel.
Beijos. Reviews ?