Hermione entrou na sala a viu Malfoy sentado na cadeira a frente de McGonagall.

- O que aconteceu? – perguntou ela.

- Senhorita Granger, devido aos... acontecimentos mais recentes – disse McGonagall, referindo-se a Draco – A senhorita e o senhor Malfoy irão ficar em uma espécie de alojamento, separado de suas casas.

- Como? – disse Hermione, erguendo uma sobrancelha.

- Os dois não iram ficar em suas casas, mas em um local separado, continuaram sendo de suas respectivas casas, todas suas ações boas ou ruins irão repercutir com a pontuação das mesmas.

- Mas por que ?? – perguntou Hermione.

- Senhorita Granger, olhe para seu pulso – falou McGonagall, calmamente.

Hermione baixou a cabeça e fitou o pulso, MEU DEUS, cadê o feitiço de desilusão? – pensou ela. A cicatriz fina e rosada em seu pulso chamava atenção.

- Granger... –sussurrou Draco.

- M-mas tinha um feitiço cobrindo – gaguejou Hermione.

- Eu sei, mas eu tirei – falou McGonagall – Tenho que explicar algo a você.

“Após a guerra, os membros da Ordem resolveram tomar conta de alguns alunos, nós lançamos alguns feitiços em suas casas de modo que poderíamos vigiar, para saber se tudo estava bem. Foi ai que descobrimos como seus pais a tratavam e como você vivia, acanhada, triste e excluída do resto da família. Depois de um tempo a senhorita começou a se cortar, muitos da Ordem quiseram ir em sua casa para ajudá-la, mas foram impedidos. Com o senhor Malfoy foi o mesmo, ele ficava na mansão Malfoy sozinho, muitas vezes parado olhando para o nada, mas outras parecia que estava sobro o efeito da maldição cruccio, ele se contorcia de dor e depois voltava ao normal, à noite ele tinha pesadelos que o faziam revirar horas e horas na cama, gritar de dor e desespero,nós ainda não descobrimos o que causa isso nele, então resolvemos juntar vocês dois, talvez de alguma forma vocês possam se ajudar, por isso vão ficar em outros quartos, para um cuidar do outro, para que aprendam a ser amigos ou só a se aproximarem...”

Hermione já estava chorando quando McGonagall terminou de falar, porque não gostava de lembrar o que passou naquela casa, Draco estava prestes a chorar com a história de Hermione. Eles se olharam e como se tivesse sido combinado, se abraçaram. Hermione chorando no ombro de Draco, enquanto ele afagava seus cabelos castanhos.

- Vejo que já temos um bom começo... – falou Dumbledore, de seu quadro.

- É verdade – disse McGonagall.

Draco e Hermione se soltaram e ambos abaixaram a cabeça, envergonhados. Mas Draco não estava envergonhado, ele estava... feliz – pensou ele. Estranhamente feliz, como a muito tempo não estivera.

- Vão para seus dormitórios, arrumem suas coisas e daqui a duas horas mandarei alguém chamá-los. – disse McGonagall.

- O.k – responderam os dois.

Saíram em silencio, cada um foi para seu lado, SonserinaXGrifinória.

Hermione chegou em seu quarto, fechando a porta atrás de si e agradecendo mentalmente que suas colegas de quarto não estavam lá, porquê não queria dar explicações, nem dizer que ia morar com Malfoy.

Pegou suas roupas, os livros, algumas coisinhas que ela havia levado para Hogwarts clandestinamente como um celular, que estava cheio de músicas.

Ah, como eu amo música.

Hermione procurou por livros velhos de feitiços, não entendeu muito bem sua escolha, mas pegou alguns e se dirigiu para a parte mais distante da porta. Pegou o primeiro dos três livros que havia escolhido e se sentou em uma poltrona azul que havia ao lado de uma mesa.

- Deve ser interessante – falou.

O livro tinha uma capa de couro e parecia que não fora lido muitas vezes, em dourado lia-se Dominate: feitiços que duram após a morte.

Na contra capa haviam os nomes de quem já havia lido, apenas 5 nomes, mas três deles chamaram-lhe a atenção: Tom Riddle, Severus Snape e... Lucios Malfoy.

Passou para o índice e foi como se estivesse passando por uma ventania muito forte, pois ficara muito frio. Primeiro capitulo: Feitiço intrusos – não deixe ninguém violar seu caixão após a sua própria morte. Hermione começou a ler e nem percebeu a chegada de um loiro atrás dela.

- Granger? – chamou ele. Hermione pensou que fosse  Malfoy, mas ao se virar deparou-se com um dos gêmeos Dickerson, Alan.

- Sim? – respondeu ela.

- McGonagall esta te procurando – disse ele. – Ela disse para que me acompanhe.

- Tudo bem.

Ela foi em direção a Madame Pince e pediu para levar o livro.

- Pode sim, só anote seu nome na frente, querida – respondeu a bibliotecária.

- O.K – respondeu a morena.

Depois de sair da biblioteca com Alan, Hermione o seguiu até que

 a morena percebeu que aquela não era o caminho da diretoria, nem da

Grifinória, o corredor ficava cada vez mais escuro e ela estava se assustando.

- Para onde estamos indo? –  Perguntou ela, com a voz um pouco trêmula.

- Onde foi parar sua coragem grifinória, Granger? – Rebateu Alan.

 - Para onde estamos indo? – Repetiu ela.

- Calma, Hermi – Disse ele. O corredor estava mais escuro ainda, Hermione queria gritar, mas não conseguia.

Alan prensou-a na parede, machucando sua cabeça, que começou a sangrar, beijou-a com raiva, forçando a passagem com sua língua

-  Se você gritar, eu te mato –  Sussurrou Alan, arrancando a varinha dela da parte de trás  de sua calça jeans, voltou a beijá-la, começou a passar a mão por seus seios, enquanto ela chorava silenciosamente. Desceu uma das mãos indo em direção as dela e a forçando-a à tocar em seu membro, já endurecido

- Viu o que você já fez, Granger? – Sussurrou Alan, beijando-lhe o pescoço e deixando algumas marcas por ali.

- LARGA ELA, ALAN – Gritou outro loiro aparecendo no final do corredor Alan se assustou e virou-se rapidamente, reconhecendo o dono da voz.

- Dylan... – Sussurrou ele, olhando para o irmão e soltando Hermione.

(N/A: Comentem sobre isso por favor, foi a primeira vez que escrevi algo do tipo)

Logo apareceram a diretora McGonagall e  outro loiro. Meu Merlin, parece

que só tem loiro nessa escola - pensou Hermione

- Senhores Dickerson, me acompanhem e senhor Malfoy, por favor, leve a senhorita Granger para a ala hospitalar –  Disse McGonagall.

- Sim senhora – Disse Draco.

- Você esta bem? – Perguntou ele, se aproximando de Hermione, tirando o casaco preto e entregando para ela.

- Acho que sim – Respondeu ela, com a voz um pouco estranha devido ao choro. Ela pegou o casaco dele e hesitou um pouco antes de vesti-lo.

Malfoy passou os braços em volta de seus ombros, mostrando-lhe proteção e seguiram para a ala hospitalar. Quem visse a cena, juraria que estava precisando de um bom par de óculos...

Ele olhou para a cabeça de Hermione e viu o sangue saindo.

- Aquele... – FILHO DA PUTA – ...Cara machucou você? – perguntou ele.

- Não muito, só bati a cabeça – Murmurou ela.

- Esta doendo? - perguntou ele, gentilmente.

O que eu estou fazendo? - pensou ele.

- Muito - declarou ela.

O que ele esta fazendo?

Na ala hospitalar...

- Senhorita Granger, vou lhe dar uma poção para cicatrizar – falou

- Tudo bem – falou Hermione. – Eu não vou ter que passar a noite aqui, vou?

- Acho que não – falou ela, olhando para o relógio.

- Obrigada.

- Vou lhe dar uma poção para a senhorita dormir.

- Granger? – Perguntou uma voz masculina, entrando na ala hospitalar.

- Oi... Malfoy – Falou ela, surpresa.

- Você esta melhor? – Perguntou ele.

- Um pouco... Vou ser liberada daqui à pouco.

- AAh espero que você goste do seu quarto... – disse Draco, sem jeito.

Nesse momento a enfermeira voltou, salvando-os de um silêncio tenebroso.

- Tome senhorita Granger, beba tudo – falou Pomfrey, entregando à Hermione uma poção que tinha tons azulados.

- Lá vou eu – disse a morena, virando todo o liquido de uma vez só – Argh, isso é ruim – exclamou ela.

- É ruim, mas vai lhe ajudar – falou a enfermeira.

- Então, se sente me...- Draco não pode terminar, pois um moreno e um ruivo muito apressados entraram no local.

- MALFOY, O QUE VOCÊ FAZ AQUI? – gritou Ron.

- Calma – disse Hermione – Ele só veio ver como eu estava, Ronald.

- Mas por que ele? – Perguntou Harry.

- Eu err... não sei – falou Hermione, sem jeito.

- Eu vim aqui porque McGonagall pediu – respondeu ele.

- Pronto, já viu, agora, vai embora!! – falou Ron, morrendo de ciúmes.

- E se eu não quiser, Weasel?

Hermione, percebendo a tensão, levantou-se da cadeira em que estava sentada e foi em direção à eles.

- PAREM DE BRIGAR – Todos se calaram assim que ela gritou.

- Mas... – Ron tentou argumentar mas foi cortado por Hermione.

- Harry, Ron, eu já estou bem – começou ela – Malfoy, por favor vá embora depois agente conversa.

- Que papo é esse de depois agente conversa, Hermione? – Ron  isso não é hora para ciúmes.

- Eu já vou indo – falou Draco, saindo da enfermaria.

- EuVouMorarComMalfoy – disse Hermione muito rapidamente.

- COMO É QUE É?? – gritaram Ron e Harry, ao mesmo tempo.