Capítulo 6- O Primeiro Toque

            Acordei cedo como de costume. Me arrumei para ir para a escola, peguei meus materiais e chamei o elevador.

            Eu entrei no elevador seguida pelo meu pai, Bobby e Mathew. Cliquei o botão da garagem. Mais que dia chato. Pensei.

            Com eu estava errada.

            Saímos do elevador e fomos em direção ao carro.

            Mas quando eu estava entrando no carro...

            Ele aparece junto com sua mãe.

            Percy Jackson... O salvador da pátria.

            O salvador da PÁTRIA? De onde eu tirei isso?

            De qualquer forma... Ele é o salvador da minha pátria. What? Tá! Devo admitir a derrota. Essa não colou! Esquece a história da pátria!

            Mas de qualquer forma... Ele salvou o meu dia!

            Isso já lhe garante o posto de herói. Meu herói pelo menos.

            Peraí! Será que eu enchi a cara e me esqueci? Me droguei? Fumei? Cheirei alguma coisa que não devia?

            Não, não, não. Estou sóbria. Ou talvez não.

            É o efeito que ele tem sobre você sua tonta! Disse uma vozinha na minha cabeça.

            Ok, ok! Terra chamando.

            Definitivamente eu não estou normal hoje.

            Voltando de onde parei.

            Sally fez um sinal com a mão me chamando para ir com ela. Eu apenas confirmei com a cabeça fazendo parecer que eu estava entediada e fazendo uma cara de: “Tanto faz com quem eu for, contanto que eu chegue à escola a tempo.” Sendo que na verdade o que eu estava pensando era: “Legal! Uhuuu! Yes! Demais!”.

            Fechei a porta do carro do meu pai e quando fui abrir a porta do carro da mãe de Percy...

            Acompanhe o raciocínio.

            Percy é um garoto educado. Então ele, obviamente, é um cavalheiro. E cavalheiros fazem gentilezas as damas. E eu sou uma dama. Eu acho.

            Acontece que nós dois levamos as mãos para abrir a porta...

            E então nossas mãos se tocaram.

            Foi só um toque de mãos, mas que consegui me levar a Lua!

            Sorri sem graça e entrei no carro.

            E então este acontecimento não saiu da minha cabeça o resto do dia. Nem o resto da semana. E nem no resto do mês.

            Merda! Pensei. O que está acontecendo comigo?