Sweet Melody escrita por PiKi e LuhH


Capítulo 2
Capítulo 2




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A vida despencava. Melody nunca mais voltou a ser feliz como foi um dia. O coração despedaçado.

A fama e fortuna não ajudaram em nada. As drogas e o álcool vinham facilmente parar em suas mãos. A vida não significava mais nada. Ela apenas sobrevivia.

Justin felizmente não entrou no mesmo caminho. Sua mãe lhe manteve firme e ele quase esqueceu seu primeiro amor. A dor não era tanta agora. Estava sozinho, mas estava feliz.

Justin POV

A foto da garota caída no chão com um sorriso bobo no rosto me chamou atenção.

Melody Parker. Caindo cada vez mais. ­– Era a pequena manchete.

Eu já tinha ouvido sobre essa garota. Sucesso, festas, drogas, álcool, uma vida de loucuras.

Senti compaixão por ela. Não era fácil se controlar, eu bem sabia disso. Eu tinha minha mãe e meus amigos me auxiliando, mas talvez ela não.

- Sai da frente, pirralho – alguém esbarrou em mim.

Me virei e dei de cara com lindos olhos azuis, porém apagados e vermelhos. Os cabelos castanhos estavam bagunçados e a pele fina pálida. O corpo debilmente magro.

- Não ouviu? Sai! – ela exigiu e eu lhe dei espaço.

Ela subiu pela pequena escadinha da banca e pediu uma caixinha de cigarros.

Eu sabia quem era. Melody Parker. Ela estava pior do que eu imaginava.

- Com licença, mas... você não acha melhor... – comecei apontando a revista.

- Eu não acho nada melhor! Nada é bom! A vida é uma droga e você não pode confiar em ninguém! – ela disse carrancuda.

Meus olhos se arregalaram. O quanto uma pessoa podia ser depressiva? Essa conseguia ser mil vezes pior.

Ela se virou acendendo o cigarro e saiu cambaleando.

Lamentei por ela e voltei a caminhar em direção ao hotel em que estava hospedada.

Melody POV

- VOCÊ VIU ISSO? – Carlos gritou jogando várias revistas na mesa.

- Idai – dei de ombros acendendo um cigarro.

- Idai? Quer continuar nas ruínas? Você está falindo, Melody! Não tem mais nada! Se não se controlar e parar de aparecer, não vai ter mais oportunidades e sua vida só vai piorar! – ele dizia pressionando as têmporas.

- Três palavras, Carlos: EU. NÃO. LIGO! Pega aquela faca que tá na cozinha e me mata! Fica mais fácil e melhor pra todo mundo – falei e ele arregalou os olhos.

- Você está louca! – deu de ombros, mas de repente se virou pra mim com um sorriso no rosto – Uma clinica de reabilitação pode mudar isso.

- O QUE? Nem morta! NUNCA! Você quer me destruir?

- Você já está se destruindo, meu bem! Pense bem no que eu te falei. Sei que você não acha que a vida é boa, mas ela pode ser – ele falou sério.

Não me importei. Não iria pra porcaria de clinica nenhuma!

- Melody, estou falando com você!

- Tá parecendo minha mãe – murmurei.

- Que bom! Agora preste atenção, ou você melhora, ou eu te mando pra uma clínica, estou falando sério! – senti meu estômago se revirar e um peso sobre meus ombros.

- Não dá! – senti as lágrimas vindo. É, meu humor era bem instável – Eu já tentei! Você lembra! Eu não consigo, Carlos! Me ajuda, faço qualquer coisa, mas não me manda pra essa clínica! Pelo amor de Deus – supliquei chorando.

Carlos me abraçou. Ele era meu único amigo. Nele eu aprendi a confiar, mesmo que não muito. Ele era um cara legal.

- Eu vou te ajudar, pequena! Vou sim! – ele sussurrou acariciando meus cabelos.

Senti meus olhos pesarem e então apaguei.


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Notas finais do capítulo

n/P: Demorei, mas postei. Esse tá muuuuito pequeno, mas o próximo é maior, juro! Beijos