A New Beginning escrita por lalys


Capítulo 12
Despair




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O bar estava lotado. Era a última sexta-feira do mês de dezembro, parecia que hoje fora o dia escolhido para as celebrações empresariais de final de ano. Já estava no terceiro copo de Martini, enquanto esperava impacientemente por Chuck – que havia tido um imprevisto no fórum e chegaria atrasado, típico dele. Chuck continuava o mesmo, nada para ele importava mais do que o trabalho.

Suspirei pesadamente, brincando com a azeitona na minha taça, resistindo à vontade de sair daquele local e ir atrás da minha filha e leva-la para o mais longe possível de toda aquela confusão, que eu havia a metido. Nunca deveria ter escutado a Vanessa. Ela era a única responsável por tudo àquilo que estava acontecendo.

Minha melhor amiga sempre fora conhecida por suas piores soluções dos seus problemas. Porque se eu tivesse escutado o meu sexto sentido, apurado de mãe havia deixado a Valentina com a minha mãe e nada disso estaria acontecendo. Provavelmente eu estaria pedalando no lago, em West City, com a Valentina, ao invés de ficar esperando pelo irresponsável do Bass, em plena época natalina em bar repleto de pessoas, que deviam ter trocados farpas durante todo o ano e agora se confraternizavam como se fossem melhores amigos.

Olhei novamente para o meu relógio de pulso, eram oito e vinte da noite. Chuck estava mais de duas horas atrasado. Provavelmente havia se esquecido de vim ou estava ocupado com a Jenny, ou uma de seus milhares de garotas descartáveis.

Balancei a cabeça negativamente. Eu não deveria está pensando nisso. Chuck Bass e suas mulheres, isto não eram problema meu. Nada que envolvesse Chuck era problema meu. Ele era só o pai da minha filha. Esse era o nosso único laço.

– Posso lhe oferecer um drink? – uma voz máscula falou me retirando dos meus pensamentos. Instintivamente voltei os meus olhos para o rapaz de figura sentado em minha frente. Ele tinha cabelos encaracolados em tom preto, que combinavam perfeitamente com a sua pele branca e os belíssimos olhos azuis.

Ele era bonito, porém comum de mais.

– Não obrigada! – neguei prontamente, o encarando.

– Eu sou Mike Evans! – ele estendeu a mão em minha direção e ignorando a minha resposta, pediu ao garçom outro Martini e um uísque duplo.

– Blair Waldorf! – respondi apertando a sua mão.

– Blair, bonito nome! – comentou displicentemente – Combina perfeitamente com você! –falou e eu suspirei, me controlando para não revirar os olhos.

Parecia que todos os homens do mundo, só conheciam aquela mesma cantada.

– Eu sei que pode parecer estranho, mas eu já vinha ti observando! – ele falou colocando as suas mãos sobre as minhas, instintivamente, retirei-as rapidamente – Faz tempo que você chegou - prosseguiu como se o meu gesto não representasse, uma indireta claríssima para que ele caísse fora – Está sozinha... Provavelmente você levou um bolo do seu encontro, se você estiver disposta, nós podemos sair daqui – pontuou - Ir para um lugar mais confortável e eu posso lhe consolar! – falou tendo soar sedutor e eu não pude conter uma revirada de olhos.

– Como você já disse, estou esperando alguém! – respondi tentando soar mais educada possível.

Mas nada disso estria acontecendo, se Chuck estivesse chegado à hora combinada. Maldito Chuck Bass.

– Que provavelmente não virá! – respondeu categórico e se afastando enquanto o garçom nos servia.

– Ele está a caminho! – garanti, amaldiçoando Chuck mentalmente por não perder a sua mania miserável de se atrasar.

– Tenho certeza, que ele não vale a pena! – Mike garantiu presunçosamente – Garanto, que você não vai se arrepender, sei como fazer uma garota como você, sempre implorar por mais que uma noite!- falou encarando os meus seios, através do meu decote.

Meu Deus qual era o problemas dos homens hoje em dia? Eles acham que as mulheres não passam de um pedaço de carne, que tem que está pronto para servi-lo a qualquer momento. Respirei fundo para não manda-lo se ferrar. Não queria arrumar confusão no bar, por causa de um idiota bêbado que se acha no direito de me tratar como uma vagabunda, pronta para ir para cama como ele a qualquer momento.

– Nós podemos ir para a sua casa! – tagarelou – Ou se você preferir tem um motel aqui perto! – sugeriu estendendo a mão pra tocar o meu rosto, antes que eu pudesse desviar e gritar por algum segurança, que aquele idiota estava passando dos limites permitidos, um braço forte o impediu.

– Algum problema, querida? – a voz de Chuck saiu totalmente fria, encarando severamente o rapaz na minha frente.

– Não, está tudo bem! – garanti ainda surpresar por Chuck está ali, parado em minha frente me defendendo. Não que eu precisasse de defesa, eu podia lidar muito bem com o bêbado tarado. Eu nunca havia precisado de homem algum para me proteger, todos esses anos. Eu havia aprendido muito bem me virar sozinha e contar comigo mesma para resolver todos os meus problemas – O Mike já estava de saída! – falei com a voz nervosa. Uma mania terrível, que eu nunca havia perdido, quando o assunto era Chuck. Maldito Bass, e os seus efeitos que causam em mim.

– Claro, que está! – Chuck afirmou firmemente, ainda encarnado Mike, que parecia que havia se encolhido na cadeira e pronto para correr rapidamente dali, com medo visível de ser pego, “supostamente” pelo acompanhante da moça, que ele acabará de convidar para um motel.

– Estou mesmo! –garantiu se pondo de pé – Me desculpe o incomodo, com a sua garota – pediu encarnado pela primeira vez Chuck e frisando muito bem a palavra sua – Não queria causar nenhum problema, com a sua namorada! – se desculpou temendo a irá de Chuck.

– Está tudo bem, rapaz! – falou Chuck polidamente, lançando um olhar especulativo em minha direção. Provavelmente, ele estava questionando o porquê de ter dito a Mike, que estava esperando o meu namorado.

Dei de ombros. Eu não tinha culpa que o bêbado havia tirado suas próprias conclusões. Também não o culpava, a forma que Chuck o encarava era totalmente ameaçadora. Se estivesse no seu lugar, já estaria longe o suficiente de encarar os seus belíssimos olhos castanhos.

Balancei a cabeça negativamente. Tinha que parar de agir, como se ainda fosse uma adolescente, com os hormônios a ponto de ebulição. Chuck Bass era passado e a única coisa que me ligava a ele era a minha filha Valentina. Ela era a única coisa que importava. Ela havia sido a única coisa de boa, que havia sobrado da nossa relação.

– Foi um prazer em conhecê-la, Blair! – Mike falou pousando os seus lábios em minha bochecha esquerda, antes mesmo que eu pudesse desviar – Espero que nos esbarremos por ai! – seus olhos eram apreensivos, tentando soar confiante – Sabe o que dizem, Nova York é uma cidade grande, mas que as pessoas vivem se encontrando! – tagarelou – Foi um prazer, também conhecer o senhor, espero que tenham uma noite agradável!

– Sim, nós vamos ter! – garantiu Chuck e eu podia jura que ele estava se controlando para não revirar os olhos.

Seriamente, Chuck, acompanhou a partida de Mike, até que ele estivesse fora do nosso campo de visão. Ele se sentou em minha frente, onde poucos minutos atrás estava acendo assediada pelo Mike, totalmente bêbado e inconveniente.

– Estava se divertindo, com a sua companhia, Blair? Você sempre viveu cercado por admiradores – Chuck falou deixando a sua voz morrer no final– Espero que não tenha atrapalhado a sua noite! – falou dando um sorriso irônico, que me fez respirar fundo para não parti-lo em dois.

– Não seja ridículo, Chuck! – rebati – Nada disso não estaria acontecendo, se você tivesse a decência de chegar no horário combinado!

– Você bem que estava gostando... Sempre gostou de ser os centros das...

– Minha vida pessoal não lhe diz respeito! – o interrompi – A única coisa que nós temos em comum é a nossa filha! – exclamei me irritando com as suas indiretas – Então vamos nos ater, a somente a ela e a sua...

– Sua vida é pessoal é importante para mim, a partir do momento que isso influência na nossa filha! – falou interrompendo o meu discurso – Desde que você não leve homens para a sua cama, enquanto a minha filha está no quarto ao lado, você pode fazer o que quiser da sua vida! – falou e logo após fez um sinal para o garçom, lhe pedido um uísque duplo.

Respirei fundo, tentando controlar a minha raiva. Maldita a hora, que fora ouvir as ideias malucas de Vanessa, nada disso estaria acontecendo.

– Você não deve se preocupar! – garanti com o sorriso irônico estampado nos mus lábios – Eu sei cuidar da minha filha, não preciso de concelhos para isso!

– Não parece! – Chuck comentou dando de ombros, fazendo pouco caso da situação – Você praticamente a largou na porta de um desconhecido! – tagarelou maldosamente.

– Você é o pai dela! – rebati o encarando.

– Que havia acabado de descobrir isso, através de uma carta, já que a mãe dela não teve a deiscência de me encarar e me contar toda a verdade! –falou com voz cheia de sarcasmo-Porque Blair? Porque você não olhou nos meus olhos e não me disse, que nós tínhamos uma filha e que você precisava que eu passe um tempo de qualidade com ela?

– Não seja ridículo, Chuck! – exclamei jogando os meus cabelos para trás – O que isso iria mudar a nossa situação? – questionei deslizando o meu dedo indicador no contorno da taça vazia de Martini, para não encará-lo, provavelmente os olhos de Chuck estavam faiscando de ódio.

– Nada não é? – o tom de ironia estava claro – Mas você me devia, ou melhor, me deve uma boa explicação de ter me escondido a minha filha! – me acusou e eu bufei irritada, passando as mãos pelos meus cabelos, tentando encontrar uma maneira de acordar.

Toda essa situação, não podia está acontecendo. Devia ser um sonho maluco. Um terrível pesadelo, que estava na hora de acordar.

– Você não tem o direito de me cobrar nada! – falei entre dentes – Devia me agradecer, em eu ter lhe dado à oportunidade de você ter conhecido a Valentina! – respondi.

– Não sabia que tinha que lhe agradecer! – pausou respirando fundo – A Valentina é a minha filha, tão quanto é sua! Temos os mesmos direitos e deveres com ela! E outra, tenho a plena certeza, que você tomou a decisão de deixar a Valentina sobre a minha responsabilidade, pesando em você mesma! Você é egoísta e mesquinha, Blair! –– ele deixou a sua voz morrer, quando o garçom serviu o seu drinque e esperou pacientemente que ele estivesse o mais longe possível para prossegui - Como eu pude ser cego e ter me enganado tanto com você, enquanto estávamos juntos...

– Meus motivos que me levaram a deixar a Valentina com você, não está em discursão nessa conversa, Chuck! – falei tentando me controlar e não partir para cima dele – Só aceitei conversar com você, por que Serena me disse que você estava preocupado com a situação da Valentina – falei seriamente, encarnado em seus olhos – Vamos tentar ficar nesse tópico! – falei.

Ele balançou a cabeça afirmativamente e bebeu, mais uma vez seu uísque, para logo depois prosseguir.

– Vou ser direto, Blair, quero todos os meus direitos sobre a Valentina! – falou me encarnado firmemente – Tenho ciência de todos eles e tenho a absoluta certeza que você também tem! Quero o meu nome na certidão de nascimento dela, quero participar da vida da minha filha, quero cuidar dela! – falou – Eu tenho esse direito!

– Eu sei que você tem! – garanti tentando manter a calma, se eu gritasse e armasse o maior escândalo, as coisas iriam piorar – Nós temos que pensar no bem da Valentina! Ela tem uma vida toda em Washington...

– Ela se adaptou muito bem a Nova York! – Chuck me interrompeu.

– Mas a sua vida é em Washington! – falei, enquanto Chuck tomava seu uísque – Suas amiguinhas são de lá, o seu quarto e a Vanessa mora no apartamento ao lado! Ela estava muito animada para voltar a sua escolinha... Valentina amava a possibilidade de está na peça da primavera...

– A família dela está aqui! – Chuck disse – Ela precisa está perto da família dela, o restante é adaptação! – falou me analisando – Ela fez novos amiguinhos na escola, tem uma babá, faz aula de balé... Ela gosta da vida dela aqui, Blair! Valentina vai ser feliz aqui em NY, ela é feliz aqui! – afirmou – Você não pode simplesmente levar a menina, para a outra costa do país! Você pode pedir transferência dessa revistinha que você trabalha, para a filial daqui e tomo conta da minha filha! Ela precisa de mim! – Chuck falou fazendo pouco caso do meu trabalho.

– Eu nunca precisei de você Chuck! – declarei rapidamente–Nós nunca precisamos de ninguém, para nos dizer o que temos fazer! – pausei, tomando um pouco de ar- Sempre fomos apenas nós duas, contra o mundo! Não vai ser você agora, depois de quase seis anos, que você querer tomar as rédeas das minhas decisões! – exclamei irritada – Se eu decidir, que é melhor voltarmos para Washington é isso que vai acontecer! – falei categoricamente – Toda a nossa a vida é lá e se você estiver disposto a conviver com a sua filhar, você é que se adeque a nossa rotina!

– Sabe Blair! – Chuck falou antes de beber pacientemente, um pouco do seu uísque – Chega a ser irônico, você não acha? Você esteve sozinha por todos esses anos, porque quis! – exclamou dois oitavos mais altos, atraindo a atenção da mesa ao lado – Se você simplesmente tivesse me dito que estava grávida, as coisas haviam sido totalmente diferente! Eu estaria do seu lado! Eu poderia ser um idiota, como você gosta tanto de ressaltar, mas eu cuidaria da nossa filha, mesmo depois de tudo que você fez!

– De tudo o que eu fiz? – questionei um pouco atordoada.

Que loucura era essa do Chuck, agora?

– Não se faça de cínica, não combina em nada com o seu rostinho bonito! – falou irônico, tocando levemente em meu queixo. Instintivamente, retirei a sua mão de lá. Já estava difícil de manter a sanidade, com Chuck vestido naquele terno de alta costura, as coisas seriam diferente se eu deixasse que ele me tocasse.

– Francamente Chuck, eu não sei do que você está falando! – falei sinceramente, tentando controlar a minha vontade de sair gritando todas as coisas de ruim, que Chuck Bass havia me feito passar.

– Francamente digo eu Blair! – Chuck falou com desdém – Eu sei que não preciso de enxame de DNA, a Valentina é a mistura perfeita de nós dois... Foi à única coisa que prestou da nossa relação! Mas você teve que agir como uma vadia! – exclamou irritado – Me escondendo uma filha! A nossa filha! – falou alto, me assustando e chamando a atenção de todo o bar – Mas eu sempre soube que você era uma vadia! Garotas como você, têm esses tipos de letreiros brilhantes, mas o otário aqui não percebeu! – exclamou irritado, seus olhos estavam repletos de fúria.

– Chuck, fale baixo! – pedi calmamente – As pessoas estão percebendo o que está acontecendo! – exclamei e ele soltou uma risada sem humor.

– Você não gosta de ser o centro das atenções, então porque não está gostando? – questionou irônico, me fazendo revirar os olhos – Não aguenta a verdade, Queen B? – questionou usando o antigo apelido, que ele havia me dado assim que começamos a sair em Paris – Você sempre foi a garota vadia, que abria as pernas pro primeiro que aparecesse, fico até surpreso que você saiba quem é o pai de sua filha!

– Chega Chuck! – rebati me pondo de pé e pegando a minha bolsa, para retirar algumas notas da carteira e coloca-la sobre a mesa – Você passou dos limites! Eu não estou aqui para ouvir acusações malucas da sua cabeça! – rapidamente fechei a minha bolça – Quando você estiver mais calmo, conversamos sobre a situação da Valentina! – pontuei – Mandarei Vanessa, pegar a minha filha com você hoje à noite! – falei categoricamente.

– Nossa filha! – corrigiu se levantando – E ela não vai a canto nenhum com você! – garantiu – Nem perca o tempo da Vanessa hoje à noite, a Val não vai sair da minha casa até que eu descida que possa confiar em você, que você não vai fugir pelo mundo com a nossa filha! – exclamou irritado – Você devia aproveitar a oportunidade que estou lhe dando! A Valentina fica comigo e você pode continuar a sua vida de vadiagem por ai! Não era esse o seu sonho? Viajar pelo mundo fazendo moda!

Respirei fundo, tentando me acalmar. As coisas haviam saído totalmente do controle. Não entendia aquele ódio que o Chuck sentia por mim. Eu tinha sido a única que havia saído ferida, enganada e traída da nossa relação. Ele fazia questão de mostrar isso para o mundo todo, quando anunciou o noivado com a biscate da Jenny, antes mesmo de terminar o nosso namoro. Se é que a nossa relação, poderia ter sido chamada de namoro.

– O que foi, o gato comeu a sua língua? – Chuck brincou irônico.

– Você é louco, Chuck! – exclamei irritada – Quando você estiver em seu estado normal, agente volta a conversar! –falei.

– Você vai fugir? Já reparou que você sempre faz isso? Foge como uma perdedora, de todas as situações difíceis...

– Eu não sou obrigada a ficar aqui, escutando as suas loucuras! – pontuei.

– Loucuras? Eu tenho culpa se você não aguenta ouvir a verdade! – rebateu aponto o dedo em meu rosto, nessa altura do campeonato, todas as pessoas do bar e as que estavam na fila de espera, acompanhava todo o nosso espetáculo. Que todos eles se explodissem! Estava de saco cheio de todas as acusações de Chuck. Eu o odiava naquele momento e queria que o chão se abrisse aos seus pés e o levassem para o mais longe possível de mim.

– Foda-se Chuck! – rebati começando a andar em direção à saída.

– Foda-se Chuck? – Chuck repetiu segurando o meu braço – Você tem o que, quinze anos de idade? – falou em tom de desdém.

– Você não me parece diferente! – rebati e ele intensificou o aperto em meu braço – Essa ceninha aqui é típica de pré-adolescente mimado, que não conseguiu o que queria! – respondi aos berros.

Que se danasse a boa educação. Estava farta de tudo aquilo! Eu queria simplesmente a minha vidinha pacata de volta, quando os meus problemas estavam ligados onde eu e Valentina passaríamos as nossas próximas férias de verão e como iria poupar o dinheiro para a futura ida da minha filha a universidade.

– E o que quero? – questionou irado, colando ainda nossos corpos.

– Dormir comigo! – respondi sem pensar e rapidamente me arrependi. Os olhos de Chuck transbordavam ódio. Se estivéssemos sozinhos, provavelmente ele me mataria.

– Dormir com você? – Chuck debochou – É claro que você só pensa nisso! –afirmou – Você uma prostituta de luxo, tinha me esquecido completamente! – exclamou e instintivamente a minha mão livre parou em seu rosto, com a força sobre natural, marcando-o com os meus cinco dedos a sua pele clara – Você enlouqueceu?

– A única pessoa louca aqui é você Chuck! – exclamei irritada – Me solte agora! – ordenei e ele rapidamente me obedeceu.

– Essa conversar não termina agora! – falou.

– Para mim, acabou aqui! – rebati – Não tenho nada para conversar com você! Você passou de todos os limites! – exclamei sentido os meus olhos se enxerem de lágrimas.

Eu não podia chorar. Eu não iria chorar.

Rapidamente sair do bar e entrei no primeiro táxi disponível. Antes que não pudesse controlar as minhas lágrimas indiquei ao motorista o endereço do meu hotel.

Precisava ficar o mais longe possível de Chuck. O mais longe possível de todo esse inferno que eu estava passando. Chuck havia enlouquecido. Nada do que ele me acusará fazia sentido. É claro, que eu havia errado esconder-lhe a existência da Valentina e que eu não devia ter deixado em nenhum momento a Val, na porta de seu apartamento, só com uma carta na mão. E se ele fosse algum lunático ou maníaco do parque?

Eu estava totalmente perdida. Não sabia o que fazer. Queria ter uma máquina do tempo e fazer tudo diferente. Não ter aceitado da proposta da Vogue e ter continuado no meu emprego num jornal de bairro, qualquer. Esse pensamento é egoísta, mas eu não queria que a minha filha conhecesse Chuck.

Queria que tudo pudesse voltar ao normal, mas como isso não iria acontecer teria que conviver com o lunático do Chuck. Teria que tentar em entrar em acordo com ele. A minha filha merecia isso. E eu não podia negar a Valentina conviver com o seu pai, eu já havia feito isso durante cinco anos, não seria justo fazer isso novamente.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo, e comente para mim saber se devo ou não continuar!!!!

beijomeliga
xoxo

Lay



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