Three Roses escrita por MewKouhii


Capítulo 14
Enfermaria


Notas iniciais do capítulo

Haha~~ *desvia de pedras*
Eu pretendo fazer um especial de natal!! Eu juro T_T'
Não me matem ♥



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Uma grande multidão de alunos rondava a entrada da enfermaria, a enfermeira por outro lado tentava afastar todos os alunos do primeiro ano da entrada do local de forma brusca.

                     Enfermeira: Ei, todos vocês para fora! Agora!

                     Aluno: Preciso falar com ela!

                     Aluno (2): Ela está bem??

                     Enfermeira: Acalmem-se todos! Ela vai ficar bem!

Os adolescentes colegiais só saíram da frente da enfermaria quando os professores expulsaram todos de lá.

Haruhi estava dentro da enfermaria sentada em um banco de coloração branca posto em um canto próximo a uma maca onde se encontrava Kuki, ela estava repleta de curativos e faixas por todo o corpo, seu rosto se mantinha adormecido, mas sua respiração estava tão pesada que tornava o ato preocupante.

                     Haruhi: Nee, Kuki-chan? Está acordada?

Ela não respondeu, apenas movimentou as mãos enquanto murmurava algo.

                     Haruhi: Enfermeira – Chamou – Ela ficará realmente bem?

                     Enfermeira: Por sorte dessa jovenzinha o vidro que se espatifou em cima dela era feito de um material preparado para quebras. Então não se preocupe, ela ficará bem.

Haruhi suspirou com força. Como aquele vidro tão pesado fora cair e quebrar de uma vez só? Alguém deveria ter impedido isso não? Então por que ela não estava por lá para salvar sua amiga?

A jovem de cabelos curtos não parava de queixar-se mentalmente enquanto observava a garota que permanecia adormecida por tempo indeterminado.

                     Os alunos do primeiro ano não comentavam de outro assunto. O festival de Halloween teve que ser cessado ao comunicar a todos o acidente ocorrido. Todo o Host Club foi informado como consequência e agora as irmãs de Kuki se lamentavam profundamente.

                     Kuri: Como aquela maldita enfermeira não nos deixou entrar?? Aquela idiota não entende que Kuki é nossa irmã??

                     Keki: Ahh. Se você não se acalmar ela nunca ficará bem.

                     Tamaki: Isso mesmo! Tenho certeza de que só fora alguns pequenos arranhões e nada demais.

                     Kyoya: Mas a pergunta é como aquele vidro foi quebrar?

Kaoru se mantinha pensativo até aquele momento e não se segurou em comentar o que tinha presenciado antes do ocorrido.

                     Kaoru: Ela tinha ouvido alguns barulhos vindos do outro grupo e veio conferir o que era.

                     Hikaru: E o que era?

                     Kaoru: Não sei! Eu não a segui!

                     Kuri: Ahh – Massageia as têmporas – Você é um imprestável mesmo.

                     Hikaru: Ei! Não fale assim dele só por que sua irmã se feriu!

                     Kuri: Mas ele estava perto dela não estava? Ele podia ter seguido ela e impedido que ela se ferisse!

                     Keki: Onee-chan, brigar não vai resolver nada agora...

                     Kuri: Ahh... Tem razão, preciso de um descanso.

Kuri se sentou em uma dos sofás do Host Club (que estava fechado no momento) e suspirou compartilhando pensamentos de culpa consigo própria.

                     Honey: Onde está Haru-chan?

                     Kyoya: Oh, é mesmo. Eu não a vi até agora.

                     Honey: Poderia ela estar na enfermaria junto da Kuki-chi?

                     Kyoya: Aquela enfermeira só tem amizade com Haruhi-san, com certeza a deixou entrar já que ela é a representante da classe ¬¬

                     Tamaki: NÃOO!!!!! EU PRECISO VER A MINHA FILHA!!! PAPAI JÁ ESTÁ INDO FILHINHA!!!!!! T0T – Tenta sair correndo, porém Kyoya coloca o pé na frente e o outro cai de cara no chão – Mamãe!! Por que fez isso??? D:

                     Kyoya: Seu idiota, não aprende mesmo não é? Katsura-san ficará bem, mas se você for lá, a coitada entrará em colapso nervoso ¬¬

                     Tamaki: NÃO DIGA COISAS CRUÉIS DESSE TIPO MAMÃE!!!!! SUA BRUXA!!!

                     Kyoya: Já não bastava ser tratado como esposa dessa criatura e agora serei tratado como “bruxa”?  _ _ #

                     Kaoru: Mas afinal...

Todos os Hosts fitaram o Hitachiin com curiosidade.

                     Kaoru: Onde está o grupo que estava mexendo no vidro?

                     Kyoya: O grupo é composto de duas meninas e alguns garotos, são todos do último ano B. Eles estão sendo interrogados pelos professores.

                     Hikaru: Espere! Será que eles quebraram o vidro de propósito???

                     Tamaki: Não seja bobo! Kuki-chan é a garota mais doce do mundo – Kaoru engasgou nessa parte (?) – Por que fariam isso com aquele pedaço dos céus?

                     Hikaru: Talvez algum fã tenha mandado tirar uma foto com ela e por acidente ele trombou com a guilhotina e o vidro desceu.

                     Kaoru: O vidro estava preso por uma corda grossa, alguém teria que ter desamarrado ela para que o vidro descesse, mas ele se despedaçou...

                     Honey: Então alguém deveria ter soltado logo após que desamarrou?

                     Kaoru: Com certeza.

                     Mori: Hum...

                     Keki: O que foi Takashi-san? Algo para falar?

                     Mori: Uma garota daquele grupo – Falava seriamente – Ela já estudou aqui antes.

                     Keki: Garota? Qual garota?

                     Mori: Eu não sei, apenas vi.

                     Kyoya: Com certeza esse é um homem de poucas palavras...

Um motor de alta potência soou em todo o Host Club e logo subiu das profundezas do solo a figura de Renge que estava vestida como um detetive retirado dos livros de Sherlock Homes.

                     Renge: HOHOHO! Um mistério foi solto e eu vou pegá-lo para resolver sem sombras de dúvidas!! Hohoho!

                     Hikaru: Cale a boca e nos ajude logo ¬¬

                     Renge: OKAY!~~ Primeiro de tudo – Uma lousa (sobrenatural) desceu do teto com alguns gráficos – Enquanto o festival de Halloween estava em funcionamento, 70% dos alunos estavam nele, 29% estavam na recuperação... E 1% rondava pelo colégio... Como?! – Renge subiu a lousa e ficou pensativa – Quem estava fora do festival?

                     Kaoru automaticamente lembrou-se quando Kuri saiu do festival para rondar pelo colégio.

                     Kaoru: Kuri-san – O Host prestou atenção nele novamente – Ela estava rondando pela escola.

Kuri se remexeu no sofá em que estava pela primeira vez em minutos e ao ouvir seu nome pronunciado relembrou os momentos em que estava com sua colega de trabalho.

                     Kuri: Eu fiquei com uma colega.

                     Tamaki: Q-Qual?!

                     Kuri: É uma colega de trabalho, seu nome é Jackeline.

Keki se lembrou da colega de trabalho no mesmo instante em que os outros Hosts estranharam um elemento da frase.

                     Honey: “Colega de trabalho”?

A Katsura se deu conta de que havia falado demais e pensou em uma desculpa rápida.

                     Kuri: Err...! Quer dizer colega de escola!! Eu a conheço do primeiro ano.

                     Hikaru: Hum... Eu já ouvi falar nesse nome.

                     Kaoru: Eu também... Se não me engano eu conhecia uma pessoa assim...

Kuri se lembrou que Jackeline era uma “rival” dos gêmeos por eles terem feito coisas ruins com ela quando ainda jovem, mas controlou-se para não espalhar mais nada, isso só pioraria as coisas.

                     Hikaru: Será que é uma de nossas tias?

                     Kaoru: Deve ser por parte de mãe.

                     Hikaru: Sim, sim.

Kuri suspirou profundamente, esses idiotas não devem se lembrar de mais nada, falava para si mesma.

Keki pareceu ler os pensamentos da irmã, pois logo já estava achando uma saída para mudar de assunto.

                     Keki: O ano já está acabando… - E um suspiro triste tomou-lhe.

Os hosts automaticamente assumiram o modo “preocupação”, já que no ano seguinte dois deles iriam sair e o resto... Como ficaria o resto? Depois seriam mais dois... E depois não haveria ninguém mais.

                     Honey: Seria tão legal se fossemos da mesma classe! É-É uma p-pena q-q-que isso... – Ele enxugou infantilmente seu rosto coberto de lágrimas – É uma pena que isso não seja verdade.

                     Mori: Venha – O maior abriu os braços para aconchegar o menor no colo.

                     Tamaki: Será realmente uma pena perder dois Hosts de uma vez, eu adoraria que o Host fosse eterno. Se pelo menos eu pudesse dar um jeito nisso...

As gêmeas se olharam de súbito compartilhando a mesma ideia que tiveram, será que o Host poderia ser transferido para o Heart Latte? , ambas se entreolhavam tentando imaginar as possibilidades de sua chefa Moumi aceitar a proposta.

                     Kyoya: O que há com vocês duas? Tem alguma idéia?

                     Keki/Kuri: N-NÃO!

                                   ----------------------------

                     Haruhi continuava cuidando da amiga de infância, a mais nova das trigêmeas apenas tentava manter sua respiração em ritmo enquanto observava a amiga ajudar-lhe. Ambas ficaram assim por um tempo, Haruhi checava a cada instante todos os curativos e trocava aqueles que já estavam tingidos de sangue e temia que uma hemorragia estivesse ao ponto de acontecer. Kuki suspirou e olhou para o teto da enfermaria, o lugar não era um dos melhores, mas era um recinto confortável com bancos e pequenas cadeiras brancas, armários de medicamentos trancados, seis macas, a decoração era baseada apenas em um pequeno quadrinho centralizado no meio dos armários que mostrava uma pintura abstrata, as paredes pareciam ter sido pintadas atualmente já que a cor creme da tinta parecia nova em folha.

                     Haruhi: Sente-se melhor?

Kuki desviou os olhos do teto para a amiga que ainda mantinha a mesma expressão de culpa e medo.

                     Kuki: Sim e mesmo que estivesse ruim, sua presença já me faria melhor.

Haruhi sorriu afagando alguns fios de cabelo castanhos e ondulados da outra. Ela está mentindo eu sei , dizia para si mesma ainda observando os inúmeros curativos, quando ela ficará melhor de verdade? Droga, eu sou a culpada de tudo isso, se pelo menos eu estivesse lá quando...!

A porta da enfermaria se abriu ressaltando as duas e fazendo a linha de pensamentos da Fujioka se dissiparem no ar. Kuki se sentiu calma quando viu sua colega Jackeline.

                     Jackeline: E-Eu... – Gaguejou sem jeito enquanto agarrava um dos ombros com o braço – Eu m-me senti preocupada c-com v-v-você.

                     Haruhi: Você a conhece Kuki-san? Quem é?

                     Kuki: É uma amiga – Sorriu sôfrega quando sentiu uma das feridas latejarem – Por que veio me ver?

                     Jackeline: Eu já disse. Me senti preocupada com você. Haruhi-kun?

                     Haruhi: Hein?

                     Jackeline: Pode me deixar a sós com a Kuki-san, por favor?

                     Haruhi: Claro – Estranhou a pergunta por instantes e saiu da enfermaria sem hesitar.

Jackeline revirou os olhos pelo local até se certificar que estava realmente a sós com a colega de trabalho, sentou-se no banco onde antes estava Haruhi e fitou a outra hesitando enquanto seus lábios entreabertos tentavam pronunciar algo.

                     Kuki: O que quer? – Encorajou Kuki com um semblante amável.

                     Jackeline: V-V-V-Você s-se lembra d-das pessoas q-que estavam no festival... Você sabe n-na guilhotina?

                     Kuki: Hum... Acho que não muito bem, eram dois garotos altos e loiros e duas meninas morenas. Só me recordo disso.

                     Jackeline: E-Eu era uma delas.

A Katsura pareceu sentir-se desconfortável na maca e se remexeu um pouco enquanto mantinha a cabeça no travesseiro confortável.

                     Kuki: Que horas são? – Falou mudando de assunto.

                     Jackeline: Duas e meia.

                     Kuki: Ahh. Kyoya-senpai vai me matar. Eu atrasei quinze minutos hoje – Falou enquanto ria com a mesma expressão sôfrega.

                     Jackeline: O clube de anfitriões não abriu hoje.

                     Kuki: Hein? Como assim não abriu?

                     Jackeline: Eles se preocuparam com você e com sua saúde e ... Resolveram não abrir por hoje.

                     Kuki: M-Mas o baile de amanhã ainda vai acontecer c-certo??? – Falou em uma rajada de palavras desesperada e não se importando com o fato de estar ferida.

A colega de Kuki riu baixinho da expressão que a outra fazia.

                     Jackeline: Não se preocupe não me disseram nada do cancelamento do baile.

A mais nova das trigêmeas suspirou profundamente e parou quieta na maca. Depois tentou um esforço supremo e levantou-se sentando de frente para a outra que já entrava em desespero tentando deitá-la.

                     Kuki: Calma, estou bem.

                     Jackeline: M-Mas...!

                     Kuki: É sério.

Jacke olhou nos olhos castanho-escuros da outra e desistiu de tanto pedir.

                     Jackeline: Continuando o que eu estava dizendo. Eu queria me desculpar.

                     Kuki: Hein? Se desculpar? Por quê?

                     Jackeline: Porque f-fui eu que... – As lágrimas de Jacke respingavam em seu uniforme amarelo e branco – Que soltou a corda.

Kuki entendeu no mesmo instante, a garota que havia soltado a corda da guilhotina... Era ela, Jacke!

                     Kuki: E porque está se desculpando? Calma! – Sorriu calorosamente retirando sua sôfrega expressão – Foi só um acidente! Acho que tudo isso foi culpa minha no final, eu devo ter esbarrado em você e a corda sem querer...

                     Jackeline: NÃO! ESTÁ ERRADA! – Berrou enquanto as lágrimas desciam pela sua face.

Kuki mirou-a com uma expressão assustada, nunca tinha visto a outra assim. Mesmo que apenas tivessem se conhecido em menos de uma semana, nunca imaginaria essa expressão no rosto da jovem.

                     Jackeline: Eu soltei... De propósito.

                     Kuki: O quê...? M-Mas por quê? – Falou em tom alto ainda não acreditando no que a outra dizia.

                     Jackeline: Porque... – Suas lágrimas impediram-lhe – Droga! Eu sou uma idiota! Tudo isso porque uma garota me obrigou a fazer isso com você!

                     Kuki: Só me diga a causa! Eu fiz mal a ela é isso?

                     Jackeline: O namorado da garota passava tempo demais no clube com você e... Ela queria matá-la. – Nessa parte a garota segurou seus soluços com as duas mãos e seus olhos se fecharam enquanto suas lágrimas corriam pela sua face.

Um silêncio predominou no local. Ao final de tudo eu estava certa , pensou Kuki, Eu que causei tudo isso.

Jackeline continuava com os olhos fechados e lágrimas pelo rosto, a jovem ouviu alguns passos em sua direção e imediatamente forçou os olhos ainda fechados imaginando levar um tapa, porém a outra lhe dera um abraço.

                     Jackeline: K-K-Kuk-...

                     Kuki: Eu te perdôo. Não importa o que eu tenha passado, eu te perdôo.

A jovem não aguentou e apertou a Katsura fortemente em um abraço enquanto as lágrimas escorriam freneticamente, a outra mantinha uma expressão séria no rosto, mas que diabos de garota é essa? Que obriga os outros a matar pessoas? Eu com certeza tenho contas a acertar!!!

                     Jackeline: Não conte a ninguém isso! Por favor! – Gritou desesperada enquanto se afastava.

                     Kuki: Tudo bem.           

                     Jackeline: E mais uma coisa. Não faça nada com a garota que eu lhe falei.

                     Kuki: ...

                     Jackeline: O nome dela é Hotaru Chiaki.

                     Kuki: Me desculpe Jacke-san, mas eu não posso fazer nada em relação a isso.

Jackeline nunca vira uma expressão mais séria do que a mais nova das trigêmeas fazia, a enfermaria até pareceu um ambiente sufocante, insuportável de ficar por lá, como se algo estivesse lhe pressionando para sair dali, mas porque suas pernas teimavam em permanecer imóveis?

                     Kuki: Rápido. Me ajude a levantar.

                     Jackeline: O-Onde você vai?

                     Kuki: Estou melhor. Só preciso avisar minhas irmãs.

                     Jackeline: Ufa. O-Okay!

E ajudou a outra a ficar de pé, mas sua expressão séria ainda continuava no seu rosto antes angelical.

                                               -----------------

                     Kuri andava de um lado para o outro junto com Keki como se estivessem em um mesmo corpo e em um mesmo ritmo, os Hitachiins apenas ficavam mirando as duas enquanto se entreolhavam e perguntavam-se mentalmente como era possível que elas seguissem os mesmo movimentos mais do que eles? A inveja mata~~ Lembre-se disso! , dizia Kaoru para si mesmo já se sentindo incomodado com as duas.

                     Kaoru: Meu Deus! Dá para vocês duas pararem de fazer isso?

                     Kuri/Keki: Isso o quê?

                     Kaoru: ¬¬ - Suspiro – PAREM DE ANDAR DE UM LADO PARA O OUTRO!

                     Kuri/Keki: Mas estamos pensativas u_u

                     Kaoru: Pensem em outro lugar.

                     Hikaru: Nii-san, deixe-as, logo elas se cansam.

                     Kaoru: “Logo” quando?

                     Hikaru: Apenas fique quieto que irá passar.

Kaoru não sabia quem socava primeiro, ou a pessoa que estava ao seu lado ou os seres que rondavam a sua frente.

Honey não parava de chorar no colo de Takashi e “pai e mãe” discutiam sobre como iriam fazer todo o baile, até ouvirem alguém abrindo as portas do clube.

                     Haruhi: Tentem trocar essas portas está bem? Elas são ruidosas.

                     Todos: HARUHI!

Tamaki atropelou todos para chegar até sua “filhinha querida” e segurar ambos os ombros da garota com um olhar preocupado.

                     Tamaki: K-K-K-K-KUKI-CHAN ESTÁ BEM???

                     Haruhi: Er... Claro – Falou ainda sendo espremida pelo seu “pai”.

Tamaki causou uma chuva de rosas azuis (sobrenaturais) no ar e começou a fazer poses dramáticas mais do que o normal.

                     Tamaki: ORA! A MINHA ANJA DO DESTINO FOI ATADA POR NÓS BENDITOS!! HARUHI FOI A DEUSA GREGA QUE SALVOU A DOCE ANGÉLICA! ELA SIM MERECE OS PRAZERES DE UM MILAGRE!

                     Hikaru: Quem é Angélica? – Gota.

                     Kuri: Tamaki-senpai.

                     Tamaki: Heiiiin??? – Falou ainda sorrindo de ponta a ponta.

                     Kuri: PARA DE SER GAY E SENTA NO SOFÁ!!!

Toda a aura antes alegre do outro se dissipou no ar e ele se arrastou para o último sofá do clube ficando uns dez metros distantes de todos.

                     Kyoya: Viu o que você fez? Haruhi-san vá tirar ele dali.

                     Haruhi: Ehhh? Por que eu?

                     Kyoya: Por que você é a filha dele, agora vá cuidar do seu pai!

                     Haruhi: Eu não sou filha desse rico maldito!

                     Kyoya: Oh, desculpe-me – Respira – Vá salvar a vida do pai dos seus futuros filhos!

Haruhi explodiu de vergonha e ficou totalmente vermelha.

                     Haruhi: ELE NÃO É NADA DISSO!!!

                     Kyoya: Vá logo – Aponta – Ele vai procriar cogumelos no sofá e não serei eu que vou tirá-los.

Haruhi resmungou soltando algumas blasfêmias sobre “ricos malditos” e foi arrastar o outro até um canto alegre (?).

                     Kyoya: Agora – Olha Kuri profundamente nos olhos fazendo a outra estranhar – Eu sei que tem um plano em mente para o Host Club. O que é?

                     Kuri: Q-Q-Q-Quê? Eu? N-NADA DISSO! Eu não tenho nada em mente!! NÃO É MESMO NEE-CHAN? – Se vira para Keki subitamente.

                     Keki: Hã? Mas é claro que não!

                     Hikaru: Keki, você não mente bem ¬¬

                     Keki: Eu não estou mentindo e... DESDE QUANDO ME CHAMA DESSA FORMA INTIMA??? R-Rápido! Use um pronome seu burro!

                     Hikaru: Okay. Keki-sama~~

                     Keki: Pervertido vagabundo...

                     Hikaru: O seu pervertido ~~

E logo uma nova briga já havia se formado. Estou cercado de estranhos, refletiu Kyoya, Isso é contagioso?

                     Kaoru: Mas de todas as formas, você achou o culpado?

                     Haruhi: Não.

                     Keki: Hey! Haru-chan, você deixou a Nee-chan sozinha?

                     Haruhi: Não. Ela ficou com a Jacke-san.

Kuri sentiu um arrepio elétrico passar do seu corpo e eriçar seus cabelos.

                     Keki: Algum problema?

                     Kuri: Agora me lembrei.

Kuri se lembrou das vozes que ouvira alguns dias atrás em uma conversa em uma das cabines do banheiro feminino e de súbito notou que uma das vozes era a de Jackeline.

Keki saiu correndo atrás da irmã, mas está disparou na sua frente rápido demais.


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Notas finais do capítulo

Finalmente usei o sistema de itálico para os pensamentos o/ minha senpai já tinha me indicado isso... Mas como sou teimosa não quis ¬3¬ /Estapeada -q
Estava eu em crise de criatividade quando DO NADA eu sonho com a Haruhi e eu dirigindo um treno em alta velocidade (?) Isso de alguma forma parecia um aviso mental de Deus dizendo: ATUALIZE LOGO SUAS FANFICS SUA VAGABUNDA!
Mas talvez eu tenha exagerado na cafeína e sonhei com isso...
Pena que não consegui pensar em nenhum Host ;A; *volta para cama tentar sonhar de novo* -Q
Já que estão aqui... Reviews? ♥