- Mai, pode ir.

- Bou-san?

- Nós não iremos ficar aqui sem você.

- Heeeeh? Bou-san, o que está dizendo? Vocês não ... – Foi interrompida pela saida do monge.

- Mai!

- AAh Masako! Gomen. – falou sorrindo envergonhada por ter ignorado a garota.

- Podemos ir para um lugar mais tranqüilo?

- H-hai.

Masako a levou para um café que havia perto dali.

Sentadas em uma mesa ao lado da janela, pediram apenas um chá (Masako) e um sorvete (Mai).

- Então... O que queria conversar comigo?! – Mai indagou.

- Vejo que ainda está um pouco nervosa pela noite de ontem. Acalme-se por favor, eu e o naru não temos nada.

Aquilo foi apenas uma brincadeira para lhe irritar. – Masako contou. Um pouco triste.

- Masako... – surpresa com a verdade, so conseguiu pensar em apenas uma coisa.. –Gomenasai!! – levantou-se para desculpar-se. Deixando a médium surpresa. – Honto ni gomenasai! Eu não sabia.. – sentou-se cabisbaixa – Se eu tivesse percebido... isso não estaria acontecendo. Bou-san e os outros não estariam desse jeito..

- Mai por favor acalme-se. Eu não a culpo por isso. O naru realmente passou dos limites, eu é que deveria me desculpar por tê-lo ajudado com esta brincadeira. – Mai apenas ouvia as palavras que saiam da boca da médium, um pouco surpresa – Mai!

- H-hai! – Respondeu um pouco nervosa.

- Gomenasai! – Masako levatou-se para desculpar-se, assim como Mai havia feito a pouco.

- M-masako? – Mai perguntou, ainda mais surpresa.

- Eu sinto muito pelo que fiz; mas... – Masako sentou-se novamente. – quando o Naru me pediu para fazer aquilo, eu realmente me senti feliz. Essa foi a primeira vez que o Naru me pediu algo que não fosse relacionado ao trabalho. – Masako, que estava de cabeça baixa, continha no rosto um olhar triste e um sorriso. – Mesmo que eu soubesse que seria para lhe irritar, mesmo que eu soubesse que isso seria infantil... – Masako levantou a cabeça – Mai!

- ... – Mai não respondeu, estava perplexa, ela se sentia culpada e egoísta, não sabia que Masako estava sofrendo tanto.

- O naru só age assim com você. – Masako continuou – Eu já havia lhe dito isto, você é a única que o faz agir de modo infantil. Pensei que se tentasse poderia fazê-lo agir assim; mas ele só age assim com você Mai.

- E-eu não acho que o faço agir diferente. Ele age diferente com você Masako-chan. Quando você foi seqüestrada por aquele monstro, ele parecia preocupado, mesmo que não mostrasse, você vê.. ele pegou até mesmo um objeto seu. E-eu até sinto um pouco de ciúmes de vocês dois. – Mai sorriu envergonhada com a “confissão”.

- Mai... – Masako olhou surpresa. – arigatou! – agradeceu com um sorriso, que parecia realmente verdadeiro e feliz. As duas passaram alguns minutos em silêncio, mai tomando o seu sorvete e masako haverá pedido outra xícara de chá. – E-eu...

- Hum?!

- Não queria que você fosse. – Masako tinha as bochechas vermelhas.

- Masako.... – Mai olhava surpresa, mas estava feliz.

- Você foi a primeira pessoa com quem eu pude conversar desta maneira – Masako continuou – Não sei se posso dizer que somos amigas.

- É claro que po... – foi interrompida.

- Eu ainda não gosto de você! – Masako falou determinada.

- S-sei... – Mai sorria forçadamente, não podia acreditar que depois de tudo dito ela ainda poderia dizer isto.

- Mas, me sinto meio culpada pela sua ida.

- Masako... – Mai estava feliz, apesar de tudo, sabia que masako se importava com ela. – arigatou! Mesmo que eu saia da SPR, ainda manterei contato com todos, e mesmo que você não queira, eu ainda me tornarei sua amiga! – Mai sorria, não parecia mais preocupada.

- Humpf... – Masako cobriu sua boca com a manga do kimono como sempre havia feito, mas a manga estava escondendo um sorriso que ninguém já haverá visto em seu rosto.

A conversa havia terminado, as duas voltaram para o hotel, no quarto Bou-san e os outros esperavam a chegada de Mai.

- Mai! Isso são horas? Você sabe o quanto nos fez esperar? Francamente... – Ayako falava de forma um pouco irritada, após terminar de falar havia cruzado os braços.

John estava sentado na cama com seu sorriso que sempre nos acalmava e Bou-san estava de braços cruzados olhando a paisagem pela janela.

- Gomen! Não vimos o tempo passar... – Mai se desculpava sorrindo. – E-espera; o que são essas malas? Bou-san não me diga que... – Havia uma ponta de desespero, em seu olhar.

- Ah, isso... Nós iremos sair da SPR – Bou-san respondeu com indiferença.

- O que? Mas vocês não podem...

- Mai, nós não podemos ficar aqui sem você. Deveria sentir-se honrada. – Ayako exclamou.

- Mas... – Mai agora estava triste, haviam lágrimas em seus olhos.

- Oe Ayako. – Bou-san a repreendeu com o olhar. Ayako suspirou e pois se em silêncio. – Mai, nós não estamos fazendo isso por você, entenda, não queremos trabalhar em um lugar onde nosso chefe nos trata desta maneira, por isso não precisa se sentir culpada, não é culpa sua, nós estamos indo por nossa própia vontade. Então... pare de chorar, certo? – Bou-san a abraçou.

- Hum! Arigatou! – Mai se aninhava nos braços de bou-san enquanto Ayako e John, assistiam satisfeitos.

Enquanto isso ouvia uma batida na porta.

Era Lin. Havia vindo para avisar a chegada do táxi que levaria Mai de volta para casa.