O Retorno do Guarda-roupa. escrita por gabriel_mello


Capítulo 4
Capítulo 4 - A Primeira Onça.


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, eu mudei o nome do antigo Sofós. Agora é Korian, ok? Espero que gostem =)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/134114/chapter/4

Você deve se lembrar da primeira onça que atacou as crianças, logo que elas chegaram em Nárnia. Os narnianos da caverna achavam que ela havia corrido para Cair Paravel, para avisar aos inimigos, que os Filhos de Adão e Eva haviam chegado em Nárnia. Não foi o que aconteceu. Esse tempo todo, a onça estava na cola deles. Ouvindo tudo. Sabia de tudo agora.

Ainda estava escondida neste momento, querendo saber o que mais fariam. Onças são assim, bem espertas. Aquela então! E ouviu o resto do plano:

Depois de contar tudo o que acontecera na noite passada, Korian convidou mais uma vez, os narnianos da floresta, para se juntar a eles. Todos aceitaram (alguns com a cara emburrada, não acredtando muito no que viam).

– Obrigado, irmãos, por se juntarem a nós – disse Korian, depois virou-se para um dos centauros, o que parecia ser  mais velho, forte, e o lider daqueles narnianos – Cascos-de-Aço, agora preciso que nos mostre onde fica o atalho que você prometera mostrar se um dia lhe trouxesse os Filhos de Adão e Eva da profecia, pois há uma onça espiã que sabe da chegada das crianças, já correu para Cair Paravel. Chegará em três dias provavelmente, temos de chegar antes dela.

– Oh! Devia ter dito antes! – respondeu Cascos-de-Aço. – Fica ao leste. Indo direto nesta direção, encontraremos uma árvore, talvez a maior árvore de Nárnia. Nela tem uma porta que leva a um túnel, este túnel corta caminho, e nos leva bem perto de Cair Paravel. Chegamos em um dia.

– Então acamparemos aqui hoje, e amanhã partimos.

Sem ouvir mais nada, a onça correu para o atalho. Correu como se fugisse da morte. Mas ninguém a ouviu, era veloz, porem muito cuidadosa, como só as onças podem ser. Já não se via mais neve. Isso facilitava a corrida.

Finalmente chegou em um lugar onde haviam várias árvores grandes, falo de largura, eram enormes mesmo. Correu logo para a maior. Bateu com a pata ao redor da árvore até achar um lado oco. Pressionou o corpo contra a madeira, até que a porta abriu. A onça pulou de cabeça no buraco que conduzia ao túnel. Ao entrar nele, foi logo correndo. Haviam toxas nas paredes, e alguns ítens de sobrevivência, caso os narnianos precisassem de um esconderijo de ultima hora. Mas a onça mal prestou atenção nisso. Não parou para nada. No que eles diziam chegar em 1 dia, ela chegou em 7 horas.

Aquele lugar não agradou nada a onça – talvez, por isso, ela tenha chegado tão rápido, queria sair logo dali. Achava muito apertado, apesar de não ser nem um pouco, e se perguntava: "Como aquele bando de criaturas vão passar por aqui?". Mas a verdade é que tinha um trauma por trás disso. Algo que – "a pobre onça" eu diria se ela não fosse tão má – sofreu em sua infância, mas não é preciso contar esta história.

Houve uma parte em que ela teve de ir mais devagar, pois ela estava passando por debaixo de um rio que agora era seco, o Beruna. Emfim, finalmente ela chegou. Estava realmente bem perto de Cair Paravel. Só o que a distanciava, era que Cair paravel, depois de uma guerra que se é contada no livro "Principe Caspian", virou uma ilha, e então a onça teria de nadar até lá. Como sabem, felinos odeiam água, então foi muito difícil para ela. Mas achava que iria receber alguma recompensa do rei, se levasse esta preciosa informação o quanto antes.

Depois de correr tanto, e agora ainda teria de nadar? Quase que a onça se arrepende de todos seus pecados, mas já havia sofrido demais para voltar.

Ao chegar na ilha de Cair Paravel, alguns anões a ajudaram a sair da água. Se apressou em dizer:

– Onde está o rei? Quero ver o rei! É urgente! 

Pelo estado da onça, viram que estava falando sério. Levaram-na até o rei. Um anão forte, bastante feio: Tinha um nariz que parecia mais um tomate. Era menor que Maria, mesmo assim, usava uma manta maior do que das pessoas de nosso mundo. Tinha um ar de superioridade, que não lhe caia muito bem naquele tamanho, chegava a ser engraçado.

– Diga o que tem de tão importante, onça! – gritou ele.

– Majestade... os Filhos de Adão e Eva... eles... eu... – a onça já estava tão cansada que mal podia falar.

O rei arregalou os olhos, já prevendo qual era a notícia.

– Majestade – continuou a onça. – eles chegaram. Os Filhos de Adão e Eva, da profecia, mandados por Aslam. Estão aqui.

– Impossível! – exclamou o rei. – Não achei que este dia ia chegar.

A onça contou tudo o que viu e ouviu para o rei. Assim que acabou, o rei deu um sorriso maligno.

– Já tenho um plano em mente. Este reizinho, Gabriel, vai ver que nem Aslam pode conosco, que dirá ele..

A onça deu uma risada, com a idéia de um rei daquele tamanho, chamar outro de "reizinho".

– Você vai ver quem vai rir depois – continuou o rei. – Precisamos de um espião infiltrado. As árvores servirão para nos comunicarmos. Temos de nos apressar. Vai ser fácil, cortaremos o mal pela raíz.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Infelizmente, os últimos capítulos estão um pouco pequenos, vou tentar deixar maior os próximos. Espero que tenham gostado.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Retorno do Guarda-roupa." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.