Ao amanhecer, Ron conversava com Fred, seu irmão. Questionava se eu estava morto. Consegui abrir meus olhos e logo vi vários alunos a meu redor, preocupados. Rony, desesperado, perguntava

- Harry, você está bem? Pensávamos que havia morrido. 

- Rony, eu só estava dormindo. Não morri.

Sai as pressas dali antes que me sufocassem. Fui atrás de Hermione e contei a ela sobre como fugi de Hogwarts e sobre os planos de Voldemort. Ela ficou chocada ao ouvir, mas precisava da ajuda dela para impedir Malfoy de realizar sua missão. 

- Harry, você poderia usar poção polissuco e transformá-se nele. Poderia evitar muitos problemas, mas não recomendo, pois isso é errado

- Mas Hermione, você tem razão, eu posso assumir o corpo de Malfoy e impedir que a missão caia na mão dele.

- Harry, você já imaginou quanta poção polissuco terá de tomar? Como iremos conseguir tanta poção em tão pouco tempo.

- Do mesmo modo que eu consegui para fugir de Hogwarts, roubando da sala de poções.

- Você o que? Você roubou? Se o Snape de ver fazendo isso, ele  nunca mais deixará-lo em paz.

- Ele não precisa saber, precisa?

Notei que Snape estava se aproximando.

- Harry Potter, é uma desventura saber que o Lord das trevas não acabou com sua raça. E ainda teve coragem de se passar por mim. Seu plano estava quase todo perfeito, mas você se esqueceu de um simples detalhe, sua capa de invisibilidade.

- Senhor, desculpa, mas essa capa não é a minha.

- Veremos.

Sabia que estava me envolvendo muito com isso ,mas tinha certeza de que nenhum professor ou comensal iria me impedir de realizar meu plano. Voldemort podia ler meus pensamentos, então não poderia deixar aquilo em minha cabeça. Pedia para Hermione anotar em um diário todos os meus pensamentos e, logo após, usaria o Obliviate. Assim, Voldemort nunca saberia sobre meus planos.