Uma Luz no Fim do Túnel escrita por Clarissa Cullen Potter Mellark


Capítulo 7
Capítulo 7 - Lovers


Notas iniciais do capítulo

Amores, muito obrigada pelos reviews, eu leio todos! Não deixem de comentar, eles me fazem muito feliz. Aí vai mais um capítulo para vocês, tenho certeza de que vão gostar. Beijo!!



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Capítulo 7 – Lovers (Namorados)

"Se tudo o que existe no mundo possuísse uma fonte de energia, com certeza a minha seria você." (Willians Levi)

- Boa aula, meus filhos! – falou minha mãe.

- Tchau mãe! – respondemos juntos. Começamos a andar até a entrada da escola quando alguém me segura pela cintura e me gira no ar, beijando meu pescoço.

- Bom dia amor da minha vida! – disse Edward.

- Bom dia amor da minha vida! – falei rindo.

Ele me colocou e me beijou com saudades.

- Nunca desejei tanto vir para a escola. Isso só começou depois que você veio pra cá.

- Eu também nunca fiquei tão ansiosa para vir pra escola.

Ele me beijou com vontade. Eu nunca me cansaria do Edward, de seus beijos e de seus carinhos. Até que infelizmente fomos interrompidos.

- O que está acontecendo aqui? – berrou Lauren.

- Creio que você saiba o que está acontecendo aqui, Lauren. Eu estou beijando a Bella, acho que você não é tão burra a ponto de não saber ver quando um homem beija uma mulher.

- Edward, você é meu, não pode sair beijando qualquer uma, principalmente essa ceguinha metida à santa.

Eu podia sentir a raiva de Edward depois que ela falou, era quase palpável.

- Lave essa boca imunda antes de falar da Bella, mas eu acho que ela é tão suja que nem querosene dá jeito. Eu AMO a Bella e não é você nem ninguém que vai me impedir e EU NÃO SOU SEU! – rosnou Edward.

- Você é meu desde o momento que eu coloquei meus olhos em você. Lauren Mallory consegue tudo o que quer.

- Lauren, a ameaça ainda está de pé, está a fim de arriscar? – disse uma voz feminina conhecida, que em um segundo eu assimilei. Rose. – Só que agora está mais fácil, meu pai hoje me trouxe para a escola e ele ainda não foi embora.

- Você não ousaria...

- Quer ver? – falou Rose. Segundos depois ouvi a voz grave desconhecida de um homem.

- Algum problema filha? – perguntou.

- Pai, esses são meus novos amigos Bella e Jasper, o Edward e a Alice o senhor já conhece. Pai veja se eu não estou certa. A Bella ela é cega e a Lauren está perseguindo ela, provocando e até machucando, a ponto de quase sufocá-la e mandar amigas dela colocar o pé na frente para ela tropeçar e eu estou defendendo-a. Lauren é filha do advogado da empresa, o senhor Ronald Mallory.

- Absolutamente certa! Nunca suportei preconceito e fico muito triste de saber que a filha de meu funcionário está fazendo esse tipo de atrocidade, ainda mais com uma pessoa que não pode se defender por não ver. Vou conversar com seu pai, Lauren, não é certo isso que você está fazendo e se não der resultado vou tomar medidas mais drásticas.

- Tudo bem, senhor Hale. – disse a Lauren, num fino de voz e saindo.

- Obrigada pai! – disse Rose. – Bells, Jazz, esse é meu pai William Hale.

- É um prazer senhor Hale. – disse Jazz e eu.

- O prazer é meu, me chamem de Bill. Vocês tem aula agora, vão senão vão se atrasar.

- Tchau pai! – falou Rose.

- Tchau Bill.

- Tchau meninos.

Cada um seguiu para sua sala, pois o sinal havia acabado de bater. Não conseguia tirar o sorriso do meu rosto, estava feliz demais e eu sentia que Edward também estava feliz.

Parece que quando estamos com quem amamos o tempo passa mais rápido, mal havia me dado conta e já era hora do intervalo. Estávamos sentados todos os seis casais conversando. Eu estava quase no colo de Edward, com as minhas costas encostadas em seu peito, minha cabeça em seu ombro e segurando uma de suas mãos, enquanto a outra fazia carinhos em minha barriga. Estávamos conversando animadamente, imaginando como vai ser sábado, que todos vão passar o dia lá em casa.

- Bellinha, na sua casa só você que toca algum instrumento musical? – perguntou Alice.

- Não, o Jazz sabe tocar bateria e baixo, ele não contou pra você?

- Não. – respondeu ela, com uma voz acusatória.

- Eu não contei porque não queria que você achasse que estava me gabando.

- Eu nunca acharia isso. A gente podia montar uma banda. O que vocês acham? Ficamos eu no vocal, Emmett na bateria, Jazz no baixo, Rosalie na guitarra, Edward no violão e a Bella no piano. Ia ser perfeito!

- Alice tem razão! Eu sempre quis ter uma banda. Vai ser ótimo! Eu topo! – disse Rosalie.

- Eu também. – disse eu.

- Se a Bella topa, eu também topo. – disse Edward.

- Nós também topamos. – disseram Emm e Jazz.

- Perfeito! Então ensaiamos no sábado. Agora temos que ter um nome...

- Que tal London ’s Angels? – sugeri.

- Perfeito Bellinha! – falou Alice. – London ‘s Angels. Nós poderíamos tocar rock, blues, pop rock, tenho tantas ideias...

Definitivamente seria uma boa ideia ter uma banda. Poderíamos nos divertir fazendo o que mais gostávamos. Decidimos que tipos de músicas iríamos tocar, que iria desde algumas músicas pop até rock alternativo. Cedo demais o sinal tocou e tivemos que ir para a sala. Caminhamos abraçados até a sala e nos sentamos.

- Turma, o professor Bromberg está gripado e não pode vir à aula. Por isso, vocês estão dispensados dessa aula. Depois haverá aula normal da professora Keller. – disse a diretora Dorothy Dickson. As exclamações de alegria dos alunos eram tão entusiasmadas que a diretora teve que pedir silêncio.

- Esperem lá fora até a próxima aula. Sem bagunça ou eu obrigo a vocês a ficarem na sala.

Nossa reação não poderia ser muito diferente da dos outros alunos, a única diferença era que fomos mais silenciosos.

- Duas horas sem aula! É maravilhoso! Vamos poder ficar um tempo a sós, só curtindo um ao outro. – disse Edward, animado.

- Parece perfeito. – disse eu, também animada. Saímos da sala e fomos para pátio. O dia estava frio, mas não estava chovendo. Sentamo-nos em um banco e Edward me colocou em seu colo. Estávamos sentados trocando carícias, ele fazia leves carinhos em minhas costas com uma mão e a outra estava na minha nuca enquanto nos beijávamos e minhas mãos estavam em seus cabelos. Quando nos separamos por falta de ar ele resmungou, o que eu não entendi.

- O que houve, amor? – perguntei.

- Eu tinha me esquecido que a Lauren também fazia essa aula com a gente. Nesse momento ela está nos olhando da forma mais assassina possível.

- Não ligue para ela, ela não vai fazer nada, Rose já a ameaçou o suficiente para colocá-la com medo. Quem sabe se a ignorarmos ela desiste?

- Por mim tudo bem, mas eu duvido que adiante de alguma coisa.

- Não custa tentar. Agora, nós vamos nos deixar incomodar por essa garota? Vamos começar a ignorá-la agora, voltando ao que estávamos fazendo.

- Está ficando muito assanhadinha senhorita Swan. – disse Edward com o bom humor de volta.

- Isso é só com você, meu amor.

- Acho bom, não quero você falando assim com mais ninguém além de mim. Você é só minha, ouviu?

- Ouvi sim e você é só meu. Entendido?

- Entendido. Nada pode nos separar meu anjo. Nada! Eu te amo! – disse Edward se aproximando mais, se é que era possível.

- Eu também te amo! – sussurrei. No mesmo instante nossas bocas estavam coladas de novo, em perfeita sincronia. Edward era um homem perfeito, carinhoso, amável, atencioso e o que mais de bom pudesse acrescentar. Ficamos o tempo livre todo nos beijando, como qualquer casal de namorados. Edward era irresistível e mesmo que não fosse eu não iria querer resistir.

****

O sinal do término da aula havia acabado de tocar. Era sexta feira, dia em que eu iria para a casa do Edward para fazer o trabalho de história. A professora havia pedido que escolhêssemos um tema e apresentássemos para a turma, em grupos de até quatro pessoas. Havíamos escolhido A Reforma Protestante, o que deixou a professora bastante entusiasmada já que era um assunto polêmico e extenso, porém bastante desafiador e construtivo. Lauren até que tentou fazer o trabalho com Edward, mas para a nossa sorte entregamos nossos nomes antes e a professora não permitiu que ela mudasse os nomes ou entrasse para o trabalho.

Despedimo-nos de Emmett, Rosalie, Jasper e Alice, que iria para nossa casa para terminar o trabalho com Jasper, e fomos para o carro de Esme, mãe de Edward e Alice.

- Oi mãe. – disse Edward enquanto entrávamos no banco de trás do carro. – Essa é a minha Bella, minha namorada. Bella, essa é minha mãe, Esme.

- É um prazer, senhora Cullen. – disse eu docemente.

- O prazer é meu, minha querida. Pode me chamar de Esme, me sinto uma velha quando me chamam de senhora.

- Ok, Esme. Minha mãe diz a mesma coisa, ela odeia que a chamem de senhora, diz que envelhece as mulheres.

- E ela está coberta de razão.

Conversamos sobre um monte de coisas, a mãe de Edward era uma pessoa agradável e simpática, uma das melhores pessoas que eu tinha conhecido. Quando chegamos na casa de Edward fomos direto para seu quarto, onde ele pegou inúmeros livros de História e eu peguei os meus em braile. Quando estávamos mais ou menos meia hora pesquisando sobre o que colocar no trabalho, Edward veio por trás de mim e começou a beijar meu ombro e meu pescoço, me fazendo ficar toda arrepiada.

- Pensei que estávamos trabalhando... – sussurrei.

- Não consigo ficar muito tempo sem te beijar, não consigo me controlar. – disse ele, beijando o lóbulo da minha orelha. – Você é irresistível. Eu te amo tanto, minha Bella.

- Eu também te amo muito, Edward. Meu Edward. – disse eu, me derretendo completamente. Ele se afastou de repente, mas logo se aproximou de novo, só que pela frente, me fazendo deitar em sua cama com ele por cima. Ele logo pegou minha boca em um beijo quente e ousado, mas sem deixar o carinho e a suavidade de lado. Minhas mãos estavam em seus cabelos enquanto uma dele estava na minha cintura e a outra em minha nuca. O beijo dele era  a melhor coisa que eu havia experimentado, tinha gosto de menta e chocolate, só que muito melhorado, era um manjar dos deuses. Parece que as mães tinham o dom de chegar na hora errada, pois naquele momento Esme entrou no quarto sem bater.

- Meninos, eu vim saber se vocês vão querer um lanche... Ops, perdoem-me, apareci na hora errada, qualquer coisa que queiram é só me chamar. – disse Esme, claramente envergonhada pelo seu tom de voz.

- Tudo bem, mãe, quando quisermos alguma coisa te chamamos. – respondeu Edward.

- Ok então. Qualquer coisa é só chamar. – disse Esme se retirando.

- Parece um dom de toda mãe chegar na hora errada. – disse Edward.

- Concordo plenamente. – falei, rindo.

- Vamos continuar de onde paramos?

- Estava demorando para perguntar.

Sua boca estava de volta, me beijando de um jeito que deveria ser crime. Correspondi avidamente até ficarmos sem ar.

- Amor deveríamos estar fazendo o trabalho... – disse eu.

- Eu sei, mas você é irresistível.

- Vamos acabar esse trabalho rápido e depois podemos aproveitar um ao outro mais tranquilamente.

- Você tem razão, vou pedir minha mãe para trazer algo para comermos enquanto pesquisamos.

Edward chamou sua mãe, que rapidamente trouxe um lanche. Estudamos cerca de mais duas horas e já não aguentava mais e pelo o que eu tinha percebido Edward também.

- Bella, eu não aguento mais ler sobre luteranismo, anglicanismo e calvinismo. Temos ainda mais de um mês para entregar isso, vamos continuar outro dia?

- Tudo bem, também estou exausta de tanto ler.

- Vamos continuar o que estávamos fazendo antes de pararmos para estudar?

- Seu desejo é uma ordem, meu amor.

Ele veio até mim e fez o mesmo de antes, me deitou em sua cama e me beijou, quente e suave ao mesmo tempo. Ficamos assim durante um bom tempo, até que alguém entra gritando no quarto de Edward.

- EDWARD! – reconheci a voz de Alice. – Ops, parece que eu atrapalhei algo.

- Não parece, você realmente atrapalhou. – rosnou Edward.

- Não fale assim com ela, Edward. Que horas são? Não posso chegar muito tarde em casa.

- São quase oito horas da noite. – respondeu Alice.

- Tenho que ir Edward, está tarde.

- Tudo bem, eu te deixo lá. Minha mãe saiu e meu pai está de plantão no hospital, sua casa não é longe daqui.

- Ok então. – disse eu, juntando minhas coisas.

Quando saímos Edward pegou minha mochila e colocou nas costas, carregando pra mim.

- Não precisa, meu amor, eu posso carregar.

- Que tipo de cavalheiro seria eu se deixasse você carregar uma mochila pesada dessas? É claro que eu preciso carregar sua mochila. – disse ele, passando o braço ao redor da minha cintura. Andávamos tranquilamente, às vezes ele me beijava enquanto conversávamos. Menos de dez minutos depois estávamos em frente a minha casa.

- Você quer entrar? Podemos ficar na minha sala de música um pouco... – falei.

- Não posso, está realmente tarde. – disse ele, triste.

- Vou ficar com saudade.

- Eu também, apesar de que amanhã vamos nos ver...

- Como?

- Não acredito que você se esqueceu! Marcamos de amanhã todos virmos até aqui! Inclusive Rosalie e Emmett. – disse ele, indignado.

- Desculpa meu amor, me esqueci mesmo! – desculpei-me. – Se isso servir de desculpa é porque quando estou com você eu me esqueço de tudo, menos de você.

- Parece uma desculpa perfeita. – disse ele, me beijando. – Até amanhã meu amor! – disse entre meus lábios.

- Até amanhã! Eu te amo muito!

- Também te amo muito, minha princesa linda.

Despedimo-nos e ele foi para sua casa enquanto eu entrava na minha. Estava muito feliz. Iria voltar a enxergar, estava com amigos de verdade e um namorado perfeito. Era impossível melhorar, pois estava tudo perfeito.

****

Ouvi alguém bater na porta e como os outros estavam ocupados eu fui atender.

- Bellinha! – exclamou Alice, me abraçando.

- Oi Allie! – disse eu enquanto ela me soltava.

- Oi amor da minha vida! – disse Edward me beijando.

- Oi amor da minha vida! – disse eu depois do beijo.

- Cadê o Jazz, Bellinha? – perguntou Alice.

- Está no banho, daqui a pouco ele desce. Ele acordou tarde.

- Onde é sua sala de música?

- Vou levar vocês lá, embora o Edward já conheça, me siga.

Fui andando na frente de braços dados com Edward quando lembrei de avisar meus pais que eles haviam chegado.

- Vamos a cozinha rapidinho para falar com meus pais que vocês chegaram e que a Rose e o Emm devem estar chegando.

- Tudo bem.

Andamos até a cozinha e fui falar com meus pais.

- Pai. Mãe. Eram Edward e Alice na porta, eles acabaram de chegar. Rose e Emm devem chegar a qualquer momento.

- Tudo bem, filha. – disse meu pai. – Como vão, Alice e Edward?

- Muito bem, e o senhor? – disse Edward.

- Bem também, mas sem o senhor.

- Desculpe, é a força do hábito.

- Sem problema.

- Vamos para a sala de música, ok? – perguntei.

- Claro, quando eles chegarem eu os mando subir.

Quando estávamos saindo da cozinha bateram na porta de novo.

- Deixa que eu atendo. Deve ser a Rose e o Emm. – disse Alice andando em direção a porta, voltando com Rosalie e Emmett.

- Oi Bellita! – disse Emmett, sempre brincando.

- Oi Bells. – disse Rose.

- Oi Emm, oi Rose. Vamos subir para a minha sala de música.

- Não vai apresentar os amigos, filha? – perguntou meu pai.

- Desculpe, eu esqueci. Rose, Emm, esse é meu pai, Charlie. Pai, esses são Rose e Emm.

- É um prazer conhecê-los. – disse meu pai.

- O prazer é nosso. – disseram eles.

Depois de todas as apresentações subimos para a sala de música. Quando passamos pelo quarto de Jazz ele saiu.

- Alice! – exclamou ele se aproximando.

- Oi amor! – exclamou Alice.

-Eu acho que tenho sorte de ser cega nesse momento. – brinquei eu.

- Queria ter a sua sorte também, Bells. – disse Emm.

- Você não nos vê nos beijando, mas nós vemos vocês quatro se beijando. Também não é nada agradável. Não é muito justo isso. – reclamou Jasper.

- Não ligue pra ele, amor. – disse Edward – Ele está com ciúmes da irmãzinha protegida dele.

- Claro. Até parece que você não tem ciúmes de Alice.

- Claro que tenho, mas pelo menos eu me controlo.

- Vamos logo para a sala de música, estou louco para dar umas batucadas. – disse Emmett.

- Sorte nossa, dos meus pais e dos vizinhos que a sala tem isolamento acústico. – disse Jasper.

- Vamos lá. – chamei. Fomos para a sala de música e fui logo assumindo meu lugar no piano. Para minha surpresa Edward sentou do meu lado, sendo que ele iria tocar violão.

- Edward, sou eu quem vai tocar piano.

- Eu não sentei aqui por isso, sua bobinha, sentei aqui para gente namorar um pouco, ou bastante. – disse ele, me beijando.

- Eles vão reclamar. – disse eu relutantemente, pois eu estava gostando muito.

- Não vão mesmo, eles estão fazendo o mesmo que a gente. – disse Edward me puxando para ainda mais perto dele, se é que era possível. Ficamos por não sei quanto tempo namorando, trocando beijos e carinhos apaixonados até que Alice interrompeu o amasso de todos os casais.

- Pessoal, viemos aqui para tocar e não para namorar.

- Até parece que você não estava fazendo isso há poucos segundos. – disse Edward, indo pra atrás de mim, me abraçando e me colocando entre suas pernas.

- Estava não nego, mas assim que eu recuperei minha consciência parei e resolvi chamá-los também.

- Vamos fazer o que ela está falando, amor, senão será pior e provavelmente ela não deixará nos beijarmos pelo resto do fim de semana. – falei com Edward.

- Tem razão, mas eu vou ficar aqui ao seu lado, vou colocar minha cadeira bem do lado do piano, não consigo ficar longe de você.

- Nem eu, sinto sua presença de longe, apesar de não poder vê-lo.

Ele me beijou e rapidamente fomos interrompidos por uma Alice histérica.

- Vão ensaiar ou não? – rosnou Alice.

- Vamos Alice. – dissemos. Edward foi para o violão enquanto eu me ajeitava no banco do piano.

- Tive uma ideia. – disse eu.

- Que ideia, Bellinha? – perguntou Alice.

- Não acho que você deva ser vocalista sozinha. Eu acho que deveríamos colocar um vocalista masculino também, assim vocês podem revezar.

- É uma boa ideia. Que tal o Edward mesmo? Emmett e Jasper não sabem cantar.

- Perfeito. Que tal começarmos com Muse?

- Qual música?

- Neutron Star Collision.

http://www.youtube.com/watch?v=MTvgnYGu9bg (N/A: simplesmente amo Muse, não poderia deixar de colocar e também em homenagem a nossa autora favorita.)

No momento que Edward começou a cantar eu comecei a acompanhá-lo no piano. Edward tinha uma voz linda, caiu como uma luva sobre música. Logo depois Emmett começou, ficando eu no piano, Edward na voz e Emmett na bateria. Quando Rosalie começou a tocar a guitarra eu me surpreendi, ela era simplesmente genial. Logo Edward começou a acompanhá-la no violão e Jasper no baixo. Sem perder o compasso tocamos de todo coração. Foi chegando o final da música e a parte que eu tocava sozinha e estava me empenhando para não errar, o que eu consegui. Ouvimos duas pessoas nos aplaudindo, para a nossa surpresa.

- Vocês são geniais! Perfeitos! – disse minha mãe.

- Muito bons mesmo. Seria desperdício não investir em um dom desses. – disse meu pai.

Nosso ego foi aumentando conforme eles nos elogiavam. Realmente tínhamos arrebentado. Tocamos mais algumas músicas. Nas que Edward cantava, com exceção da primeira, Alice e eu tocamos piano com quatro mãos. Minha felicidade finalmente havia chegado e com força total.


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