Sweet Child Omine escrita por Miss Malfoy


Capítulo 1
CAP. 01: Sexy Chick.


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaaaa!!!!! *-----------------------*

Fiquei um bom tempo sem aparecer por aqui, mais agora me sinto MUITO BEM em estar de volta!!!
Olha, quem me conhece sabe que as origens das minhas ideias são completamente estranhas e desconhecidas. Portanto, não se assustem com essa baboseira que vão ler.
Enfim, me explicando, gosto de ver Percy como um garoto forte, e como eu tenho um fraco por escrever histórias dramáticas, resolvi juntar as duas coisas... Mais uma vez.

Vou usar as músicas do Green Day como se fossem as músicas da banda do Percy e do Nico, ok? Já que é uma das minhas bandas preferidas *o*

E... É isso. O resto eu falo lá embaixo...














Boa Leitura!



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Uma hora da manhã de sábado. Um apartamento vazio e escuro. E o som único dos acordes suaves de uma guitarra preenchia o vizivel vazio que assolava o lugar. Minha voz esbanjava a solidão da letra récem formada. Eu sinceramente não sabia o que estava fazendo ali, deixando que depois de sete anos aquilo me dominasse novamente. Nico me dizia para domar a depressão e não deixar que ela o fizesse comigo. Mas era fácil falar, porque não era ele que tinha de resistir às dolorosas lembranças daquele acidente.

Toquei mais algumas notas depressivas, e suspirei derrotado. As músicas que eu compunha para a banda tinham começado a seguir um padrão triste e minha banda e "pequena família" já tinham começado à notar aquilo. Joguei a palheta na mesinha de centro e pus a guitarra de lado, para poder me esparramar no sofá.

Nesse minuto, a porta do apartamento foi escancarada. Nico, Lola e Carter entraram rindo e acenderam as luzes. Eu gemi por causa da mudança na iluminação.

Nico Di Ângelo era meu primo. Ele foi um dos únicos que ficou do meu lado depois do acidente com... Bem, depois do acidente. Era um garoto alto e forte, com cabelos pretos jogados no rosto, e olhos castanho avermelhados que podiam te fazer correr chamando sua mãe. Mas era, apesar da aparência, um dos caras mais gentis e corajosos que eu já tinha conhecido. Guitarrista solo era o que definia sua pessoa.

Lola era um pouquinho diferente. Era baixinha e tinha cabelos louros repicados em um corte rebelde. Os olhos eram azuis e hipnóticos, mesmo por trás de tanta maquiagem. E ela era uma das poucas garotas que podia usar a quantidade de couro que quisesse e ainda assim ficar sexy sem ser vulgar. Pra ela, a vida era uma completa viajem. Nunca era hora de dizer não à uma oportunidade. Ela era a nossa baixista.

Carter tinha os cabelos castanhos, e olhos da mesma cor. Parecia um cara simples, mas se você precisa sair do mundo real por algumas horas é com ele que você precisa falar. Ele te faz rir tanto que sua bochecha doi por uma semana. Era o nosso baterista.

- Cara! Porque vocês tinham que acender a luz? Querem queimar meus olhos? - reclamei.

Lola me olhou de cima até em baixo e rolou os olhos. Ela detestava quando eu fazia isso.

- Pelo amor de todos os deuses que existem, o que diabos você está fazendo num apartamente escuro, sozinho com a sua guitarra? - Carter perguntou, com aquela irônia típica dele, fazendo os outros rirem.

- Há-há. Muito engraçado. - retruquei, mal-humorado.

- Ah Percy... - Nico suspirou. - O que é que você tava fazendo?

- Compondo. - disse, dando de ombros.

Pus a guitarra novamente no colo, e continuei a compor como se não tivesse sido interrompido. Eles me importunavam com essas coisas. Será que não entendiam que algumas vezes na vida, era necessário sentar e pensar, simplesmente refletir sobre a vida? A verdade é que eu não queria admitir que estava ficando mesmo mais depressivo do que o normal, e me sentia assustado com aquela situação.

- Vamos. - disse Nico, com a voz firme. - Vou te levar pra tomar um ar e pra se animar. Faz quanto tempo que você não faz sexo?

Eu bufei.

- Eu posso fazer sexo a hora que quiser. Você sabe muito bem disso.

Que eu conseguia qualquer garota era óbvio. A vida de um astro do Rock tinha lá suas vantagens, mas eu tinha a lábia necessária para convencer até uma garota virgem à se deitar comigo. Só que eu tinha cansado. Já tinha provado de todos os sabores possíveis. Qual era a graça se aquilo não me satisfazia mais?

- Não quero saber disso, só sei que você precisa sair desse sofá e respirar algum ar que não seja o do arcondicionado.

Foi minha vez de rolar os olhos. Mas os de Lola brilharam. Aquilo não era um bom sinal.

- Cave. - ela disse, com a voz estridente daquele jeito que ela só fazia quando tinha uma surpresa.

Carter deu um sorriso sacana, e Nico riu baixo. Ah, pelos deuses, eu estava frito.

- Tem razão. Talvez ele só esteja precisando de carne nova. - ele disse.

- Wow, wow... Espera aí. O que você quer dizer com "carne nova"?

- Pare de ser ingênuo. - Lola disse. - Vista uma roupa decênte. Nós vamos à Cave.

A Cave era uma boate. Na verdade uma das boates mais bem vistas de Nova Iork. Era preciso ter vinte e um para entrar, e a segurança nunca falhava. Era o lugar onde você veria todo o tipo de gente famosa e o tipo de lugar que você ia para beber, fumar e pagar para uma striper dançar em você. Mas mesmo assim, não tinha uma pessoa que falava mal daquela boate.

Eu suspirei derrotado. Sabia que não tinha discussão. Fui até meu quarto e coloquei a primeira coisa que vi pela frente, e então disparamos para a garagem. Lola e eu fomos na minha mais recente conquista: Uma Suzuki B-King 2008. Ela montou atrás de mim e me abraçou pela cintura bem na hora em que eu arranquei para fora do prédio.

Tenho que admitir que sentir a brisa da noite em meu rosto era revitalizante. Fazia um bom tempo que eu não me sentia assim. Olhei o espelhinho da moto. Vi um garoto de dezenove anos me encarando, com os cabelos pretos e rebeldes voando, um pircing na sobrancelha esquerda, e os olhos verdes e penetrantes cheios de segredos. Era um garoto e tanto. Ninguém imaginava os tantos problemas que sugavam sua alma.

Viramos mais dois quarterões e demos de cara com a Cave. Estacionamos e cortamos a enorme fila direto, assentindo para o segurança novo e entrando por entre os gritos de nossos fãs que estavam esperando para entrar à horas.

Tive que piscar por causa da mudança. O interior da boate era tão mal iluminado que tinhamos que ter olhos de gato para enxergar. A fumaça dos cigarros e charutos enchiam o ar, a música sexy era dançada por garotas semi nuas em um grande palco na parede norte e as mesas e bancos de couro gasto eram preenchidos por caras solteiros e desesperados, ou gente famosa que queria aparecer nas revistas no dia seguinte. Para mim, era como ir a sorveteria; Eu podia escolher qualquer sabor e usufruir até a última gota.

- Vamos lá sereia, o show da garota nova vai começar daqui à pouco. - Nico falou.

Primeiro acho que devia explicar o apelido. Quando éramos pequenos, e ainda pessoas direitas e inocêntes, Nico e eu faziamos aulas de natação na escola em que estudavamos. E, bom, vamos dizer que eu tinha um pendor natural para a coisa. Como éramos muito pequenos ainda, Nico morria de ciúmes e me chamava de sereia, acho que maus habitos ficam.

- Garota nova? A Cave contratou uma nova dançarina? - perguntei pasmado.

Era uma boate exemplar. Mas todos os sete anos em que eu a frequentava, as mesmas garotas estavam lá. E o incrível é que nunca mudavam.

- Isso mesmo sereia. - ele assentiu. - Uma garota nova. Amiga de Silena por sinal. Ah, falando no diabo.

Olhei para o palco e vi a minha velha amiga fazendo os homens enlouquecerem. Silena era o tipo de garota que não tinha vergonha de nada do que fazia. Com longos cabelos loiros, olhos azuis delicados, uma boca carnuda e um corpo dotado de curvas incríveis, ela fazia qualquer um cair sobre seus pés implorando por ela. Tínhamso nos conhecido na minha primeira visita à boate, e ficamos amigos... Com benefícios. Mas ela era uma pessoa maravilhosa, e ainda me perguntava como ela podia continuar trabalhando naquele meio.

- Percy! - ela exclamou, e me deu um abraço apertado, me fazendo sentir seu cheiro de rosas. - Achei que tivesse esquecido de mim.

Ela fez um biquinho adorável. Dei um selinho nela, e sorri maliciosamente.

- Eu nunca poderia esquecer dessa perfeição.

- Nunca muda, sempre o galante Percy Jackson.

- Sempre a encantadora Silena Beaugard.

Ela riu, e nos indicou uma mesa vazia, perto do palco. Pedimos uma dose de vodka para abrir a noite.

- Ah, Sil, talvez possa desvendar o mistério que eles estão fazendo e me contar quem é essa garota nova. - perguntei.

- Oh... Então você ainda não conheceu Anne?

Anne. O nome ecoou pela minha cabeça e logo pensei em uma garotinha doce e ingênua. Bom, pelo menos era o que aquilo me transmitia.

- Não. Quem é?

- Uma velha amiga precisando de ajuda. Mas você logo vai conhecê-la, e estou pressentindo que vai gostar dela.

E com um sorriso sínico nos lábios ela saiu em busca de nossas bebidas. Resolvi não perguntar mais sobre a garota, afinal, logo descobriria quem ela era. Mas aquilo criou uma espectativa em mim, era como se eu começasse à ficar ansioso para ver alguma coisa depois de muito tempo.

 Tomamos a primeira dose de vodka e a familiar bebida queimou em minha garganta. A sensação era avassaladora. E foi então que eu à vi, e quase cuspi toda a bebida que tinha ingerido. Na verdade eu babei um pouco, mas acho que ninguém notou.

Anne? Aquele nome não tinha nada à ver com ela! A garota devia ter a minha idade pelo corpo que possuía, curvas incrivelmente detalhadas, até onde era possível se ver do corpete e da saia de couro. Pernas toneadas, seios lindos, e um bumbum de dar inveja. Mas não foi apenas o seu corpo que me encantou, e essa foi a parte que mais me assustou. Eu analisei seu rosto inteiro. Eu nunca faço isso com uma garota.

Ela tinha cabelos loiros caramelados, ondulados como os de uma princesa caindo até a altura do ombro, lábios salientes e o nariz arrebitado. Mas os olhos eram a coisa mais linda. Eram cinzentos. Da cor do céu quando o tempo fica nublado. E eram tão misteriosos, não deixavam brechas de sua personalidade.

- Anh... Percy, quer um baldinho? - Carter gritou em meio a música que tocava.

Eu nem prestei atenção nele. Estava entretido demais olhando Anne no palco. A música que ecoava pela Cave era ' I Love Rock N' Roll', de uma banda inteiramente feminina, The Runaways. Era perfeita para a ocasião.

Anne caminhou até o centro do palco, com toda a platéia masculina de olhos arregalados. Os movimentos sensuais e ensaiados que eu via metade das dançarinas fazerem, ficavam singelos e discretos nela, mais com aquele "q" de sensualidade que só ela conseguia transmitir.

Eu observei com atenção cada movimento que ela fazia. Eram todos passos antigos, que eu conhecia, nada muito exagerado. Mas sua discrição era o que fazia a coisa toda ficar tão interessante.

Quando a música acabou, eu fiz coro aos aplausos, e Anne deu um sorriso tímido para a platéia, se retirando logo em seguida. Eu respirei fundo, retomando o fôlego.

- Uau. Eu preciso saber quem é essa garota. - falei.

- Uhum sereia, pode apostar. - Nico concordou, dando mais um gole de vodka. Ah, não, ele já estava bebendo Rum.

- Só não exagere, ok? - falei. - Não quero ficar cuidando de bêbados hoje. Tenho uma missão, e acho que você já sabe qual é.

Ele assentiu, sorrindo e mostrando as  presas brancas. Eu ia conseguir aquela garota até o fim da noite, ou não me chamavam de garanhão à toa.


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Notas finais do capítulo

Qualquer crítica construtiva, ou nem tão construtiva assim, podem me mandar um review!!!!

;)



Beijoos, até o próximo capítulo!



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