Os Olhos escrita por AkYA


Capítulo 3
Capítulo 3 – Beco Diagonal: Floreios e Borrões


Notas iniciais do capítulo

eeeeebaaaaaa
me superei! esse capítulo foi bem rápido de escrever
beijos e espero que gostem!!!



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                - Pó de Flu – repetiu a Sra. Weasley.

                - Usamos para nos transportar por lareiras...

                - Ainda não entendi – falou Harry.

                - Vá primeiro, Rony, mostre como se faz.

                Ron assentiu e foi até a lareira, pegou um pouco do suposto Pó de Flu de dentro de um vaso de barro:

                - Beco Diagonal! – ele disse em alto e bom som, jogou o pó na lareira, chamas verdes o consumiram e ele sumiu, as chamas cessaram.

                - Agora, Jass, por favor – pediu Molly.

                Entrei na lareira, peguei o Pó de Flu, “Beco Diagonal!”, chamas verdes me envolveram... Elas não queimavam, posso dizer que até senti cócegas.

                O trajeto não foi muito longo, sai deitada de uma lareira e encontrei Rony, cheio de fuligem:

                - Não gosto muito das viagens com Pó de Flu – ele disse e eu sai de perto da lareira.

                - Também não gostei muito...

                Dois minutos depois, Fred sai da lareira seguido por Jorge. Depois Percy, Sra. Weasley, Gina e Sr. Weasley:

                - Ai, ai... Deixem eu passar uma escovinha em vocês! – disse Molly, já passando a escova em nós.

                - Cade o Harry? – perguntei enquanto era limpa.

                - Falou errado – respondeu Jorge.

                - Ele não deve ter ido muito longe – afirmou Sra. Weasley depois de passar a escova em todos – vamos procurá-lo.

                - Não precisa, Sra. Weasley, eu vou. Encontro vocês depois.

                Fiz a águia sair do meu colar, transformei-me em coruja e a segui.

                Passei por várias cabeças até que, por descuido, bato em algo peludo:

                - Ah, desculpe Edwiges – era Hagrid, ele me colocou em uma mão, balancei a cabeça para os lados – é você, Jass? – assenti – que bom revê-la!

                Ele me colocou no chão e eu voltei ao normal. O abracei:

                - Estava com saudades do guarda-caça, Hagrid!

                - O que está fazendo aqui?

                - No momento, procurando Harry.

                - E eu estava procurando você!

                Soltei Hagrid e me deparei com Harry, a águia e um leão dourado:

                - Nossa, você está péssimo.

                - Eu sei... Mas, descobri algumas coisas interessantes sobre...

                - Meninos, vamos sair daqui – disse Hagrid, nos empurrando de volta para o Beco Diagonal.

                - O que ouve com os seus óculos?

                - Quebraram na queda.

                - Muito bem, hora de dar uma de Mione – nós três paramos e eu aponto a varinha para a cara de Harry – Oculos Reparo! Bem melhor, não acha?

                - Eu tenho que lembrar desse feitiço que a Hermione te ensi...

                - Estão falando de mim?

                Virei e encontrei Hermione sorrindo com os seus dois grandes dentes da frente:

                - Mione! – a abracei.    

                - Jass! Harry! Hagrid! – ela exclamou retribuindo o abraço – que bom ver vocês!

                - Também é bom te ver, Hermione – Harry e Hagrid disseram em uníssono.

                Eu e Mione soltamos o abraço e nós quatro fomos até Gringotes, aonde reencontramos a família Weasley. Hermione foi saudada e Rúbeo se retirou. Todos entramos no habitual carrinho de metal, que eu entrei pela primeira vez com o meu falecido pai, Edmundo Hebstropher:

                A primeira parada foi no cofre dos Weasley, quando o duende o abriu e eu o olhei por dentro, senti uma pontada no peito: quase vazio. Sra. Weasley pegou o que tinha, o duende trancou-o e todos voltaram para o carrinho:

                - Cofre 687 – anunciou o duende.

                Era o cofre de Harry. O duende o abriu e eu arregalei os olhos, tinha muito dinheiro ali. Harry pegou o que precisava e voltou para o carrinho:

                - Cofre 700.

                Tinha uma etiqueta na chave que eu guardava comigo desde a minha saída de Hogwarts (“esse é a chave do cofre da sua família em Gringotes, guarde-a bem”). Desci do carrinho junto do duende, entreguei a chave a ele e o mesmo abriu o cofre. Um pouco incomodada, peguei o dinheiro necessário e reentramos no carrinho. Voltamos para a entrada do banco e saímos.

                Fomos até a Floreios e Borrões, Hermione foi encontrar os pais e alguém estava dando autógrafos: Gilderoy Lockhart. Ele era loiro, usava vestes cheias de “frufrus” e tinha olhos alegres que passearam até a sala junto com um sorriso estampado no rosto, estes pousaram em Harry, que ainda estava um pouco sujo de fuligem e poeira,mas com a cicatriz a vista:

                - Eu não acredito... É Harry Potter! – falou Gilderoy.

                Um fotógrafo, provavelmente do Profeta Diário, pegou Harry pelo braço e o colocou ao lado de Lockhart:

                - Vamos lá, Harry! Nós dois juntos valemos a primeira página – sussurrou Gilderoy, mas Harry estava nervoso demais para sorrir.

                Depois de um discurso “muito empolgante”, Lockhart anunciou que iria ensinar Defesa Contra as Artes das Trevas em Hogwarts. Deu para Harry todos os seus livros e o soltou. A Sra. Weasley pegou os livros e pediu para nós a esperarmos. Dei o dinheiro para os meus livros a ela pois, ela disse que iria comprá-los para mim. Quando estávamos perto da porta, um loiro de olhos azuis acinzentados abordou Harry:

                - O famoso Harry Potter... Não pode nem entrar em uma loja sem sair na primeira página!

                - Deixa ele em paz! – bronqueou Gina.

                - Olha só Potter, arranjou uma namorada – virou o olhar para mim – que pena que anda com ele Jass, você até valia a pena ter contato.

                - Draco, vá com calma... – era uma voz fria, um loiro de cabelos longos parou atrás de Malfoy – Harry Potter... Lúcio Malfoy, prazer em conhecê-lo. Draco falou muito sobre você – Lucio olhou para mim e sorriu sadicamente – e você deve ser Jass Hebstropher... Meus pêsames pelos seus pais – seu sorriso aumentou – mortos por um Comensal da Morte, não foi?

                - Sim, senhor Malfoy – respondi fria e percebi que os meus olhos começaram a ficar vermelhos com um brilho azul.

                - E vocês, devem ser os Weasley.

                - Crianças... Vamos lá para fora? – perguntou Arthur, aparecendo atrás de nós.

                - Ora, ora... Weasley pai – disse Lúcio, olhando para o Sr. Weasley.

                - Lúcio – falou Arthur, quase rosnando.

                - Como está o trabalho? Com todas aquelas batidas...

                Depois disso, não prestei muito atenção no que eles falavam. Eu e Draco ficamos trocando olhares, Harry percebeu e chegou a me cutucar. Quando os Malfoy se retiraram, a Sra. Weasley chegou e todos nos retiramos da Floreios e Borrões.

                Quando chegamos a casa dos Weasley, depois de termos nos despedidos de Mione, eu e Gina subimos, entramos no nosso quarto e eu olhei o caldeirão dela, tinha um livro preto, o ignorei:

                - Gina... – a chamei enquanto arrumava o meu malão para Hogwarts.

                - Diga.

                - Desculpe por ter sido grossa com você hoje cedo.

                - Tudo bem, eu entendi a sua raiva... Saiba que eu não vou desistir tão fácil do Harry, mas não quero que isso atrapalhe a nossa amizade, ok?

                - Espera, como assim? – virei para ela – você está insinuando que...

                - Está estampado na sua cara.

                - O... O que?

                - Que você gosta do Harry, é claro!

                Parei por um tempo, eu não sei se ela estava correta, eu gostava muito do Harry sim... Mas não sei se chegava a tanto.

                Por fim, eu e Gina voltamos a ser amigas.

***

                Dia primeiro de setembro chegou, eu, Harry e a família Weasley estávamos em cima da hora para o embarque. Percy foi o primeiro a passar pela passagem entre as plataformas nove e dez, seguido por Fred, Jorge, a Sra. Weasley, Gina e o Sr. Weasley. Eu, Harry e Ron nos entreolhamos e fomos os três juntos passar a plataforma. Começamos a correr e...

                BAM...

                Os carrinhos bateram na plataforma e todos caíram. “Está tudo bem aí?” perguntou um guarda, “Sim, só perdemos o controle do carrinho”. Comecei a tatear a passagem:

                - Ela está fechada – o relógio acusou onze horas – perdemos o expresso.

                - E agora? O que faremos?

                - Podemos esperar no carro até os seus pais voltarem, Rony – sugeriu Harry.

                - O carro...

                Nós três corremos para o carro, descarregamos nossas malas, Edwiges, Luna e Perebas ficaram no banco de trás comigo. Rony levantou vôo e começamos a sobrevoar Londres...


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Notas finais do capítulo

Jass gosta do Harry? Draco gosta da Jass? Gina gosta do Harry? Só sei a resposta da ultima pergunta, o resto não faço a mínima *assobia*
reviews? amaram? odiaram?



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