Uma Nova História, Um Novo Destino escrita por Hawtrey, Ma Argilero


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Aqui vai mais um capitulo novinh. Espero que gostem!



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Os quatro praticamente correram em direção aos dormitórios, Jon era mais rápido e eu estranhei quando todos ficaram parados no quadro da mulher-gorda olhando um pra cara do outro.

― O que foi?

― A senha ― responderam.

― Ah fala sério... Boas Férias ― respondi e logo entrei correndo seguida pelos outros, percebi que Jon quase deu de cara na porta do quarto. Entramos no nosso dormitório e vimos encima da cama de cada uma os materiais citados por Dumbledore.

            De alguma forma eu e Jenni amarramos o nosso cabelo em um rabo de cavalo e deixando nossas franjas que iam até o queixo penteadas para o lado direito, tudo isso em menos de cinco minutos, o que pode ser considerado um recorde. E tenho que me lembrar de agradecer a Dumbledore pelas capas, elas eram simplesmente maravilhosas, todas eram pretas por fora e por dentro tinham nossas cores favoritas em um pano parecido com seda: a minha era lilás é claro, de Lysa era vermelha e de Jenni era azul-marinho.

            Pegamos a bolsa com os galeões e as cartas que continham basicamente um pouco de cada ano letivo, incluindo uma varinha e vestes de Hogwarts. Fomos ao encontro de Snape que já estava no saguão nos esperando.

― Estão atrasados!

― Na verdade professor, chegamos em exatos vinte minutos ― todos olharam para Jenni que olhava o seu relógio.

― Quanta arrogância McLister! ― brandou Snape se afastando.

― Está louca! Vamos passar o dia inteiro com ele e você o deixa de mal humor agora ― sussurrou Jon.

― Ficou maluca Jennifer, contrariando ele logo no inicio da viagem, se ele estiver de mal-humor durante a viagem estamos ferrados ― falei dando um tapa na cabeça dela enquanto Lysa se contentava em apenas lançar um olhar furioso a amiga.

― Vocês ai atrás.

            Nos aproximamos dele hesitantes, o seguimos até sairmos dos terrenos de Hogwarts, o caminho mais silencioso que já fiz e olha que eu sou calada.

― Nos vamos aparatar no Beco Diagonal, como eu não tenho quatro braços eu só quero que duas pessoas se segurem em mim e os outros se segurem em alguém ― ordenou Snape.

            Instantaneamente Lysa se agarrou ao meu braço e me empurrou em direção a Snape, segurei seu braço sem hesitar, ele me olhou curiosamente e olhei pra ele com cara de “Que foi?”. Percebi que Jon segurou o outro braço do professor quase tremendo, ri internamente. Aparatamos em uma rua vazia do Beco Diagonal, olhei para os meus amigos que estavam mais pálidos que o normal.

 ― Do que precisam? ― perguntou Snape se virando pra Jenni.

― Alguns livros básicos do 1º, 2º e 3º ano, caldeirões, ingredientes, uma varinha, vestes, uma coruja para cada um... o básico para aprender o suficiente para os três primeiros anos ― respondeu ela dando de ombros e entregando sua carta a Snape.

― Vamos primeiro comprar os livros e depois as vestes ― ordenou Snape e em seguida me encarou ― E você, não suma da minha vista. Recebi ordens de não deixar você sozinha nem por um minuto, por questão de segurança.

            O que ele quis dizer com: por questão de segurança? e como assim não vou deixar você sozinha nem por um minuto. Eu não gostei nada disso, eu odeio ser vigiada, muito menos por Snape. Eu olhei para Jon que estava com uma cara fingida de pena, eu lancei um olhar feroz a ele que logo desviou, depois encarei Snape que me olhava curioso, e eu me fiz a mesma pergunta: Que foi?

            Fomos à parte mais movimentada do Beco, mais não estava tão cheio, só algumas pessoas que olhavam de esguela para Snape e depois para nós, eu já até imaginava o que estavam pensando: O que o professor Snape faz no Beco Diagonal? E acompanhado por quatro crianças? Ele parecia nem ligar.

            Compramos nossos livros e Snape com um aceno de varinha fez com desaparecessem e aparecessem nos dormitórios, dizendo ele. Enquanto tirávamos as medidas das vestes ele ficou andando de um lado pro outro murmurando: Que demora ou Será que dá pra ser mais rápida!

― Se acalme Sr. Snape, estou quase acabando ― pediu Madame Malkin.

― Diz isso por que não é você que ainda tem um monte de coisas pra comprar com essas crianças, o que vai durar o dia todo ― reclamou ele.

― Olha professor, nós também não achamos que esse dia vai ser o melhor, então não reclama, estamos na mesma situação ok? ― retrucou Jenni e acabou recebendo um olhar mortal de Snape.

― Você tinha que enfiar todos nós nessa? Por que não se referiu somente a você? Seria menos vitimas ― sussurrou Lysa pra Jenni.

― A senhora acha que Snape é capaz de nos deixar aqui? Por que eu acho que é isso que vai acontecer se Jennifer não calar a boca ― murmurei para Madame Malkin quando Snape decidiu pegar um ar.

― Ah não. Ele não seria capaz disso, o Sr. Snape é uma boa pessoa ― respondeu ela ajeitando a manga da blusa da Lysa. Depois ela passou a ajeitar o comprimento das mangas da minha blusa, ela ficou me encarando ― A senhorita me parece familiar... Acho que é só impressão.

― Mas Snape não é muito fã de crianças ― lamentou Lysa dando de ombros.

― Eu só não gosto muito dos Potter ― disse Snape com uma voz suave entrando na loja novamente. Todos logo encontraram algo mais interessante para olhar.

― Samantha você está ferrada, quem mandou ser uma Potter ― indagou Jenni.

― Como se eu tivesse culpa de ter esse sobrenome ― retruquei rindo.

― Eu ainda tenho esperanças de que a Srta. Potter não seja tão arrogante ― disse Snape olhando pela janela.

― Espere! Você é uma Potter? Por isso eu acho a senhorita tão familiar ― exclamou Madame Malkin me fitando.

― Como assim?

― Você é muito parecida com sua mãe.

― Com minha mãe? Acho que está enganada.

― Não, não. Os cabelos e olhos são diferentes mais as feições são muito parecidas com Lilian Evans quando criança. Se tivesse os olhos azuis e os cabelos ruivos, diria que é a própria Lilian.

― Mas eu não sei quem é a minha mãe, e não há muitas chances de eu ser filha de Lilian.

― Bem que te falamos que você era irmã do Harry ― disse Jon.

Eles vão começar com isso de novo. Será que não dá pra deixar o tempo responder a todas essas perguntas. Meu Merlin eles não me deixam em paz.

― Já conversamos sobre isso.

            Depois de resolver esse probleminha, fomos comprar os ingredientes pedidos e entre outras coisas.

― Olá Sr. Snape, o que deseja? ― saudou a mulher no balcão.

            A mulher parecia ter respeito pelo Mestre de Poções, ou só tinha medo que ele a azarasse. O dia foi passando bem devagar, na minha opinião, compramos vassouras (para o meu horror), depois compramos caldeirões, ai corujas: a minha coruja era bege e tinha a ponta das penas marrons, mas até que eu gostei de uma gatinha quase preta que vi, pena que eu não pude compra-lá. Fomos até Olivaras comprar varinhas e sem querer ser má ou algo parecido, mas eu tenho que dizer: esse lugar ta precisando de uma limpeza urgente, está imundo. Eu queria ver a cara do Rony quando entrasse aqui, estava repleto de teias de aranhas e tinha poeira por todo lado. O Sr. Olivaras nos olhou e esboçou aquele velho sorriso.

― Srta. Potter?

            Eu apenas confirmei indignada. Que droga. Está tão na cara assim que meu sobrenome é Potter. Que merda!

― Tenho varinhas reservadas para você e a Srta. Smeats ― ele indicou Jenni que estava mais atrás.

            Experimentei vários tipos de varinhas, quebrei vasos, e levantei muita poeira o que não foi difícil, e acabei ficando com uma varinha de trinta e seis centímetros feita do pêlo da crina do unicórnio com a pena da fênix negra.

― Combinação estranha ― comentei vendo minha varinha quase negra e detalhes delicados no inicio.

― É que a varinha de vocês foram feitas de um modo diferente, principalmente a sua, suas combinações são diferentes das outras que fabrico, elas devem estar preparadas para tudo e elas também são inquebráveis e muito poderosas. Eu as fabriquei por ordem do Conselho. ― informou ele ― e devo dizer que a sua é uma das melhores.

            Depois foi a vez de Jenni que depois de algumas instantes derrubadas ficou com uma de fibra do coração de dragão, em seguida foi Lysa que obteve uma contendo pena da fênix branca e pêlo da crina do unicórnio.

― Por que a minha é tão parecida com a da Samantha?

― As duas são quase irmãs: a crina é do mesmo unicórnio e as fênix são irmãs...

― Como as fênix podem ser irmãs se são tão diferentes?

― É um acontecimento raro, mas acontecem duas fênix irmãs: uma negra e a outra branca...    

            E por final foi o Jon que ficou com uma de salgueiro com azevinho, outra mistura esquisita.

― Eu nunca tinha ouvido falar desses tipos de varinhas, ou melhor, desses cernes juntos, ou de penas de fênix negras e brancas como núcleos ― comentava Lysa enquanto Snape procurava uma rua vazia para aparatarmos de volta para Hogwarts.

― Ficar muito próximo de Snape é assustador ― disse Lysa quando já estamos em Hogwarts e já jantávamos desesperadamente.

― Você com medo do Snape? Quem diria... ― disse Jon sarcástico.

― Eu não disse para não termos medo dele, eu disse pra gente não demonstrar medo dele ― rebateu Lysa.

― Eu não acredito que ficamos o dia inteiro com ele ― resmungou Jenni.

― É. E rezo para que isso não aconteça de novo ― pedi.

            No dia seguinte foi o primeiro dia de aula, e logo no inicio do dia Dumbledore nos explicou que teríamos TRÊS tempos da mesma matéria, as aulas começariam às oito da manhã e terminaria às sete da noite e que tínhamos dois horários diferentes, a cada semana era um diferente. E olha só como a gente tem sorte: hoje, segunda-feira, adivinha só os três primeiros tempos...

― Droga! Droga dupla! ― reclamei enquanto lia o horário ― Poções? Mais que inferno!

― Merlin! Não pode ficar pior ― resmungava Jon enquanto estávamos a caminho das masmorras ou como Jenni falou: a caminho do inferno. Entramos na temida sala, preparamos nossas coisas encima do balcão e nos preparamos para enfrentar o morcego mais chato, implicante e odiado das masmorras, ou melhor, de Hogwarts. E por mais que eu conheça a história de Snape, eu não podia discordar de nada disso.

            Ele entrou, nos encarou e tomou a pose de “Eu mato vocês envenenados ou eu deixo vocês se matarem por si só? e de “Ora, ora, ora, o que temos aqui, novas vitimas morrendo de medo de mim”.

― Bom dia crianças, vejamos o que aprender hoje, uma coisa fácil...

            Todos se entreolharam boquiabertas e eu olhei para Lysa que estava pasma. “Como é que é?”. Como assim: Bom dia crianças ou uma coisa fácil? Eu queria dizer alguma coisa mais as palavras não saiam. Já Jon tinha muito o que falar, não parava de cochichar com Jenni ao seu lado.

― Cala a boca McLister ― brandou jogando uma aranha viva em Jon que acabou caindo no chão ― Ou eu mesmo calo enfiando sua cabeça em um caldeirão com uma poção do morto-vivo.

― Quem é você e o que fez com o professor Snape? ― perguntou levantando.

― É que eu sou um pouco diferente nas férias ― respondeu Snape gargalhando.

            Os amigos se entreolharam novamente.

― Um pouco diferente? O senhor é outra pessoa ― exclamou Lysa.

― Podem ir tirando o cavalinho da chuva meus queridos, o meu método de ensino não muda muito, principalmente em provas e quando estou de mal humor. ― retrucou Snape dando um sorriso nunca visto.

― Eu já mencionei que o senhor é meu segundo professor preferido? ― perguntei fazendo ele dar uma risada suave.

― Quem o primeiro?

― A professora McGonagall.

― Só por que ela é diretora da Grifinória?

― É lógico que não. É por que ela é capaz de tirar pontos da própria casa e as vezes ela tira muitos pontos ― responde com um sorriso diabólico que Lysa percebeu e cochichou:

― O que você ta fazendo?

― Desafiando um morcego sonserino ― respondi no mesmo tom.  

― Você acha que não sou capaz de tirar pontos da minha própria casa? ―perguntou Snape se aproximando desafiante.

― Você pode até ser capaz, mais não tem coragem.

― Está me chamando de covarde?

― Eu nunca disse isso. Mas eu nunca vi o senhor tirar pontos da Sonserina.

― Não espera que eu tire pontos da minha própria casa só pelo simples fato de que uma aluna duvida da minha capacidade, espera? ― perguntou Snape cruzando os braços.

            Eu também cruzei os braços:

― Covarde até que se prove o contrário.

― Sam!

            Snape me encarou e se eu o conhecia bem: ele ia usar legilimência, então eu fiquei gritando na minha mente: Covarde! Medroso! Covarde! Covarde! Ele ficava mais indignado a cada palavra até que desistiu.

― O que você quer que eu faça Potter?

            Eu me levantei com um sorriso malicioso. Uma coisa que eu aprendi com a Jenni é que não devemos desperdiçar uma chance que está sendo entregue de bandeja pra você.

― Uma aposta.

― Uma aposta?

― Sim. A partir do inicio das aulas, o senhor tem um mês para tirar no mínimo trinta pontos da Sonserina, senão fizer isso, terá que dar no mínimo cinqüenta pontos para a Grifinória ― sugeri me aproximando dele.

― E se eu tirar os pontos da Sonserina. O que eu faço com você?

― O senhor escolhe ― respondi dando de ombros. Ele pensou por um instante.

― Vai fazer três pra mim: veritasserum, morto-vivo e uma surpresa ― decidiu Snape ― Fechado? ― ele estendeu a mão para que eu apertasse e fechasse a aposta, mais antes de confirmar tudo, eu ia tocar no ponto fraco dele, eu sabia que ele ainda usa legilimência em mim, então eu botei pra pensar: O senhor jura, em nome de Lilian Evans, que irá cumprir essa aposta seja qual for o resultado? Ele hesitou por um tempo, até que acenou a cabeça confirmando. Eu apertei sua mão ― Fechado.

            Depois disso a aula continuou normalmente, ou mais normal possível, por que Snape não implicou com alguém ou se mostrou chato, como sempre foi. Muito pelo contrário, ele parecia um professor legal, fez perguntas fáceis, mostrou alguns ingredientes e o que foi estranho é que passamos boa parte da aula rindo das palhaçadas que ele fazia ou quando a poção de Jon explodiu na cara dele, e no final da aula ele até que foi bonzinho e passou uma redação de quinze centímetros sobre benzoares. Quando a aula acabou já era quase na hora do almoço.

― Srta. Potter fique por favor ― pediu sem tirar os olhos do livro.

― Sim professor?

― Qual era seu principal objetivo naquela aposta?

― Além de provar a mim mesma que o senhor ainda ama Lilian Evans ― ele revirou os olhos, e como ele deixou todos chocados com sua bondade eu vou deixá-lo da mesma forma ― Provar que o senhor não é covarde, muito menos medroso, que é capaz de tudo até mesmo com a Sonserina. E que se o senhor não fosse tão chato e fechado, poderia ser um professor admirado por todos.

            Samantha saiu da sala rindo da cara que o professor Snape ficou, o que ele achava, que eu conhecia toda a história e não conhecia nada dele ou que eu achava que ele era a pior pessoa do mundo?

            Quando finalmente cheguei no são principal para o almoço todos já estavam começando a comer, incluindo meus amigos...

― Obrigada por esperarem... ― interrompi a conversa irônica.

― Achamos que iria demorar... Pensamos que Snape te daria uma detenção daquelas por chamar ele de covarde ― sussurrou Jon para impedir que os outros professores ouvirem e principalmente Snape que tinha acabado de entrar no salão lançando um olhar intimidador em minha direção, eu sustentei o olhar.

― O que aconteceu naquela sala Sam? ― perguntou Lysa no mesmo tom reparando que Snape não parava de olhar para o quarteto.

― Ele pediu explicações, eu respondi sem problemas... Mas eu acho que acabei pegando ele de surpresa ― respondi com um sorriso malicioso.

― Samantha... ― avisou Jenni.

― O que foi? Eu só mostrei ao nosso querido professor que eu o conheço melhor do que ele pensa e que nem todo mundo se assusta ou se intimida com suas atitudes.

            Depois do almoço tivemos Adivinhação... com Trelawney. A aula foi a chatice, de cinco em cinco minutos ela me encarava e sussurrava coisas como: você vai morrer ou pra você a morte se aproxima muito rápido querida...  Eu já estava com a paciência esgotada. Até ela decidi parar de falar de folhas de chá e voltar a atazanar a minha pouca paciência:

― Oh minha querida, eu sinto muito pela vida que você vai ter, ela será curta mais também será sofrida, não sei se chegará a cumprir sua missão... Saiba que você não deverá se culpar pelas mortes que não conseguirá impedir ― lamentou ela. E pra mim, essa foi a gota d’água.

― Olha aqui vidente eu não sou obrigada a ficar ouvindo profecias fajutas que você faz... E além do mais: se eu vou ou não conseguir impedir essas mortes só o tempo pode dizer e não você; E se eu vou ou não morrer em pouco tempo o PROBLEMA É TODO MEU, mas eu não vou ficar ouvindo em todas as aulas que eu vou morrer, por que eu sei que você vai falar isso toda vez que me ver, eu não sou nada contra você mais eu não vou aprender nada de Adivinhação por que a cada cinco minutos VOCÊ FICA FALANDO DA MINHA MORTE QUE VIRÁ EM BREVE. E eu estou avisando: suas previsões ainda vão criar muitos problemas entre nós duas e eu acho que já tenho uma solução: que tal eu sair agora antes que eu pule no seu pescoço e faça um estrago? Uma boa idéia não.

            Depois dessa explosão eu peguei minhas coisas e não ligando para o susto dos meus amigos já ia saindo da sala quando ela ameaçou:

― Eu vou comentar isso com o diretor!

― Pois que comente, eu não ligo!

            Sai dali P da vida com aquela velha, que mania que ela tem de ficar falando pra todo Potter que eles vão morrer, o que ela quer? Acabar com todos os Potter? Só se eu e Harry morrermos de tanta raiva dessa velha caduca que é viciada em morte, por que ela não faz a própria morte? Eu posso garantir que não faltará ajuda pra isso. Entrei no salão principal, percebi que Minerva, Dumbledore, Snape, Hagrid já estavam no salão junto com outros professores, eu nem liguei pra eles, mais eles me olharam curiosos provavelmente se perguntando por eu estava ali se ainda faltavam vinte minutos pra aula de Adivinhação terminar. Eu só sentei e peguei o primeiro livro que eu vi ainda reclamando da Trelawney.

― Tudo o que ela tem na cabeça é sobre morte, o dever que está mais correto pra ela é por acaso aquele mais desastroso, como ela consegue ser tão indesejada por uma pessoa.

― O que aconteceu Samantha? ― perguntou Dumbledore chamando minha atenção ― Por que não esta na aula?

― Eu estou cheia das previsões da Trelawney, ela disse que eu ia morrer e que eu não deveria me culpar por isso e aquilo....

― Trelawney sempre deseja boas-vindas aos alunos dessa maneira ― disse Minerva. ― Não precisa se preocupar.

― Eu não me preocupo é só que ela passou a aula toda me dizendo que eu ia morrer, de minuto em minuto ela dizia: Você vai morrer ou sua vida será curta e sofrida. Toda vez que ela me vê fala a mesma coisa: isso é uma chatice.

            Os meus amigos entraram no salão, inquietos, falavam ao mesmo tempo o que não me ajudava a segurar minha raiva.

― Por que você falou aquelas coisas pra ela ― resmungou Jenni.

― Eu não disse nada mais que a verdade ― respondi seca fazendo eles me olharem assustados.

― Eu confesso que foi bem feito, Sam não é obrigada a ficar escutando previsões de morte durante a aula inteira ― defendeu Lysa.

― Eu não ligo se ela acha que eu vou morrer, a opinião é dela, mas ficar me falando isso o tempo todo é demais: se eu vou morrer que me deixem morrer em paz, ou pelo menos sem ouvir a voz dela.

― Não liga pra ela Sam. Ela só acertou uma vez ― tentou Jon.

― Na verdade ela fez duas profecias que deram certo, se bem que a segunda foi mais uma previsão e fracamente: eu preferiria que ela jamais acertasse nessas duas ― respondi ainda furiosa.

― Ela acertou duas vezes? Qual foi a segunda? ― perguntou Snape parecendo preocupado. E não era só ele. Minerva, Dumbledore e Hagrid eram os poucos que pareciam achar a conversa interessante.

― Ela fez uma previsão no terceiro ano, o único que ouviu foi o Harry e acredite, ele tomou um susto e tanto, nunca mais ele ficou sozinho com ela ― esclareci.

― O que ele ouviu? ― perguntou Dumbledore.

― Nada interessante. Nossa sorte é que foram só duas... Eu acho.


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam? Se tudo der certo o proximo capitulo virá no domingo dia 10/04!



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