Uma Nova História, Um Novo Destino escrita por Hawtrey, Ma Argilero


Capítulo 16
Fazendo as pazes.


Notas iniciais do capítulo

Aqui vai mas um gente. Espero que gostem!



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SAMANTHA P.D.V.

            Para mim, ser um ‘’clone’’ de Lilian Evans era de certa forma uma maldição, não que eu odiasse minha mãe, muito pelo contrario, eu a amo. Mas agora por onde eu passo as pessoas me olham como se eu fosse um produto de origem desconhecida ou até mesmo um experimento cientifico, Snape não parava de me olhar como se eu fosse a própria Lilian ( e isso já estava me assustando), sem falar que eu ainda tinha uma batalha interna em relação a ele, e Moody/Crouch me analisava com mais... interesse (e isso me dava medo), sem contar que, em exceção de Jon, Harry e Aira, meus amigos ainda estavam com raiva de mim por eu ter escondido que estava viva.

Estávamos almoçando e como sempre eu estava sentada entre Harry e Jon e era incrível como o resto do pessoal me ignorava. De esguela vi Draco e seus comparsas se levantarem e virem em direção a mesa da Grifinória e logo pensei: Esses não tem medo de morrer... Senti Jon aperta de leve o meu pulso, como um aviso para eu recuperar a calma que eu acho que ainda tinha.

Mas acho que o albino e suas montanhas lembraram de ter o bom senso ao ver os professores, pois deram meia volta e sentaram-se novamente. E finalmente me deixaram em paz.

Como eu estava errada.

Eu estava conversando com Jon no corredor quando Malfoy e seus companheiros aproximaram-se de nós.

— Ah! Ai está a Evans — provocou ele com um sorriso cínico — A filha da traidora de sangue-

— Nem pensa em completar — interrompi dando um passo a frente.

— Por que? O que vai fazer Evans? Sair correndo atrás de Dumbledore? — zombou ele rindo com seus amigos.

As pessoas começara a se acumular ao nosso redor, curiosos como sempre. Quando eu ia revidar Jon se meteu na minha frente.

— Sai daqui Malfoy!

— Ora, ora, ora, o que temos aqui? McLister defendo sua namoradinha. Quem diria.

— Vai embora Malfoy! — repetiu Jon furioso.

Vamos Sam: respira, inspira, respira, inspira. Mantenha a calma e a paciência intactas. Isso estava dando certo ATÉ Malfoy se aproximar de mim e cochichar em meu ouvido:

— Você é uma vergonha para o mundo Bruxo Evans... Ser amiga de sangue-ruins e traidores do sangue, sendo filha de uma vagabunda que é tudo isso e muito mais — ele riu com desdém e acrescentou  em tom normal e me dando as costas — Fraca e inútil que nem seu irmão.

Ele chamou MESMO minha mãe de VAGABUNDA e de SANGUE-RUIM ou é minha imaginação tentando criar motivos para mata-lo!? Nessa hora a paciência e a calma foram pro espaço sem previsão de volta. Isso era demais! Saquei minha varinha mais pensei melhor: por que usar a magia quando se tem as mãos de uma garota furiosa: eu.

Como um ar de quem não quer nada me aproximei de Malfoy e dei um tapinha em seu ombro chamando sua atenção. No momento em que ele virou eu o presentei com um belo e forte soco. Todos arfaram e vendo que ele ficou meio desorientado, aproveitei e o joguei contra a parede o prendendo na mesma, ele merecia ouvir algumas verdades.

— Olhe para a sua própria família antes de falar da minha, pois agora você está vivendo as mil maravilhas mais nem sempre será assim — sibilei furiosa — Chegará um dia em você desejará mil vezes estar morto do que ter a vida que terá. Tudo o que você faz contra os outros trará consequências para você mais tarde e acredite: as suas não demorarão a chegar e virão como uma bomba. Repense seus atos o quanto antes Malfoy... o seu tempo está acabando e depois, será tarde demais — sugeri e em seguida ameacei me afastando o pouco — E eu vou logo avisando: se eu souber que você andou xingando mais algum nascido trouxa, principalmente minha mãe, eu mesma irei cuidar para que nada mais saia da sua boca além de suplicas de perdão, por que, caso não saiba, eu não sou aquelas pessoas que quando intimidadas por você apenas abaixam a cabeça sem revidar, muito pelo contrario, eu não vou sentir nenhum remorso se eu, por acaso, pular em seu pescoço, por que você não me conhece Malfoy e não sabe do que sou capaz.

            Dei as costas a ele e segui pelo corredor, mais mesmo longe pude ouvir os alunos batendo palmas por eu ter enfrentado o verme albino, ouvi passos e ao procurar a origem dei de cara com Hermione, Lysa e Jenni.

— Queremos falar com você Sam — informou Hermione olhando suas próprias mãos.

— Então? O que queriam falar comigo? — questionei quando já estávamos no dormitório. As três se entreolharam e Jenni começou:

— Nós queremos pedir desculpas.

— Fomos egoístas e não vimos o seu lado — disse Lysa.

— E mesmo quando você disse que não era sua culpa, não escutamos — completou Hermione com a cabeça baixa.

— Por favor, nos perdoe! — pediu Lysa sentando ao meu lado.

— Perdoar pelo quê? — perguntei encarando-as.

— Por sermos insensíveis com você — citou Hermione.

— E por ter te deixado sozinha quando você mais precisou — terminou Jenni.

— Tudo o que vocês disseram não deixa de ser verdade — falei calma — Mas eu também tenho culpa em tudo isso, vocês tinham o direito de saber tudo o que havia ocorrido por que são minhas melhores amigas, e mesmo que fosse proibido eu devia ter contado a vocês.

— Então nos perdoa? — perguntou Hermione com um sorriso esperançoso.

— Claro que sim! Vocês são como minhas irmãs e além do mais: eu já estava morrendo de saudades da loucura de vocês — revelei em seguida me entregando ao abraços apertados de cada uma.

            Essa conversa trouxe a tona algo que eu ainda não tinha pensado verdadeiramente. É verdade que Snape escondeu que era meu pai, mas eu não posso odiá-lo sem saber o motivo e não posso saber o motivo sem ter uma conversa civilizada com ele, ou seja, uma conversa em que eu não o xingue ou pule em seu pescoço. Eu não tinha outra saída, a não ser falar com ele. Do que eu estava falando? A culpa não é totalmente dele, eu o estava ignorando e nem o deixei explicar! Ora que inferno!

— O que houve Sam? — questionou Jenni vendo minha expressão de “sem escolha”.

— Snape — respondi e vi a mente de todas elas clareando.

— O que vai fazer a respeito? — perguntou Lysa hesitante.

— Eu não sei — respondi quase sincera — Não posso odiá-lo sem antes saber o motivo do por quê ele ter escondido que era meu pai por tanto tempo... Eu...Eu não sei mais o que fazer!

— Vá conversar com ele — disse Hermione subitamente.

— Como?

— Vá conversar com ele. Querendo ou não ele é o seu pai, e não pode ficar nessa situação por mais tempo — explicou ela.

            Pensei nessa sugestão/ordem... Ela estava certa como sempre.

— Droga! Não tenho outra saída não é? — resmunguei já sabendo a resposta.

— Sabe que essa conversa irá esclarecer muitas coisas entre vocês dois, e exatamente por isso será o melhor para os dois — acrescentou Jenni.

— Então eu vou conversar com ele... — comecei.

— Agora — completou Hermione para o meu susto.

— Agora?

— Sim, vá conversar com ele agora. — repetiu ela com veemência.

            Relutante sai do dormitório e lentamente fui em direção a sala de Snape. Ora que inferno, ter uma vida normal é pedir demais? Como vou falar com ele? O que vou falar para ele? Quanto mais perto de sua sala eu chegava, mais duvidas se formavam na minha cabeça. Minha vontade era de dar meia volta e me perder em um mundo onde problemas não existiam e duvidas não me matavam por dentro, quem me dera esse mundo existisse, eu já tinha me mudado a muito tempo.

            Quando cheguei à frente da porta da sala de Snape, hesitei, e só depois de respirar profundamente, bati na porta de leve. E só entrei quando ouvi um ríspido Entre.

— Com licença professor. Está ocupado? —verifiquei e não deixei de perceber a surpresa em seus olhos ao me ver ali.

— Não srta. Evans, precisa de algo? — perguntou ele tentando disfarçar e voltando a se sentar e indicando a cadeira a sua frente.

— Na verdade eu quero conversar com o senhor.

— Sobre o quê?

— Acho que sabe o motivo...

            Snape me lançou um olhar triste, como se pedisse desculpas.

— Olha Samantha...

— Escute Severo, eu não achei muito justo te odiar sem saber o real motivo de tudo isso, mais quero que veja o meu lado também — comecei tentando não ligar para o fato de quanto ele parecia triste — Eu sempre o admirei e de uma hora pra outra eu descubro que você é o meu pai e que o pior de tudo... Escondeu isso de mim por tanto tempo, e isso me magoou muito e me fez perder a confiança em você.

— Sinto muito se fiz você se sentir assim — desculpou-se ele abaixando a cabeça.

— Sei que sente e exatamente por isso quero ouvir de você o verdadeiro motivo.

            Ele suspirou e levantando a cabeça respondeu:

— Quando eu soube que sua mãe estava grávida, foi um choque, tanto para nós dois quanto para amigos dela e principalmente para o Conselho. Assim que a noticia se espalhou entre os Comensais, o Lord das Trevas veio falar comigo a procura de explicações. Por mais que ele tenha aceitado essa história toda, você ainda estava em perigo. Com a ajuda do Conselho Supremo, a mente de todos os comensais e daqueles que ofereciam perigo foi alterada.

— Está me dizendo que escondeu tudo isso só para me proteger dos Comensais? — perguntei sem acreditar.

— Exatamente, e não só dos comensais, mais também dos amigos de Kaylonus que me odeiam até hoje, se descobrissem que você era minha filha... Não sobreviveria. O certo era você morar com seus tios Dursley, mais eu nunca te deixaria com aqueles trouxas miseráveis e eu mesmo te levei aos Miller. Durante anos eu te vigiei discretamente, tentando te proteger o máximo possível.

— Teve muito trabalho para esconder toda a minha identidade...

— Eu sei... E sinto muito se te fiz tão triste com tudo isso, perdoe-me filha...eu...

            Não o deixei terminar e o abracei carinhosamente, um abraço especial, guardado por tantos anos somente para o meu pai, um abraço que dizia mais do que eu podia falar e que demostrava tudo o que eu sentia naquele momento. Depois de ficar alguns segundos em transe, ele correspondeu da mesma forma e sussurrei em seu ouvido — Não precisa falar mais nada pai, eu o perdoou e o entendo perfeitamente.

— Obrigado filha, sinto-me muito melhor sabendo que você não me odeia mais — agradeceu ele me encarando.

— Eu nunca o odiei... Não de verdade.

— É bom saber disso. Agora me sinto bem melhor — concordou Snape.

             Sentei-me em seu colo como se fosse uma criança indefesa e carente e o abracei novamente e brinquei:

— Então, conte-me mais sobre você...

— Como? — perguntou ele fingindo não entender.

— Ah, responda perguntas simples como... Quantos anos você tem? Qual é a data do seu aniversário? O que pretende fazer no futuro? E o que realmente pensa em relação a Harry Potter?

— Deixe de brincadeiras Samantha, eu é que devia fazer essas perguntas, já que você me conhece como ninguém... E temos coisas mais importantes para resolver...

— Como...

— Como a sua segurança por exemplo.

            Levantei-me já perdendo a paciência e retruquei:

— Ah não! Nem me venha com papo de segurança. Por que se importam tanto com minha segurança? Há coisas mais importantes!

— Primeiro: eu sou seu pai e portanto, eu me preocupo com você sim; Segundo: querendo ou não, você tem muitos amigos que se importam com você e terceiro: sem você o futuro será um enigma novamente e assim será impossível de ser alterado.

— São motivos indiscutíveis — admiti — Mas...

— Meu Merlin! Como você é teimosa — concluiu ele rindo sincero.

— De quem será que eu herdei isso...?

            Ele riu ainda mais e aproveitei o máximo desse sorriso raro e sincero... Como eu queria que ele fosse sempre assim. Com certeza eu estava pedindo algo impossível.

— Bom... Eu sei que o senhor sempre pensa em tudo... Mas acho que esqueceu um pequeno detalhe... — lembrei hesitante e voltando a sentar na cadeira.

— E o que seria? — questionou ele arqueando uma sobrancelha.

— Vi o quanto o senhor fez para me deixar longe dos Dursley, mas não posso ficar com os Miller por muito tempo e as férias estão chegando...

— Vá direto ao ponto — cortou ele me analisando.

— O senhor querendo ou não eu vou ter que passar as férias de verão junto com Harry, ou seja, na casa dos Dursley — respondi sem encara-lo.

— Não, não e não — negou meu pai quase que freneticamente — Não vou deixar você passar dois meses inteiros com aqueles trouxas miseráveis de uma figa!

— O senhor não poderá fazer nada, não posso ficar no castelo — retruquei sabendo que de nada adiantaria.

— É claro que eu posso fazer alguma coisa — respondeu ele e para meu espanto, levantou-se e apressadamente saiu da sala.

            Eu o segui pelos corredores me perguntando o que diabos ele iria fazer. Os alunos se afastavam vendo que ele parecia de mau humor e cochichavam ao me ver bem atrás dele, dane-se todo mundo.

— Posso saber o que vai fazer? — perguntei ao meu pai ainda seguindo ou tentando fazer isso.

— Vai ver — respondeu ele sem parar. Ajudou muito essa resposta!

— O que houve Sam? A onde ele vai? — questionou Aira começando a seguir Snape também.

— Não faço ideia, ele não quer me contar — resmunguei impaciente.

            O.k. Agora ele estava me preocupando, segredo demais sempre dá merda, e já estou sentindo o problema se aproximando, e espero que seja somente um problema e não vários problemas, pois minha vida já está bem complicada. Depois de falar a senha, Snape entrou no escritório de Dumbledore, eu e Aira nos entreolhamos, mais decidimos segui-lo mesmo assim. Quando entramos encontramos Aleny e Dumbledore conversando, mas pararam assim que entramos.

— Algum problema Severo? — questionou Dumbledore.

— Sim Alvo, temos um problema — respondeu meu pai e imediatamente Aleny e Dumbledore me olharam.

— O quê? Eu não fiz nada! Se existe algum problema aqui perguntem dele, por que eu estou voando — me defendi levantando as mãos. Os dois voltaram os olhares para Snape que esclareceu.

— Não vou permitir que Samantha passe as férias com os Dursley

— A não mesmo. Você não vai para aquela casa! — concordou Aira ficando a minha frente e cruzando os braços.

— Eu já disse e repito: eu não tenho escolha, não posso passar muito tempo com os Miller e preciso ficar em um lugar seguro — repeti.

— Lugar seguro? E desde quando aquela casa é um lugar seguro?  Você sabe muito bem o que Harry sofre naquele lugar, se você for para lá vai sofrer o mesmo — retrucou Aira o obvio.

— Eu não sei o que o Potter sofre por lá, mas eu concordo com Aira — afirmou Snape. Eu revirei os olhos, se ele ao menos soubesse o que o Harry sofre todo verão, nem me deixaria chegar perto de nenhum membro daquela família.

— Espera, tudo o que o Harry sofre por lá você também irá sofrer? — quis saber Aleny levantando-se.

— Provavelmente — respondi indiferente.

            Ela encarou Dumbledore e depois de alguns minutos do que parecia uma conversa em silencio, Dumbledore concordou com alguma coisa. Como eu queria ler a mente dele...

— Severo — chamou o tio Dumby — As duas vão morar com você.

— O QUÊ? — exclamamos eu e Aira encarando-o.

— Morar com ele? Tipo assim... Morar com ele? Na mesma casa? Nós duas? — verificou Aira sem acreditar.

            Eu estava sem palavras. E sinceramente não sabia se a noticia era boa ou ruim. Boa por que eu iria morar com o meu pai, um futuro herói do mundo magico e uma grande homem por mais que ninguém saiba disso. Ruim por que... bem, era Severo Snape! E morar com ele naquela casa, era só imaginar: eu, Aira e ele no mesmo ambiente durante dois meses. Será sorte se não houver brigas e a casa continuar intacta.

— Sim srta. Stwert, essa é a logica: se vão morar com ele obviamente é na mesma casa e como eu disse, serão vocês duas — cortou Dumbledore me acordando.

— Para tudo — todos me olharam e olhei de Dumbledore para Aira que tinha os olhos arregalados. Olhei para minha irmã e perguntei:

— Eu estou ficando doida ou Alvo Dumbledore acabou de te dar um corte?

— Não que eu esteja negando sua loucura, mas sim, ele acabou de me dar um corte e eu estou muito confusa — respondeu ela lentamente. Encaramos Aleny e perguntamos:

— O que está havendo com essa escola? Desde quando Alvo Dumbledore dá cortes em alguém?

— As coisa mudam Sam — retrucou Dumbledore.

— Tio Dumby... Estou muito orgulhosa de você — parabenizei rindo — Daqui a pouco o senhor vai estar-

— Dando murros quando estiver com raiva — completou Aira.

— Acho que isso é pedir demais — brincou Dumbledore rindo.

— Ah droga! Não há como a Samantha morar com o seu pai, pelo menos não agora — alertou Aleny subitamente atraindo a atenção.

— Por que não? — perguntou Snape encarando-a.

— A Samantha é membro do Conselho e fora desses terrenos corre um grande perigo — explicou ela pensativa — Só pode ser protegida de verdade pelas pessoas com que tem uma ligação de sangue comprovada, e ainda não foi oficializado que ela é sua filha.

— O que mais é preciso fazer? Um exame de sangue? — exclamou Aira sarcástica.

— O mesmo que foi feito em relação ao Harry — respondeu Aleny.

— Está falando daquela poção horrível que me deixou ruiva? — perguntei desejando que a resposta fosse um não.

— Exatamente.  Mas poção vai demorar para ser feita e ainda a proteção de sangue na casa dos Dursley... Droga! Maldita família — resmungou Aleny mais para si mesma.

— Ah não, a proteção de sangue! — reclamei lembrando da desgraça.

— Samantha vai ter que passar pelo menos um mês com os Dursley — lembrou Dumbledore encarando Snape que ficou com uma cara de “Como é?”.

— Ela vai poder usar feitiços? — verificou Aira.

— Ficou louca! Se eu tocar na minha varinha a primeira que os meus queridos tios vão fazer é me manter trancada debaixo da escada e sem comida, do mesmo jeito que faziam com o Harry — repreendi lembrando de como o Harry sofre com essa família e lembrei — E ele não vai gostar nadinha da noticia de que vou morar com ele.

— Certo, então para se manter viva naquela casa você precisa... — começou Aira.

— Manter-me calada, na minha, não quebrar nada,  falar ou fazer nada que lembra magia — completei.

— Na verdade eu ia dizer que você iria precisar de uma corda, uma faca bem afiada ou uma pistola, ou simplesmente uma poção do morto-vivo muito bem preparada — corrigiu ela contando nos dedos — Mas acho que isso também serve.

            Revirei os olhos às ideias da minha querida irmã, matar os Dursley estava fora de questão, mesmo se eu pudesse. Oficialmente eu estava sem escolhas, de novo.

— Bom... Eu não tenho mais nada a fazer a não ser me preparar para um longo verão recheado com as tradicionais brigas e reclamações... Vai ser ótimo — ironizei.


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Notas finais do capítulo

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