Uma Nova História, Um Novo Destino escrita por Hawtrey, Ma Argilero


Capítulo 11
Meu irmão!? Acho que eu tenho um problema...


Notas iniciais do capítulo

Gente!! Aqui vai um novo capitulo, aproveitem!



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A noite tão esperada para a escolha dos campeões finalmente havia chegado. Os alunos, eufóricos, procuravam os melhores lugares para assistir. Eu não tive esse problema, estaria lá mais como membro do conselho do que como aluna, por isso sentei perto do cálice e Aleny ao meu lado e em vez das vestes normais de Hogwarts, eu vestia um longo vestido salmão.

— Não estou com um pressentimento muito bom... — alertou Aleny parecendo nervosa.

-— Acho bom você se controlar, pois já está fazendo o tempo fechar — adverti ao ver o céu sendo tomado por nuvens carregadas. Esse era o problema com as altas sacerdotisas, qualquer mudança de humor já mudava o clima.

Depois de mais alguns minutos de espera, o “sorteio” teve início. O primeiro a ser escolhido foi Victor Krum de Durmstrang, em seguida Fleur Delacour de Beauxbatons e de Hogwarts: Harry Potter... espera aí! Harry Potter? Mas já? E o que aconteceu com Cedrico Digory? Em meio ao silêncio constrangedor, Harry se juntou aos outros campeões que não estavam na sala de troféus ( onde deviam estar ) e sim um pouco a frente da mesa dos professores. Todos encaravam Harry assustados e desconfiados.

-— Tem algo errado... -— sussurrei para Aleny.

Mas antes que eu pudesse continuar, as chamas azuis do cálice se tornaram vermelhas novamente e se intensificaram, um pedaço de pergaminho foi lançado das chamas a Dumbledore o pegou automaticamente.

-— Samantha Potter.

-— O QUÊ? -— gritamos eu e Aleny.

Eu rapidamente me aproximei de Dumbledore e peguei o pedaço de pergaminho no qual estava escrito meu nome.

-— Impossível... -— murmurei sem acreditar -— Como posso está participando de uma coisa que nem me inscrevi!?

-— Só pode ser um engano -— defendeu Aleny.

-— Muito improvável -— cortou Dumbledore.

-— Mas... tirando o fato de eu ser bruxa, eu não tenho nenhuma ligação com esse mundo!

Dumbledore e Aleny se entreolharam.

-— Não contou a ela? -— acusou Dumbledore e com a negação da mulher ele suspirou

-— Contar o que? O que estão me escondendo? -— questionei desconfiada.

O silêncio caiu sobre os dois.

-— Contem de uma vez! – exigi impaciente.

-— Harry é seu irmão -— entregou Dumbledore.

Alguns arquejaram, mas eu não podia chamar aquilo de surpresa, eu já desconfiava, só não queria que fosse provado.

-— Já está provado que isso é verdade -— continuou Dumbledore como se lesse minha mente.

Um trovão fez tremer as janelas. Virei-me para Harry que permanecia calado.

-— É ótimo ser sua irmã, mas isso agora é um problema sério.

Os alunos começaram a falar ao mesmo tempo, podia-se ouvir reclamações e exclamações.

-— Qual é o problema Samantha? -— perguntou Aleny preocupada. Eu a puxei para um canto e sussurrei explicando:

-— Já expliquei sobre a Horcrux e que Harry é uma, certo? -— ela concordou -— Então raciocina comigo o seguinte: “A maldição da morte ricocheteou em Harry e atingiu Voldemort, tal evento fez com que um fragmento da alma de Voldemort se soltasse e se juntasse à ÚNICA alma viva naquele lugar.” Até alguns minutos atrás Harry era a única alma viva na casa dos Potter, mas agora sabemos que havia mais uma -— Aleny arregalou os olhos já entendendo -— Uma nova Horcrux foi criada hoje a noite: eu.

Um trovão soou mais alto que o normal e a chuva parecia ficar mais forte a cada minuto.

-— Você e Harry estão em perigo! Precisam sair daqui agora! -— ordenou Aleny visivelmente preocupada.

-— Por quê!?

-— Você mudou o final da história, quebrou uma regra do conselho! Terá sorte se os três senhores não forem mata-la pessoalmente -— ela olhou em volta, o barulho havia sessado, as luzes começaram a enfraquecer, o salão principal agora estava mais escuro e sombrio, todos tentavam, em vão, descobrir o que estava acontecendo.

-— São eles – aterrorizou-se Aleny.

Eu me apressei.

-— Harry -— chamei indo até ele, todos me olhavam -— Precisamos ir. Agora.

Eu saquei a varinha e acompanhada por Harry e Aleny comecei a andar olhando em volta.

Ouvimos vários estalos seguidos por grandes clarões e em seguida estávamos cercados. Um deles apontou a varinha diretamente para mim.

-— Abaixem! -— gritou Aleny.

-— Avada Kedavra! -— abaixamos bem a tempo de fugir do feitiço que logo foi repelido por Dumbledore.

-— Quem são vocês? -— perguntou ele.

-— Incarceros -— lançou outro.

-— Protego -— defendeu Aleny ficando na minha frente -— Deixe – a explicar!

-— Meus senhores não querem desculpas -— replicou o homem com desdém. Vi que os professores estavam avançando de varinhas erguidas, Snape era o primeiro da fila, mais uma vez: isso é estranho -— Meus senhores querem que o nosso serviço seja concluído com perfeição. E o nosso serviço é matar a garota. Mas pelo visto você quer morrer primeiro. E que assim seja...

Mas Aleny foi mais rápida e lançou.

- Avada kedavra  -

O corpo do desconhecido caiu inerte no chão.

Os guerreiros do conselho atacaram e os professores entraram em ação. Expelliarmus, Incarceros, Protego, outros feitiços  defensivos e até maldições podiam ser ouvidos.

-— Fujam! -— ordenou Snape no meio de um duelo.

Harry e eu começamos a correr, mas os guerreiros estavam nos seguindo a “todo vapor”.

Aleny, vendo que seus feitiços já estavam sendo repelidos com facilidade, pulou nas costas do homem que estava mais afrente, os dois caíram no chão brigando. Snape parecia ter percebido a mesma coisa porque ele segurou um guerreiro a sua frente e o jogou contra a parede. Tudo seria muito engraçado se Harry e eu não estivéssemos fugindo.

-— Harry... confia em mim? -— perguntei sem fôlego. Ele pareceu pensar por um tempo e esboçando um sorriso respondeu.

-— Claro maninha.

Eu revirei os olhos para a brincadeira fora de hora. Eu parei e agarrei seu braço, ele me olhou incrédulo. Aleny vai me matar, mas eu preciso tentar. Concentrei-me no primeiro lugar que veio a minha mente. Senti uma sensação desagradável.  O ar faltou e tudo sumiu. Quando reabri os olhos e imediatamente tudo começou a girar, mas percebi que estava no meu quarto e que Harry não sabia se me ajudava ou se respirava.

Quando voltei ao normal, Harry veio ao meu encontro.

-— Tudo bem?

-— Agora estou, obrigada. Vamos, preciso te presentar a minha família – apressei-me já o puxando pelo pulso.

Descemos para a sala e encontramos os meus tios na cozinha e Carly estava assistindo televisão. Tia Sally chamou atenção quando deixou um prato cair.

-— Samantha! – exclamou ela correndo ao meu encontro.

Eu estranhei o fato de que ela não reparou que Harry Potter estava a meu lado e foi quando eu percebi que ele se escondera no meio da escada. Tentei escapar dos apertados abraços de Sally, mas Carly e tio Rob se juntaram a ela e eu não tive mais chances.

— Pessoal...estou ficando...sem ar... — balbuciei.

Eles finalmente soltaram-me e em seguida bombardearam-me com perguntas do tipo: “Como você está?”, “Soube que foi atacada!?”, “Conte-nos tudo!”.

— Pessoal! — chamei atenção, eles se calaram relutantes. Mas tia Sally não aguentou e me abraçou novamente, dando-me beijos no topo da cabeça.

— Tia Sally! — reagi me afastando — Temos visita!

Todos me olharam com uma interrogação colada na testa.

— Visita? Que visita? — pronunciou-se Carly olhando em volta.

Fui até a escada e puxei um Harry temeroso.

— Esse é Harry Potter. Meu irmão — declarei.

Os meus tios pareciam que tinha acabado de levar um tapa, já Carly parecia orgulhosa de si mesma e esboçando um longo sorriso, provocou:

— Viu!? Eu falei, seus amigos falaram a mesma coisa, mais você escutou!? Nããão, preferiu continuar a mesma cabeça dura de sempre. Isso é para você parar de ser tapada Samantha!

Eu não gostei muito desse comentário, mas decidi não acabar com a alegria dela...agora.

— Eu não acredito que isso esta acontecendo Rob... Eu rezei tanto para que esse dia não chegasse... — choramingou tia Sally sentando no sofá, tio Rob a acompanhou. Eu e Carly nos entreolhamos e parecemos ter entendido o mesmo.

— Vocês sabia!? — comecei já furiosa.

— Escute Sam... — tentou tio Rob, mas eu o interrompi. Eu não quero enrolações! Quero respostas corretas e verdadeiras!

— Vocês sabiam o tempo todo e nunca me contaram! Basicamente esconderam metade da minha vida! Sempre souberam o que ia acontecer e as consequências disso tudo e nunca fizeram nada!?

— É por esse motivo que decidimos esconder de você e da Carly, todos que entram no Mundo Bruxo passam a correr um grande perigo! — defendeu-se Tio Rob quando viu que Tia Sally não tinha condições de falar.

— E por que esconderam de mim? Eu nem sequer vou entrar no Mundo Bruxo — retrucou Carly também parecendo furiosa.

Sally e Rob se entreolharam e pareceram concordar em um acordo silencioso... O que mais eles escondiam? Rob foi o primeiro a falar:

— Você também é bruxa Carly.

— O QUÊ!? — indagou Carly.

— Também somos bruxos.  Nos encodemos desde a Guerra Bruxa — revelou tia Sally com os olhos vermelhos.

 — Como? Explica essa história direito — exigiu a garota.

— Eu acho melhor vocês sentarem — pediu Sally, e assim que todos sentaram, incluindo Harry, ela continuou — Éramos muito amigos de Lilian e James quando estudávamos em Hogwarts, mas ainda nos assustamos um pouco com a noticia do casamento deles. Lembro-me bem do dia em que Harry nasceu, ela me chamou para ser a madrinha junto com Sirius. Tudo estava tão...normal, tão feliz...até que uma profecia foi criada. O mundo já estava em guerra contra-você-sabe-quem e então eles decidiram se esconder e somente os mais próximos conheciam o local. Mas creio que você sabe toda a história até ai não é Samantha? Ou pelo menos até a traição de Rabicho.

— Mas há muito mais coisas antes dessa traição — completou Rob encarando-me — Quando Lilian soube que estava gravida novamente...foi um espanto para todos! Pedimos ajuda para o Conselho que sugeriu que fugíssemos para esse mundo e se caso, algo acontecesse com os Potter, nos iriamos cuidar de você. E quando você nasceu... Foi tudo esquecido, todos os problemas...e até mesmo a guerra. Mas algo chamou a atenção de todos novamente: uma nova profecia foi criada.

— Outra profecia!? — exclamei sem acreditar.

— Assim como aconteceu com Harry, uma nova profecia foi criada quando você nasceu Sam, infelizmente ela se perdeu com o tempo e ninguém nunca soube sobre o que ela falava ou muito menos onde ela está — declarou tia Sally abaixando a cabeça levemente — Não há vestígios ou dica de onde ela está. E quando os Potter morreram ficamos desesperados e já íamos a sua procura quando Snape apareceu.

— Snape!? — exclamaram Carly e Harry.

— Sim, foi Snape que trouxe a Samantha até nós, ele nos contou o ocorrido e antes de sair apenas disse que devíamos cuidar dela com discrição e nos entregou uma carta de Lilian explicando tudo e uma caixa que continha os objetos preferidos dela e James — informou Sally indo até um armário e com a ajuda de tio Rob trouxe duas caixas medias e as colocou sobre a mesa de jantar.

Eu me aproximei analisando as coisas, em uma delas havia o nome “Lilian Evans” escrito e na outra “James Potter”. Sally me entregou a de Lilian e para Harry a de James. Dentro da minha havia: um colar com um pingente de uma estrela coberta por pedrinhas vermelhas; um prendedor de cabelo lindo; uma capa preta com as bordas vermelhas; um livro que mais parecia um diário pois estava trancado; e uma chave dourada, fora outras coisas mais que estavam no fundo.

— De onde é esta chave? — perguntei levantando o objeto ate a altura dos olhos.

— De acordo com Lily, essa chave abre um cofre em Gringotes. Harry também tem uma — respondeu Rob ao lado de Harry que tinha a cara de “Mais um cofre!?”, eu apenas dei de ombros, sabe-se la o que tem nesse cofre.

Me aproximei da caixa de Harry e percebi que entre muitas coisas também havia um livro, uma chave dourada e um cordão coma letra “J” e uma carta. Olhei do meu livro para o meu colar e percebi uma coisa.

— O nosso colar é uma chave!

— Como é? — duvidou Harry arqueando uma sobrancelha.

— O nosso colar é uma chave que abre esse livro — ergui o livro.

Harry olhou do livro para o seu colar e logo esboçou um largo sorriso. Eu peguei o meu colar e encaixei na frente do livro onde havia a forma de uma estrela. Depois de um “trec” a tranca de soltou, eu não sei no de Harry, mais no meu havia feitiços, encantamentos e poções que eu nem sabia se existia, mais deixei para ler mais tarde, por que eu tinha de me lembrar que havia três bruxos poderosos e enlouquecidos por um desejo assassino e que por acaso estavam a minha procura e a procura de Harry e que neste exato momento uma batalha estava acontecendo em Hogwarts.

— Tia, os três Senhores do Conselho querem me matar e eu aqui esperando a morte! — rapidamente devolvi as coisas para a caixa.

— Como assim “querendo te matar”? — exigiu Rob preocupado.

— Eu quebrei as regras do Conselho e minha punição é a morte — expliquei correndo de um lado pro outro com Harry em meus calcanhares.

— Precisamos de um lugar para nos esconder — sugeriu Harry olhando em volta — Eles podem nos encontrar aqui.

— Algum lugar especifico?

— Não sei...qualquer lugar...o mais longe... — parei quando percebi que aquela voz não pertencia a ninguém da minha família.

Virei-me rapidamente e dei de cara com os três Senhores me encarando com um brilho perigoso nos olhar.

— Eu ainda estou tentando acreditar que vocês, os dois grandes heróis do Mundo Bruxo, fugiram, deixando seus amigos e professores lutando por vocês... Isso é que é heroísmo! — zombou o Senhor da direita, sua voz era suave e ao mesmo tempo perigosa, e em exceção dos olhos de diferentes cores muito vivas, os três eram uma copia quase que idêntica de Dumbledore.

— Não tivemos escolha — defendeu Harry dando imperceptíveis passos para trás, assustando com tamanha semelhança com o diretor.

— Não tiveram escolha? — repetiu o Senhor do meio que tinha a voz mais grossa e soltou uma risada debochada — E por que não lutaram? Decidiram fugir como bebezinhos covardes!

— Se ficássemos matariam todos da mesma maneira — previ também dando pequenos passos para trás.

O Senhor da esquerda soltou uma risada fria e foi acompanhado pelos outros dois.

Como eu sou burra! Tenho a sorte de saber  usar a legilimência e ainda não a usei, burra. Certo. A forma que querem usar com minha punição não é nada legal e sim muito dolorida. O do meio chamava-se Caylus, o da direita Jhanus, e o da esquerda Magnus.

Jhanus se aproximou dizendo:

— Vai aprender que as regras do Conselho não devem ser quebradas!

Eu saquei a varinha sendo acompanhada por Harry, mas nós dois não chegávamos nem aos pés dos três Senhores juntos e com um aceno de mão nossas varinha voaram. Caylus agarrou meu braço com força (como se ele fosse ser gentil ) e Jhanus segurou Harry. Tia Sally gritava desesperadamente tentando ajudar, mas tio Rob a segurava, ele sabia que se ela se metesse seria pior... Enquanto isso, Carly só observava tudo pasma.

            Eu tentei inutilmente me soltar das mãos de Caylus, comecei a soca-lo e pisa-lo, eu não estava nem ai para que ele era, podia ser até Dumbledore, mas se ele estivesse machucando a mim ou a uma pessoa que eu amo, eu iria machuca-lo também. O problema é que eles pareciam faixas pretas em artes marciais. Harry já tinha o braço bem arranhado e a boca sangrando, tentei dar um golpe baixo em Caylus, mas ele me jogou no chão antes disso. Bati o topo da minha cabeça em algo que não pude distinguir e logo em seguida o ferimento começou a sangrar. Que dia feliz!

Ele me puxou novamente e me fez encarar meus tios que estavam horrorizados.

— Diga adeus a sua família Samantha — e sem deixar tempo para eu falar qualquer coisa, aparatou comigo junto.

Quando reabri os olhos já estávamos no meio do Salão Principal, os alunos não estavam mais ali, mas uma batalha ainda acontecia entre os Guerreiros do Conselho e os Professores de Hogwarts. Todos pararam ao nos ver e pude ouvir Minerva soltou uma exclamação de horror. Olhei em volta e vi que Jhanus ainda segurava Harry não parecia estar em uma situação melhor que a minha.

— Aleny venha! Você irá participar desse grande evento! — gritou Caylus perigosamente animado.

— Perdão Milorde, mas não posso ir — desculpou-se Aleny séria.

— Como assim? — questionaram os três Senhores.

— Não posso assistir a tamanha injustiça.

— Injustiça?

— Sim... Tudo o que estão fazendo é uma grande injustiça! Os Senhores não ao menos a deixaram explicar o que aconteceu — acusou Aleny se aproximando dos Senhores.

— E o que realmente aconteceu? — questionou Magnus desconfiado.

— Por que não veem vocês mesmos? — sugeriu a Alta Sacerdotisa.

Magnus me encarou e seus olhos tornaram-se verde limão. Minutos depois ele desviou o olhar e conversou com os outros dois Senhores em uma língua estranha e em seguida eu fui solta e imediatamente cai no chão, Harry praticamente desabou. Mas quando Aleny tentou se aproximar de nós dois, Jhanus a impediu:

— Nem pense nisso! Eles escaparam da morte, mas não escaparão de outras punições, devem isso ao Conselho por terem quebrado as regras.

Aleny tentou retrucar, mas Magnus foi mais rápido.

— Podemos dar a eles lembranças mais marcantes...

— NÃO! Podem traumatiza-los — interviu Aleny desesperada.

Magnus apenas a ignorou e apontou a varinha para Harry.

— Primeiro o seu irmão...

De repente Harry começou a gritar de dor e implorava para que aquilo parasse. Eu me desesperei:

— O que está fazendo!? Pare! Está machucando ele. PARE!

— Sabe... Ver alguém ser torturado até a morte não é algo agradável de se ver, principalmente quando essa pessoa é sua própria irmã... — revelou Magnus sem interromper o ato.

Foi ai que eu entendi o que ele estava fazendo... Ele estava criando imagens traumatizantes na mente de Harry! Viado de uma figa!

— Deixe-o em paz!

Magnus parou imediatamente e encarou-me.

— Já que está tão apressada Samantha, eu vou conceder seu desejo — ele apontou a varinha em minha direção.

Eu comecei a ver cenas de varias pessoas sendo torturadas e algumas eu sequer conhecia, mas doía muito vê-las sofrendo daquela maneira: Cruciatus, facadas e outros métodos de tortura mais brutais. Os gritos pioravam a minha situação e eu gritava ainda mais. Até que tudo parou e o silêncio era tudo o que se podia ouvir. Mas Caylus se manifestou:

— Vamos ver a reação dela ao ver o irmão e o seu querido professor Snape sendo torturados até a morte...

— NÃO! — desesperou-se Aleny diante a ordem de seus Senhores, mas Jhanus a segurou, no entanto, ela continuou se debatendo — NÃO PODEM FAZER ISSO! ELA NÃO IRÁ AGUENTAR! NÃO POSSO DIEXAR QUE ISSO ACONTEÇA!

Uma nova cena foi criada em minha mente: Harry e Snape estavam sendo brutamente torturados, ambos estavam tão fracos a ponto de não terem forças nem para se levantarem, Snape estava mais pálido que o normal, suas vestes estavam sujas e rasgadas e sua cabeça sangrava. Harry exibia cortes profundos no rosto e nos braços e por um momento parecia inconsciente. Eu tentava não acreditar nessa cenas, mais meus esforços eram inúteis, pois a cena parecia ficar cada vez mais real, eu chegava até a sentir a dor de ambos e minha mente e meu coração estavam a mil, como se eu estivesse realmente presenciando a cena...

Senti uma mão temerosa tocar meu rosto e em seguida segurar firmemente meus ombros. Aleny tentava me ajudar de alguma forma...

— Samantha, olhe para mim — eu abri os olhos com dificuldade.

— É só um feitiço. Não é real, você me escutou? É só sua imaginação... — insistia ela veementemente.

— Parece tão real... — murmurei fracamente.

— Levante-a — ordenou Magnus.

Aleny me ajudou a levantar e assim pude ver que Jhanus segurava um cálice dourado.

— Para terminar, você deve beber esta poção — ordeno ele.

Sem outra opção a não ser beber a poção, eu me aproximei. Fitei Snape e Minerva, Snape parecia capaz de colocar veneno no suco de Dumbledore por não ter feito nada e Minerva parecia querer entrar no tapa com Aleny que só interviu agora.

Relutante e hesitante tomei a poção, possuía um gosto estranho...amargo...

— Está terminado — concluíram e em seguida os três Senhores sumiram.

Imediatamente senti uma dor mortal em meu peito e em minha cabeça, minha visão começou a embaçar e tudo ao meu redor começou a girar, e em seguida desmaiei...


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Notas finais do capítulo

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