CARTA DA SEMANA

 

—E a carta desta semana é: Dragão Sucata, podendo uma vez por turno reciclar uma carta do campo, além de quando for destruída, alguma de suas partes podem ser reutilizadas com outra habilidade, desde que não seja um Synchro.

 

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O diretor da academia, juntamente com uma das principais repórteres da cidade e seu segurança, subia um elevador puxado por correntes até o último andar, onde encontrariam o que tanto buscavam.

O castelo do Rei dos Jogos, Halt Aiko, era todo feito de mármore e com um visual externo medieval, o contrário do interior, que era super tecnológico e moderno. As paredes do elevador tinham desenhos de monstros de duelos, parecendo reais, e todos faziam parte do deck do rei.

Logo o elevador se abre e eles se encontram numa grande sala de estar, onde o rei estava sentado num sofá de cor branca e com almofadas negras, usando a sua típica roupa de duelo: sobretudo negro; regata verde; calça marrom e bota de mesma cor, com longas luvas também marrons.

No centro da sala estava uma grande mesa de vidro com algumas cadeiras de madeira estofadas com um tecido vermelho que dava uma sensação de nobreza. Nas paredes estava o desenho das principais cartas do rei, num papel de parede negro, onde dava uma impressão de solidão e ao mesmo tempo confiança nos monstros.

O rei tinha em mãos uma taça de vidro, onde bebia um bom vinho, de olhos fechados. Quando o elevador se abriu, ele não se espantou - como se estivesse esperando alguém.

—Há quanto tempo, Halt. – Disse Keith esperando uma resposta, que não houve. – Temos que conversar sobre algo?

—Não, eu só quero um pouco de paz. – Finalmente ele respondeu.

—Ah, temos que conversar sim, e você sabe sobre o que é.

—E se eu disser que houve um empate?

—Nós acreditamos em você, mas queremos a prova de que houve mesmo isso, boatos disseram ser mentira.

—Mas por que vocês querem saber? – Pergunta Halt.

—Se você realmente perdeu como muitas pessoas estão dizendo, então a Academia de Duelos tem um bom motivo de eleger um novo rei. – Keith responde com certa animação, e Halt fica calado, o encarando.

—Não há provas de que eu perdi.

—Humpf.

—Diretor Keith... – Ângela pede permissão.

—O que foi?

—E se eles duelarem novamente para saber qual o melhor? – Ela sugere.

—Até que não é uma má idéia. Acho que teremos que realizar o “Torneio Taça da Fortuna” mais cedo neste ano.

—! – Todos se espantam.

—O torneio não deveria acontecer só no meio do ano? – Philip interrompe o silêncio.

—Foi por isso que disse que devemos realizá-lo mais cedo este ano. Ainda esse mês. Apenas a Academia de Duelos irá participar, e os duelistas serão que participarão serão selecionados por destaque na hora dos intervalos... Ou melhor, durante o dia de mata-mata, que será em todas as segundas-feiras.

Todos ficam indignados com a escolha do diretor em realizar tal evento tão cedo, em modificar todo o horário e separar um dia de cada semana para haver o mata-mata, onde apenas alguns seriam classificados para o evento Taça da Fortuna.

—Como quiser. – Halt diz.

—Eu não estou acreditando que consegui gravar toda a conversa! Iuup! – Diz Ângela toda contente.

—Coloque na rádio da Academia de Duelos a partir de amanhã. Está ficando tarde.

—E-esta bem.

—Foi um prazer ter esse diálogo com você, Halt. – Keith diz irônico e se vira, indo em direção ao elevador, sendo seguido por Philip e Ângela.

Após o elevador estar descendo, o rei fecha os olhos e bebe o restante do vinho na taça, então aperta com tanta força que o quebra, lançando cacos por todos os lados, inclusive em seu rosto.

“Enquanto o Dragão Raro de Jóias estiver no deck dele, não será possível a luta entre mim e ele. É o destino...”. Pensa Halt.

 

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—Posso ser útil, senhor? – Pergunta Philip enquanto o elevador descia.

—Talvez... Quero que um duelo de Will contra algum duelista em nível do rei seja transmitido na TV de Kisura, amanhã cedo. – Ele diz.

—Pode deixar senhor, eu conheço um nativo de Kisura que quase venceu Halt, seu nome é...

—Sem nomes, apenas faça o que pedi. Ângela filmará o duelo e colocará ao vivo na TV.

—Sim senhor. – Os dois dizem juntos.

 

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Na manhã seguinte.

Will acorda, desliga o despertador e se levanta da cama, indo em direção do banheiro, para tomar um banho e ir almoçar no restaurante do hotel.

Ele se encontraria com Hisako e iriam gravar um duelo utilizando as técnicas de blefe que a professora Christina havia passado na aula da semana passada. E o último dia para entregar era na próxima aula.

Eles haviam esquecido com toda essa história do rei Halt e Will ter duelado, Ângela estar atrás deles querendo uma entrevista, alguma resposta que satisfizesse a imprensa onde ela trabalhava.

Duelar era divertido, blefar também.

Will tomou banho, escovou os dentes e colocou a roupa, em seguida saiu do seu quarto e se dirigiu para o restaurante, no primeiro andar, onde se encontraria com Hisako Ken.

Os dois estavam ansiosos para testar o novo baralho do garoto mais baixo, eram as novas cartas da série “Luz Branca”, que tinham como principal estratégia deixar o campo cheio de monstros com ataque original de 800 pontos e atacar diretamente mais tarde, quando a carta certa viesse. Um baralho rápido, porém com um grande ponto fraco, assim como todos os Metas possuem.

Quando Will vai trancar a porta do seu apartamento alugado, ele vê um bilhete na fechadura que não havia colocado. As faxineiras colocavam bilhetinhos nas fechaduras quando precisavam entrar nos quartos mas este estava trancado ou ainda quando precisava comunicar o hospede sobre algo.

Mas aquele não parecia o bilhete de uma faxineira, ele estava sujo, tinha uma estranha letra, difícil de decifrar, num papelão, prendido por um arame enferrujado, dizendo: “O que é, o que é: Tem coroa mais não é rei, tem escamas mas não é peixe: Local da próxima dica: Abaixo da mesa nº 30”, não dava para saber se o número era 30 ou 39, pela letra de quem escreveu.

Alguém queria fazer Will de bobo? Seria Hisako que estaria fazendo uma brincadeira de caça ao tesouro? Ele tinha que descobrir a origem daquele material agora em sua mão, não era curioso, mas poderia ser importante, ou apenas uma brincadeira sem graça.

O que aconteceria quando encontrasse todas as dicas?

Will de princípio ignorou, e guardou no bolso de sua calça o bilhete, sem o arame enferrujado. Seguiu normalmente para o elevador, que o levaria para o restaurante.

No caminho encontrou muitas pessoas, inclusive uma faxineira. No elevador haviam algumas pessoas que o encaravam, todos duelistas amigos, com marcas estranhas, um deles tinha o rosto todo pintado, como espinhas, em azul ciano brilhante.

 

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Will chegou no restaurante e se lembrou do bilhete, observando o número das mesas, buscou a de número 30 e se dirigiu até ela.

Haviam alguns duelistas sentados lá, então ele sentou numa ao lado e ficou esperando que eles saíssem.

Os duelistas conversavam sobre seus decks, e faziam algumas modificações neles, trocavam cartas e algumas eram até vendidas muito barato para os colegas. Eles pareciam ser do turno da tarde, e estavam com o uniforme do 3º ano, com o contorno em verde limão do Herói do Futuro Esquadrilha da Fumaça.

Enquanto esperava, Hisako tenta dar um susto do distraído Will, tendo sucesso. O garoto senta na cadeira a frente de Will, mas este não dá atenção, apenas observava a mesa número 30.

—O que houve? – Hisako pergunta.

—Nada, fiquemos de olho na mesa número 30, quando aqueles garotos saírem dali, nós sentamos rápido. Depois eu te conto o que aconteceu; agora preste atenção na mesa. – Will diz baixo apenas para Hisako ouvir.

—Ok.

Não houve mais nenhuma palavra depois disso, Hisako ficou observando assim como Will tinha pedido, e espertos para quando os três duelistas saíssem.

Os dois saem do hotel e descem as escadas para o subterrâneo.

A hora chega, eles disfarçam um pouco e sentam onde os garotos da 3ª série estavam. Hisako olha para Will confuso.

—Por que era para sentarmos aqui? – Ele pergunta.

—Olhe... – Will entrega o bilhete encontrado na maçaneta da porta de seu apartamento para Hisako lê, e o mesmo faz.

—O que é isso?

—Boa pergunta, agora me deixe ver se a segunda dica está aqui. – Will começa a procurar por tudo ao redor, quando tem a grande idéia de olhar debaixo da mesa. – Aqui está!

Ele lê, dizia: ”Eu sei que você ganhou do Rei Halt, agora vá até o subterrâneo, na frente do hotel e me encontre, se não quiser que eu saia contando para todo mundo”. Desta vez a letra era mais legível, e estava num papel branco comum, grudado abaixo da mesa com uma fita adesiva.

Will mostra para Hisako e o mesmo lê.

—Vamos encontrar esse cara antes que ele saia contando para todo mundo. – Hisako sugere.

—Vamos!

Os dois saem do hotel e descem o subterrâneo.

 

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Will e Hisako ficam esperando que alguém os encontre, já que era impossível encontrar alguém que nunca tinha visto.

Eles encontram Kennedy tomando um Milk Shake, e falam sobre o que estava acontecendo, o porquê deles estarem parados no meio daquelas pessoas andando de lá para cá.

Kennedy se junta a eles.

Um garoto alto fica os encarando o tempo todo. Ele tinha cabelos verdes, uma marca de mesma cor no queixo, semelhante a de Hisako, porém era um X. Ele vestia roupas simples e rasgadas, sujas. Aparentava ser pobre.

Will o assemelha com a letra da primeira dica encontrada, num papelão, segurado por um arame enferrujado e velho. E então tenta o seguir, mas o garoto se afasta assustado, e entra no metrô.

—Deve ser ele, tenho certeza que é ele. Esta nos atraindo para algum local. – Diz Will.

—Então vamos segui-lo antes que conte para todo mundo o que aconteceu. – Diz Kennedy, ainda sem saber que Will havia vencido do rei.

—Vamos entrar no metrô! – Diz Hisako correndo até lá.

Will e Kennedy o seguem, e por pouco conseguem entrar no metrô, que quase enrosca Will na porta (como havia acontecido no elevador da academia muitas vezes).

 

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Os três não conseguem encontrar o garoto sendo perseguido dentro do metrô, e então tem a ideia de voltar com o mesmo metrô até o hotel, dando a volta por toda a cidade. Com o tempo desistiram do garoto.

Quando chegam na estação norte da cidade, eles veem o garoto descendo do metrô e sorrindo para eles, com um olhar alegre, os encarando.

Na mesma hora, eles se jogam para fora do metrô, mas Hisako não consegue sair a tempo por Kennedy estar na sua frente, os outros dois quase ficam presos.

Eles correm seguindo o garoto. Hisako fica no metrô com cara de abandonado, então tem a ideia de voltar para o hotel e esperar que os outros resolvam o mistério do garoto sabido.

Will e Kennedy sobem as escadas do subterrâneo e se encontram nas ruas do norte da cidade. Will se lembrou de quando desceu para ir no torneio Rock Crush, onde duelou contra Halt.

—O que ele esta tentando fazer? - Pergunta Will confuso.

—É melhor corrermos mais rápido se quisermos pegar ele. - Sugere Kennedy.

Kennedy não conseguia correr muito rápido, por isso se esforçava ao máximo e não conseguia acompanhar Will.

—Já na frente! - Kennedy ordena.

Will não espera duas vezes para fazer o que Kennedy sugeriu e correu a toda velocidade atrás do garoto que perseguia.

De alguma maneira não era a hora de ficar cansado. Will tinha que interrogar aquele duelista, antes que ele saísse contando para todo mundo o que houve. Poderia ser uma armadilha, mas ele teria que correr o risco.

Se o diretor da academia ficasse sabendo da vitória de Will, de certa forma um novo rei seria elegido, o que o garoto temia por não estar preparado.

O duelista o levou para dentro de grandes muros de cimentos, parcialmente destruídos por um terremoto ou algo do tipo. Dentro dos muros estava pilhas e pilhas de lixo tecnológico, tecnologia descartada. Televisores, rádios, geladeiras, fogões, computadores, peças de carro e outras coisas faziam parte da paisagem do lixão.

E quando o garoto percebeu que não tinha mais para onde correr, ele parou, olhando para Will que vinha correndo atrás dele. Agora ele possuía um anel de duelos ativado em mãos, localizando o sinal do anel de Will.

—Parado! - Will ordenou.

—Estou parado. - O garoto de cabelos verdes disse, simplesmente calmo.

—O que você quer? - Will pergunta.

—Você que estava correndo atrás de mim, eu que pergunto.

—Está bem, você disse que sabe de tudo.

—Ah, prazer, eu me chamo Shun, sei sobre o evento Rock Crush, eu sei mesmo sobre tudo. Sei que você, Will Bohr, venceu o rei Halt, sei que teme ser o novo rei dos jogos, sei sobre os interesses do rei sobre a sua carta “Dragão Raro de Jóias” e também sei o por que dele a querer. Agora se você quer que eu conte tudo isso para o diretor da academia, é só perder um duelo para mim.

—Se eu ganhar, quero explicações. - Diz Will.

—Duelo! - Os dois gritam.

 

Duel Start! [Will Bohr x Shun Ryko]

 

Shun – 4000LPs

Will – 4000LPs

Ambos puxam 5 cartas.

 

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Hisako estava dentro do metrô voltando para o hotel quando um Holograma é projetado de seu relógio PDA. Ele vê o duelo de Will contra um tal de Shun, o garoto que eles perseguiam mais cedo.

O PDA Clock de Hisako estava programado para projetar o duelo de todos os seus contatos favoritos, o que possibilitou ele de visualizar o campo de ambos os jogadores.

Satélites fora do planeta transmitiam esses sinais, captavam o sinal de todos os duelos ocorridos em qualquer parte do mundo e projetavam em outros locais.

Após o metrô sair do túnel de sua linha, ele andou pelos trilhos acima de uma floresta, e então pode ver painéis e outdoors na cidade transmitindo ao vivo o mesmo duelo que tinha em seu PDA Clock.

 

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Kennedy estava andando calmamente, perdido no meio de tantas casas destruídas e interditadas pela Segurança Pública, quando telões que transmitiam uma programação normal mudam de uma hora para outra, transmitindo um duelo ao vivo. Os duelistas eram: Will e o garoto que era perseguido por eles a algum tempo atrás.

Kennedy conseguiu decifrar o local da batalha e correu na direção do lixão, a algumas quadras do local onde estava.

 

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>> Turno de Shun

Compra 1 carta.

 

—O Shun aqui começa! Você verá a força de um baralho de Sucata! Como primeiro movimento, nada mais interessante que um monstro virado para baixo e uma carta como o mistério. Fim de turno!

 

>> Turno de Will

Compra 1 carta.

 

—Minha vez! - Will olha a carta que puxou. - Invoco Filhote de Dragão Negro de Olhos Vermelhos (800/500) e ativo a sua habilidade especial, que o enviando ao cemitério, posso invocar Dragão Negro de Olhos Vermelhos (2400/2000) da minha mão.

—N-não pode ser, o lendário dragão negro! - Shun se espanta.

—Exato, ele e o Dragão Branco de Olhos Azuis foram encontrados pela minha família nas ruínas de Neo Dominó, certamente uma relíquia. Dragão Negro, ataque!

—Minha carta invertida é revelada: Ryko, Caçador Lightsworn (200/100) e ele irá destruir o seu dragão. Então eu vou enviar três cartas do topo do meu deck para o cemitério. - Shun faz.

—Eu coloco duas cartas invertidas e encerro meu turno.

 

>> Turno de Shun

Compra 1 carta.

 

—Eu invoco Soldado da Carta (400/400) na posição ofensiva e ativo a sua habilidade especial. Ta-nan! Por descartar três cartas do topo do meu deck, ele irá ganhar 1500 pontos de ataque (ATK: 400 > 1900). E agora é a hora do contra-ataque! Atacar!

—Ativar carta armadilha: Ataques e Receberás, então quando eu recebo um dano, você recebe 700 pontos de dano também. - Interrompe Will.

 

Will – 2100LPs

Shun – 3300LPs

 

—Fim de turno! Ataque do Soldado da Carta volta ao normal (ATK: 1900 < 400).

 

>> Turno de Will

Compra 1 carta.

 

—Ativar carta armadilha: Retorno do Dragão, então eu posso invocar um Dragão de nível 4 ou menor do meu cemitério, escolhendo o Filhote do Dragão Negro de Olhos Vermelhos (800/500). Em seguida o tributo para invocar Dragão Matéria-Prima (2400/2000). Atacar!

—Ativar carta armadilha: Espantalho Sucata-de-Ferro, uma vez por turno irá negar o ataque de um monstro, em seguida ela retorna para a posição anterior. - Interrompe Shun.

—Coloco uma carta invertida e encerro.

 

>> Turno de Shun

Compra 1 carta.

 

—Ativar carta mágica: Entranhas do Aço, então eu devo lhe mostrar três monstros Sucata do meu cemitério, e você deverá selecionar um deles que será adicionado para a minha mão, enquanto as outras serão removidas do jogo – Shun revela três cartas para Will: Goblin Sucata, Fera Sucata, Golbin Sucata.

—Eu escolho o Goblin Sucata.

—Ele é invocado em algum lado do campo, e eu escolho o seu. Goblin Sucata (0/500) apareça no campo de Will!

“Droga, agora eu tenho um monstro com 0 pontos de ataque no meu lado do campo, e ele irá atacar”. Pensa Will.

—Em seguida os outros monstros são removidos do jogo. Agora eu invoco normalmente Quimera Sucata (1700/500) e ativo a sua habilidade especial, me permitindo invocar um monstro Sucata Tuner do meu cemitério, e eu escolho outro Fera Sucata (1600/1300). Invocação Synchro de nível 8! Dragão Sucata (2800/2000)

—E-então você invocou o Goblin Sucata no meu lado do campo para ataca-lo e fazer como um ataque direto!? - Diz Will assustado.

—Você pensa bem, agora o efeito do Soldado da Carta é ativado, que descartando mais três cartas do topo do meu deck ele tem seu ataque aumentado em 1500 pontos (ATK: 400 > 1900). Então deixe-me lhe alertar o efeito do Goblin Sucata: ele não é destruído por batalha. Já pensou que irá receber dois ataques e será destruído?

—Droga!

—Soldado da Carta, ataque o Goblin Sucata. Primeiro ataque! - Shun ordena.

—Ativar carta armadilha: Afinação Urgente, essa carta me permite fazer uma invocação Synchro durante a sua Battle Phase. E eu irei aproveitar o seu presente para fazer invocação de nível 9.

—O-oquê!? N-nível n-nove?

—Dragão Anjo da Justiça (2900/3150). Este monstro força a batalha dele e um monstro do oponente no turno que é invocado, e se destruir um monstro com mais da metade de seu ataque original, o monstro é destruído sem cálculo de dano e o oponente recebe dano igual a metade do ataque do monstro destruído. Então ele irá batalhar com o seu Dragão Sucata, que tem ataque maior que a metade do ataque do meu monstro, e irá destruí-lo sem cálculo de dano, porém você receberá 1400 de dano nos Lps.

 

Shun – 2600LPs

 

—Porém meu monstro permanece no campo somente por dois turnos, e é retornado para o extra deck, deixando os materiais de sincronização na posição de defesa. Já se foram um turno.

—Eu coloco uma carta virada e termino meu turno.

“O que tem esse cara, o baralho dele tem cada surpresa”. Pensa Shun.

“Para evitar que consigam detectar um ponto fraco de meu deck, eu os modifico todos os dias”. Pensa Will.

Soldado da Carta: (ATK: 1900 < 400)

 

>> Turno de Will

Compra 1 carta.

 

—Meu turno! Eu baixo um monstro e ataco o seu Soldado da Carta com meu Dragão Anjo da Justiça!

—Ativar carta armadilha: Espantalho Sucata-de-Ferro, que irá novamente negar o ataque do seu monstro.

—Porém eu ativo da minha mão o Tufão Místico do Espaço, que irá destruir a sua carta, e meu Dragão irá atacar normalmente. - Interrompe Will.

—Ativar outra carta armadilha: Mudar Destino! O seu monstro passa para a posição de defesa e não poderá mudar a posição. Então você pode escolher entre me infligir metade do ataque do monstro ou ganhar 2900 pontos de vida.

“Se eu escolher em infligir 1450 pontos de dano a ele, meu dragão irá retornar para o extra deck e trará o Goblin Sucata e o Dragão Matéria-Prima para o meu campo na posição de defesa, e se eu aumentar meus pontos de vida poderei me segurar por mais algum tempo no duelo”.

—Sendo assim eu escolho em aumentar meus pontos de vida em 2900! - Exclama.

 

Will – 5000LPs

 

—E encerro o meu turno. Meu Dragão Anjo da Justiça retorna de onde veio, enquanto Goblin Sucata (0/500) e Dragão Matéria-Prima (2400/2000) retornam na posição de defesa.

 

>> Turno de Shun

Compra 1 carta.

 

—Ativar o efeito do Soldado da Carta, que descartando mais três cartas do topo do deck, ele tem seu ataque aumentado (ATK: 400 > 1900). E agora eu ativo Controle de Mente para obter meu Goblin Sucata que foi lhe dado como presente. Então o efeito do Quillbolt Hedgehog (800/800) é ativado, e ele é invocado quando há um monstro Tuner no meu campo. Nível 3, nível 3 e nível 2. Invocação Synchro! Dragão Sucata (2800/2000).

—O seu monstro ás...

—Esse é o meu poderoso deck Sucata. Para todos que nos assistem ver como não há motivo de jogar tanta tecnologia no lixo.

—Todos que nos assistem? - Pergunta Will confuso.

Ali, a alguns metros de distância, escondido entre as pilhas de Sucata estava Ângela, filmando todo o duelo, que era transmitido para a cidade toda.

 

Continua no Próximo Episódio!