Maré Vermelha escrita por Re_mione


Capítulo 14
CAPÍTULO XIV – VISÕES DE ALICE


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem... porque agora, novas emoções e perigos começam a rondar a vida de Vampiros e Lobos!



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Pareceu ter sido um piscar de olhos e mais de um ano se passou, logo depois do seu 16º aniversário Nessie conseguiu a habilitação que tanto desejara, o Natal os Cullen passaram em Forks já o Ano Novo passaram em Olympia com Charlie, Sue, Seth e Jacob. Alice resolveu voltar para universidade, desta vez para cursar Moda, tentou de todas as maneiras que Jasper fizesse com ela mas, mesmo utilizando das estratégias de sedução mais convincentes desta vez não deu, ele concordou em voltar mas, foi cursar Psicologia. Esme, percebendo que até mesmo Nessie cada vez menos precisava de sua ajuda, desengavetou seu diploma de licenciatura de alguns anos atrás e resolveu dedicar-se às crianças, dando aulas para uma turma de educação infantil de uma escola próxima a sua casa. As tarefas domésticas foram então divididas entre todos.

            Jacob pagou o empréstimo que Carlisle lhe fizera, apesar de este ter insistido em não receber. Os negócios continuavam bem, claro que os três sócios eram bastante competentes e responsáveis e isso assegurava que tudo andasse bem, mas o segredo do sucesso não era apenas esse, Nessie já tinha observado em ocasiões que estivera em visita às oficinas que o movimento era basicamente composto de um público feminino cujos hormônios pareciam estar à flor da pele. Isso inclusive havia lhe rendido uma pequena discussão com Jake, na ocasião ela criticou-o por trabalhar sem camisa e alegou que lhe faltava profissionalismo já que a sua seminudez poderia constranger os clientes.  Ele percebeu satisfeito um tom enciumado em sua voz e a fim de provocá-la referiu não ver problema algum, já que ao que parecia isso não interferia no movimento. Ela nada mais disse, obviamente não daria o braço a torcer, já ele, nunca mais trabalhou sem camisa, a exceção dos dias em que ela estava por lá.  

            Os dois eram inseparáveis, o fim de semana que ele não ia a Olympia, ela ia a Forks, qualquer pessoa que os visse juntos acharia que eram um casal de namorados daqueles que se diz: “parecem ter sido feitos um para o outro”. Durante aquele ano estiveram em quase todas as estréias de filmes que gostavam no cinema, viram Rodin no Museu de Arte em Seattle, viajaram para os parques de diversões na Flórida, foram aos shows do The Calling e da Alanis Morissete, saíram para baladas com os amigos da escola, viram algumas vezes o pôr do sol na praia de La Push ao som do violão de Jake, fizeram compras no mercado, caçaram e de vez em quando ele dava uma força para ela em matemática. Mas, nem um, nem o outro parecia ter coragem de dar o próximo passo. Nessie sequer assumia para si mesma que o que sentia por Jacob era mais do que amizade.  E apesar dele já ter se dado conta a mais de um ano que ela lhe despertara um amor adulto, vivia com medo de assustá-la.

Jake também a ajudou a escolher o carro que ganhara de presente de Edward, ao que ela agradeceu, já que nisso era muito mais parecida com Bella, seu interesse resumia-se a adquirir algo que servisse para levá-la onde quisesse. Ela achou ótimo quando ele aceitou ir junto, assim pôde esquivar-se de ter que ficar ouvindo longas e chatas conversas do seu pai sobre acabamento, potência de motor, tipo de câmbio, e o desenvolvimento do carro dependendo do combustível utilizado, enfim tudo aquilo que entendedores de carro costumam falar, a única parte que gostava era o test-drive e isso ela não deixou que ninguém fizesse no seu lugar.

            E foi ela quem foi guiando para Forks naquele fim de semana.

            - Eu poderia ter vindo sozinha, é exagero de vocês virem só para me acompanhar, até quando vão continuar me tratando como criança?!

            - Renesmee, sabemos perfeitamente bem que você não é mais uma criança, mas deixá-la, pela primeira vez viajar sozinha, dirigindo, não é algo que eu ou qualquer pai no mundo chamaria de exagero!

            - A diferença entre eu e outras tantas filhas é que sou meia vampira, isso deveria contar, não?

            - Ness, não discuta... dê tempo ao tempo, chegará o momento que você viajará sozinha!

            - Mãe entenda, só acho desnecessário tê-los tirado de Olympia para me acompanharem! Sei muito bem que Alice nas últimas semanas tem estado estranha, vocês ficam tentando me poupar, mas não sou boba, já saquei faz tempo. Em minha opinião é melhor que vocês estejam por perto dela, especialmente o papai.

            - Não se trata apenas de poupá-la, isso também é claro, somos seus pais e vamos fazê-lo por toda vida por menos que goste, mas também porque acreditamos que não adianta fazermos alarde de algo que para nós ainda é um mistério!

O restante da viagem seguiu-se silenciosa e por mais que tentassem ignorar o semblante de preocupação lhes tomava o rosto.

Descarregaram as bagagens de Nessie e ela instalou-se no quarto que fora de Bella. Na sala, Edward conversava com Charlie sobre o jogo que passava na TV e Bella falava com Jacob ao telefone:

- Não sabemos ao certo ainda, de uns tempos pra cá ela sempre vê a visita de um oficial de justiça requerendo a casa...

- Está tudo bem com a escritura? Levantaram a documentação do antigo proprietário?

- Está tudo ok Jake... você sabe como Carlisle é com essas coisas... Edward também, eles levantaram tudo, não há nada de errado com a documentação da casa!

- Que sinistro hein Bella!

- Essa é a palavra, não definiria melhor... por isso concordei que ela viesse, acho bom que passe uns dias aqui, o clima anda meio tenso em casa!

- Faço idéia... mas, com relação a isso fique tranquila sabe que...

- Daria sua própria vida por ela... eu sei Jake, não precisa me dizer, por isso que confio ela a você!

- Bem, então cuidem-se e boa viagem.

- Obrigada Jake!

Mas, antes que ela desligasse, ele solicitou:

- Ah Bella... deixe-me falar com Edward.

- Com Edward? – Bella franziu as sobrancelhas diante do pedido incomum do amigo.

- Sim, chame-o, por favor.

- Ed, Jake quer falar-lhe. – Podia-se notar certo estranhamento na voz de Bella.

- Sim... – Edward atendeu secamente.

- Para ela eu não precisaria dizer, mas faço questão de dizer pra você... quero que saiba que se vocês precisarem de qualquer coisa, podem contar conosco, falo não só pela minha alcatéia, mas tenho certeza que se precisarem de algo Sam estará disponível!

- Eu agradeço Jacob, mas acho que não será necessário...

- Não seja orgulhoso Edward, estou nos colocando à disposição por tudo que sua família já nos ajudou, Embry e Quil, tenho certeza me endossariam nisso.

- Não serei...se precisar... por hora peço que guarde-a com a sua própria vida!

- Esteja certo disso.

- Até Jacob e obrigado!

- Até.

Um sorriso de contentamento surgiu no rosto de Bella diante do vislumbre de uma relação mais cordial entre os dois.

Charlie, no entanto, já não se deixava mais enganar com facilidade, apesar de Edward e Bella disfarçarem bem ele notou que algo estava mais fora do normal do que aquilo que ele já estava acostumado a lidar.

- Bells o que está acontecendo? Por que tanta conversa com Jacob?

- Não é nada pai, talvez uma certa dose de superproteção...  

- Vocês acham que não estou percebendo a tensão, eu ouvi o seu tom com Jacob, nada parecido com como você costuma falar-lhe, geralmente bem mais descontraída e amistosa, hoje era nitidamente preocupado. Sei da minha ignorância sobre muitos aspectos da vida de vocês, mas se algo não andar bem gostaria de ser informado.

- Bem papai... no momento é importante que cuide de Nessie e deixe Jake ajudá-lo. – Bella bem sabia que seria exatamente o contrário, mas não poderia dizer isso ao seu pai. – Estamos tendo alguns problemas com a casa de Olympia, nada ainda consumado, mas tem gerado certo stress na família, gostaria de preservá-la.

- Ela pode ficar o tempo que quiser, e vocês também se precisarem. – Charlie satisfez-se com a resposta.

- Obrigado Charlie, nos tranquiliza poder contar com sua hospitalidade e discrição. – Edward falava sinceramente, tinha por Charlie profunda admiração por este ter sido suficiente discreto e centrado diante de tantas anormalidades.

Nessie desceu para despedir-se de seus pais, tinha ouvido toda conversa, mas agora com quase 17 anos tinha aprendido controlar um pouco mais sua impulsividade e concluiu que aquele era o momento de calar.

Envolveu os dois num abraço e agradecida deixou-os ver que sabia da preocupação que tinham com ela e, como num trailer de um filme mostrou-lhes memórias de tantas vezes que se sentiu protegida e amada por eles.

            Emocionada Bella afastou-se da filha segurou o rosto dela em suas mãos e lhe disse olhando ternamente no fundo dos olhos.

            - Também amamos você filha, sentiremos muito sua falta será difícil termos que passar tantos dias afastados! – Bella e Edward nunca haviam se separado de Nessie por mais de algumas horas, o incidente com os Volturi há anos atrás os havia deixado excessivamente zelosos. – Aproveite bem os últimos dias de férias, mas cuide-se e por favor, se esforce para não acrescentar muitos fios de cabelos brancos a cabeça do seu avô! – E então beijou-lhe a testa carinhosamente.

            Edward deu a mão à filha e caminharam até o BMW X5 que estava estacionado na frente da casa. Ela beijou-lhe carinhosamente a bochecha e disse:

            - Só preferia que tivesse aceitado a minha sugestão de vir dirigindo o seu carro, e mamãe vir no meu, assim pelo menos eu ficaria com ele aqui.

            - Renesmee não seja caprichosa, afinal você faz daquele lobo o que quer mesmo e nem precisa se esforçar muito para convencê-lo, portanto use o carro dele!

            - Mamãe, já viu isso? O sujo falando do mal lavado... – Nessie referia-se ao fato do pai também sempre atender a todas as solicitações da mãe, por mais absurdas que fossem.

            - É tenho que admitir... você teve uma boa professora! – Edward balançava ligeiramente a cabeça, reconhecendo a derrota.

            - Mais que isso, sou uma aluna aplicada, aprendo rápido! – Os quatro riram da ironia de Nessie e do comentário feito por Charlie ao abraçar a neta carinhosamente na altura dos ombros:

            - Pobre Jake!

Nessie sorriu divertidamente para o avô, abraçando-o pela cintura e com as mãos livres acenaram para o carro que já se afastava.

*****

            - Obrigada Sue, o peixe estava delicioso, eu adoro peixe assado!

            - Quando seu avô disse que você viria jantar conosco eu não tive dúvidas sobre o que preparar, fico feliz que tenha gostado!

            Nessie levantou-se e começou a recolher os pratos da mesa.

            - Nessie, pode deixar, hoje eu e seu avô nos ocupamos da louça, amanhã a tarefa fica pra você e pro Seth.

            - Bem, então... se me dão licença...

            - Espere Nessie, vou com você! - Seth gritou do quarto.

            Nessie o aguardava balançando na rede da varanda.

            - Eh vida boa! – Seth falou estendendo-lhe a mão para ajudá-la a sair da rede.

            Ela parecia meio distraída quando Seth apareceu, então quando a voz do amigo lhe trouxe de volta ela lhe sorriu quase melancólica e segurou na mão dele para levantar-se, não que fosse necessário para ela nenhum tipo de ajuda, mas ela adorava sentir-se mais humana, estar com as pessoas sem preocupação de tocá-las receosa de que estranhassem sua temperatura ou policiar-se em relação a sua força para não machucar ninguém. Nessie se sentia realmente bem de estar entre aqueles pra quem não precisava fingir, ela não amaldiçoava sua condição, mas era grata por ter um coração e poder senti-lo bater, poder chorar e dormir, ela nunca escondera de ninguém como isso a fazia mais feliz e apesar de sua mãe ter escolhido ser transformada e a admirar imensamente pela razão que a fez decidir tornar-se uma vampira, como Rosalie, Nessie jamais faria a mesma escolha.       

            - Se eu pudesse ficaria aqui para sempre...

            - Talvez esse seu sonho esteja mais próximo de se tornar realidade do que você imagina!

            - Como assim Seth... do que está falando? Eu não posso deixar minha família! Além disso tem o fato de que... ah... você sabe! – Ela não conseguia sequer falar.

- A tal história sobre a presença de vocês interferirem no nosso desenvolvimento, Bella me falou qualquer coisa sobre sua preocupação sobre isso!

- Que é isso Seth?... Como você pode falar com toda essa naturalidade? Me decepciona saber que pode ser  tão egoísta! Mas isso é só por hora... no momento não lhe faz muita diferença porque ainda não se apaixonou por ninguém, espere até isso acontecer, como ocorreu com Sam, Paul e Jared... você vai querer nos ver pelas costas... assim como a sua irmã!

- Renesmee a única coisa que tenho certeza é que há muito mais mistérios entre o Céu e a Terra do que sonha nossa vã filosofia!

- Você está falando sobre aqueles que se beneficiam com a nossa presença aqui, não é? Minha mãe também comentou alguma coisa a respeito mas não deu detalhes, disse apenas que eu procurasse um de vocês. Acabei nunca perguntando nada porque acho que no fundo tenho medo de falar no assunto...

- Eu entendo... sei que não quer deixar Forks.

- Nem deixar vocês Seth... como eu poderia?

- Acho que mais apropriado seria dizer... como você poderia deixá-lo?

- Hã?

- Ness, até quando vocês dois vão continuar fingindo que não sentem nada um pelo outro?

- Está falando de Jake?

- E de quem mais seria? Quando os olhos de vocês se encontram parece que o mundo pára de girar, vocês ficam alheios, como se tudo que existe a volta desaparecesse, são segundos lindos de se testemunhar Nessie... quando seus olhos encontram com os dele... todo mundo vê... Leah também viu... é am... – Mas foi interrompido por ela.

            - Pare Seth, por favor...

            - Ness... qual o problema, do que você tem medo?

            - Chega Seth ele já pode sentir que estamos próximos...

            - Claro que pode, ele é capaz de distinguir o seu cheiro no meio de uma multidão...

            - Seth! – E desta vez deu-lhe um soco no braço sem economizar demais na sua força meio vampira.

            - Hey!!! Também não precisa exagerar, você é forte sabia! – E massageando o braço dolorido com a outra mão, resmungou. – Muito bem cabeça dura... faça como preferir, vocês têm a eternidade mesmo!

            - Escute bem Seth... eu vou lhe por uma focinheira se continuar falando! – As sobrancelhas franzidas, os olhos estreitados, seu corpo inclinado na direção do amigo e o dedo indicador no nariz dele, ela estava decidida que Jacob não soubesse de nada sobre a conversa.

            - Focinheira não... já entendi, assunto encerrado!

            - Bom garoto, vai ganhar um biscoitinho! – Nessie era do tipo incapaz de ficar brava de verdade com um amigo.

             Seth, colocou a língua para fora e imitou que salivava:

            - Eh, eh, eh, eh!

            - Hey Seth... já se deixou adestrar é? – Nessie havia corretamente suposto, Jake havia saído na varanda para recebê-los.

            - Esse negócio da gente andar muito com vampiro dá nisso Jake... crise de identidade! – E os três sorriram alegremente diante do bom humor de Seth.

            Dessa vez Nessie desviou os olhos para não encontrar os de Jacob, por mais que ela tivesse tentado negar para si mesma os sentimentos que Jacob vinha despertando nela, depois daquela conversa com Seth ela não podia mais ignorar, ele havia descrito exatamente como ela se sentia e agora a sua cabeça estava a mil e só pensava em como esconder aquilo tudo de Jake... pior, como continuaria a esconder de si mesma: “Inimigos naturais...” “nossa presença atrapalha...” “um líder Quileute...” “um alfa...” “responsável pela reserva...”  “pelo povo...” E ela ficou a ponto de se afogar nos próprios pensamentos.

            - Ness... Ness... hello? Planeta Terra chamando!

            - Hey Jake, me desculpe!

            - Você está preocupada com a sua família, né? – E equivocadamente ele atribuiu às visões de Alice o lapso de ausência que Nessie teve.

            - Isso, minha família, é isso! – Ela mentiu desajeitada. Seth que não precisava ler pensamentos para logo entender o que estava se passando, balançou a cabeça em desacordo e recebeu de volta um olhar morteiro dela. 

            - Eu sei que deve ser difícil, mas procure tranquilizar-se, sua família é muito talentosa, logo eles descobrirão o que está acontecendo. – E dizendo isso a abraçou por sobre os ombros, envolvendo-a para que repousasse o rosto em seu peito, buscando consolá-la.

            E por mais que racionalmente ela quisesse se afastar daqueles braços protetores e do calor aconchegante que vinha do seu peito, simplesmente não conseguia, não era capaz, e ao invés disso, prendeu-lhe a cintura por entre seus braços e aproximou o ouvido do coração dele para ouvi-lo bater mais alto. Jake beijou a cabeça dela e depois dirigiu um olhar preocupado para Seth, dizendo:

            - Seth, essa noite cubra o perímetro da reserva, fique de olhos e orelhas atentos a tudo, não descuide do menor sinal que lhe pareça incomum. Eu estarei rondando o entorno da casa de Charlie.

            - Jake, isso tudo é mesmo necessário? – Nessie falou quase sussurrando, ainda com a cabeça no peito dele.

            - Prometi a seus pais que cuidaria de você, não baixarei a guarda em hipótese alguma, até porque a baixinha da sua tia já deu inúmeras demonstrações da capacidade do talento que tem! Há algo acontecendo, não sabemos o que é, por isso mesmo todo o cuidado é pouco! – Disse isso segurando o rosto dela em suas mãos, olhando protetoramente nos olhos castanhos profundos que o faziam sentir como se não houvesse gravidade.

            Seth deu um leve soco no ombro do amigo, tirou a camiseta e os tênis que usava e os deixou na varanda, seguiu até as árvores e em segundos já era um lobo correndo para fazer a patrulha.

            Nessie e Jake entraram para fazer companhia para Billy até que Raquel e Paul chegassem do cinema.

            *****

             - Pai vou levar a Nessie até a casa de Charlie, farei a ronda por lá esta noite, volto pela manhã. – Abraçou-o, beijou a irmã na testa e deu um leve soco contra o punho também fechado de Paul e emendou. – Cuide deles Paul!

            - Vai tranquilo Jake, nosso pessoal também está atento! – Paul referia-se a alcatéia de Sam, que se organizara atendendo a um pedido de Jacob.

            - Obrigado! – Ele respondeu sinceramente agradecido de ter tido seu pedido atendido.

             Já do lado de fora, quando estavam próximos do carro ela falou com um sorriso matreiro no rosto:

            - Eu dirijo!

            Ele nem mesmo respondeu, lançou as chaves para ela e sorridente lhe deu uma piscada, habilidosamente com apenas uma das mãos Nessie pegou-as no ar e sorriu de volta para ele. 


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