Aurores Academy escrita por Leh Cullen


Capítulo 20
Capítulo 20 – Reunião.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora =

Mas ae esta

bjus



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Capítulo 20 – Reunião.

Saímos de Hogwarts algumas horas mais tarde. Já havíamos decidido o que fazer. Se não tínhamos escolhas teríamos que nos cercar, e eu não estava muito contente por ter que envolver meus amigos em mais um confronto, afinal já havíamos passado por tanta coisa na vida, e todos nós merecíamos um pouco de paz. Alice havia insistido para que saíssemos da escola o mais rápido possível, pois lá ela não conseguia ver nada e quando perguntei a Edward o porquê ele explicou.

-Ela não consegue ver o futuro de nenhum de vocês, assim como eu não consigo ler suas mentes. –ele disse, o olhei confusa, pois pelo o que eu sabia eles não sabiam o porquê disto.  –Talvez seja pela magia no sangue de vocês, Carlisle e eu andamos divagando muito sobre esse assunto e chegamos a essa conclusão, mas ela é muito vaga ainda.

-Que bom. –falei.

-Por quê? –ele me olhou muito confuso.

-Que bom que você não pode ler minha mente, seria... Constrangedor além do extremo, no mínimo. –falei corando.

-O eu você anda pensando hein? –ele deu um sorrisinho malicioso e então ouvi alguém pigarrear, era Rony, e saímos de nossa bolha particular.

-Estamos em crise sabe... –Rony comentou e eu estreitei os olhos para ele.

-Ok, temos que ir. -falei. –Mas vocês não acham que é o caso de conversar com alguns bruxos? Sabe quanto mais ao nosso lado melhor.

-Sim, mas não agora. –Hermione disse. –Vamos conversar com seus tios Bella e ver o que eles acham, depois podemos convocar alguns amigos para poder explicar a nossa situação. E então nossos amigos poderão buscar ajuda também.

-É uma boa idéia. –disse Alice. –Temos alguns amigos também, e muitos deles nos devem favores por tê-los livrado dos Volturi. –disse ela olhando para Edward que acenou concordando.

Hermione e eu ainda tínhamos as antigas moedas que usávamos para marcar as reuniões da Armada de Dumbledore, e tratamos de avisar nossos amigos sobre uma reunião, o local seria a casa dos meus tios que logo se tornou o nosso Q.G as pessoas logo foram chegando. Muitos amigos que há um bom tempo não víamos, eu poderia ficar contente em vê-los, queria que o motivo de meus amigos estarem aqui fosse uma festa, mas não era.

Logo os Weasley saiam por nossa lareira, um por um. Os outros foram chegando por meio de aparatação, havíamos liberado a aparatação em nossa casa e minha tia magicamente ampliou a sala para acomodar tantas pessoas.

-Pessoal. –ouvi Harry chamar a atenção deles, muito se cumprimentavam e riam animadamente contando as novidades. –Queria muito poder dizer que o motivo de tê-los chamado era de festa, mas não é, a coisa é muito mais seria do que vocês podem imaginar.

-É. –disse Hermione. –Estamos em Guerra de novo. –e ao dizer isso muito cochichos puderam ser ouvidos a nossa volta, as pessoas se perguntavam o que realmente estava acontecendo.

-Edward, você e sua família já podem entrar. –eu falei e logos todos os Cullen adentravam a nossa casa.

Todos ali olhavam admirados para eles. Não pude deixar de ver as garotas encarando o meu Edward, mas este pareceu não perceber, já que seu olhar estava totalmente cravado em mim, sorri de lado e ele abriu o sorriso glorioso para mim.

-Esses são os Cullen. –os apresentei um por um nomeando-os. –E por fim, Edward, meu namorado. –falei e então ouvi as garotas bufarem, mas muitos ali estavam me parabenizando.

-Querida por que não nos contou antes? –perguntou à senhora Weasley.

-Por um motivo tia Molly. –falei suspirando pesado. –Edward e sua família são vampiros. –falei e um silêncio pra lá de constrangedor se instaurou na sala abarrotada de pessoas, e então o medo foi se espalhando nos olhares de alguns ali. –Não se preocupem, eles não são vampiros comuns e não machucariam ninguém aqui.

-É por causa dos vampiros que ‘estamos’ em guerra novamente? –perguntou uma garota de cabelos pretos que eu não me lembrava do nome.

-Sim. –eu falei. –Mas espero que todos ouçam a história primeiro e depois tirem as conclusões de vocês.

Contei tudo para eles. Desde o dia que chegamos em Forks, de como conheci os Cullen e como descobri sobre eles serem vampiros. E sobre o jogo de quadribol que resultou no caos que nos encontrávamos hoje e sobre as visões que Alice teve. E falei também sobre a visita a Hogwarts e sobre as previsões de Firenze e a profecia de Trewlaney

-E o que vocês querem de nós Bella? –perguntou Neville, sentado ao lado de Ana Abott, sua namorada.

-Os Volturi estão vindo, para nos matar e matar a família de Edward. –eu disse. –Eles são numerosos e não temos chances contra eles, não sozinhos.

-Esta nos pedindo para lutar com vocês então? –perguntou novamente a garota de cabelos pretos.

-Lutar não Cho... –disse Harry, e então eu me lembrei da Cho Chang, nunca gostei muito dela, ainda mais agora depois de vê-la olhando para o meu Edward. –Estamos pedindo o apoio de vocês, talvez se conseguirmos fazer com que os Volturi parem por um momento, talvez possamos intimidá-los, o numero é tudo nesse momento. Pelo que sabemos são 32 vampiros do lado deles, mais os Comensais da Morte que eles estão recrutando.

-Comensais da Morte? –ouvi a voz de Luna agora, um pouco exaltada.

-Sim. Além de outros bruxos das trevas e criaturas noturnas. –um arrepio coletivo passou por nós quando Harry disse isso.

-Os Cullen estão reunindo seus amigos também. –falei.  –Até o momento 16 vampiros já estão a caminho, além dos lobos de La Push, uma matilha de onze lobos maduros e cinco lobos jovens. –eu disse e então ouvi alguns murmúrios, explicando rapidamente sobre os lobos, não serem lobisomens.

-E que risco o nosso mundo corre com essa Guerra? –perguntou Cho de novo.

-Acredito que para o nosso mundo nenhum. –disse Rony pela primeira vez. –Mas Harry, Hermione, Bella e eu corremos riscos além do explicável para salvar o nosso mundo e a família de vocês no passado. Não estamos cobrando nada, não fizemos o que fizemos esperando retribuição, só queremos os nossos amigos mais uma vez ao nosso lado, ninguém precisa lutar e morrer por nós. –sua voz carregava uma maturidade e sabedoria que nunca vi em Rony. –Nós queremos a união e parceria de vocês.

-Podem contar comigo. –Neville se levantou.

-E comigo. –Luna.

-Comigo! –e então vários de nossos antigos amigos estavam em pé, nos apoiando, alguns ainda estavam indecisos, mas no fim de tudo ninguém estava sentado e todos estavam de pé mais uma vez nos apoiando.

-Reuniremos o máximo de amigos que pudermos. –disse Neville. –Vocês já entraram em contado com o Ministério?

-Sim, meu tio intercedeu por nós. –falei. –Eles mandarão o Esquadrão de Aurores para lutar ao nosso lado, mais alguns bruxos do ministério estarão conosco, pela primeira vez a nosso favor e não contra. –falei. –Além de todos os professores de Hogwarts, até Grope virá. –falei sorrindo divertida. –Hagrid esta planejando como fará para trazê-lo. O ministério esta colaborando e juntos estão planejando uma chave de portal para ele.

-Legal. –disse Luna. –Rolf e eu iremos em busca de alguns Bufadores de Chifres enrugados. –disse minha amiga sonhadora. Rolf Scamander, era o neto do autor de Animais Fantásticos & Onde Habitam, e ela o conheceu em uma coletiva em que o pai dela deu sobre O Pasquim, e desde então os dois estão em busca de animais ‘exóticos’ pelo mundo, Luna devia estar muito feliz por encontrar alguém que partilhasse de seus ideais.

Logo todos haviam ido em busca de novos ‘recrutas’ para a nossa armada, eles fizeram questão de manter o nome em homenagem a Dumbledore mais uma vez. O nosso próximo encontro estava marcado para daqui a exatos 25 dias no campo onde havíamos jogado quadribol anteriormente.

-Bella temos que ir receber nossos amigos. –disse Carlisle. –Achamos melhor vocês não estarem perto por enquanto, afinal eles não são como nós, só o clã dos Denali, como você já os conheceu.

Os Denali eram um clã lá do Alasca, só havia um integrante homem, o resto eram todas mulheres e eu fiquei muito intimidada com a presença de Tânia, e não pude deixar de notar –na ocasião que os conheci- que ela não tirava os olhos de meu Edward, e este mais tarde me explicou que ela tinha interesses ‘românticos’ em relação a ele, mas ele não compartilhava esse interesse, pois estava se guardando para a sua ‘prometida’, no caso eu.

-Bella nós vamos com os Weasley. –disse Hermione e me despedi de meus amigos, com direito a abraços apertados da tia Molly em mim e em meu namorado, ela havia se encantado com a família de Edward e já os tratava como antigos conhecidos.

-Posso vir à noite? –perguntou Edward quando nos despedíamos.

-Já é noite. –falei sorrindo.

-Não bobinha. –disse ele. –Em seu quarto, para ficamos um pouco sozinhos. –ele disse pegando em minha cintura e me prendendo contra o seu corpo, cheirando o meu pescoço, fazendo com que eu me arrepiasse toda.

-E meus tios? –falei gaguejando.

-Você pode usar aquele feitiço legal seu, para eles não nos ouvirem. –ele falou.

-Eles vão ter ‘algo’ para ouvir por acaso? –perguntei esperançosa.

-Bella... –ele disse com a voz em tom de aviso.

-Eu sei, mas não custa nada tentar né? –falei brincalhona. –Uma garota têm direitos a ter esperanças certo? –ele riu

-Certo. –ele disse me beijando. –Nos vemos mais tarde então. –e ele se foi junto de sua família.

Mesmo eu sabendo que não aconteceria nada demais em meu quarto mais a noite, não pude deixar de me sentir nervosa e ansiosa, afinal esta seria a primeira vez que Edward entraria em meu quarto. E de repente eu me lembrei a bagunça que o cômodo se encontrava e corri escadas acima despejando feitiços para todo lado, organizando a bagunça. Era impressionante, Hermione e eu éramos muito mais bagunceiras que Harry e Rony juntos, pensei ao mandar um monte particularmente grande de meias para o cesto de roupa suja. No final olhei orgulhosa para o meu trabalho, o quarto brilhava todo organizadinho.

Eu andava de um lado para o outro pelo quarto. Eu estava tensa e ansiosa. Nunca havia recebido um garoto em meu quarto antes, pelo menos não assim, já que Harry e Rony não contam, eles são da família para mim. Eu sabia que Edward viria mais a noite, mas eu não conseguia ficar quieta para esperar, já havia tentado de tudo, ler, ouvir música tentar inventar feitiços, mudar as coisas de lugar, mas nada funcionou.

Em certo momento achei que se eu continuasse andando desvairada pelo quarto meu tio perceberia o alvoroço e viria ver o que estava acontecendo. Deitei-me em minha cama para esperar que Edward chegasse e a próxima coisa que tomei consciência foi de lábios gelados tocando o meu pescoço.

-Eu dormi? –me espreguicei me virando de frente para ele e encarando-o.

-Sim. –ele disse divertido. –E estava dizendo o meu nome... Com o que você estava sonhando? –ele me questionou.

-Não me lembro. –eu disse esticando os braços e pegando a varinha na mesa de cabeceira, murmurando o abafiato para que pudéssemos conversar a vontade. -Como foi lá então? –perguntei sobre a reunião que eles haviam tido ainda há pouco.

-Alguns vampiros não ficaram nada contentes em se expor aos Volturi, alguns foram embora e outros ficaram para lutar se preciso for, e alguns outros ficaram por que estão curiosos sobre você e seus amigos.

-Estou com medo. –eu disse depois de um tempo.

-Não precisa amor, eles vão parar e tudo vai ficar bem. –disse ele. –A vantagem numérica vai estar a nosso favor, contamos com vários fatores. Em nosso lado há muitos vampiros com poderes esplendidos, e além dos bruxos temos os lobos, eles vão parar porque se sentirão intimidados com o desconhecido.

-Mas mesmo assim... –falei com um muxoxo. –Logo agora que te encontrei, não quero ter que te perder.

-Também não quero te perder. –ele disse me abraçando apertado.

-Faz amor comigo. –eu murmurei baixinho.

-Bella...

-Eu sei que você tem medo do que pode me acontecer... Mas eu confio em nosso amor. –falei. –Eu tenho medo de não ter mais uma oportunidade dessas com você, vamos aproveitar...

-Bella...

-Ok já entendi. –eu disse emburrada.

-Não estou dizendo que não vamos fazer. –o olhei esperançosa e ele riu. –Mas não agora, quando tudo acabar, e vai acabar bem, nós vamos fazer amor e vai ser lindo... Mas eu tenho uma pequena condição para isso. –ele disse em um tom divertido.

-Qual? –o olhei animada.

-Case-se comigo. –olhei chocada para ele.

-Você ganhou qualquer coisa de mim quando disse que iríamos fazer amor. –eu enterrei o rosto no vão de seu pescoço, envergonhada e ele me puxou delicadamente.

-Isso é um sim?

-Sim isso é um sim. –falei animada, afinal não havia nada nesse mundo que eu quisesse mais do que Edward, essa era uma resposta tão fácil de adivinhar que uma pergunta não precisava ter sido feita. Ele sorriu seu sorriso glorioso e me puxou para mais um de seus beijos de tirar o fôlego.

Nas semanas seguintes reunimos todos os amigos que pudemos e os Cullen reuniram o seus. Quando os Cullen iam explicar aos seus amigos sobre a situação, meus amigos não ficavam por perto, só eu, pois era lei dos vampiros não matar a companheira de um ‘irmão’, e alguém tinha que estar lá para provar que o mundo bruxo era real, Edward não gostou muito de ter que ser eu a fazer o serviço, mas em nossas condições atuais, não havia muito o que se fazer em relação a isso, mas eu preferia que fosse eu, pois não queria envolver mais meus amigos do que eles já estavam.


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Notas finais do capítulo

N/A: Então o que acharam? Tenso né? Tou com preguiça de escrever mais e ja ta muito tarde tbm então xausss

Comentem e recomendem ok!

Bjus da Leh e até o proximo capitulo ^^