Herois do Olimpo - a Profecia. escrita por whitesparrow, Equipe Os Imortais


Capítulo 2
II - Acampamento Meio-Sangue - parte01.


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal. Tudo bem?
Então, capitulo arrumado para vocês (:



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De Desenhos da Fanfic


Tayla Karoline.


Eu estava esforçando-me ao máximo para conseguir aprender a absorver a água da terra. Quíron havia me dito que aquilo era algo muito importante, e que como Filha de Poseidon, eu deveria ter pratica nisso tanto quanto os filhos de Dionisio tinham sobre os morangos do Acampamento. Eu havia me afastado do pátio e da arena. A praia me pareceu um ótimo lugar. A areia dali poderia ser mais fácil de absorver, já que durante a noite, a maré sempre estava alta. Perguntei-me se meu irmão, Perseu, tivera algum problema com isso ou alguma atividade. Momentaneamente, lembrei-me de Quíron dizer que ele é péssimo em Arco-e-Flecha.

Eu estava realmente concentrada quando algo bateu em minha cabeça. Não houve dor, apenas o susto. Fiquei irritada! Demorei horas a fim de conseguir ao menos arrancar um fio de água da areia, e tudo o que conseguirá fora apenas sugar duas gotinhas. Aquilo não iria influenciar em nada meu treinamento.

Agarrei o ‘pequeno objeto’ que fora usado como arma. Um livro grego caído na grama. Peguei-o cuidadosamente. Na primeira folha o nome em negrito: Rodrigo Mandaio. Espremi meus lábios e deixei minha raiva me dominar. Esqueci de todas as lições de Quíron sobre ter controle sobre isso, ou as conversas e a yoga com Rachel. Levantei e caminhei com passos firmes em direção ao pátio do acampamento.

Os campistas corriam de um lado para o outro, quando vi quem eu precisava. Caminhei mais um pouco, rasgando sem querer uma folha do livro. Ele estava entretido conversando com uma odiosa filha de Aphrodite. Limpei a garganta. A garota me examinou com nojo no olhar e saiu. Ele se virou para mim.

— Tayla? O que posso fazer por você querida? – ele perguntou animadamente, jogando um de seus braços sobre meus ombros. Olhei de esguelha para seu braço e depois para ele, que estava apenas observando as crianças. Ergui o livro e ele pegou no mesmo instante.

— Você sabe Bryan. Faça-me o favor de rasgar e queimar essa coisa nojenta. Está pagando o favor que me deve. – eu forcei-me a soar séria; mas a provável fúria estava visível. Bryan acenou. Os olhos brilharam com uma vitória existente. Revirei os olhos.

— E quanto ao garoto? Quer que eu dê uma lição nele também? Sabe que estou a procura de uma luta sem motivos faz tempo, não é? Seria uma boa pedida lutar com alguém que sabe sobre Guerras também. – Bryan perguntou esperançosamente. Parecia pensar em possibilidades, mas o cortei antes que ele desse esperança de mais.

— Nem pensar! Eu mesma mato ele. – joguei seu braço para longe e apertei meu passo em direção ao chalé 6 – de Athena.



Batia freneticamente na porta de madeira clara quando finalmente abriram. A garota me encarou, meio receosa.

— Olá July. Onde está seu irmão? – perguntei calma. Ela ficou confusa.

— Qual dos 63? – ela perguntou serenamente.

July era uma garotinha de olhos verdes, cabelos loiros e ondulados, e dona de um sorriso meigo. Tinha seis anos. Desde que soube que Poseidon e Athena havia se casado, ela pegará o costume de me chamar de irmã. E eu não aceitava a idéia de Athena ser minha madrasta, mas era algo que eu estava aprendendo a lidar aos poucos.

— O Rodrigo. – eu tentei soar calma. E por algum milagre de Poseidon, eu consegui melhor do que o necessário. Os olhinhos dela brilharam,

— Acho que na floresta com o Vinícius, aquele filho de Zeus. – ela pareceu concentrada.

— Quando eles saíram? – perguntei.

— Faz pouco tempo. É aula de reconhecimento de áreas com o Sr. Grover e a Sra. Juniper. – July explicou meio sonolenta.

— Tudo bem. Vá descansar loirinha. – disse com um sorriso calmo e baguncei seus cabelos ondulados. Ela sorriu e fechou a porta.

Ajeitei meu short jeans, tirei alguns pedaços de grama presos a minha camiseta laranja do Acampamento Meio-Sangue e alisei meu cabelo. Peguei uma fita que estava presa em meu braço e amarrei meu cabelo. Caminhei em direção a floresta.



Logo pude distinguir as vozes de Vinicius e Rodrigo. Eles pareciam debater sobre algum assunto pouco interessante, mas de extremo perigo: Eu.

— Ela vai matar você. – a voz de Vinicius estava clara. Embora parecesse calmo, seu tom de voz era exasperado.

Logo vi o cabelo loiro se destacando em meio as arvores. Alguns campistas filhos de Demeter, Hécate, Apollo, alguns de Hestia e Dionísio. Apertei o passo até estar atrás dos dois.

— Pelo menos você tirou o nome do livro, não é? – Vinicius soou pensativo (o que era raro!).

Rodrigo coçou a cabeça.

— Bem, esse é o problema. – Rodrigo disse preocupado.

Vinicius olhou para ele.

— Você é burro? Eu pensei que todos os filhos de Athena fossem inteligentes. Sua anta! – Vinicius xingou indignado. — Só não me coloque no meio dessa briga.

— Ah, cala a boca você dois. – Kimberly, uma filha de Apollo, indagou irritada.

Ela e o irmão gêmeo, Daniel, eram muito diferentes. 1,75 de altura, tinha olhos verdes e o cabelo era ondulado e naturalmente laranja. Daniel era mais alto que ela. Ele tinha 1,80 de altura. Os olhos eram azuis e o cabelo era loiro e liso. Eles tinham 17 anos e eram os lideres do chalé de Apollo.

— Ah, olá Tayla! – Daniel me cumprimentou. Rodrigo e Vinicius pararam no caminho, completamente eretos. Parei logo atrás, apenas alguns centímetros de distância. Rodrigo respirou fundo e virou-se para me encarar.

— OI TAYLA! – ele gritou alto o suficiente para que o Sr. Grover, a Sra. Juniper e todos os campistas nos encarassem.

— Olha, vamos resolver isso com calma e sem me colocar no meio disso tudo. Resolvam isso depois, Tay. – Vinicius disse entrando no meio, mas joguei-o de lado.

— Boa tentativa, filho de Athena. Você não vai se sair melhor do que eu na arena. Eu vou vencer! – tentei soar o mais furiosa possível. As mãos dele deslizaram para dentro do bolso. Ele tirou uma faca de prata em um movimento rápido. Tirei meu anel prata. Com dois toques a espada de prata se revelou em seus 75 cm de sempre.

— Crianças, nem pensem nisso! – Sr. Grover advertiu. Mas eu estava realmente furiosa. Investi contra Rodrigo na primeira oportunidade, tentando desferi um golpe em uma de suas pernas. Ele foi rápido, e logo retribuiu o golpe, que por poucos centímetros não atingiu minha bochecha. Tentei golpear suas costelas, mas em um movimento calculado, ele bateu sua lamina na minha e girou o pulso, fazendo minha espada cair longe. Ele arregalou os olhos, assustado. Corri até a lamina e apontei para ele. Ele se aproximou e nossas laminas se chocaram novamente. Um pouco irritada, aproximei novamente e chutei sua perna. Desferi um golpe em suas costas.

Sua camisa rasgou fora a fora. Uma fina linha vermelha se formando, até que algumas gotas de sangue surgiram para dar-me o apelido de psicopata.

— Eu sou melhor! Não tente brincar comigo. – disse séria.

— Tayla Karoline! – Sra. Juniper disse correndo em minha direção. Apertei a laminas em minhas mãos, mas ela era ser mitológica e conseguiu tirar a lamina de minhas mãos.

— Eu disse para não me meterem nesse assunto. – Vinicius disse, soando desanimado. Fechei meus olhos, irritada, sabendo que teria que escutar mais sermões de Quíron e ter mais terapia e yoga com Rachel.

— Você deveria relaxar, Tayla. O Mundo Inferior está cheio de fantasmas. Creio que meu pai não fará bom uso ao Rodrigo. Guarda de filas para o Tártaro, talvez. – Dorothy Gayle disse.

Ela era uma das pouquíssimas filhas de Hades. Sempre carregava com sigo aquela foice maldita, o arco-e-flecha, e as espadas em forma de anéis. Isso fazia dela minha prima. A garota não tinha mais que 13 anos, e sempre brigava com seu irmão, o outro filho de Hades, Mateus.

Kimberly tocou o ombro de Dorothy a fim de adverti-la. Mas Dorothy se esquivou. Umas das coisas que ela mais odeia é o sol; por isso, criou certo ódio pelo deus Apollo e seus filhos.

Se fosse apenas ela, todos estávamos em paz.

— Dorothy... – Kimberly tentou, mas a garota foi para junto de Vinicius.

— Prestem atenção em mim, e não no casal, idiotas. – Andrew Hawkins, um filho de Héstia. Bonito, inteligente, amigo e carismático; bobo às vezes, porem muito divertido. Mesmo sendo tudo isso, eu ainda preferia sua irmã gêmea Jeni, a esse ciumento nato.

Há quando tempo ele estava ali, eu não faço a menor idéia. Mas ele estava muito vermelho e parecia prestes a desmaiar ou vomitar.

— Fala! – Vinicius, que por algum castigo do destino, era meu primo. Faíscas escapam de suas mãos. Afastei-me discretamente. Água e raios não se dão bem em momentos de tensão.

Ao contrário dos outros filhos de Zeus, ele não possuía os olhos azuis ou pele clara. Ele era um garoto de pele morena e olhos negros, como os filhos de Hades.

— Sr. Grover, os filhos dos novos deuses chegaram. Eles acordarão em breve! Quíron disse para todos descermos até o refeitório. – Andrew disse cansado.

Ele também era totalmente diferente de sua irmã gêmea. Os cabelos pretos ganhavam mais destaque que os cabelos cor mel de Jeni. Ambos tinham a pele clara, e ele era realmente musculoso. O tipo de cara que faz exercícios diariamente para mostrar o quanto é gostoso. E cá entre nós – ele é o tipo de cara gostoso que eu daria moral. Os olhos dos irmãos Hawkins mudavam de cor conforme as emoções.

— Vou chamar as dríades e todos os outros seres. Temos que ver esse momento. – Sra. Juniper disse alegremente, sumindo entre as arvores.

— Vou reunir o Conselho do Casco Fendido. – Sr. Grover disse completamente eufórico, trotando por uma trilha bem feita. – Jeni e Kim reúnam as meninas de todos os chalés, e as levem para o refeitório. Daniel e Andrew reúnam todos os meninos. – Sr. Grover disse distante, até que finalmente ele sumiu de nosso campo de visão.

— Certo! Vamos então, Kim. – Jenifer apareceu no meio da multidão. Os cabelos mel presos em uma trança frouxa, que ia até o meio das costas. Os olhos estavam rosa, o que dizia que ela estava alegre. Os gêmeos Hawkins pareciam ter 17 anos, mas tinham apenas 14 anos.

— Foi salvo temporariamente, Mandaio. – eu grunhi.

— Da próxima vez, me percam de vista. – Vinicius resmungou nervoso, seguindo Dan, Andrew e os outros garotos.

— Isso! Vai embora, seu traidor! – Rodrigo esbravejou.

Já recuperado, seguiu a multidão de meninos.

— VAMOS TAYLA! – Jenifer gritou, acompanhando as meninas por outra trilha.

— ESTOU INDO! – gritei de volta, correndo até elas.


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Notas finais do capítulo

Apenas avisando:
01: Eu não escolhi o nome de Tayla, Vinicius e Rodrigo. Eles escolheram se seus nomes continuariam os mesmos ou não.
02: Como já é obvio, só pelo aviso 02, os três seres citados, são meus amigos, e eu fiquei com muita vontade de coloca-los aqui. Amo vocês, feiosos s2
Beijos a todos.



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