Brasileira Enlouquecida Viagem F-dida! escrita por Ginevra_C


Capítulo 11
KISS THE GIRL!




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Is this real life?

Quemjáviuovideodogurizinhodrogadodepoisdodentistaentende.

OOOOOOOOOOOOOH SHIT!

O CARA É MUIITO GOSTOOOOSO!

Depois de ficar meia hora babando eu ouvi (na verdade, senti) alguém me chamar.

- ACORDA! - gritou a Crazy.

- QUIÉ! - gritei também.

- E aí. - disse o mastercat (master card... master cat... entendeu?).

- Esse é o Diogo Night. - disse o gato mal-humorado - Mais conhecido como Night; Night essa é Alice Philips. A meio-sangue que nós viemos buscar.

- NÃO SOU UMA MEIO-SANGUE! - eu protestei - Sou uma semideusa.

- Mas é a mesma coisa. - disse o mastercat.

- Nãão - eu disse mexendo o dedo - Semideusa da um ar de mais poder.

Crazy riu.

- Ora, se não é a chiquinha. - disse o mastercat.

- Chiquinha é a buceta da tua mãe! - retrucou Crazy zangada.

- Sabe que eu não costumo ver a buceta da minha mãe, então é meio difícil de saber se tem chiquinhas nela.

Ela deu uma livrada nele.

- CHEGA ANNIE! - berrou a morena de repente - NÃO É NADA DISSO! JÁ TE FALEI! QUE MERDA!

- Pois eu acho que é exatamente isso! - respondeu a loira.

- Ta enganada e vê se me deixa em paz!

- Tudo bem? - perguntou o gato.

- Não! Nada bem! - respondeu a morena indo em direção à uma praça próxima e se sentando lá no banco.

- Eu vou falar com ela. - murmurou a loira.

- Não! - eu disse - Eu vou.

Como ontem à noite a morena tinha me ajudado muito me consolando, eu achei que tinha meio que uma dívida com ela.

Sentei ao seu lado. Ela bufou.

- E aí? - perguntei.

- Annie está me enchendo.

- Por que? - estilo Gabi Herpes (osfãsdePâniconaTVentendem).

- É que... é complicado demais.

Bufei.

- Tu acha que eu não entendo coisas complicadas? Pelamor, né minha filha. Eu sou obrigada a ficar vinte e quatro horas por dia tentando decifra cada enigma na minha mente. E se tu escutasse os meus pensamentos, tu ia ver o quanto eu sou foda - diga din diga din - por me entender. Então, desembucha.

Ela riu.

- Você é a única que me consegue fazer quando eu estou com mais raiva, Alice. - ela disse rindo - Mas tudo bem, - ela suspirou - se você é tão foda assim, você vai entender.

Ela respirou fundo e começou.

Contou que tinha um cara que era seu melhor amigo, mas que foi pro lado do vovô (Cronos, sacas?), ficou suuuuper do mal, traiu ela e todo mundo, mas o problema era que ela gostava muiiiito dele e ela sofre muito com isso.

- A Annie sabe que eu amo ele. - ela disse - E o Alex é bem parecido com ele, e a Annie fica me enchendo saco, dizendo que eu só fiquei com o Alex por que ele é parecido com o Luke. - ela bufou.

-Mas você não pode desistir desse cara aí - sério eu tenho sérios problemas pra guardar o nome das pessoas - Ele é seu melhor amigo, não é?

- Ele ta pior do que morto. - ela respondeu sombria - Entregou seu corpo a Cronos, não tem mais volta.

- Huuum. - eu disse sem palavras - Então o único jeito é beber, beijar muito, dançar e esquecer todos os problemas.

Ela riu.

- Tem razão. Vamos, se nos atrasarmos muito Quíron vai nos encher o saco.

Voltamos para o grupo que estava tendo uma discução: Crazy e mastercat.

Ela tava dando livradas nele e xingando a árvore geneológica inteira dela.

- Ta chega, gente. - pedia o gato sem entusiasmo.

PERAE!

1,2,3,4,5 ...

- GENTE! CADE O GOTTO?! - eu perguntei.

- Hãn... - a loira ficou pensando - Não sei.

Nos olhamos apavorados.

- Ok, sem pânico! - disse a loira - Vamos nos separar.

- Scooby e Salsicha vão pra esquerda, eu e Dafne vamos para direita e Velma...

- FOREVER ALONE! - riu Crazy.

Eu, Crazy e o gato rimos. Os outros três ficaram sérios.

- Vamos nos separar em trios. Eu, Percy e Thalia, e Alice, Collen e Night. - disse a loira me ignorando.

- Vamos! - eu gritei correndo na frente.

Crazy se dependurou nas minhas costas.

- Bundinha gostosa, hein chiquinha? - disse Night dando um tapão na bunda dela.

- FILHO DA PUTA! - ela berrou e saiu correndo atrás dele.

Eu ia correr com eles, mas alguém me puxou pra trás tapando a minha boca e meus olhos.

- MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM! - eu tentei gritar. Lambi a mão da pessoa que tava me impedindo de falar.

- Argh! - me soltou.

- SOCOOO...!

- SHHHHHH! - disse Gotto.

Eu olhei em volta, estávamos em um beco sem saída escorados em uma parede.

- Por favor, fique em silêncio. - ele sussurrou.

Me puxou pelo braço e me levou até o canto mais escuro do beco.

- O q...

- SHHH! - ele pediu de novo.

Ficamos ali parados em silêcio. PUTA MERDA! EU ODEIO SILÊNCIO! (AH VÁ!)

Já que eu odeio silêncio eu vo fica gritando na minha mente.

PARAPARAPARAPAPA PARARARARA PARAPARAPAPA PA PÁ! HEY! É DIFERENTE VEM COM A GENTE QUERO VER GERAL PIRAR NESSA DANÇA MUITO LOUCA EU NÃO QUERO NINGUÉM PARA! E JOGUE SEUS BRAÇOS PRA TRÁS, BALANCE SEU PESCOÇO NO SWINGUE DA BATIDA COMO UM MORTO MUITO LOUCO! PARAPARAPARAPAPA PARARARARA PARAPARAPAPA PA PÁ!

- Que você ta fazendo? - perguntou o Gotto.

Eu tava dançando essa música e nem tinha me ligado.

- Affê! Coisa de brasileiro querido, você não ia entender.

Ele riu. Ain merda, ele é muito lindo rindo.

- Alice, você é inacreditável. - ele disse sorrindo.

- Tanto faz. - eu dei de ombros, ainda tava chateada com ele.

Ele ficou me encarando, mas eu não olhava pra ele. Olhava pra uma briga entre formigas.

- VAI! QUEBRA ELA! NÃO DEIXA ELA TE BATER! VOCÊ É CAPAZ! GARRA, FÉ, CORAÇÃO! - eu fiz torcida pra formiga.

- Pra qual você ta torcendo? - ele perguntou.

- A da esquerda.

- Aquela é menor, vai perde.

- NÃO VAI NÃO!

- Aposta quanto?

- Cinco reais. E você?

- Um beijo. - ele sorriu safado.

Fiquei vermelha. AAAAH! EU ODEIO CORAR.

- Feito! VAI ESQUERDINHAAAA!

- DIREITA! DIREITA!

FUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

A da direita ganhou. A minha caiu morta no chão.

- NÃÃÃÃO! ELA MATOU A FORMIGUINHA! QUE DÓ QUE DÓ QUE DÓ! - eu falei pegando a formiga do chão.

- Ei, eu ganhei a aposta lembra? - ele disse chegando perto.

- Aposta? Que aposta? - fingi que não sabia de nada.

- Sabe, aquela que você disse que ia me beijar...

- Não to sabendo...

- Então eu vou te relembrar. - ele chegou mais perto, beeeeeeeem perto e me prenssou na parede.

Engoli em seco, OHGODSHOGODS!

Ele veio bem devagar e encostou seus lábios nos meus, bem de leve.

Meu corpo todo ficou dormente.

Ele chegou no meu ouvido e perguntou:

- Esse beijo valeu?

- Chama isso de beijo? - eu disse sorrindo.

Ele riu.

- Não, chamo isso de selinho. - ele sorriu - Quer um beijo de verdade?

- Não foi essa a nossa aposta?

Aí a coisa pegou fogo.

Ele me beijou de verdade, MEUUUUUUS DEUSEEEES!

O beijo dele foi tipo, muiiito fogoso.

Ele me beijava ferozmente e eu retribuía com o mesmo entusiasmo. Suas mãos me puxavam pra ele e as minhas o puxavam pelo pescoço pra mim.

O entusiasmo foi tanto que me ergueu do chão. Fiquei escorada na parede com ele grudado em mim e minhas pernas em volta de sua cintura.

Sua boca passou para o meu pescoço, eu sentia sua ereção em mim por cima das roupas. Eu gemia baixinho, impossível de evitar. Ele me excitava com um simples selinho, um beijo desses... MEUS DEUSES!

Eu mordi sua orelha, ele sorriu e mordeu me lábio inferior. Estavámos tão grudados que se alguém nos visse de fora teria pensado que estávamos transando com roupas!

- ALICEEEEEEEEE! - eu ouvi Crazy gritar ao longe.

- GOSTOSINHAAAAA! - chamou o Night.

- DEIXA DE SER TARADO!

- DEIXA DE SER IRRITANTE!

Os gritos deles nos trouxe de volta a vida real.

Eu voltei ao chão, havia fogos em seus olhos cor de gelo.

Nos encaramos durante um tempo em silêncio, suas mãos ainda estavam minhas costas e meus braços ainda estavam em volta de seu pescoço.

Lentamente eu puxei meus braços e me desvencilhei (TRI FALANDO DIFÍCIL) dele.

- CRAZYYYYYY! MASTERCAAAAAAAT! EU TO AQUIIIII! - eu berrei chamando eles e saindo do beco.

- PORQUE TU TAVA AÍ? - perguntou a Crazy se atirando em mim - E quem é esse gato?

- É o Gotto. - eu respondi - O cara que a gente tava procurando.

- Huuuum, e por que a gostosinha tava lá sozinha com esse cara? - perguntou o Night.

Gostosinha?

- Gostosinha? - perguntei - Querido, se quiser me da um apelido, me chame no mínimo de gostosa, ok?

- Gostosa. - ele sorriu - Feito, então.

- E sinceramente eu não sei por que ele me levou pra lá. - eu disse pensativa.

- Por que Cronos enviou guerreiros aqui pra cidade. - respondeu o Gotto saindo do beco -  Nós temos duas opções: lutar com umas vinte pessoas e monstros, ou fugir e deixar essa pessoas em perigo.

AVISO:

O número de reviews diminuiu drásticamente, então vamos voltar a antiga regra.

Quando tiver um número satisfatório de reviews eu posto o próximo cap.

Bejoo , bejoo .

Ginevra_C.


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