Cartas para Annabeth escrita por Primadonna


Capítulo 16
Capítulo 15 - Eu encontro algumas pessoas


Notas iniciais do capítulo

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POV Percy Jackson

Era domingo de noite e chovia, e eu estava no meu quarto. Amanhã eu teria aula, e teria que aguentar as pessoas me zoando - como sempre - junto com Nico e Rachel. Sempre fomos muito, sei lá, doidões. E agora seriamos considerados mutantes por destruir bebedouros com força da mente, matar "uma líder de torcida" e ter armas. Qual é, mano?! Bom, se me mandassem para o zoológico, Nico e Rachel iriam juntos, mesmo se fosse para arrastá-los. Bom, mas agora isso não era o que me preocupava. Era outra coisa. Eu havia recebido uma carta de Annabeth dizendo:

"Percy, Eu fugi. De novo. Quero que tudo fique bem. Meu pai não merece sofrer tanto, porque imagina como deve ser dividir a cama com uma... ah, você sabe.

E diga ao Nico que ele não presta!Bom, já disse tudo.

Até breve.

Annabeth."

Mano, ela tinha ficado bêbada? Tipo, é claro que não é de todo mundo que temos que gostar, mas se tivermos que conviver com essa pessoa para ficar do lado de quem a gente ama... Bom, de qualquer forma, eu sei que ai tinha coisa. Não coisa de tipo: o pai dela deu uma porrada nela ou a madrasta fez ela lavar a privada com uma escova de dentes, e sim, como se fosse planejado. Porque tipo, Annabeth tinha tudo em seu prórprio controle, e pelo pouco tempo que a conheço - mesmo estando intímo demais, haha - ela não é de desistir fácil. Não que eu queira me gabar, mas consegui ter ela pra mim, hm, rápido.

Abandonando meus hormônios tarados da adolescência, e que Poseidon me perdoe por isso, eu iria ter que esperar Annabeth. E diria para Nico a mensagem dela. E ela tinha razão, ele não prestava. O meu vizinho babaca deu queixa pra mim que o violão dele havia sumido, achando que era eu, depois descobri que Nico tinha pegado ele. De novo. Cara, não seriam os filhos de Hermes os ladrões? Porque olha, para o filho de Hades, Nico era até mais feliz e era bem discreto. Eu só não espero que o vizinho ache que tenha sido eu de verdade e...

- Percy, você pode... - disse minha mãe entrando no meu quarto.  Sua atenção se virou para a "carta" de Annabeth que estava em minhas mãos. Escondi ela rápido mas minha mãe não evitou um sorriso.

- Posso saber o que é isso?

- Hã... - comecei. Cara, porque tio Hades [n/M: hehe], todo mundo estava descobrindo sobre isso?

- Me dê aqui, deixa eu ver! - ela falou estendendo a mão.

- Mãe, não é nada - falei.

- Ah, com certeza é alguma coisa. Vamos, filho, não precisa esconder nada de sua mãe! - ela falou. Corei um pouco mas não me rendi.- Vou ter que pegar à força ou quando você se destrair?

- Mãe, por favor, não enche vai! - falei bufando. Ela só sorriu ainda mais e pensei que eu estivesse pegando fogo. 

- Tudo bem, logo eu descubro - ela falou me olhando risonha. É, eu teria que esconder isso tudo em um lugar BEM escondido.

- Tá, tá... O que você queria? - perguntei tentando mudar de assunto. Ela demorou para mudar de expressão e olhou pro teto.

- Esqueci... Acho que eu só queria te bisbilhotar mesmo. - ela falou. Peguei um travesseiro e taquei nela. Ela se defendeu e começou à rir, tacando o travesseiro de volta na minha cara.

- Mãe, você tá bem? - perguntei, rindo.

- Porque eu não estaria? - ela falou, ainda rindo. Taquei o travesseiro de novo nela e ela pegou outro e começou a me bater com ele. Era uma guerra agora? Bom, eu não iria perder. Começamos à nos atacar e o travesseiro dela acabou rasgando, e toda a espuma caiu sobre o chão. Qual é, toda família precisa ter um travesseiro de penas?

- Acho que vou ficar sem travesseiro essa noite! - ela disse e começou a rir. Desde o último mês, eu nunca tinha me divertido tanto. Comecei a rir também. Minha mãe estava feliz, apesar de toda essa confusão. Então eu também estava.Ela bagunçou meus cabelos e me abraçou.

- Percy, amanhã você vai começar de novo, então eu quero que você me prometa uma coisa. - ela disse, séria, mas não parecia nem um pouco zangada.

- Pode falar...- Me prometa que não vai fazer nenhuma besteira? - perguntou ela, olhando nos meus olhos. Olhei pra ela, suspirei, ainda sorrindo.

- Prometo. - falei. Abracei ela de volta e ficamos por um tempo assim. Ela se levantou, levando o travesseiro.

- Ah, me lembrei do que eu iria te pedir - ela falou se virando.

- O que era?

- Você pode trocar de travesseiro comigo? - ela perguntou fazendo cara de piedade. Joguei meu travesseiro pra ela, mas ela me devolveu.

- Boa noite, mãe... - falei rindo e ela saiu do quarto. Ajeitei as coisas e logo adormeci.

Acordei com o despertador tocando. Tentei desligá-lo, mas eu não conseguia. Poxa, eu mal havia aberto os olhos! Me sentei, esfreguei os olhos e desliguei o despertador. Olhei pra fora e o sol começava à sair entre nuvens cinzas. Cara, parecia que eu tinha levado uma pancada na cabeça! Fui até o quarto de minha mãe, e ela ainda estava dormindo. Resolvi tomar um banho, para finalmente acordar. Bom, geralmente tomar banho de manhã me dá uma preguiça danada, mas por algum motivo, resolvi tomar banho hoje. Liguei o chuveiro, e me enfiei embaixo da água, que estava gelada. Mas não fez tanto diferença pra mim. Fiquei um bom tempo por ali e saí. Troquei de roupa, fiz minha higiene e fui pra cozinha.

- Bom dia... - disse minha mãe bocejando, ainda com seu pijama.

- Que milagre eu ter acordado antes de você - falei.

- Agora que eu coloquei aquele despertador no seu quarto, você vai sempre acordar antes de mim. - ela disse colocando café no copo. Não sei bem o que comi, mas foi o suficiente para que eu ficasse satisfeito. O telefone tocou e minha mãe atendeu. Ela falou algumas coisas e desligou.

- Quem era? - perguntei.

- Era Nico, ele pediu pra você encontrar ele em frente ele em frente à loja de rosquinhas que vocês vão. - ela falou. Bom, não mencionei que a escola era ali perto, não é? Bom, agora já sabem. Era um atalho pra quem quisesse matar aula. Bom, se fosse isso que Nico estivesse planejando, eu estava fora... Eu havia feito uma promessa.

(...)

Havia uma multidão de gente por ali, para uma segunda feira de manhã. Cheguei até a loja, e Nico devorava uma rosquinha coberta com chocolate.

- Mano, você tá parecendo aqueles caras de concursos de cachorro-quente. - falei.

- Não enche, eu estou com fome! - ele disse enquanto mastigava. Ele demorou um tempinho para terminar e limpou o rosto lambuzado de açúcar.

- Estava gostosa...

- Tá legal, já sei. Acho melhor a gente ir ou vamos nos atrasar! - falei.

- Não! Falei pra Rachel que iriamos esperar ela aqui! - ele disse.

- Você tá afim de matar aula hoje, Nico? - perguntei.

- Bom... você está?

- Não, Nico! - falei. Ele revirou os olhos e ficou quieto. Logo Rachel chegou, nem falou oi, e já foi nos puxando, dizendo que iriamos chegar atrasados. Nos viramos, e no meio de tanta gente algo chamou minha atenção. Fiquei parado por um tempo, tentado ver se aquilo era realmente o que eu pensava. É, eu tinha razão.

- Percy, vamos! - falou Rachel.

- Não, espera! - falei correndo atrás do meu alvo.

- A escola é pro outro lado, babaca! - gritou Nico, mas eu o ignorei. Eu precisava saber se aquilo era o que eu realmente pensava que era. Eu reconheceria aqueles cabelos loiros em qualquer lugar. Sai esbarrando em um monte de gente, mas consegui acançá-la. Coloquei minha mão em seu ombro e ela se virou.

- Annabeth. - falei. Meus olhos se encontraram com os seus olhos acinzentados. Ela olhou pra mim e me abraçou. Abracei ela também.

- Calma, calma! Está tudo bem? Não pensei que você estivesse falando sério!

- Você não iria acreditar! Caramba, eu pensei que a chance de te encontrar aqui seria uma em um milhão!

- Pois é, tem coisa que a gente não entende!

- Percy, vamos nos atrasar se... Ih, nem acredito! - falou Nico se aproximando.

- Seu peste! - falou Annabeth começando à estapear ele.

- Nossa, pensei que eu iria ser recebido com mais amor! - ele falou empurrando ela.

- Não pense que eu me esqueci da sua infestação de papel higienico com os filhos de Hermes no meu chalé! - disse ela.

- Ah, então por isso você é tão ladrão! É convivência! - falei, caindo a ficha do violão e mais algumas coisas.

- Hã, eu perdi alguma coisa? - perguntou Rachel e todos olhamos para ela. 

- Puxa, desculpe! Annabeth essa é a Rachel. Rachel essa é Annabeth, filha de Athena. - falei.

- Ah, oi. Ouvi falar de você! - disse Annabeth sorrindo. Rachel sorriu de volta, mas eu e Nico percemos a "falsidade" entre as duas.

- Prazer - disse Rachel - Hã, desculpe, mas acho que a gente tem um compromisso e...

- Ai. Meus. Deuses. - falou Annabeth olhando atrás de mim. Nico, Rachel e eu nos viramos. Só podia ser brincadeira.

- Julie, me dá esse donut! - falou o menino bode.

- Só quando aprender a ser responsável! - falou a outra garota que possuia os cabelos loiros, porém acinzentados, como os de Luke.  

- Thalia, o que acha que devemos fazer com ele? - perguntou a loira olhando para a garota punk que estava ao seu lado. Thalia não respondeu, ela estava nos olhando. A outra olhou para o mesmo foco que ela, assim como Grover.

- Acho que não vamos à escola hoje... - falou Nico.


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Notas finais do capítulo

C&M: Bom, pra começar queremos dizer que NÃO vamos adiantar a fic tanto assim se não vai ficar sem graça. E outra coisa: GENTE, VOCÊS QUEREM QUE O LUKE VOLTE? Porque temos dois finais, então...
E outra: Se temos 27 leitores, por que não recebemos 27 reviews? u_u É a campanha entre autores, ok?
Enfim, dêem a sua opinião sobre Luke e sua frozozisse Activia (?) e sobre o cap. Beijos!