Dezessete.

Maybe I’m your Mr. Right.

Talvez eu sou o seu Sr. Correto

Baby, maybe I’m the wrong you like,

Baby, talvez eu seja o errado que você gosta,

Maybe I’m a shot in the dark and you’re the morning light.

Talvez eu seja um tiro no escuro e você é a luz da manhã.

Maybe this is sad but true,

Talvez isso seja triste, mas verdade.

Baby maybe you’ve got nothing to lose,

Baby, talvez você não tenha nada a perder,

You could be the best of me when I’m the worst for you.

Você poderia ser o melhor de mim enquanto eu sou o pior pra você.

Mr. Right – A Rocket to the Moon.

Ryan e Brendon dormiram abraçados e fora Brendon quem acordou primeiro. Após mais ou menos meia hora, Ross acordou e tomou um banho não muito longo e vestiu uma camiseta de Bden – que, pelo tamanho, Ross concluiu que fosse de um dos irmãos de Brendon – e saiu. A camiseta ficara um pouco grande e a samba-canção que Ross usava tratava de cobrir o que a camiseta não conseguia.

Saiu do quarto, em busca de Brendon, coçando os olhos de forma infantil. Ross o achou na cozinha, a cantarolar docemente uma música qualquer, que Ross não deu importância alguma, enquanto preparava café da manhã para os dois. Ver Brendon com uma expressão tão feliz, deixou o outro encantado ainda mais. Havia muito tempo que não via um sorriso tão bonito e sincero.

Aquela cena mexeu com Ryan e um filme passou em sua cabeça. Um filme sobre Pete, sobre tudo o que havia vivido ao lado dele. Peter não sabia cozinhar, então sempre saiam para jantar ou comiam qualquer porcaria na Starbucks ou coisa parecida. Porém o que mais lhe chamou atenção naquele momento foi o sorriso de Brendon. O Sorriso grande, bobo, feliz e sincero do menor exibia com orgulho. E ele, Pete, jamais exibia sorrisos daquela forma por pequenos gestos de Ryan e não que Wentz não o amasse, longe disso, Ryan só percebeu naquele momento como as coisas que Butch lhe dissera parcialmente, sem pressão, aleatórias, faziam sentido. Não que Ross havia contado a vida para o psicólogo, mas o último citado sabia onde estar pisando e o que dizer. Naquele momento Ryan percebeu que era hora de controlar – ou ao menos tentar com mais afinco – controlar o que Wentz fazia em sua mente.

Nesse momento, percebera que Brendon era o homem que valia à pena, que conseguiria fazê-lo quebrar sua promessa. Estava na hora de voltar a ter ao seu lado alguém que estivesse ao seu lado, sempre, independente das dores que ele causava. Que não desistisse dele quando todos já o havia feito. Era hora de ser especial.

“Ei.” Brendon disse, sorrindo doce para o maior que mordeu o canto do lábio. “Eu ia levar o café na cama pra você, poxa!” E formou um bico doce.

“Se quer tanto, eu volto pra cama e finjo estar dormindo.” Encolheu os ombros e sorriu de levinho. Havia decido que procuraria Butch assim que tivesse tempo, porque precisava se libertar para amar Brendon Urie como ele merecia. Tudo isso porque havia notado pequenas grandes coisas em Brendon. Coisas que lhe mostrado o quanto estava perdendo.

“Não precisa.” Disse o menor. “A gente come umas frutas aqui e depois vai pro quarto.”

“Está certo.” Ryan se aproximou da pequena mesa que havia ali, no centro do cômodo, e devagar, os dois comeram juntos, trocando olhares intensos. Ambos riam baixinho, até que Ross se inclinou na mesa, sujando-se com os restos deixados por eles. O maior encostou seus lábios nos de Brendon demoradamente e este tratou de aprofundar aquele beijo antes que Ross se afastasse.

Ao final do beijo, lá estava novamente aquele sorriso grandioso, iluminado, bobo de Brendon. Decidiu morder o lábio pra evitar um sorriso tão idiota, mas Ryan formou um bico nos lábios, que logo foi desfeito em um sorriso.

“Hey, sorri pra mim?” Ryan pediu e Urie não conseguiu negar. Foi soltando bem vagarosamente o grosso lábio, deixando aquele sorriso totalmente bobo emoldurar seus lábios e logo percebeu que seu rosto tom rubro.

“Lindo.” Fora Ryan quem mordeu o lábio naquele momento e logo depois juntou seus lábios aos de Urie rapidamente. Eles voltaram pro quarto em seguida, Ryan segurava os dois copos de suco de laranja enquanto Urie levava uma bandeja com waffes de chocolate e mel. Ryan fora direto para a cama. Ele sentia o corpo trêmulo pelo medo da decisão que tinha tomado. Queria amar Brendon Urie completamente.

O menor colocou a bandeja na cama e começou a passar o mel pelo waffe, após achar suficiente, comeu um pedaço grande, sujando seu pijama com mel. Ry riu baixinho e foi então a sua vez de pegar mel e passar num waffe, e mordeu alguns pedaços. Quando Ross deixou um pouco de mel cair dos seus lábios, o recém-formado não resistiu ao beijo, aprofundando-o assim que seus lábios conseguiram capturar os de Ross.

Urie decidiu tentar [i]intimidade[/i] uma última vez. Se Ryan estava tão [i]doce[/i] quanto o mel que comia, poderia não rejeitá-lo dessa vez. Talvez não o negasse por não estar em sua casa, por ser ainda parte do seu dia – ou não, mas Brendon preferiu pensar assim -, Ryan deixasse ser conduzido para algo mais profundo, como uma mudança de nível. Enfiou as mãos cheias de mel nas laterais de Ryan, por baixo da camiseta num gesto ousado. Surpreso com a atitude, Ryan recuou, mas Brendon não parou. Desviou os lábios para o pescoço de Ryan, deixando alguns beijinhos pela extensão do local e Ryan foi relaxando aos poucos, esticando o pescoço pro menor lentamente.

“Mhnn.” Ryan resmungou e suas mãos fora contra as costas de Brendon que imediatamente sentiu o corpo tremer. Afastou as mãos e começou a subir a camiseta de Ryan e naquele momento, Ryan abaixou a cabeça e ficou uns segundos assim. Urie insistiu mais um pouco, sentindo o coração acelerar quando Ryan ergueu os braços para que a camiseta fosse retirada. A respiração do menor já falhava devido ao tempo que havia esperado por aquilo e embora trêmulo, respirando falho e com o coração sem ritmo, ele queria saber por qual motivo Ross estava lhe dando uma chance, porém, em nenhum momento perguntou. Perguntaria depois.

Time is never time at all. You can never ever leave without leaving peace of youth

Para fazer graça, Brendon parou o que fazia na metade do caminho e voltou a comer waffe com mel. Afinal, quantas vezes havia sido rejeitado? Quantas vezes tinha tentado aquele contato que havia até perdido as contas. Então, um pouco de tortura ao maior lhe parecia conveniente. Ryan, por sua vez, franziu o cenho e não disse nada. Compreendeu o medo do menor e por isso, Ryan sentou-se por trás de Brendon enquanto este já nem mais prestava atenção nos movimentos de Ross que começou a distribuir beijinhos por seu pescoço e ombros. Isso fez Brendon entender que o arquiteto o queria também. E sorriu, deixando o que ainda distribuía carinhos por seu pescoço sob controle, como era com tudo até ali. Como era com sua própria vida.

“Eu estou meio sem prática.” Ryan falou baixinho, enquanto explorava a pele branca do menor e este riu, baixinho, sem maldade.

“Não tem problema...” Acariciou os braços de Ryan que lhe envolviam possessivamente. “Não é ruim e eu gosto assim...” E pendeu a cabeça pra frente, quando os lábios de Ryan mordiscavam toda aquela região. Ora levemente, ora nem tanto assim.

And our lives are changed. We will never be the same. The more you change less you feel.

Urie esperou tanto por aquilo, que agora que acontecia, não parecia real Os dedos de Ryan estavam longe de serem ágeis e estava deveras atrapalhado com o pijama que Brendon usava, e o último tentava ajudar, atrapalhando-se ainda mais com aquilo até que Brendon ficasse completamente nu. Ryan apenas analisou o corpo de Brendon por um momento. Não havia mais como negar; Urie parecia uma obra de arte de tão belo.

“Que foi?” Perguntou o menor, assustado, ao ver que Ryan parara de lhe tocar de uma hora para outra, sem aviso nenhum.

“Nada.” Sorriu fraquinho, mas sincero. “Eu nunca tinha reparado o quanto você é lindo.” Respondeu baixinho, quase sem piscar, atraído pelo magnetismo que continha naquela pele branca e encantado pelo jeito doce do menor que agora tocava seu rosto com doçura e o acariciava.

“Eu sou todo seu, Ry.” Respondeu Brendon. “Está tudo isso aqui e mais o que eu guardo dentro de mim, esperando por você.”

Depois dessas palavras não houve mais incertezas. Ryan capturou os lábios de Urie para si próprio, fazendo os copos do suco estragarem o momento e caírem na cama, com isso, Ryan soltou o menor, após um resmungo de desaprovação. Num impulso, Ryan pegou a bandeja junto com os copos de suco e pôs no chão e em seguida, B sentou-se no colo de Ryan, voltando a juntar seus lábios delicadamente, docemente. Foram intensificando aquilo aos poucos. As medrosas mãos de Ryan acariciavam vagarosamente as costas do menor e mesmo assim provocavam arrepios, descompassos. Brendon separou os lábios levemente, e o outro abriu os olhos.

“Sorri pra mim, Brendon?” Ryan pediu, bem baixinho e Urie sequer se deu o trabalho de segurar aquele sorriso. Sorriso que rasgou seus lábios, que foi bobo e que encantou o maior. Após o sorriso, Brendon encaminhou os beijos pro pescoço do maior, fazendo-o inclinar ligeiramente o mesmo.

Believe. Believe in me. Believe. Believe that life can change. That you’re not stuck in vain. We’re not the same, you’re different tonight.

Aos poucos, eles se deitaram juntos e Urie se enroscou ao parceiro que se deixou levar pelos grossos e macios lábios do que agora estava por cima, e logo estava tão entorpecido pelo prazer e envolvido pelo amor que o menor deles nutria, que não pôde sentir as mãos de Brendon entrando em sua roupa intima. Urie se afastou ligeiramente, levando a mão desocupada ao seu criado-mudo e ali achou um preservativo e um vidro de lubrificante – ao qual conferiu a data antes de colocá-lo sobre o criado-mudo -, sorrindo para Ryan, como se perguntasse se tinha certeza, absoluta, do que queria. Porém o maior estava com seus olhos fechados, apreciando o toque de Brendon em si.

Os lábios grossos do menor percorreram cada pedaço de pele exposta do peitoral magro à sua frente. Bem devagar, curtindo um momento que não sabia se era sonho ou realidade. Quando Urie se apoiou no chão e deslizou os lábios pela virilha de Ryan que soltou um ofego bem baixinho, quase imperceptível, mas como cada reação daquele homem era importante, Urie conseguira ouvir aquilo quase como um grito. Urie abocanhou Ryan após alguns minutos. Seus lábios eram ágeis, rápidos, mas também com uma leve tortura, porque toda vez que sentia que o maior poderia soltar tudo em si e ainda não era a hora, porque depois de tanto tempo juntos e de tanto sofrimento, Brendon queria aproveitar um pouco mais, até porque ele estava esperando o momento de Ross voltar a si e ser seu carrasco novamente. Mas não um carrasco sexy, um carrasco amedrontador, mas o que estava acontecendo ali era algo quase que inédito. Ryan se entregava aos pouquinhos, como se Peter fosse soltando o controle da mente de Ryan conforme Brendon continuava seus movimentos com o rosto e lábios.

And you know you’re never sure. But you’re sure you could be right. If you held yourself up to the light and the embers never fade in your city by the lake. The place where you were born.

Bden assustou-se quando os olhos de Ryan se abriram completamente. Achou que tomaria uma bronca, ou que o que fazia estava ruim, mas Ryan começou a erguer seu corpo, voltando a se sentar. Levou sua mão ao lubrificante ao terminar de passar seus olhos pelo quarto com uma “quase calmaria” como se quisesse reconhecer o lugar, enquanto Brendon, ainda de joelhos, ensaiava qualquer perdido de desculpas, mas os dedos longos de Ryan contornaram os lábios de Brendon e puxou-lhe os cabelos da nuca bem devagar, fraquinho, sem intenção nenhuma de machucá-lo. Brendon entendeu o que ele queria e vagarosamente, deitou-se na cama e chamou o seu amado para ele. E foi a vez de Ryan mostrar que estava disposto a amar naquela noite.

Ryan explorou cada pedaço de pele exposta, marcando-a com os dentes ou mesmo com os lábios, enquanto era estrategicamente encaixado entre as pernas do menor que protestou quando não conseguiu mais sentir os lábios de Ryan por seu corpo, mas ele não se importou, até chegou a rir dos protestos manhosos vindo de Urie. Ryan pôs o preservativo, demorando um pouco mais para colocar apenas por puro capricho e também por estar inseguro sobre ter posto tudo no lugar certo. Ross passou um tempo apenas olhando para Brendon. Seu coração estava disparado, desesperado e decorando cada traço do manhoso e adorável amado entregue ali, enquanto sua mente começava a abrir uma resistência séria, como se Peter tentasse se sobressair mesmo naquele momento especial, mas pela primeira vez na vida, lembrando-se principalmente de como é ter Brendon Urie decepcionado, triste e o quanto isso não era bom para seu próprio ego, o maior pôs as pernas de Urie em seus ombros e acariciou as suas coxas com delicadeza.

“Tem certeza?” Perguntou bem baixinho o menor deles, que tinha os olhos abertos por um momento, pra sustentar o olhar de Ryan que apenas assentiu para que Urie soltasse o sorriso que tinha um misto de coisas: misto de malícia com esperança, de satisfação com medo, de incerteza com amor. Um sorriso sexy, porém doce, como tudo o que Brendon era. Aquele mesmo Brendon que ria das “travessuras” de Ryan, mas também o Brendon ferido por palavras cruéis dia após dia e mesmo assim tudo o que ele fazia era cantar alguma música que demonstrasse que seu amor ia muito além da sua decepção.

So believe. Believe in me, believe. Believe in the resolute urgency of now and believe there’s not a chance tonight. Tonight, so bright. Tonight.

Ao contrário do que Urie esperava, Ryan se inclinou devagar e juntou os lábios deles. Encheu, às cegas, seus dedos com lubrificante e o espalhou por Brendon que riu sem muita maldade das cócegas geladas que lhe causou. Ryan passara a ser apenas cuidadoso enquanto curtia o beijo de Brendon que tinha um misto de intensidade, um misto de vontade, um pouco de desejo. Tudo na medida certa e ao mesmo tempo, transbordante. Foi então, em meio a esse beijo que os corpos se uniram como nunca antes foram unidos. O menor arqueou seu corpo quando recebeu o maior e deixou um gemido alto, longo e dolorido ultrapassar seus lábios. Suas unhas inexistentes tentaram provocar algum tipo de dor no maior, mas foi inútil, Ryan fechou os olhos e se deixou levar pelo prazer de sentir um corpo tão próximo ao seu e também ao prazer de ser amado de uma forma tão pura e completa como estava sendo naquele momento.

Aos poucos o que era dor se convertia em prazer e a falta de sincronia entre os dois fora se convertendo no oposto; movimentos de quadris, de lábios, as incoerências soltadas por ambos, até mesmo os corações que parecia um só batendo num único ritmo. As respirações ficavam difíceis, mas nenhum deles queria parar naquele momento pra respirar, Brendon percebia Ryan descer os lábios por seu corpo todo suado e dessa vez com a intenção de deixar marcas por sua pele, sem saber que as maiores marcas que Brendon teria daquela manhã se faziam em sua mente, em seu coração. Porque ele sentia que seu amado fazia cada segundo de espera e cada mágoa valer à pena conforme investia desajeitamente e ao mesmo tempo em lugares tão certeiros e com tanta destreza.

We’ll crucify the insincere tonight. We’ll make things right, we’ll feel it all tonight. We’ll find a way to offer the night tonight.

Conforme o tempo passava, os dois corpos e corações atingiam um nível único de união, era cada vez mais difícil segurar o ápice dentro de si. Tiveram que, juntos, soltarem todo aquele líquido. E quando isso aconteceu, embora vencidos pelo cansaço e já enroscados na cama, como dois namorados o fariam após se amarem de uma forma tão única como eles o fizeram naquele dia. Ryan caiu sobre o peito de Brendon que desenvolveu o pescoço de Ross e relaxou na cama, acolhendo e acariciando o seu Ryan em seu abraço apaixonado. Urie não poderia estar mais feliz do que naquele momento. Nada poderia estragar sua alegria e seu sentimento de plenitude, de estar completo. Enquanto Ryan não sabia ao certo o que sentir, porque havia sido sincero em cada sentimento que passara ao Urie, mas sua mente ainda o recriminava por não ser Pete, por ter se deixado “invadir” daquela forma, já que qualquer barreira “anti-sentimento” fora rompida quando os corpos se fizeram único. Ao respirar, Ryan só decidiu se concentrar no subir e descer tranqüilo da barriga de Brendon.

“Você é incrível, sabia?” Brendon comentou, dando um beijo no topo da cabeça de Ryan que apenas sorriu para seu querido. “Você é melhor do que tudo o que eu pude sonhar, melhor que tudo o que eu esperei.”

“Exagerado.” Ryan corou e o silêncio voltou. O indicador de Ryan começou a fazer desenhos psicodélicos no abdômen de Brendon que parecia estar sonhando com tudo aquilo. Não houve dia mais feliz na sua vida do que aquele. Do que ter sentido o quão profundo e sincero pode chegar um sentimento como o de Ryan Ross. Do quanto ele havia feito para romper aquela frieza toda, mas se sentia recompensado. “Muito obrigado, Urie.”

“Pelo quê?” Brendon perguntou, sorrindo, ao puxar o rosto do seu amado para si e observá-lo abrir os olhos. “Eu deveria pedir desculpas pelas bobagens que disse a você antes do acontecido aqui. Deveria me ajoelhar diante de você, mas não vou desfazer esse abraço agora.”

“Deixa de ser bobo.” Ryan riu baixinho, encostando o queixo dele em seu peito. “Por me esperar. Não seriam todos a engolir em silêncio tudo o que eu te fiz, tudo o que eu te disse e mesmo assim manter o sentimento mais puro e sincero que eu já pude ver. Obrigado por me escolher, por me esperar, por ser... você. Porque não existe uma definição melhor de ‘Brendon Urie’ melhor do que essa.”

“Nada vai tirar você de mim, seu bobo.” Brendon o puxou para si, dando-lhe um beijinho rápido, em seguida, o abraçou possessivamente. “Nada mesmo. Nem você vai te separar de mim.”

The indescribable moments of your life tonight. The impossible is possible tonight. Believe in me as I believe in you. Tonight.