A Mediadora. a Escolha. escrita por danick


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Boa leitura...



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  O Jesse começou a passar  a mão direita no cabelo em sinal de nervosismo, e então ele falou:

 - Suzannah... Porque vocês foram almoçar juntos?

 Eu estava tomando coragem para poder contar tudo ao Jesse, sobre o meu "encontro" com o Paul, mais a voz dele não ajudava em nada.

 - Eu e o Paul só tivemos aquele "encontro", por que ele passou aqui em casa bem na hora em que eu estava indo almoçar, então não tinha como eu recusar o convite, eu estava faminta. - Eu disse por fim.

 - Então quer dizer que, você não tinha como recusar um encontro com o Paul. - Por incrível que pareça, Jesse conseguiu distorcer tudo o que eu disse.

 - Não foi bem assim... - Ele me interrompeu.

 - Foi como então? - Ele perguntou com a voz alterada.

 - Se eu não aceitasse o convite, ele não sairia do meu pé, então foi por isso que eu aceitei. - Eu esperei, mais ele não disse nada. - E o Paul foi um amor... - Má escolha de palavras.

 - Um amor? - Perguntou ele alterado.

 - Você entendeu o que eu disse! Paul foi um amor pessoa, sim! - Eu não conseguia segurar o meu tom de voz, ele estava me enchendo.

 - Então quer dizer que de escroto, ele virou um amor?! Ele não tem namorada, não?

 - Paul, tem namorada e eu tenho namorado, e o almoço foi só um encontro entre amigos!

 - Amigos... Sei. - Disse ele com descrença.

 - E quer saber, eu adorei sair com o Paul, ele me tratou super bem! Ele é um AMOR! - dei ênfase na palavra, só para ele saber que eu não sou dessas menininhas que namoram e não podem ter amigos homens.

 - Então agora Paul é seu amigo, e ainda é um amor. O que será que eu pedir nessa história.

 Eu só me virei, e segui para dentro de casa. Não ia ficar discutindo com ele, porque do jeito que eu sou "calma", isso não ia dar em boa coisa.

 Eu fui para o meu quarto sem olhar para trás, e tranquei a porta do quarto.

 Minutos depois Jesse, eu ouço duas batidas na porta do meu quarto.

 - Suzannah, abra a porta, precisamos conversar. - O Jesse pediu.

 - Vá embora, eu não quero discutir.

 - Eu também não quero discutir, abra a porta. - Ele parecia implorar.

 - Não... Eu preciso pensar.

 - Suzannah, você está chorando? - Eu nem tinha notado que os meus olhos estavam transbordando lágrimas, o que era horrível.

 - Não,... não estou chorando. - Disse enxugando algumas lágrimas que tentavam escapar dos meus olhos.

 - Como não Suzannah, deixe-me entrar.

 - Não. - Disse firme. - Mais tarde conversaremos.

 - Suzannah, você está parecendo uma criança. - Ele tinha passado dos limites.

 - Criança é você! Distorce tudo o que os outros falam, não sabe escutar que fica se intrometendo, não consegue aceitar o fato de eu ter achado o Paul um amor, o que mais? - Eu perguntei em tom de desafio.

 - Suzannah, você sabe que eu não suporto o fato de você estar perto do Paul. E eu não consigo entender o motivo de você querer ficar perto desse garoto.

 - Isso não é motivo, e além do mais, o Paul é um grande amigo, e um grande companheiro. - Eu sei que eu estava exagerando um pouco, mais eu queria que o Jesse ficasse com ciúme, por isso ia continuar provocando-o até ele admitir que estava errado.

 - Suzannah... Eu vou contar até três, se você não abrir essa porta eu vou arrombar.

 Eu fiquei com medo do estrago que ele ia fazer na minha porta caso ele arrombasse, então eu me levantei e fui abrir a porta.

 Eu fiquei feliz por não estar mais chorando, não queria que ele ficasse todo meloso a ponto de esquecer nossa conversa.

 - Entra. - Eu disse, ao abrir a porta.

 Ele entrou e foi direto se sentar na minha cama, e fez sinal para que eu me juntasse a ele.

 - Você acha o Paul bonito? - Eu me surpreendi com essa pergunta, mas mesmo assim eu respondi com sinceridade.

 - Claro, eu não ia me interessar por um cara feio. - Minha intenção era ser sincera, mais não tanto assim.

 - Você é interessada por ele?

 - Era. - Disse.

 - Lembra daquela vez que ele te mandou rosas, até hoje eu nunca entendi direito o que aconteceu realmente, pare ele ter te mandado rosas e ter te pedido desculpas.

 - É que s culpa dos meus pés terem ficado daquele jeito, foi culpa dele.

 - Como assim? Você não disse que foi por causa dos sapatos e você tinha perdido a carona para a casa?

 - Eu meio que menti. - Disse com sinceridade, pois não sabia o que estava por vir.

 - Meio que mentiu? - Disse ele, começando a ficar nervoso.

 Eu contei toda a história para ele, sobre o que aconteceu realmente na casa do Paul, e que eu pra fugir de lá, tive que vir a pé, e tudo mais. Mais o Jesse continuava com a mesma expressão, a de nervosismo. Até que ele me perguntou uma coisa que me surpreendeu.

 - Ele disse para mim aquele dia, aqui no seu quarto que você suspirou quando ele te beijou, ele disse isso só pra me provocar ou era verdade?

 - Ele disse isso... - Eu não sabia por onde começar. E se Jesse ficasse com mais raiva ainda? Mais não tinha outra escolha, então continuei. - O que ele disse é verdade. - Eu disse de uma vez.

 - O beijo dele foi bom? Você retribuiu o beijo? - Aonde ele queria chegar com essas perguntas?

 - O beijo dele foi... Bom, e eu retribui o beijo por alguns instantes.

 Como eu queria saber o que se passava pela cabeça do Jesse, naquele momento.

 Jesse estava com a mão direita no cabelo, mais parecia estar mais calmo, então eu relaxai um pouco.

 - Então eu só tenho uma coisa a fazer. - Disse ele, de repente.

 - O q... - Não consegui nem terminar de falar, porque Jesse já estava me beijando, e com certeza eu retribui o beijo.

 Ele começou a me puxar mais para si e beijar mais intensamente, mais quando estava ficando bom, ele parou.

 - O que foi? - Eu disse, tentando recuperar o fôlego.

 - Quem beija melhor, eu ou o Paul? - Perguntou ele.

 - Jesse, é melhor descermos, agorinha minha mãe e o Andy estaram em casa, e vai ficar estranho se eles nos encontrarem aqui no meu quarto. - Eu fingi mudar de assunto, só para ver como o Jesse ficaria, por não querer responder a pergunta dele.

 - Suzannah? - Disse ele, começando a ficar nervoso.

 - Vamos Jesse. - Eu disse me levantando da cama e virando de costas para ele.

 - O Paul beija melhor do que eu? - Eu comecei a rir e me virei para ele.

 - Claro que não, seu bobo. Eu estava desviando do assunto só para te irritar. - Eu disse, ainda rindo.

 Eu acho que peguei pesado de mais, porque ele ficou com uma cara amarrada e cruzou os barços diante do peito.

 Eu fui na sua direção, e dei um selinho na sua boca, o que pareceu funcionar, porque ele me pegueu no colo e começou a me beijar.

 - Mi Hermosa, me promete uma coisa? - Disse ele me soltando novamente.

 - O quê? - Eu disse de mau humor.

 - Você nunca mais vai se encontrar com o Paul sozinha, ok?

 - Ok. - Eu disse por fim.

 Então, fomos para sala para esperar os outros. Sentamos no sofá e começamos a assistir televisão, quando o meu telefone tocou. Eu o atendi no primeiro toque.

 - Alô? - Eu disse.

 - Olá, Suzannah, sou eu o Padre Dominic.

 - Oi Padre Dom.

 - Você está com o Jesse, ou ele está trabalhando? - Perguntou o Padre.

 - Eu estou com ele.

 - Ótimo, isso me poupa tempo. - Disse ele. - Tem como vocês dois virem na missão agora?

 - Só um momento. - Eu me virei para o Jesse, ele estava com a expressão confusa e então eu disse: - O padre quer que nós vamos na missão.

 - Diga que já estamos indo. - Eu assenti e voltei a falar com a padre.

 - Já estamos indo.

 - Certo, estou esperando vocês. - E então o telefone ficou mudo.

 Eu mandei o Jesse me esperar no carro, para que eu fosse pegar minha bolsa no quarto. Eu peguei a bolsa e fui para o carro do Jesse.

 Chegando na missão, eu vi uma BMW preta, no estacionamento, o que queria dizer duas coisas:

Primeira: Paul também estaria na missão.

Segunda: Paul e o Jesse juntos boa coisa não ia dar.

Jesse, também havia reconhecido o carro do Paul, porque ele ficou rígido ao meu lado.

 - Calma. - Eu disse, sabendo que ele poderia explodir a qualquer momento. - Deixe o Paul em Paz, se você não provoca-lo ele também não irá te provocar. - O que eu tinha 99% de certeza que eu estava errada, porque o Paul sempre provocou o Jesse, nunca o deixou em paz, eu só estava me certificando de que o Jesse não iria começar.

 - Você está protegendo-o de mais Suzannah. - Disse o Jesse.

 Eu o ignorei e assim que nós estacionasmo o carro eu sai na frente, em direção a sala do Padre Dom.

 Quando bati na porta, Paul estava lá e o Padre tambem.

 - Cade o Jesse? - Perguntou o Padre Dom.

 - Está vindo. - Eu me virei para o Paul e disse: - Não o provoque. - Foi as únicas coisas que eu pude dizer, porque o Jesse havia acabado de entrar na sala.

 Na frente da mesa do Padre Dom, tinha três cadeiras, relativamente perto uma das outras, Paul estava a direita e eu me sentei no meio e o Jesse á minha esquerda, o que ficou algo bem esquisito, porque mesmo eu estando entre os dois, o Paul e o Jesse, ainda estavam se encarando com uma cara de quem diz: " Te odeio".

 O padre Dom, pareceu perceber a pequena disputa de olhares, mais resolveu relevar.

 - Ok, quero que vocês fiquem sabendo que, vocês três cuidaram do caso sozinhos, eu não mexerei uma palha para ajudá-los, pois estou muito velho, para poder ficar mexendo com isso ainda. - O Padre quebrou o silêncio.

 - Mais não acho que isso irá dar certo. - Disse o Jesse.

 - Porque não daria? São três fantasmas, e vocês estão em três. E além do mais, vocês teram que aprender a conviver. - Disse o Padre.

 - Eu convivo muito bem com a Suzannah.

 - E eu tambem. Somos como unha e carne. - Paul disse, encostando os dedos incadores um no outro.

 - E você e o Paul? - Disse o Padre, padre para o Jesse. Como o Jesse não disse nada o Padre Dom continuou. - Como era de se esperar.

 - Certo. Quem são esses fantasma? - Eu mudei de assunto.

 O Padre abriu uma caveta, que tinha em sua mesa e tirou uma folha de papel de dentro.

 - Aqui estão. - Ele nos mostrou a foto.

 A menina era muito bonita, tinha os cabelos ondulados e loiros, os olhos azuis e a pele clara. Os meninos... Meus deus, como eles eram lindos! Um tinha o cabelo preto um pouco eriçado de um modo sexy, tinha os olhos verdes como o meu, e a pele parda. O outro tinha os cabelos cor de mel, os olhos cor mel e a pele clara.

 O Jesse percebeu que eu fiquei de boca aberta quando vi a foto dos meninos, então ele me deu uma cutucada.

 - Ai. - Eu disse, passando mão na parte do braço, onde ele havia me cutucado.

 - Então, o que vocês faram para encontrá-los? - Perguntou o Padre Dom.

 - Não sei, mais eu estou louca para encontrá-los. - Eu disse, me referindo aos meninos.

 Depois de toda aquela conversa, eu e o Jesse, já estavamos no carro indo em direção à minha casa.

 - Então Suzannah, você está louca para encontrá-los? - Perguntou o Jesse, transparecendo sarcasmo na sua voz.

 - Claro. Eu quero resolver logo esse caso. - Eu disse, dando uma disfarçada.

 - Você está louca para encontrar todos, ou só os dois rapazes?

 - Do que você está falando, eu quero é resolver logo esse caso. - Eu disse, olhando para fora do carro. Eu não conseguia mentir coerentemente olhando nos olhos do Jesse.

 - Você acha que eu sou burro?

 - Não, claro que não. - Eu disse me virando para ele.

 - Então porque você estava "secando" a foto dos rapazes?

 - Eu? Secando? - Eu disse com falsa incredulidade.

 - Quem mais seria?

 - Ai, Jesse, relaxa. Hoje nem precisaremos nos encontrar a meia noite e meia na missão, né? - Eu mudei de assunto.

 - Não. - Disse ele, bravo.

 Eu peguei o meu telefone e procurei o número do Paul na agenda do celular, para poder avisá-lo que não será necessário nos encontrarmos na missão.

 - Porque você irá ligar para ele? - Perguntou o Jesse.

 - Para ele estar ciente, que nós não iremos na missão hoje.

 - Coloca no viva vóz. - Disse o Jesse, firme.

 Eu coloquei para chamar e coloquei no viva vóz.

 - Oi Suze! - Disse o Paul, ao atender o telefone. - Já está com saudades?

 - Não. Mais estou ligando para avisar que não vamos nos encontrar a meia noite e meia hoje.

 - Ok. Eu vou dar uma procurada aqui em casa, para ver se descubro onde eles morreram, só para ter uma idéia de como ajudar.

 - Que bom, que você tá se esforçando para ajudar alguem... morto. - Eu disse.

 - Eu sempre gostei de pessoas mortas, menos do Jesse.

 - Ok, então. Tchau.

 - Tchau. - Então eu desliguei.

 - Parece que o Paul, eatá mudando mesmo. - Disse o Jesse.

 Eu coloquei a mão na testa dele e disse

 - Você só pode estar com febre. Para admitir que o Paul está mudando. - Eu disse rindo, e ele riu também.

 Quando chegamos em casa, minha mãe já estava lá. Assim que eu abri a porta, ela estava lá para nos receber.

 - Quer ficar para poder jantar com a gente? - Perguntou minha mãe.

 - Claro.

 Depois disso, o tempo passou voando. Ficamos sentamos no sofá, até o jantar sair, no jantar, o Jesse e o David, começaram a discutir sobre trabalhos de ciências, livros etc..., o Brad, ficou me enchendo o saco, e o Jake devorando o prato de comida.

 Depois do jantar, o Jesse se despediu de mim, com um beijo rápido e foi embora.


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Notas finais do capítulo

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